O Paquistão e as estratégias ocidentais para a Ásia Meridional
Data(s) |
01/06/2003
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Resumo |
Confrontadas com o risco de guerra nuclear entre o Paquistão e a Índia, as potências ocidentais têm procurado exercer algum controle sobre os acontecimentos no Sul da Ásia; instaram os dois países a encetar negociações bilaterais, promoveram a não-proliferação e aplicaram sanções de tempos em tempos. O Paquistão é muito sensível às políticas ocidentais, sobretudo às dos Estados Unidos, porém nunca abriu mão de dois critérios fundamentais de sua política externa: a exigência de autodeterminação para a Cachemira e a dissuasão nuclear. Os Estados Unidos agora mostram um poder e uma influência incontrastáveis, mas após a crise do Iraque a unidade das grandes potências revela fissuras. Ao mesmo tempo, o retorno ao regime civil e parlamentar no Paquistão aumenta a força dos partidos nacionalistas e islâmicos, que querem conter a influência dos Estados Unidos e ampliar os laços com a França, a Alemanha, a Rússia e a China. Nesse novo e fluido ambiente político, a evolução das relações entre o Paquistão e a Índia terá forte impacto sobre as estratégias ocidentais para o Sul da Ásia e para o mundo em geral. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292003000100009 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Instituto Brasileiro de Relações Internacionais |
Fonte |
Revista Brasileira de Política Internacional v.46 n.1 2003 |
Palavras-Chave | #Paquistão #Índia #Estados Unidos #Grandes Potências #Cachemira #Guerras no Sul da Ásia #Dissuasão Nuclear #Ataque Preventivo |
Tipo |
journal article |