O uso dos jogos na aula de E/LE


Autoria(s): Leitão, Cátia Madalena Madeira, 1979-
Contribuinte(s)

Rovira, José, 1949-

Data(s)

21/01/2014

21/01/2014

2013

Resumo

Relatório da Prática de Ensino Supervisionada, Ensino do Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Espanhol nos Ensinos Básico e Secundário, Universidade de Lisboa, 2013

Neste relatório abordar-se-á o recurso aos jogos na aquisição de novos conteúdos nas aulas de E/LE. Considerar-se-ão as razões pelas quais os jogos são uma poderosa e efetiva ferramenta na aprendizagem de uma língua estrangeira e apresentar-se-ão os diferentes tipos de jogos de aprendizagem que são habitualmente reconhecidos pelos seus aspetos motivadores e lúdicos. Numa primeira parte, apresentaremos as propostas de alguns teóricos cujo objeto de estudo tem sido os jogos na aula de E/LE, tendo por base o defendido por Ángeles Paredes Toral: “el alumno debe estar motivado para las clases, y uno de los recursos que se pueden utilizar para ese fin son los recursos lúdicos.” Começaremos por uma breve síntese das metodologias de ensino de línguas estrangeiras. Pretende-se mostrar os princípios que estão na base de certas metodologias, o papel do professor e do aluno e o papel dos jogos em cada uma delas, para justificar o recurso à Abordagem por Tarefas ao longo da unidade lecionada. Esta abordagem centra-se nos processos comunicativos (aprender uma língua estrangeira através da comunicação) e nos alunos. As tarefas aparecem como atividades centradas mais no significado que na forma linguística e “ implican a los aprendientes en la comprensión, manipulación, producción o interacción en la lengua metaʺ (Nunan, 2002: 10). Posteriormente, abordaremos a aquisição dessas mesmas línguas, apresentando o defendido por Krashen (Modelo do Monitor), Long (Hipótese da Interação) e Swain (hipótese do Output). E, finalmente apresentaremos os jogos como metodologia de ensino e como fonte de motivação, abordando as suas vantagens e desvantagens para, finalmente, selecionarmos os jogos ideais de acordo com os conteúdos lecionados. Tudo isto explorado tendo em conta o defendido por Fernández (1999): “Na abordagem comunicativa, os jogos têm um papel central na dinâmica de sala de aula, porque não se planificam como uma atividade para um momento de cansaço ou para passa um bom bocado, mas como objectivos claros e como o processo de aprendizagem, especialmente para testar a interação comunicativa na nova língua”. (Fernández, 1999: 11) (Tradução da autora) Numa segunda parte procederemos à descrição das estratégias utilizadas aquando da aplicação da unidade didática, numa turma de iniciação de 10.ºano, que será devidamente caracterizada e analisada, assim como a escola onde se desenvolveu o projeto. A terceira parte, apresentar-se-á a planificação da unidade didática construída dentro da abordagem comunicativa por tarefas, onde se integrarão os jogos. Na quinta, e última parte, analisar-se-ão os dados recolhidos, através da análise dos questionários realizados junto dos alunos após a lecionação da unidade.

En este informe se hablará del uso de los juegos en la adquisición de nuevos contenidos en el aula de E/LE. Consideraremos porqué los juegos son una poderosa y efectiva herramienta en el aprendizaje de una lengua extranjera y se presentarán los diferentes juegos de aprendizaje que son habitualmente reconocidos por sus aspectos motivacionales y lúdicos. En una primera parte, presentaremos las propuestas de algunos teóricos cuyo objecto de estudio han sido los juegos en el aula de E/LE, basado en lo defendido por Ángeles Paredes Toral: “el alumno debe estar motivado para las clases, y uno de los recursos que se pueden utilizar para ese fin son los recursos lúdicos.” Empezaremos por una breve descripción de las metodologías de enseñanza de lenguas extranjeras. Pretendemos enseñar los principios que subyacen a ciertas metodologías, el papel del professor, del alumno y de los juegos en cada una de ellas, para justificar el recurso al Enfoque por Tareas a lo largo de la unidad presentada. Este enfoque está en los procesos comunicativos (aprender una lengua extranjera comunicando) y en los alumnos. Las tareas aparecen como actividades centradas más en el significado que en la forma lingüística e “implican a los aprendientes en la comprensión, manipulación, producción o interacción en la lengua metaʺ (Nunan, 2002: 10). Posteriormente, presentaremos la adquisición de esas lenguas, presentando las hipótesis de Krashen (Modelo del Monitor), Long (Hipótesis de la Interacción) y Swain (hipótesis de Output). Y finalmente presentaremos los juegos como metodología de enseñanza y como fuente de motivación, revelando sus ventajas y desventajas para, finalmente, seleccionar los juegos ideales segundo los contenidos leccionados. Todo esto explorado de acuerdo con Fernández (1999): “En el enfoque comunicativo, los juegos tienen un lugar central en la dinámica de la clase, porque se plantean no como una actividad para un momento de cansancio o para pasar un buen rato, sino como objetivos claros en el proceso de aprendizaje y, sobre todo, para posibilitar el ensayo de la interacción comunicativa en la nueva lengua” (Fernández, 1999: 11). En una segunda parte haremos la descripción de las estratégias utilizadas durante la enseñanza de la unidad didática, en un grupo de iniciación de 10.ºaño, que será devidamente caracterizada y analizada, así como la escuela donde se desarrolló el proyecto. La tercera parte, será dedicada a la planificación de la unidad didáctica construída dentro del enfoque comunicativo por tareas, donde se integrarán los juegos. En la quinta, y última parte, se analizarán los datos, a través del análisis de los cuestionarios realizados a los alumnos después de la unidad leccionada.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/10225

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Jogos educativos #Ensino da língua espanhola #Motivação na educação #Comunicação em educação #Relatórios da prática de ensino supervisionada - 2013
Tipo

masterThesis