Efeito das sessões de familiarização sobre o pico de torque e taxa de desenvolvimento de torque : comparações entre jovens, meia idade e idosos = Effect of familiarization sessions on peak torque and rate of torque development : comparisons among young, middle age and elderly


Autoria(s): Marcio Aparecido Franco de Godoy Fazolin
Contribuinte(s)

Universidade Estadual de Campinas

Data(s)

2013

04/09/2013

04/12/2015

04/12/2015

Resumo

Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física

Programa de Pós-Graduação em Educação Física

Resumo: A contração muscular isocinética, assim como a isométrica balística, tem sido utilizada para determinar o pico de torque (PT) e a taxa de desenvolvimento de torque (TDT), consideradas importantes variáveis neuromusculares. Sessões de familiarização são necessárias para a verificar a estabilidade das medidas em diferentes protocolos de verificar a estabilidade destas medidas. No entanto, ainda não estão claro quantas sessões de familiarização são necessários para estabilizar tais componentes em diferentes idades. O objetivo deste estudo foi determinar o número de sessões de familiarização necessárias para alcançar a estabilidade da medida no PT e TDT a partir da contração isométrica balística e o PT a partir da contração isocinética nas velocidades 60º/s, 180º/s, 240º/s e 300º/s, nas faixas etárias. Sessenta e quatro sujeitos saudáveis participaram de dois protocolos de familiarização: o isométrico balístico, com 31 sujeitos dividos em jovem (idade de 22,75 ± 4,53 anos), meia-idade (idade de 50,45 ± 6,12 anos) e idosos (idade de 67,80 ± 7,28 anos); e o protocolo isocinético com 33 sujeitos dividos em jovens (idade de 21,92 ± 2,57), meia idade (idade de 47,20 ± 5,18 anos) e idosos (idade de 62,08 ± 3,53 anos). Foram realizadas quatro sessões de testes no dinamômetro isocinético separadas por 72h. De acordo com ANOVA, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos e entre as sessões respectivamente (jovens, P = 0,92, P = 0,74; meia idade, P = 0,98, P = 0,99; idoso, P = 0,99, P = 0,69) para o protocolo isométrico balístico. Por outro lado, o protocolo isocinético apresentou uma variabilidade nas sessões de familiarização em relação às velocidades angulares analisadas (60º/s e 240ºs, jovem, P = 0,007 e P = 0,02 e meia idade, P = 0,01 e P = 0,007 e grupo idoso 240º/s e 300ºs, P = 0,02 e P = 0,05). Em conclusão, é possível que o nível de atividade física dos sujeitos e o tipo de protocolo utilizado tenham influenciado nas respostas do presente estudo. Os efeitos emanados do processo de envelhecimento parecem influenciar de forma mais acentuada as respostas do PT em contrações isocinéticas.

Abstract: The muscular isokinetic contraction, as well as ballistic isometric, has been used to determine the peak torque (PT) and the rate of torque development (RTD), considered important neuromuscular variables. Familiarization sessions are necessary to verify the stability of neuromuscular measures in different protocols. However, it is unclear yet how many familiarization sessions are needed to stabilize these components at different ages. The aim of this study was to determine the number of familiarization sessions required to reach the stability of measure in the PT and RTD from the ballistic isometric contraction and in the PT from the isokinetic contraction at speeds 60°/s, 180º/s, 240º/s and 300º/s in different groups. Sixty-four healthy subjects participated in two familiarization protocols: the ballistic isometric , with 31 subjects divided in, young (age 22.75 ± 4.53 years), middle-age (age 50.45 ± 6.12 years) and elderly (age 67.80 ± 7.28 years): and isokinetic protocol with 33 subjects divided in young (age 21.92 ± 2.57 years), middle age (age 47.20 ± 5.18 years) and elderly (age 62.08 ± 3.53 years). There were four test sessions in isokinetic dynamometer with 72h apart. According to ANOVA, there were no statistically significant differences among groups and among sessions respectively (young P = 0.92, P = 0.74; middle age, P = 0.98, P = 0.99; elderly, P = 0.99, P = 0.69) for the ballistic isometric protocol In the other hand, the isokinetic protocol showed variability in familiarization sessions related to angular velocities analyzed. The number of familiarization sessions to reach the stabilization of PT was divergent angular in angular velocities. In conclusion, it is possible that the level of physical activity of the subjects and the type of protocol used have influenced on responses of the present study. The effects arisen from the aging process seem influence more sharply the responses of PT in isokinetic contractions.

Dissertação (mestrado)

Atividade Física Adaptada

Mestre em Educação Física

Identificador

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000907067

http://www.repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/14190

http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/203306

Idioma(s)

Português

Publicador

Campinas, SP

Palavras-Chave #Familiarização #Torque #Contração isométrica #Contração isocinética #Familiarization #Torque #Isometric contraction #Isokinetic contraction
Tipo

Tese