Matemática dos antigos VI
Data(s) |
17/03/2014
17/03/2014
14/03/2014
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Resumo |
Neste artigo, volta a estar em destaque o trabalho desenvolvido por Miguel Gouveia, formador em calcetaria portuguesa e artística. (...) O contraste de cores das pedras da calçada proporciona uma diversidade considerável de padrões, que podem ser estudados do ponto de vista matemático. (...) De volta à Vila da Calheta, é possível apreciar outra rosácea, mesmo em frente aos paços do concelho (figura 7): identificamos dois eixos de simetria (um vertical e outro horizontal). Esta rosácea também apresenta simetria de rotação de 360/2=180 graus. Isto significa que se a "virarmos de pernas ao ar", ou seja, se a rodarmos dois ângulos retos em torno do seu centro de rotação, a sua configuração não se altera. No centro destaca-se outra rosácea, desta feita com 6 eixos de simetria. Identificamos também 6 simetrias de rotação: se rodarmos a rosácea em torno do seu centro segundo uma amplitude de 360/6=60 graus (ou de algum dos seus múltiplos), a figura obtida sobrepõe-se por completo à figura inicial. Note-se que a amplitude a utilizar depende do número de repetições do motivo, neste caso 6. Em relação a esta rosácea sextavada, Miguel refere uma curiosidade interessante: "A ideia de a implementar surgiu ao verificar que este símbolo era muito comum no mobiliário açoriano. A proposta foi recebida de bom agrado pelas autoridades camarárias." (...) |
Identificador |
Teixeira, Ricardo C. (2014). "Matemática dos antigos VI", «Tribuna das Ilhas», 14 de março de 2014: p. 10. |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
IAIC - Informação, Animação e Intercâmbio Cultural |
Relação |
http://www.tribunadasilhas.pt/index.php/opiniao/item/7786-matem%C3%A1tica-dos-antigos-vi |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Matemática #Divulgação Científica #Grupos de Simetria #Calçada Portuguesa #Rosáceas |
Tipo |
contributionToPeriodical |