O expansionismo europeu : os Descobrimentos e a nova visão do mundo nos séculos XV e XVI : uma experiência de ensino


Autoria(s): Pereira, Pedro Miguel Nazaré, 1978-
Contribuinte(s)

Monteiro, Miguel Maria Santos Correia, 1951-

Data(s)

20/12/2013

20/12/2013

2013

Resumo

Relatório da Prática de Ensino Supervisionada, Ensino de História e Geografia no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, Universidade de Lisboa, 2013

O relatório/tese apresenta-se como uma proposta didáctica do TEMA E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI – O expansionismo europeu do programa oficial para o 8.º ano do 3.º Ciclo do Ensino Básico, ao mesmo tempo científica e formadora, realizada com alunos do ano citado, na Escola Básica 2,3 El-Rei D. Manuel I, em Alcochete. No séc. XV, a Europa inicia um processo de abertura ao Mundo, através da expansão marítima. Nesse processo, a prioridade coube aos países ibéricos que, no decurso dos séculos XV e XVI, dominaram as rotas do comércio marítimo e controlaram a economia mundial. No seguimento da proposta anterior, pretendemos que os alunos compreendam que a abertura de novos espaços geográficos proporcionou, por sua vez, a introdução de novos valores e uma diferente compreensão em relação às sociedades encontradas, e proporcionou uma mudança de e atitudes e mentalidade. Para tal, uma série de condições favoráveis contribuiu para que Portugal se tornasse no primeiro Estado Europeu a iniciar a expansão ultramarina. Em consequência a expansão portuguesa foi um empreendimento com uma dimensão nacional, uma vez que nela estiveram envolvidos todos os grupos sociais e a própria Coroa. As diferentes orientações da política expansionista explicam os diferentes rumos e etapas da nossa epopeia quatrocentista. A histórica rivalidade luso-castelhana projectou-se na expansão além-mar e conduziu à “divisão do Mundo” entre os dois Estados Ibéricos, consagrado no Tratado de Tordesilhas. Durante os séculos XV e XVI a expansão marítima europeia foi exclusiva de Portugal e Espanha que, neste período, construíram os seus impérios coloniais. Enquanto Portugal consolidava a sua presença nos continentes Africano, Asiático e Americano, a Espanha dominava as Américas do Norte e Centro. Utilizando diferentes processos de ocupação e de exploração económica, Portugueses e Espanhóis acabaram por influenciar culturalmente, em maior ou menor grau, as populações indígenas que lhes estavam submetidas ou com as quais contactaram. Ao longo das aulas procurámos demonstrar que a expansão marítima levada a cabo pelos estados peninsulares teve como consequência a abertura de novas rotas ao comércio intercontinental, por onde circulavam os lucrativos produtos ultramarinos, além de proporcionarem a dinamização de importantes centros comerciais, enquanto os produtos a ele ligados acabaram por transformar os hábitos dos Europeus.

The report/thesis is presented as a didactic proposal THEME E – Expansion and Change in the XV and XVI - The European expansionism of the official program for the 8. 3 rd year. º Primary School, the both scientific and educator, conducted with students of the year cited in the Basic School 2.3 King D. Manuel I, in Alcochete. In the century XV, Europe began a process of opening to the world through maritime expansion. In this process, priority fell to the Iberian countries, in the course of the fifteenth and sixteenth centuries, dominated the maritime trade routes and controlled the world economy. Following the previous proposal, we want students to understand that opening new geographic spaces provided, in turn, the introduction of new values and a different understanding of the societies found, and provided a change of mindset and attitudes. To this end, a number of favorable conditions contributed to Portugal became the first European country to start overseas expansion. Consequently Portuguese expansion was a venture with a national dimension, since it had been involved all social groups and the Crown itself. Different orientations of the expansionist policy directions and explain the different steps of our epic fifteenth. The historic rivalry Luso-Castilian projected on expanding overseas and led to the "division of the world" between the two Iberian states, enshrined in the Treaty of Tordesillas. During the fifteenth and sixteenth centuries the European maritime expansion was unique to Spain and Portugal in this period built their empires. While Portugal consolidated its presence in the African continent, Asia and the U.S., Spain dominated the North and Centre. Using different processes of occupation and economic exploitation, Portuguese and Spanish eventually influenced culturally, to a greater or lesser degree, the indigenous populations they were submitted or with whom contacted. Throughout the lessons sought to demonstrate that the maritime expansion undertaken by the peninsular states resulted in the opening of new routes to intercontinental trade, where circulating lucrative overseas products, besides providing a boost to large shopping centers, while the products it connected eventually transform the habits of Europeans.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/9820

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Descobrimentos portugueses - séc.15-16 #Didáctica da história #Ensino-aprendizagem #Relatórios da prática de ensino supervisionada - 2013
Tipo

masterThesis