Influence of intraradicular post and crown ferrule on the fracture strength of endodontically treated teeth

The aim of this study was to investigate the fracture strength of endodontically treated teeth restored with different posts and variable ferrule heights. Sixty freshly extracted human canines were treated endodontically and randomly assigned to 6 groups (n=10), being restored with custom-made cast post-and-core (CP0 and CP3 groups), prefabricated post and composite resin core (PF0 and PF3 groups), and composite resin (CR0 and CR3 groups). The CP0, PF0 and CR0 groups presented no ferrule and the CP3, PF3 and CR3 presented 3 mm of coronal structure. All teeth were restored with full metal crowns. The fracture strength was measured in a universal testing machine at 45o to the long axis of the tooth until failure. Data were analyzed statistically by 2-way ANOVA and Tukey's test (?=0.05). When the mean fracture strength values were compared (CP0 group - 820.20 N, CP3 group - 1179.12 N; PF0 group - 561.05 N; PF3 group - 906.79 N; CR0 group - 297.84 N; and CR3 group - 1135.15 N) there was statistically significant among the groups (p<0.05), except for the three groups with 3 mm of coronal remaining, which were similar to each other. The results of this study showed that the ferrule in crowns promoted significantly higher fracture strength in the endodontically treated teeth.

O objetivo neste estudo foi avaliar a resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente restaurados com diferentes pinos e diferentes alturas de remanescente dentinário da coroa. Sessenta caninos recém-extraídos foram tratados endodonticamente, separados em 6 grupos (n=10) e restaurados com núcleo metálico fundido (CP0 e CP3), pino pré-fabricado e núcleo em resina composta (PF0 e PF3) ou resina composta (CR0 e CR3). Os grupos CP0, PF0 e CR0 não possuíam férula e os grupos CP3, PF3 e CR3 apresentaram 3 mm de remanescente coronário. Todos os dentes foram restaurados com coroas totais metálicas. A resistência à fratura foi medida em máquina universal de ensaios com o longo eixo do dente posicionado a 45 graus em relação ao carregamento axial, até que ocorresse fratura. A análise de variância 2 critérios (?=0,05) mostrou diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Quando as médias das forças para fratura foram comparadas (CP0 = 820,0 N; CP3= 1179,12 N; PF0 = 561,05 N; PF3 = 906,79 N; CR0 = 297,84 N; e CR3 = 1135,15 N) não foram observadas diferenças significativas entre os 3 grupos com 3 mm de remanescente coronal. Os resultados mostraram que a presença de férula em coroas aumenta significantemente a resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente.

Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES)