Aprender a desaprender: (Gogo e Didi, cantata com prelúdio e fugas)
Contribuinte(s) |
Branco, António |
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Data(s) |
12/11/2014
11/11/2015
2013
2013
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Resumo |
Duas partes substantivas dividem o presente relatório: i) o estudo de uma prática teatral específica, sustentada numa pedagogia de natureza genética e consubstanciado na cocriação de um projeto teatral coletivo; ii) o estudo de um vocabulário específico, consubstanciado na redação de verbetes a partir da obra de alguns mestres de teatro contemporâneo e da minha própria experimentação. Através da prática teatral baseada no princípio geral da autenticidade pude chegar à compreensão e visão concreta de que o teatro é uma estética, uma técnica e uma ética ligadas entre si de forma interdependente, que um ator só aprende a amar o teatro quando chega a ser capaz de se autorrevelar e que um ator só se autorrevela quando é capaz de se entregar sem reservas à cocriação com os outros e com o público. Pelo estudo e redação dos verbetes compreendemos que o teatro é uma arte que acontece sempre no presente e que tanto a alma quanto a estética teatral subsistem na capacidade de o ator estar totalmente presente em cena, de tal modo que o inebriamento dionisíaco acontece apenas sob esta condição e, sem esta condição, ou quando esta condição se rompe, quebra-se o equilíbrio entre o dionisíaco e a racionalidade apolínea que acompanha a atuação. Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
embargoedAccess |
Palavras-Chave | #Teatro #Intervenção social #Autenticidade #Estética |
Tipo |
masterThesis |