Edema cerebral crônico na neurocisticercose


Autoria(s): AGAPEJEV,SVETLANA; YELA,DANIELA ANGERAME; GOMES,ANDRÉ EDUARDO
Data(s)

01/09/1998

Resumo

Neste estudo retrospectivo, relatam-se as características clínicas do edema cerebral crônico (ECCr) em 34 pacientes com neurocisticercose (NCC), que apresentavam edema cerebral difuso, à tomografia computadorizada (TC), como característica comum. Todos foram tratados com dextroclorofeniramina e, 32 deles, com albendazol. O ECCr predominou no sexo feminino (73,5%) na faixa etária dos 11 - 40 anos (92,3%). A cefaléia ocorreu em 94,1% dos pacientes, náuseas/vômitos em 47,1%, crises epilépticas em 41,1% e distúrbios psíquicos em 38,2%. A hiperreflexia ocorreu em 82,3% e o papiledema em 58,8% e o exame neurológico normal em 11,8%. Na TC, o edema esteve associado a calcificações em 61,8% dos casos. As pressões liquóricas foram mais elevadas (p< 0,05) antes do tratamento. Atualmente, estão assintomáticos, ou com melhora clínica, 79,4% dos pacientes (57,1% deles sem medicação). Discute-se a possibilidade do ECCr, na NCC, ser uma manifestação antigênica, sem a presença concomitante de cistos parasitários, e poder representar mais uma condição clínica associada à hipertensão intracraniana benigna.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000400009

Idioma(s)

pt

Publicador

Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO

Fonte

Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.56 n.3B 1998

Palavras-Chave #neurocisticercose #edema cerebral crônico #hipertensão intracraniana benigna #tratamento
Tipo

journal article