Nomadismo involuntário na reestruturação produtiva do trabalho bancário


Autoria(s): Grisci,Carmem Ligia Iochins; Cigerza,Gilles Chemale; Hofmeister,Pedro Mendes; Becker,João Luiz
Data(s)

01/03/2006

Resumo

Este artigo trata das conseqüências humanas advindas dos modos de trabalhar e de gerir implementados pela reestruturação produtiva do trabalho. Mapeia e analisa a mobilidade - transferências de lugar e/ou de cargo - de sujeitos da reestruturação numa instituição bancária pública; e apresenta as conseqüências da reestruturação a partir da visão dos bancários. O estudo de caso foi utilizado como estratégia de pesquisa, cujos dados foram coletados via documentos da empresa, entrevistas informativas e entrevistas semiestruturadas em 1998 e 2003. Os dados sofreram análise estatística e de conteúdo. Os resultados indicam que a reestruturação produtiva acarretou mobilidade de modo diferenciado, e os efeitos mais perversos recaíram sobre sujeitos mais velhos e com mais tempo de serviço, já que estes descenderam na hierarquia da empresa. Como conseqüências humanas, têm-se nomadismo involuntário, instabilidade na estabilidade do emprego, relacionamentos de curto prazo, ruptura dos laços de confiança e sofrimento psíquico.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902006000100004

Idioma(s)

pt

Publicador

Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo

Fonte

Revista de Administração de Empresas v.46 n.1 2006

Palavras-Chave #Trabalho bancário #reestruturação produtiva #mobilidade #conseqüências humanas #nomadismo involuntário
Tipo

journal article