Entre prisão e exílio: rompendo com a cartografia do feminino
Data(s) |
05/01/2010
05/01/2010
2001
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Resumo |
Neste artigo pretende apontar-se para uma crítica da representação da subjectividade feminina, sendo a representação sinónima de territorialização ou cartografia do feminino. A tentativa de se descentrar o mapeamento vigente envolve uma ruptura no modelo que pressupõe uma coincidência entre significante feminino e significado dominante, dando lugar ao jogo infinito de significação enquanto acto político. A geografia feminista da década de 80, refém dos conceitos marxistas de produção e reprodução, conceitos esses alusivos às esferas pública e privada respectivamente, ainda se movimenta no âmbito do essencialismo feminino. Contudo, ao admitir a ideia de excesso, de uma suplementaridade que escapa irremediavelmente a qualquer tentativa de contenção, ao mesmo tempo que indicia os perigos decorrentes de uma política rizomática totalmente descentrada, o feminismo contemporâneo abre caminho a uma nova geografia assente num ‘essencialismo estratégico’, apelando a uma vigilância constante no sentido de não extra-polar do local para o global. |
Formato |
79916 bytes application/pdf |
Identificador |
1645-2585 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Edições Universitárias Lusófona |
Palavras-Chave | #COMUNICAÇÃO #SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA #SOCIOLOGIA DO GÉNERO #ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS |
Tipo |
article |