A vida do artista e a crise da modernidade: uma leitura de Morte em Veneza, de Thomas Mann


Autoria(s): Glauber Vinícius Lemos
Contribuinte(s)

Ricardo Augusto Benzaquen de Araujo

Marcelo Gantus Jasmin

Vinicius Bogéa Câmara

Data(s)

30/03/2012

Resumo

Este trabalho busca compreender os problemas enfrentados pelo artista burguês para o cultivo de sua alma sem diante do problema da crise da modernidade. Entre os séculos XIX e XX a autonomização do mundo e a fragmentação da cultura em duas esferas distintas objetiva e subjetiva tornaram a vida cotidiana uma perspectiva problemática para aqueles que desejavam atingir um nível elevado de suas almas. Nesse sentido, a obra Morte em Veneza (1912) de Thomas Mann conta a história de um artista Gustav Aschenbach que rejeita o mundo e seus sentimentos no intuito de explorar um ideal estético clássico e impossível de se articular com a realidade. A história narra a trajetória desse artista do momento em que decide deixar a Alemanha, seu país natal, rumo à Veneza, no intuito de recuperar-se da exaustão que o exercício do trabalho vocacionado lhe impõe. Mostraremos que Veneza assume, sob tal perspectiva, um papel de grande relevância, pois se relaciona de maneira direta ao ideal de vida do artista. E será em Veneza que Aschenbach encontrará na figura de um garoto a manifestação real de seus anseios idealísticos do belo. Tal encontro produzirá, no artista, um descontrole e uma anarquia de sentimentos que o levará diretamente ao abismo.

Formato

PDF

Identificador

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9318

Idioma(s)

pt

Publicador

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ

Direitos

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Palavras-Chave #Morte em Veneza #Veneza #Gustav Aschenbach #Artista #Crise da Modernidade #Death in Venice #Venice #Gustav Aschenbach #Artist #Crisis of Modernity #OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICAS
Tipo

Eletronic Thesis or Dissertation

Tese ou Dissertação Eletrônica