Louis Macneice: poeta do devir


Autoria(s): Almeida, Paula Ramalho
Data(s)

28/11/2012

28/11/2012

2002

Resumo

Polissema: Revista de Letras do ISCAP 2002/N.º 2 Linguagens

A revista está em acesso aberto no link do editor

Dizia T. S. Eliot que não há arte mais teimosamente universal do que a poesia1. Talvez nenhum poeta seja tão teimosamente universal como Louis MacNeice (1907-1963). Nascido em Belfast e educado em Inglaterra, MacNeice pertence a uma geração de poetas, onde se incluem W. H. Auden, Stephen Spender e Cecil Day-Lewis, a quem não é indiferente o contexto sociopolítico e que, de forma mais ou menos acentuada, se empenha numa literatura de intervenção, muito em consequência do pessimismo gerado pela Segunda Guerra Mundial. Paradoxalmente, a poesia de Louis MacNeice vive da descontextualização: não se conforma com uma realidade estática ou adormecida, cristalizada em parcelas estanques. Embora alguns aspectos mais significativos da sua obra se relacionem directamente com uma identidade cultural e linguística ambivalente, o que mais parece salientar-se é a importância que MacNeice atribui ao movimento do mundo e à forma como esse movimento actua sobre o ser.

Identificador

1645-1937

http://hdl.handle.net/10400.22/854

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto

Relação

;2

http://www.si.iscap.ipp.pt/~www_poli/PoliDIGITAL/Polissema2.pdf

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Literatura
Tipo

article