Afecto: oscilógrafo do sentido
Contribuinte(s) |
Reia-Baptista, Vítor |
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Data(s) |
02/09/2015
02/09/2015
2014
2014
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Resumo |
É objectivo deste projecto teórico-prático produzir um corpo de trabalho artístico e desenvolver paralelamente uma dissertação teórica em torno de processos envolvidos na criação. É presumível que a visão particular que um artista tem sobre a arte num sentido amplo (a sua teoria), e o seu particular fazer artístico (a sua práxis), derivem um do outro e se contaminem, existindo uma relação próxima entre as ideias sobre as quais reflecte através da sua obra e a sua visão ontológica da arte. Considera-se o objecto fulcral da arte algo que vive não apenas de uma apropriação inteligente da realidade, mas também de um entendimento afectivo – de um sentir para além de um raciocinar. O afecto, enquanto experiência de sentido é condição essencial para o artista que o veícula no seu trabalho; é na sua obra que o artista modela uma coisa sentida para a devolver como coisa dada a sentir. Dada a natureza irredutível dos objectos que resultam da prática artística, a possibilidade de comunicar o sentido da arte através de códigos (palavra, discurso, linguagem) consensualmente entendidos é, no entanto, posta em causa. Trata-se de um processo que se posiciona no limite da razão, tornando-se necessário pensar outros mecanismos para alcançar esse sentido para além daqueles usados geralmente para compreender matérias comprováveis. Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10400.1/6730 101301685 |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Arte #Afetos #Sentidos #Criação artística |
Tipo |
doctoralThesis |