A Câmara Corporativa e o Estado Novo em Portugal (1935-1974): competências, interesses e políticas públicas
Data(s) |
20/05/2016
20/05/2016
2016
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Resumo |
Este capítulo pretende apresentar e discutir o papel da Câmara Corporativa no processo de definição das políticas públicas do Estado Novo em Portugal, tendo em atenção os interesses que representava e as competências que lhe eram atribuídas.1 Ainda que tenha constituído um órgão lateral na arquitetura do regime, a Câmara elaborou análises críticas que influenciaram a conceção das linhas mestras da governação e as políticas a adotar nas principais áreas de ação do Estado. Os pareceres técnicos e políticos emitidos pela Câmara Corporativa permitiram sustentar opções formuladas nos gabinetes ministeriais, avaliar consequências de certas medidas e propor correções, pontuais ou de fundo. Recorrendo a especialistas e a representantes dos interesses económicos, esta instituição forneceu aos processos de decisão uma componente técnica de elevado grau de especialização. |
Identificador |
Cardoso, J. L. & Ferreira , N. E. (2016). A Câmara Corporativa e o Estado Novo em Portugal (1935-1974): competências, interesses e políticas públicas. A.C. Pinto & F. P. Martinho (Eds.), A vaga corporativa: corporativismo e ditaduras na Europa e na América Latina. (pp. 101-127). Lisboa: ICS. Imprensa de Ciências Sociais 978-972-671-368-5 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
ICS. Imprensa de Ciências Sociais |
Direitos |
restrictedAccess |
Palavras-Chave | #Corporativismo #Câmara Corporativa |
Tipo |
bookPart |