Fasciathérapie et transformation du rapport à la santé


Autoria(s): Duval, Thierry
Contribuinte(s)

Berger, Eve

Data(s)

01/10/2010

06/10/2011

01/10/2010

06/10/2011

2010

Resumo

Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicopedagogia Perceptiva.

Cette recherche fait suite à un constat du changement de rapport à la santé chez mes patients suivis en fasciathérapie. Au-delà du simple souci de soi, quel rapport entretenons-nous avec notre santé ? Au regard du choix du modèle biomédical de santé, utilisé par le système de protection sociale, qui infère que toute cause de maladie provient d’un problème organique qui peut être guéri par la médecine, ce message de santé unique semble brouillé aux yeux des usagers par cette référence de la santé comme la non-maladie et par la pensée médicale dominante qui gère les soins curatifs sans contrôle. Depuis, la consommation des soins n’a cessé de croitre pour devenir un véritable commerce et un contrôle de régulation social, qui a rendu dépendant les individus et fait perdre la notion de rapport à la santé. Aujourd'hui, la crise économique est passée par là et le trou de la sécu rend compte des abus et des limites atteintes par le système biomédical. La nouvelle politique de santé vise à responsabiliser les personnes, s’appuyant alors sur le modèle de santé global qui s’intéresse aux facteurs de risque par un programme d’éducation à la santé. Dans cette perspective, se pourrait-il que la fasciathérapie joue un rôle utile dans le renouvellement du rapport à la santé ? Esta investigação é resultado de uma constatação da mudança de relação à saúde ocorrida nos meus pacientes seguidos em fasciaterapia. Para além da simples preocupação de si, que relação temos nós com a nossa saúde ? De acordo com o olhar do modelo biomédico de saúde, utilizado pelo sistema de protecção social, que infere toda a causa de doença proveniente de um problema orgânico que pode ser curado pela medicina, esta mensagem de saúde única parece confusa aos olhos dos utilizadores desta referência da saúde como sendo a ausência de doença e pelo pensamento médico dominante que gere cuidados curativos sem controlo. Desde o consumo de cuidados que jamais parou de crescer e que se tornou um verdadeiro comércio e um controlo de regulação social, que tornou os indivίduos dependentes e fez perder a noção de relação à saúde. Actualmente, a crise económica passou também pela saúde e o « buraco » da segurança social demonstra os abusos e os limites atingidos pelo sistema biomédico. A nova polίtica de saúde visa a responsabilizar as pessoas, apoiando-se no modelo de saúde global que se interessa aos factores de risco através de um programa de educação à saúde. Nesta perspectiva, será que a fasciaterapia desempenha um papel útil da renovação da relação à saúde?

Identificador

http://hdl.handle.net/10284/1548

Idioma(s)

fra

Publicador

[s.n.]

Direitos

openAccess

Tipo

masterThesis