ONGs/AIDS: acesso a fundos públicos e sustentabilidade de ações
Data(s) |
01/09/2008
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Resumo |
Neste artigo reflete-se sobre os mecanismos institucionais de repasse regular de recursos federais a organizações não-governamentais (ONGs), quando consideradas executoras de políticas públicas. A partir de um referencial teórico que analisa as relações entre governo e ONGs na prestação de serviços públicos e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), descreve-se a sistemática de contratualização da política nacional de combate ao HIV/Aids implementada pelo Programa Nacional de DST/Aids, inicialmente centralizada e que nos últimos anos vem incluindo de forma mais intensa estados e municípios. O artigo desenvolve comparações entre as sistemáticas adotadas, centralizada e descentralizada, mostrando as dificuldades nessa transição. Foram analisados documentos que disciplinam o repasse de recursos a ONGs na política de HIV/Aids e ouvidos gestores federais e membros de ONGs. Conclui-se que o modelo federal institucionalizou o apoio a projetos de ONGs e que essa sistemática passa por uma nova fase a partir da descentralização. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902008000300008 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo |
Fonte |
Revista de Administração de Empresas v.48 n.3 2008 |
Palavras-Chave | #HIV/Aids #organizações não-governamentais #convênios #financiamento público #descentralização |
Tipo |
journal article |