Nomadismo involuntário na reestruturação produtiva do trabalho bancário
Data(s) |
01/03/2006
|
---|---|
Resumo |
Este artigo trata das conseqüências humanas advindas dos modos de trabalhar e de gerir implementados pela reestruturação produtiva do trabalho. Mapeia e analisa a mobilidade - transferências de lugar e/ou de cargo - de sujeitos da reestruturação numa instituição bancária pública; e apresenta as conseqüências da reestruturação a partir da visão dos bancários. O estudo de caso foi utilizado como estratégia de pesquisa, cujos dados foram coletados via documentos da empresa, entrevistas informativas e entrevistas semiestruturadas em 1998 e 2003. Os dados sofreram análise estatística e de conteúdo. Os resultados indicam que a reestruturação produtiva acarretou mobilidade de modo diferenciado, e os efeitos mais perversos recaíram sobre sujeitos mais velhos e com mais tempo de serviço, já que estes descenderam na hierarquia da empresa. Como conseqüências humanas, têm-se nomadismo involuntário, instabilidade na estabilidade do emprego, relacionamentos de curto prazo, ruptura dos laços de confiança e sofrimento psíquico. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902006000100004 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo |
Fonte |
Revista de Administração de Empresas v.46 n.1 2006 |
Palavras-Chave | #Trabalho bancário #reestruturação produtiva #mobilidade #conseqüências humanas #nomadismo involuntário |
Tipo |
journal article |