As histórias de coletivos para uma psicologia brasileira contemporânea

Este trabalho pretende problematizar as concepções de coletivo que se apresentam nos discursos da psicologia brasileira contemporânea. Tomamos como campo os artigos da revista Psicologia e Sociedade e construímos duas imagens: a imagem do coletivo representação é acompanhada por concepções naturalizantes das categorias com as quais trabalha. Nesta imagem de coletivo a separação entre indivíduo e sociedade é bem marcada e acaba produzindo construções abstratas dos seus fenômenos. Ao percorrer uma breve história da psicologia vemos esta surgir como uma tecnologia voltada para a ?gestão? dos coletivos, construindo e reproduzindo conhecimentos acerca dos indivíduos e do social. A imagem dos coletivos clandestinos é pautada em referências que desestabilizam as fronteiras impostas das ciências modernas e concebem tanto o indivíduo quanto o social efeito de uma produção simultânea, problematizando as fprmas de cpnhecimento das ciências tradicionais. A metodologia conta com a perspectiva histórica de Michel Foucault que afirma a primazia das relações de poder, e com as contribuições de Bruno Latour e suas conexões criando hibridismos. A proposta metodológica foi um importante instrumento ara romper com as barreiras separatistas, acentuando a presença do pesquisadpr como participante igual aos outros elementos do campo de pesquisa, enfatizando que o modo de pesquisar é com o outro e não sobre o outro. Desta forma As histórias de coletivos para uma psicologia brasileira pretende desnaturalizar modos de produzir conhecimento e categorias de coletivos herméticas. Para finalizar entre formas de fazer e perceber o coletivo temos o trabalho de campo atravessado pordois sociólogos, Emile Durkheim e Gabriel Tarde, contribuindo com as problematizações dos coletivos representação e clandestinos. Gabriel Tarde contribui produzindo uma concepção de coletivo processual, onde a imitação e a invenção ressaltam o caráter relacional do indivíduo e do social e os coloca numa produção de dupla emergência.

This work intends to conceptions of collective problematizing presented in speeches of contemporary Brazilian psychology. We take as the magazine Psychology articles and Company and built two images: the image of the collective representation is accompanied by naturatily conceptions of categories with which it works. This image of collective the separation between individual and society is well marked and ends up producing abstract constructions of its phenomena. To go through a brief history of Psychology see this emerging as a technology-oriented "management" of collectives, constructing and reproducing knowledge of individuals and of society. The image of clandestine is based on collective references that destabilizes the boundaries imposed modern sciences and design both the individual and the social effect of a simultaneous production, problematizing the forms of knowledge of traditional Sciences. The methodology relies on the historical perspective of Michel Foucault that affirm the primacy of relations of power, and with the contributions of Bruno Latour and their connections by creating hibridism. The methodological approach was an important tool to break the barriers separatists, accentuating the presence of the researcher as equal to other elements of the search field, emphasizing that the search mode and with each other and not on another. This way The collective stories for a Brazilian psychology to desnaturalizar ways to produce knowledge and collective categories gastight. To terminate between ways of doing and realize the collective we fieldwork crossed by two sociologists ? Emile Durkheim and Gabriel Tarde contributing with the problematizations of collective representation and illegals. Gabriel Tarde helps producing a conception of collective proceedings, where the imitation and invention underscore the relational character of individual and social and puts them in a production of double contingency