927 resultados para venous thrombosis


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Retinal vein occlusion (RVO) is associated with hyperhomocysteinaemia and the antiphospholipid syndrome—disorders known to contribute to both arterial and venous thrombosis. In both of these conditions and RVO, platelet activation occurs. Aspirin, not warfarin, is the most effective antithrombotic agent in RVO and, taken together, these observations suggest an important role for platelets in this common ocular thrombotic condition. Platelet glycoprotein Ia/IIa (GpIa/IIa) is an adhesion molecule mediating platelet–collagen interactions and is key to the initiation of thrombosis. Recently, the cellular density of this molecule was shown to be determined by two silent, linked polymorphisms (C807T/G873A) within the GpIa/IIa gene. There is evidence that some of the resulting genotypes are associated with thrombo-embolic disease. This study therefore aimed to establish the prevalence of the GpIa/IIa polymorphisms and the three commonest hereditary thrombophilic disorders (prothrombin gene G20210A (PT) mutation, Factor V Leiden (FVL), and the thermolabile methylene tetrahydrofolate reductase C677T (MTHFR) mutation) in patients with RVO and normal controls. The GpIa/IIa polymorphisms and thrombophilic abnormalities were all identified using the polymerase chain reaction.

Our results show that the frequency of the GpIa/IIa polymorphisms was similar in our normal control population to previously published series. Patients with RVO, however, had only a 10% (4/40) frequency of the lowest risk subtype (CC/GG) compared to 37.5% (15/40) in the control group—P 0.0039. The incidence of the PT, FVL, and MTHFR thrombophilic mutations was not different between the two groups, but interestingly none of the 7/40 RVO cases with a PT, FVL, or MTHFR mutation had the low-risk GpIa/IIa genotype while all but one of the controls did—P<0.05. Thus, 17.5% of RVO patients harboured more than one prothrombotic abnormality. The principal difference between the RVO and control group was the very high incidence of the intermediate-risk GpIa/IIa subtype (CT/GA)—82.5 vs 50%, P<0.05.

These results suggest a major role for GpIa/IIa polymorphisms in the pathogenesis of RVO.

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Introduction: Excessive sitting has been associated with an elevated risk of vascular conditions, particularly venous thrombosis. Interrupting sitting time with intermittent physical activity can reduce venous stasis; however, impacts on other aspects of thrombogenesis are less understood. Purpose: To examine the effects of interrupting sitting time on blood coagulation and blood volume parameters in sedentary, middle-age, overweight/obese adults (11 men and 8 women; age = 53.8 T 4.9 yr, body mass index = 31.2 T 4.1 kgImj2; mean T SD). Methods: The randomized three-period, three-treatment acute crossover trial consisted of uninterrupted sitting and sitting interrupted by 2-min bouts of either light- or moderate-intensity treadmill walking every 20 min. In each trial condition, blood samples were collected at baseline before the consumption of a standardized meal (j2 h) and postintervention (5 h). Results: Plasma fibrinogen increased from baseline with uninterrupted sitting (0.24 gILj1, 95% confidence interval = 0.13–0.34, P G 0.001). Lightintensity but not moderate-intensity activity breaks attenuated the increase by 0.17 gILj1 (95% confidence interval = 0.01–0.32, P G 0.05). There were no between-condition differences in prothrombin time, activated partial thromboplastin time, von Willebrand
factor, D-dimer, or platelet count. Uninterrupted sitting reduced plasma volume and increased hematocrit, hemoglobin, and red blood cell count; effects attenuated by both light- and moderate-intensity breaks (P G 0.05). White blood cell count increased with uninterrupted sitting and further increased with moderate-intensity breaks. Mean platelet volume increased with moderate-intensity but not lightintensity breaks or uninterrupted sitting. Conclusion: Uninterrupted sitting increased fibrinogen and reduced plasma volume, with associated increases in hemoglobin and hematocrit. Activity breaks attenuated these responses, indicative of an ameliorating influence on the procoagulant effects of uninterrupted sitting.

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Objetivo: A trombose da veia porta é uma causa importante de hiper-tensão porta em crianças e adolescentes, porém, em uma proporção importante dos casos, não apresenta fator etiológico definido. O objetivo desse estudo é determinar a freqüência de deficiência das proteínas inibidoras da coagulação – proteínas C, S e antitrombina − e das mutações fator V Leiden, G20210A no gene da protrombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase em crianças e adolescentes com trom-bose da veia porta, definir o padrão hereditário de uma eventual deficiência das pro-teínas inibidoras da coagulação nesses pacientes e avaliar a freqüência da deficiên-cia dessas proteínas em crianças e adolescentes com cirrose. Casuística e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo com 14 crianças e adolescentes com trombose da veia porta, seus pais (n = 25) e dois gru-pos controles pareados por idade, constituídos por um grupo controle sem hepato-patia (n = 28) e um com cirrose (n = 24). A trombose da veia porta foi diagnosticada por ultra-sonografia abdominal com Doppler e/ou fase venosa do angiograma celíaco seletivo. A dosagem da atividade das proteínas C, S e antitrombina foi determinada em todos os indivíduos e a pesquisa das mutações fator V Leiden, G20210A da pro-trombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase, nas crianças e adolescentes com trombose da veia porta, nos pais, quando identificada a mutação na criança, e nos controles sem hepatopatia. Resultados: Foram avaliados 14 pacientes caucasóides, com uma média e desvio padrão de idade de 8 anos e 8 meses ± 4 anos e 5 meses e do diagnóstico de 3 anos e 8 meses ± 3 anos e seis meses. Metade dos pacientes pertenciam ao gênero masculino. O motivo da investigação da trombose da veia porta foi hemorra-gia digestiva alta em 9/14 (64,3%) e achado de esplenomegalia ao exame físico em 5/14 (35,7%). Anomalias congênitas extra-hepáticas foram identificadas em 3/14 (21,4%) e fatores de risco adquiridos em 5/14 (35,7%) dos pacientes. Nenhum pa-ciente tinha história familiar de consangüinidade ou trombose venosa. A deficiência das proteínas C, S e antitrombina foi constatada em 6/14 (42,9%) (p < 0,05 vs con-troles sem hepatopatia), 3/14 (21,4%) (p > 0,05) e 1/14 (7,1%) (p > 0,05) pacientes com trombose da veia porta, respectivamente. A deficiência dessas proteínas não foi identificada em nenhum dos pais ou controles sem hepatopatia. A mutação G20210A no gene da protrombina foi identificada em um paciente com trombose da veia porta e em um controle sem hepatopatia (p = 0,999), mas em nenhum desses foi identificado a mutação fator V Leiden. A mutação C677T da metileno-tetraidrofo-lato redutase foi observada na forma homozigota, em 3/14 (21,4%) dos pacientes com trombose da veia porta e em 5/28 (17,9%) controles sem hepatopatia (p = 0,356). A freqüência da deficiência das proteínas C, S e antitrombina nos pacientes com cir-rose foi de 14/24 (58,3%), 7/24 (29,2%) e 11/24 (45,8%), respectivamente (p < 0,05 vs controles sem hepatopatia), sendo mais freqüente nos pacientes do subgrupo Child-Pugh B ou C, que foi de 11/12 (91,7%), 5/12 (41,7%) e 9/12 (75%), respectivamente (p < 0,05 vs controles sem hepatopatia). Conclusões: A deficiência de proteína C foi freqüente nas crianças e adolescentes com trombose da veia porta e não parece ser de origem genética. A deficiência de proteína S, antitrombina e as presenças das mutações G20210A da protrombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase foram observadas mas não apresentaram diferença estatística significativa em relação ao grupo controle sem hepatopatia. O fator V Leiden não foi identificado. Os resultados deste estudo sugerem que a deficiência da proteína C pode ocorre como conseqüência da hiper-tensão porta. Os distúrbios pró-trombóticos hereditários não parecem apresentar um papel importante em relação à trombose nas crianças e adolescentes estudadas.

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Venous ulcers are lesions resulting from chronic venous insufficiency, venous valvular abnormalities and venous thrombosis. Its occurrence has been growing with the increase in life expectancy of the world population. Considered as fundamental aspects in the approach to the person with venous ulcer care with the interdisciplinary approach, adoption of protocol-specific knowledge, technical skill, coordination between levels of care complexity of the Health System and active participation of patients and their families, a holistic perspective. The construction of a clinical protocol for people with venous ulcers can help professionals of high complexity services in patient assessment and the establishment of quality care in a systematic way and focused on the factors that interfere with wound healing. Thus, this study aimed to analyze the evidence of validation of a clinical protocol for people with venous ulcers treated at high-complexity services. This is a methodological study with a quantitative approach, developed in three stages: literature review, evidence of content validity and evidence of validation in the clinical context. Approved by the Federal University of Rio Grande do Norte Research Ethics Committee (Opinion: 147.452 and CAAE: 07556312.0.0000.5537). The literature review was conducted in August and September 2012, becoming the basis for the construction of the protocol. Then the evidence of content validity, which included 53 judges (experts) selected by the Lattes platform to evaluate the protocol items was performed. The judges were contacted by e-mail and rated the protocol via Google Docs . After analyzing the ratios obtained in this step, which reported kappa between 0.75 and 0.96 and between 0.80 and 0.98 IVC, and the suggestions of the judges, the protocol was adjusted and subjected to empirical evidence to validate the clinical setting at the University Hospital Onofre Lopes in Natal / RN. Evidence of validation in the clinical setting involved 4 judges who acted in pairs (paired) evaluated 32 patients with venous ulcers in the clinical context of high complexity. In both stages, we used the Kappa Index and Content Validity Index to analyze the responses of the judges. The parameters set as acceptable for these indices were: Kappa ≥ 0.61 and Content Validity Index > 0.80. Any evidence of content validity, as evidence of validation in the clinical context, the protocol items that have not reached Kappa and Content Validity Index established indices were excluded and some items were modified or added after suggestions. The process of content validation evidence and evidence of validation in the clinical setting allowed the improvement of the protocol for the care of people with venous ulcers initially proposed. The initial version of the protocol, built from the literature, contained 15 categories and 108 items; after evidence of content validity, remained the reduction to 15 categories with 91 items; the final version, clinically validated, is composed of the same 15 categories, 76 items. The protocol was validated in its content and in the clinical aspect, so we accepted the alternative hypothesis in the study. This protocol may contribute to the care system, allowing tailor behaviors and promote greater resolution in the treatment of people with venous ulcers in health services of high complexity

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Veia cava inferior dupla é uma variação anatômica rara cuja prevalência é de 0,2-3%. O implante de filtro de veia cava, quando indicado em casos com duplicidade da veia cava inferior, pode ser realizado de diferentes formas: em ambas as veias cavas; em uma delas, embolizando a anastomose entre ambas; em somente uma delas; ou por implante supra-renal. Relatamos um caso de trombose venosa profunda no pós-operatório de implante de prótese de quadril com contra-indicação para tratamento anticoagulante e cuja cavografia evidenciou duplicidade de veia cava inferior. O implante de filtro de veia cava inferior realizado em posição supra-renal mostrou-se opção adequada e segura.

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Este estudo apresenta resultados preliminares obtidos com um novo filtro permanente de veia cava, baseado no desenho de Greenfield, com três hastes prolongadas de um total de seis, para dar estabilidade central ao filtro na luz da veia cava. Neste artigo, relatamos sua avaliação clínica preliminar quanto à aplicabilidade, eficácia e segurança. de agosto de 2004 a dezembro de 2006, 15 filtros foram implantados em nove homens e seis mulheres, com idades variando de 38 a 79 anos (média de 57,8 anos). O acesso foi feito sempre por via transjugular. As indicações foram: trombose venosa proximal, com contra-indicação de anticoagulação em 12 pacientes; complicações hemorrágicas com anticoagulação em dois pacientes; e embolia pulmonar, apesar de anticoagulação adequada, em um paciente. Os filtros foram avaliados quanto à liberação, inclinação, mau posicionamento e perfuração de cava. No seguimento, avaliou-se trombose no local de acesso, tromboembolismo venoso recorrente, migração do filtro e trombose de cava pelo ultra-som. Nenhum paciente recebeu anticoagulantes no seguimento. O filtro foi liberado com sucesso em todos os casos sem mau posicionamento, inclinação, perfuração ou trombose de acesso. Os pacientes foram seguidos entre 3 e 23 meses (média de 11 meses). Nenhum paciente teve recorrência de tromboembolismo venoso. Não houve casos de trombose de veia cava ou migração do filtro. Óbito ocorreu em sete casos, todos relacionados com a moléstia de base. Os resultados preliminares indicam potencial eficácia e segurança do uso do novo filtro no período estudado.

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O diagnóstico da trombose venosa profunda sintomática está bem estabelecido com o uso do mapeamento dúplex, que apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98%, para trombose venosa profunda proximal, e sensibilidade de 94% e especificidade de 75%, para distal. Na trombose venosa profunda recente e assintomática, o diagnóstico com o mapeamento dúplex ainda não está bem estabelecido, mostrando uma queda na acurácia desse método diagnóstico. Essa queda é devida ao fato de o trombo recente não ser oclusivo, apresentar a mesma ecogenicidade do sangue e uma consistência diminuída, prejudicando o teste da compressibilidade, que é o mais sensível para diagnóstico da trombose venosa profunda. Nesta revisão, serão revistos artigos publicados que avaliaram a acurácia do mapeamento dúplex no diagnóstico da trombose venosa profunda assintomática.

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OBJETIVO: Estudar prospectivamente a freqüência de complicações em pacientes tratados com warfarina e acompanhados no Ambulatório de Anticoagulação da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista. MÉTODOS: Pacientes sorteados entre os agendados para consulta de junho de 2002 a fevereiro de 2004. Na primeira consulta, foi preenchida ficha com dados de identificação e clínicos. A cada retorno, ou quando o paciente procurou o hospital por intercorrência, foi preenchida ficha com a razão normatizada internacional, existência e tipo de intercorrência e condições de uso dos antagonistas da vitamina K. RESULTADOS: Foram acompanhados 136 pacientes (61 homens e 75 mulheres), 99 com tromboembolismo venoso e 37 com doença arterial; 59 pacientes eram de Botucatu, e 77, de outros municípios. Foram registradas 30 intercorrências: nove não relacionadas ao uso da warfarina e 21 complicações hemorrágicas (38,8 por 100 pacientes/ano). Uma hematêmese foi considerada grave (1,9 por 100 pacientes/ano). As demais foram consideradas moderadas ou leves. Não houve óbitos, hemorragia intracraniana ou necrose cutânea. A única associação significante foi da freqüência de hemorragia com nível médio de razão normatizada internacional. CONCLUSÃO: Nossos resultados mostram a viabilidade desse tratamento em pacientes vasculares em nosso meio, mesmo em população de baixo nível socioeconômico, quando tratados em ambulatório especializado.

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CONTEXTO: A aplicação de uma estratégia baseada em um modelo clínico associado ao mapeamento dúplex (MD) pode permitir um diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) mais seguro, eficaz e custo-efetivo. OBJETIVO: Testar o modelo clínico de Wells et al. associado ao MD e verificar a ocorrência de TVP nos pacientes categorizados quanto à probabilidade de apresentar a doença, e determinar se, a partir dos resultados obtidos, seria possível reduzir o número de exames seriados com o MD. MÉTODOS: Os pacientes com suspeita clínica de TVP foram categorizados quanto à apresentação de TVP em baixa, moderada e alta probabilidade (BP, MP, AP) e, em seguida, submetidos ao MD. Pacientes com MD negativo repetiram o exame em 24-48 horas e em 7 dias. Pacientes com exame positivo para TVP foram tratados. Todos os pacientes sem TVP foram convocados para reavaliação clínica em 3 meses. RESULTADOS: A ocorrência de TVP entre os 489 pacientes avaliados foi de 39,1% (191), sendo 35,6% identificados no exame inicial e 3,5% no exame seriado. Os índices de pacientes que apresentaram TVP foram de 6,1% no grupo de BP, 26,9% no grupo de MP e 79,5% no grupo de AP. No exame seriado, o percentual de TVP foi de 2,4, 7,8 e 15,1% nos grupos BP, MP e AP, respectivamente. Dos pacientes com MD negativo, 62,4% compareceram após 3 meses, e piora dos sintomas foi apresentada por apenas um paciente. Neste, o MD mostrou TVP de veia poplítea. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos sugerem que, para os pacientes com BP para TVP e MD negativo, seria possível prescindir do exame seriado, devido à baixa ocorrência de TVP neste grupo, tornando, assim, a abordagem diagnóstica mais simples.

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INTRODUÇÃO: O artigo compara os protocolos Davison-Caprini (americano) e Sandri (brasileiro) para profilaxia da trombose venosa profunda (TVP), buscando a elaboração de um novo protocolo, mais abrangente e aplicável. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, durante um ano, abrangendo 212 pacientes, comparando os protocolos quanto à estratificação de risco de TVP, e ao tipo de profilaxia indicado. Um novo protocolo foi proposto, aplicado e comparado aos anteriores. RESULTADOS: Obteve-se um novo protocolo, denominado Sandri modificado, que restringe a heparina a um grupo seleto de pacientes, semelhante ao americano, mantendo-se adequado tanto para cirurgias estéticas quanto reparadoras. CONCLUSÕES: A baixa adesão, por parte dos cirurgiões plásticos, ao uso rotineiro da profilaxia de TVP, espelha a escassez de informação sobre o tema. O protocolo Sandri modificado busca melhorar a compreensão e a aplicabilidade da profilaxia da TVP na cirurgia plástica.

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OBJECTIVES. The purpose of this study was to obtain data on the association of antiphospholipid antibodies with clinical manifestations in childhood and to enable future studies to determine the impact of treatment and long-term outcome of pediatric antiphospholipid syndrome.PATIENTS and METHODS. A European registry extended internationally of pediatric patients with antiphospholipid syndrome was established as a collaborative project of the European Antiphospholipid Antibodies Forum and Lupus Working Group of the Pediatric Rheumatology European Society. To be eligible for enrollment the patient must meet the preliminary criteria for the classification of pediatric antiphospholipid syndrome and the onset of antiphospholipid syndrome must have occurred before the patient's 18th birthday.RESULTS. As of December 1, 2007, there were 121 confirmed antiphospholipid syndrome cases registered from 14 countries. Fifty-six patients were male, and 65 were female, with a mean age at the onset of antiphospholipid syndrome of 10.7 years. Sixty (49.5%) patients had underlying autoimmune disease. Venous thrombosis occurred in 72 (60%), arterial thrombosis in 39 (32%), small-vessel thrombosis in 7 (6%), and mixed arterial and venous thrombosis in 3 (2%). Associated nonthrombotic clinical manifestations included hematologic manifestations (38%), skin disorders (18%), and nonthrombotic neurologic manifestations (16%). Laboratory investigations revealed positive anticardiolipin antibodies in 81% of the patients, anti-beta(2)-glycoprotein I antibodies in 67%, and lupus anticoagulant in 72%. Comparisons between different subgroups revealed that patients with primary antiphospholipid syndrome were younger and had a higher frequency of arterial thrombotic events, whereas patients with antiphospholipid syndrome associated with underlying autoimmune disease were older and had a higher frequency of venous thrombotic events associated with hematologic and skin manifestations.CONCLUSIONS. Clinical and laboratory characterization of patients with pediatric antiphospholipid syndrome implies some important differences between antiphospholipid syndrome in pediatric and adult populations. Comparisons between children with primary antiphospholipid syndrome and antiphospholipid syndrome associated with autoimmune disease have revealed certain differences that suggest 2 distinct subgroups. Pediatrics 2008; 122: e1100-e1107

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A hiper-homocisteinemia, resultante da deficiência na conversão da homocisteína em cistationina, constitui em fator de risco isolado para doenças vasculares. A mutação 844ins68 do gene da cistationina beta-sintetase é um fator adicional de risco para a trombose venosa profunda. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência da mutação 844ins68 do gene da cistationina beta-sintetase em pacientes com trombose venosa profunda. Foram avaliados em estudo caso-controle 95 pacientes com trombose venosa profunda, a presença da mutação 844ins68 no éxon 8 do gene da cistationina beta-sintetase. Como critério de inclusão foi adotada a presença de trombose venosa profunda confirmada pelo dúplex ou flebografia. O grupo controle constituiu-se de 95 doadores de sangue, sem história familiar prévia de trombose venosa, com sexo, grupo étnico e idades pareados aos do grupo de estudo. Foram coletados 5 mL de sangue venoso com o uso de anticoagulante EDTA de cada participante. O DNA foi extraído dos leucócitos pelo método DTAB e CTAB. A detecção da mutação do gene foi realizada por amplificação de um segmento gênico por PCR, com iniciadores que flanqueiam a região de inserção e com revelação em gel de agarose a 2%, corado com brometo de etídio, sob luz UV. O fragmento correspondente ao alelo normal contém 184 pares de base e o correspondente ao alelo mutante, 252 pares de base. O teste exato de Fisher foi utilizado na análise dos resultados. A condição heterozigota para a mutação foi encontrada em 14,73% dos pacientes e em 3,1% dos indivíduos do grupo controle (p = 0,009). A freqüência do alelo mutante mostrou diferença significativa (p = 0,01), sendo 0,074 para os pacientes versus 0,016 para o grupo controle. Não foram encontrados casos de homozigose.

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O fator de Leiden é uma mutação genética que predispõe seus portadores ao tromboembolismo venoso. O objetivo do estudo foi investigar a distribuição dos alelos em 21 membros da família de três pacientes portadores de trombose com a presença da mutação do fator V de Leiden. A detecção da mutação no gene do fator V foi realizada entre portadores da mutação no estado heterozigoto. Este estudo foi realizado no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - Hemoce. Observou-se a presença da mutação no estado heterozigoto na família 1 (83,3%), na família 2 (40%) e na família 3 (50%). No total de 24 membros (pacientes e familiares) analisados, 50% (12/24) apresentaram a mutação, todos no estado heterozigoto, 66,7% (8/12) não apresentaram trombose. A detecção do fator V de Leiden em pacientes portadores de eventos trombóticos é recomendado para esclarecimento das causas e para efetuar o rastreamento em membros de sua família, ainda sem o aparecimento de eventos trombóticos, de forma a avaliar os riscos associados e assim determinar um acompanhamento médico preventivo.

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A tromboflebite superficial de membros inferiores é doença de ocorrência comum, estando associada a diversas condições clínicas e cirúrgicas. Historicamente considerada doença benigna, devido à sua localização superficial e ao fácil diagnóstico, o tratamento foi conservador durante muito tempo, na maioria dos casos. Entretanto, relatos recentes de freqüências altas de complicações tromboembólicas associadas - 22 a 37% para trombose venosa profunda e até 33% para embolia pulmonar - alertaram para a necessidade de abordagens diagnósticas e terapêuticas mais amplas, visando diagnosticar e tratar essas possíveis complicações. A possibilidade da coexistência dessas e de outras desordens sistêmicas (colagenoses, neoplasias, trombofilias) interfere na avaliação e influencia a conduta terapêutica, que pode ser clínica, cirúrgica ou combinada. No entanto, devido à falta de ensaios clínicos controlados e às incertezas quanto a sua história natural, o diagnóstico e o tratamento da tromboflebite superficial continuam indefinidos. Neste trabalho, foi feita uma revisão da literatura analisando-se a epidemiologia, fisiopatologia e estado atual do diagnóstico e tratamento da tromboflebite superficial.

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INTRODUÇÃO: Estratégias efetivas para profilaxia do tromboembolismo venoso (TEV) são amplamente disponíveis, mas são ainda subutilizadas, principalmente no nosso meio. OBJETIVO: Avaliar o efeito da implementação de diretriz para profilaxia do TEV, em pacientes cirúrgicos, sobre a conduta da equipe de saúde na prescrição dessa profilaxia. Método. Estudo retrospectivo pré-intervenção - pós-intervenção. Prontuários de 150 pacientes antes e 150 depois da implementação de uma diretriz para a profilaxia (AID e DID) foram sorteados dentre pacientes de mais de 40 anos internados para cirurgia maior abdominal ou ortopédica. Foram registrados dados demográficos, referência a risco de TEV no prontuário, prescrição de profilaxia para TEV e diagnóstico de TEV durante a internação. RESULTADOS: Não houve diferença entre os dois grupos, AID e DID, quanto aos dados demográficos e ao tempo de profilaxia (5,6 x 6,6 dias). A frequência de profilaxia AID x DID antes da cirurgia foi: profilaxia farmacológica (PF), 6% x 9%; meias de compressão graduada (MCG), 4% x 3%; compressão pneumática intermitente (CPI), 2% x 3%. Após cirurgia: PF 53% x 53%; MCG, 23% x 40% (P<0,05); CPI, 26% x 32% . No total, AP, foi prescrita profilaxia para 60,5% dos pacientes AID e para 66,5% DID, mas a profilaxia foi considerada adequada em 34% dos pacientes AID e em 32% DID. Conclusão. A adoção do protocolo, embora com maior a preocupação com a profilaxia, traduzida pelo aumento na prescrição de MCG, melhorou minimamente sua qualidade, indicando a necessidade de outras intervenções ativas e contínuas para aumentar a aderência ao mesmo.