Avaliação da performance empresarial: as métricas tradicionais versus as métricas baseadas em valor


Autoria(s): Luís, Carlos Alberto Cardoso
Contribuinte(s)

Caldeira, Carlos Alberto Cabrito

Jorge, Ana Maria Nabais

Data(s)

16/08/2013

16/08/2013

01/11/2012

Resumo

Mestrado em Controlo e Gestão dos Negócios

As métricas tradicionais, com base nas demonstrações financeiras, têm sido a metodologia privilegiada para avaliar a performance empresarial. No entanto, as suas fragilidades podem provocar diversos enviesamentos. Existe, por esse motivo, um afastamento significativo entre a realidade contabilística e económica, o qual importa ultrapassar. A criação de valor para o acionista passou a ser o objetivo supremo das empresas, ou seja, a gestão baseada no valor, alicerçada em três pilares fundamentais: criação de valor, avaliação e recompensa. Esta configura um sistema de gestão voltado para a criação de rendimentos supra normais para o acionista. A dicotomia entre os indicadores contabilísticos e os baseados no valor é o tema central deste trabalho. Avaliar a capacidade explicativa de ambos é crucial. Para isso, desenvolvemos um estudo empírico, com base numa amostra de 17 empresas cotadas na bolsa de valores de Lisboa. O objetivo da investigação pretende aferir, comparativamente, o poder explicativo de ambos os modelos (tradicional e baseado no valor). Além das métricas contabilísticas tradicionais, utilizámos o EVA® (Economic Value Added), o CVA (Cash Value Added) e o CFROI (Cash Flow Return on Investment), a fim de testar qual a solução que melhor retrata a realidade. Os resultados não foram completamente conclusivos, porque ambos os critérios têm uma relativamente baixa capacidade de explicação do fenómeno da capitalização bolsista das empresas, embora com vantagem para os tradicionais. Estamos, contudo, convencidos de que a conjuntura macroeconómica, motivada pela crise financeira, constituiu um fator muito relevante e que, na prática, torna quase impossível retirar conclusões objetivas.

The traditional metrics, based on the financial statements, have been the privileged methodology to evaluate business performance. However, their weaknesses can cause various distortions. There is, therefore, a significant divergence between accounting and economic reality, which be overcome. The creation of shareholder value became the supreme goal of companies, i.e. value based management, based on three fundamental pillars: value creation, evaluation and reward. This sets up a management system aimed at the creation of above normal returns for shareholders. The dichotomy between the indicators and the accounting value is based on the central theme of this work. To evaluate the explanatory capacity of both is crucial. For this, we developed an empirical study based on a sample of 17 companies listed on the stock market in Lisbon. The goal of the research aims to assess comparatively the explanatory power of both models (traditional and value based). In addition to traditional accounting metrics, we used EVA® (Economic Value Added), CVA (Cash Value Added) and CFROI (Cash Flow Return on Investment) in order to test which solution best portrays reality. The results were not completely conclusive because both of the criteria have a relatively low capacity to explain the phenomenon of the market capitalization of the companies, but with advantage for the traditional. However, we are convinced that the macroeconomic environment, motivated by the financial crisis constituted a very relevant factor and in practice, becomes almost impossible to come up with objective conclusions.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.21/2608

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Criação de valor #EVA #CVA #Gestão baseada no valor #Creating shareholder value #Value based management
Tipo

masterThesis