Corporativismo, ditaduras e representação política autoritária


Autoria(s): Pinto, António Costa
Data(s)

20/05/2016

20/05/2016

2016

Resumo

Quando em 1952 o Presidente da Colômbia Laureano Gómez tentou (e falhou) a reorganização corporativa e autoritária da representação política não se apercebeu de que encerrava tardiamente um ciclo, provavelmente aberto pela curta ditadura de Sidónio Pais (1917-1918), em Portugal, e sobretudo, pela ditadura do general Primo de Rivera em Espanha (1923-1931). Um católico corporativo de tendências autoritárias, próximas do franquismo espanhol, e dirigente do Partido Conservador colombiano, Gómez inspirou uma reforma constitucional que o teria transformado no Presidente de um Estado autoritário, paternalista e mais confessional, com um executivo mais autónomo do legislativo e com um senado corporativo.Esta experiência falhada encerrou tardiamente um ciclo de reformas e ruturas políticas ditatoriais inspiradas no corporativismo, um dos mais poderosos modelos autoritários de representação social e política da primeira metade do século XX.

Identificador

Pinto, A. C. (2016). Corporativismo, ditaduras e representação política autoritária. A. C. Pinto & F. P. Martinho (Eds.), A vaga corporativa: corporativismo e ditaduras na Europa e na América Latina. (pp. 27-37). Lisboa: ICS. Imprensa de Ciências Sociais

978-972-671-368-5

http://hdl.handle.net/10451/23771

Idioma(s)

por

Publicador

ICS. Imprensa de Ciências Sociais

Direitos

restrictedAccess

Palavras-Chave #Corporativismo #Autoritarismo
Tipo

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