A “Escola a Tempo Inteiro” – monopolização de um serviço público de educação pela escola pública e formas de privatização
Data(s) |
10/08/2012
10/08/2012
01/04/2012
|
---|---|
Resumo |
O “modelo” de operacionalização da política de “Escola a Tempo Inteiro” (ETI) preconiza uma nova tendência para uma perspectiva escolocêntrica que se traduz na monopolização da prestação de serviços educativos pela escola pública, entrando, assim, em rutura com outros “modelos” e práticas inspiradas no não escolar. Uma tendência que concorre para o resgate duma perspectiva globalizada da ação educativa sob a responsabilidade do Estado (através da escola pública) que delega a prestação daqueles serviços públicos no Estado Local, preterindo (ou relegando para segundo plano) outras agências locais de caráter privado. Daqui decorrem dois fenómenos a ter em consideração: por um lado, a concentração da educação na escola pública, tornando-a “transbordante”; por outro lado, o “esvaziamento” de outras organizações locais, pela alteração das lógicas do princípio da subsidariedade, pela inibição da “liberdade de escolha” pelas famílias e pela oposição a formas de privatização da educação. A esta lógica recentralizadora parece estar subjacente a ideia de necessidade de vinculação e de reintegração das ofertas educativas no quadro organizativo e curricular da escola pública, com vista à concretização de um projecto educativo nacional mediado pelas autarquias capaz de promover uma efetiva igualdade de oportunidades. |
Identificador |
Pires, C. (2012). A “escola a tempo inteiro” – monopolização de um serviço público de educação pela escola pública e formas de privatização. VII Simpósio de Organização e Gestão Escolar – “Escolas, competição e colaboração: que perspetivas, Aveiro, Universidade de Aveiro (26 e 27 de abril) |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Escola a tempo inteiro #Escola pública #Livre-escolha #Serviço público de educação |
Tipo |
conferenceObject |