A Economia agrária do Algarve, na transição do Antigo Regime para o Liberalismo (1750-1836)


Autoria(s): Mesquita, José Carlos Vilhena
Data(s)

19/06/2014

19/06/2014

2009

Resumo

Artigo científico sobre a economia agrária do Algarve, desde o Pombalismo a Setembrismo, publicado na revista «ESTUDOS III», editada pela Universidade do Algarve, em 2009.

A situação económica da agricultura algarvia foi sempre deficitária, mercê dos baixos índices de produtividade e de rendimento, suscitados pela desigual distribuição social da propriedade, pelo baixo investimento financeiro e pelo atraso científico-tecnológico, que – desde o período de reestruturação político-económica levado a cabo nos finais do séc. XVIII pelo consulado pombalino – dependia da reformulação de novas estratégias para a potencialização dos recursos endógenos. Além disso, os factores naturais de dinamismo energético, como a amenidade climática, os recursos hídricos e a fertilidade dos solos, só foram aproveitados na vigência do Liberalismo, e com especial acuidade no declinar de Oitocentos. Acrescente-se, por fim, que o sector dependia de factores extrínsecos, como a estrutura social da terra, a educação agrícola, o investimento integrado e as leis de mercado, entre outros elementos de fomento ou de desagregação do sector. Por outro lado, vemos que essa dualidade se distribuía numa geo-economia do espaço entre a beira-mar e as terras altas da serra algarvia.

Identificador

978-972-99397-3-0

AUT: JME00350;

http://hdl.handle.net/10400.1/4435

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade do Algarve

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Economia Agrária #Liberalismo #Algarve #Agricultura #Dieta mediterrânica
Tipo

article