975 resultados para veia coccígea dorsal


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O objetivo do presente estudo foi realizar a comparação entre dois sítios de coleta sanguínea em 24 exemplares de tigre-d'água-americano (Trachemys scripta elegans) oriundos de um criadouro comercial, localizado no município de Antonina, litoral do Paraná, Brasil. Os animais foram submetidos a contenção física e as venopunções foram realizadas no seio supraocciptal e na veia coccígea dorsal. As amostras heparinizadas foram identificadas e refrigeradas para posterior análise laboratorial. A contagem total de eritrócitos e leucócitos foi realizada pela técnica de hemocitometria. O hematócrito (Ht) e a hemoglobina (Hb) foram determinados pelo método de microhematócrito e cianometahemoglobina, respectivamente. A proteína plasmática total (PPT) foi determinada por refratometria e a contagem diferencial de leucócitos foi realizada através da técnica de Shilling. Houve diferença significativa no número de leucócitos e no valor da proteína plasmática total, e em ambos os casos os valores encontrados nas amostras provenientes da veia coccígea dorsal foram inferiores. A diferença encontrada no número de leucócitos provavelmente foi devido à contaminação por linfa, que também justifica o menor valor na concentração da proteína plasmática total. Conclui-se que é mais indicada a venopunção no seio supraocciptal quando comparado a veia coccígea dorsal.

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As serpentes peçonhentas dos gêneros Bothrops e Crotalus têm sido mantidas em cativeiro visando à extração de venenos para a produção de imunobiológicos. O conhecimento da fisiologia desses animais e as alterações na concentração de proteínas e suas frações séricas são importantes para a identificação precoce de importantes enfermidades que cursam com estados de hipoproteinemia e hiperproteinemia. O objetivo do trabalho foi determinar a concentração de proteína total e o perfil eletroforético das proteínas séricas de serpentes Crotalus durissus terrificus (cascavel) criadas em cativeiro. Foram colhidas amostras de sangue da veia coccígea ventral de 21 serpentes adultas e sadias, divididas em dois grupos: Grupo 1 de 12 machos com peso médio de 588,89±193,55g, e Grupo 2 de nove fêmeas com peso médio de 708,33±194,04g. A proteína total sérica foi determinada pelo método de refratometria e a eletroforese em gel de agarose. Obtiveram-se valores da proteína total sérica (g/dL) de 4,51±0,50 para machos e de 4,82±0,72 para fêmeas, e para machos e fêmeas de 4,64±0,61. Foram identificadas pela eletroforese quatro frações protéicas (g/dL): albumina, a, b, g-globulinas e calculada a relação albumina:globulina. As serpentes fêmeas apresentaram maiores valores para as variáveis, albumina e para a relação albumina/globulina (AG) diferindo significativamente (P<0,05) do grupo de machos, porém sem significado clínico.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ

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Este trabalho avaliou a eficiência reprodutiva de vacas mestiças leiteiras submetidas a sistemas de criação com e sem sombreamento, em Bujarú, Pará. Foram utilizadas 54 vacas mestiças leiteiras, em lactação, pluríparas, com bezerro ao pé, distribuídas de modo inteiramente casualizado, em dois grupos experimentais (com sombra – CS e sem sombra – SS), cada grupo com 27 animais. Entre 30 a 35 dias pós-parto, os animais foram submetidos à inseminação artificial, em tempo fixo, as fêmeas que repetiram estro foram inseminadas convencionalmente e após uma semana, repassadas a um touro de fertilidade conhecida. O diagnóstico de prenhez foi realizado aos 60 dias, por palpação retal, após os três serviços. Os animais foram manejados em pastejo rotacionado de Brachiaria brizantha, com água e sal mineral ad libitum. Durante o período experimental, os dados de temperatura ambiente foram registrados, com auxílio de termômetro digital, instalado no microclima de cada piquete, nos grupos experimentais (CS e SS). As variáveis fisiológicas avaliadas, tais como temperatura retal (TR), temperatura da superfície corporal (TSC) e frequência respiratória (FR), foram coletadas uma vez por semana, no período da manhã, com duração de duas horas de coleta. Amostras de sangue foram coletadas, uma vez por semana, através de punção na veia coccígea, e armazenadas em tubos de ensaio de vidro de 10 ml, com anticoagulante Heparina Sódica (5.000UI/5.0ml). Essas amostras de sangue foram centrifugadas, durante sete minutos a 5.000 r.p.m. O plasma obtido foi imediatamente acondicionado em microtubos de polietileno de 2.0 ml, devidamente identificados com a numeração de cada animal e conservados a -20°C, até o momento da análise para aferir os níveis de cortisol. Através da análise de variância foram observadas diferenças significativas (p<0,01) entre os grupos CS e SS para as variáveis fisiológicas TR, FR e TSC, sendo encontrados resultados menores para esses parâmetros estudados nos animais submetidos ao sombreamento. Da mesma forma, houve influência dos tratamentos (p<0,01) nos valores de cortisol, sendo menor no grupo com sombra. Em relação à taxa de prenhez das fêmeas do grupo com sombra em relação ao grupo sem sombra, não houve diferença significativa (p²= 0,1628). Porém, houve diferença estatística (p²= 0,0034) em relação à taxa de prenhez de vacas leiteiras que tiveram o nível de cortisol medido, sendo maior nos animais que apresentaram menor concentração plasmática de cortisol. Na maioria dos resultados não houve correlação entre os parâmetros estudados (variáveis fisiológicas, concentração hormonal de cortisol e temperatura ambiente) de vacas criadas em sistema com e sem sombreamento, em clima Amazônico, à exceção da FR com a concentração de cortisol, sendo encontrada uma correlação positiva média entre esses dois parâmetros no grupo com sombra e a TR apresentou correlação positiva média com a FR e alta com a TSC, e a TSC positiva alta com a FR no grupo sem sombra. Dessa forma, o uso ou não do sombreamento influenciou na eficiência reprodutiva. O não sombreamento interferiu na taxa de prenhez. O sombreamento proporcionou aos animais, manutenção das variáveis fisiológicas mais próximas da normalidade. Assim como, manteve o nível de cortisol das fêmeas do grupo com sombra mais baixo.

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Binge-like patterns of excessive drinking during young adulthood increase the propensity for alcohol use disorders (AUDs) later in adult life; however, the mechanisms that drive this are not completely understood. Previous studies showed that the δ-opioid peptide receptor (DOP-R) is dynamically regulated by exposure to ethanol and that the DOP-R plays a role in ethanol-mediated behaviors. The aim of this study was to determine the role of the DOP-R in high ethanol consumption from young adulthood through to late adulthood by measuring DOP-R-mediated [(35)S]GTPγS binding in brain membranes and DOP-R-mediated analgesia using a rat model of high ethanol consumption in Long Evans rats. We show that DOP-R activity in the dorsal striatum and DOP-R-mediated analgesia changes during development, being highest during early adulthood and reduced in late adulthood. Intermittent access to ethanol but not continuous ethanol or water from young adulthood leads to an increase in DOP-R activity in the dorsal striatum and DOP-R-mediated analgesia into late adulthood. Multiple microinfusions of naltrindole into the dorsal striatum or multiple systemic administration of naltrindole reduces ethanol consumption, and following termination of treatment, DOP-R activity in the dorsal striatum is attenuated. These findings suggest that DOP-R activity in the dorsal striatum plays a role in high levels of ethanol consumption and suggest that targeting the DOP-R is an alternative strategy for the treatment of AUDs.

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Summary The neonatal period is characterized by significant plasticity where the immune, endocrine, and nociceptive systems undergo fine-tuning and maturation. Painful experiences during this period can result in long-term alterations in the neurocircuitry underlying nociception, including increased sensitivity to mechanical or thermal stimuli. Less is known about the impact of neonatal exposure to mild inflammatory stimuli, such as lipopolysaccharide (LPS), on subsequent inflammatory pain responses. Here we examine the impact of neonatal LPS exposure on inflammatory pain sensitivity and HPA axis activity during the first three postnatal weeks. Wistar rats were injected with LPS (0.05 mg/kg IP, Salmonella enteritidis) or saline on postnatal days (PNDs) 3 and 5 and later subjected to the formalin test at PNDs 7, 13, and 22. One hour after formalin injection, blood was collected to assess corticosterone responses. Transverse spinal cord slices were also prepared for whole-cell patch clamp recording from lumbar superficial dorsal horn neurons (SDH). Brains were obtained at PND 22 and the hypothalamus was isolated to measure glucocorticoid (GR) and mineralocorticoid receptor (MR) transcript expression using qRT-PCR. Behavioural analyses indicate that at PND 7, no significant differences were observed between saline- or LPS-challenged rats. At PND 13, LPS-challenged rats exhibited enhanced licking (p < .01), and at PND 22, increased flinching in response to formalin injection (p < .05). LPS-challenged rats also displayed increased plasma corticosterone at PND 7 and PND 22 (p < .001) but not at PND 13 following formalin administration. Furthermore, at PND 22 neonatal LPS exposure induced decreased levels of GR mRNA and increased levels of MR mRNA in the hypothalamus. The intrinsic properties of SDH neurons were similar at PND 7 and PND 13. However, at PND 22, ipsilateral SDH neurons in LPS-challenged rats had a lower input resistance compared to their saline-challenged counterparts (p < .05). These data suggest neonatal LPS exposure produces developmentally regulated changes in formalin-induced behavioural responses, corticosterone levels, and dorsal horn neuron properties following noxious stimulation later in life. These findings highlight the importance of immune activation during the neonatal period in shaping pain sensitivity later in life. This programming involves both spinal cord neurons and the HPA axis.

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Visual information processing in brain proceeds in both serial and parallel fashion throughout various functionally distinct hierarchically organised cortical areas. Feedforward signals from retina and hierarchically lower cortical levels are the major activators of visual neurons, but top-down and feedback signals from higher level cortical areas have a modulating effect on neural processing. My work concentrates on visual encoding in hierarchically low level cortical visual areas in human brain and examines neural processing especially in cortical representation of visual field periphery. I use magnetoencephalography and functional magnetic resonance imaging to measure neuromagnetic and hemodynamic responses during visual stimulation and oculomotor and cognitive tasks from healthy volunteers. My thesis comprises six publications. Visual cortex forms a great challenge for modeling of neuromagnetic sources. My work shows that a priori information of source locations are needed for modeling of neuromagnetic sources in visual cortex. In addition, my work examines other potential confounding factors in vision studies such as light scatter inside the eye which may result in erroneous responses in cortex outside the representation of stimulated region, and eye movements and attention. I mapped cortical representations of peripheral visual field and identified a putative human homologue of functional area V6 of the macaque in the posterior bank of parieto-occipital sulcus. My work shows that human V6 activates during eye-movements and that it responds to visual motion at short latencies. These findings suggest that human V6, like its monkey homologue, is related to fast processing of visual stimuli and visually guided movements. I demonstrate that peripheral vision is functionally related to eye-movements and connected to rapid stream of functional areas that process visual motion. In addition, my work shows two different forms of top-down modulation of neural processing in the hierachically lowest cortical levels; one that is related to dorsal stream activation and may reflect motor processing or resetting signals that prepare visual cortex for change in the environment and another local signal enhancement at the attended region that reflects local feed-back signal and may perceptionally increase the stimulus saliency.

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Part I: Parkinson’s disease is a slowly progressive neurodegenerative disorder in which particularly the dopaminergic neurons of the substantia nigra pars compacta degenerate and die. Current conventional treatment is based on restraining symptoms but it has no effect on the progression of the disease. Gene therapy research has focused on the possibility of restoring the lost brain function by at least two means: substitution of critical enzymes needed for the synthesis of dopamine and slowing down the progression of the disease by supporting the functions of the remaining nigral dopaminergic neurons by neurotrophic factors. The striatal levels of enzymes such as tyrosine hydroxylase, dopadecarboxylase and GTP-CH1 are decreased as the disease progresses. By replacing one or all of the enzymes, dopamine levels in the striatum may be restored to normal and behavioral impairments caused by the disease may be ameliorated especially in the later stages of the disease. The neurotrophic factors glial cell derived neurotrophic factor (GDNF) and neurturin have shown to protect and restore functions of dopaminergic cell somas and terminals as well as improve behavior in animal lesion models. This therapy may be best suited at the early stages of the disease when there are more dopaminergic neurons for neurotrophic factors to reach. Viral vector-mediated gene transfer provides a tool to deliver proteins with complex structures into specific brain locations and provides long-term protein over-expression. Part II: The aim of our study was to investigate the effects of two orally dosed COMT inhibitors entacapone (10 and 30 mg/kg) and tolcapone (10 and 30 mg/kg) with a subsequent administration of a peripheral dopadecarboxylase inhibitor carbidopa (30 mg/kg) and L- dopa (30 mg/kg) on dopamine and its metabolite levels in the dorsal striatum and nucleus accumbens of freely moving rats using dual-probe in vivo microdialysis. Earlier similarly designed studies have only been conducted in the dorsal striatum. We also confirmed the result of earlier ex vivo studies regarding the effects of intraperitoneally dosed tolcapone (30 mg/kg) and entacapone (30 mg/kg) on striatal and hepatic COMT activity. The results obtained from the dorsal striatum were generally in line with earlier studies, where tolcapone tended to increase dopamine and DOPAC levels and decrease HVA levels. Entacapone tended to keep striatal dopamine and HVA levels elevated longer than in controls and also tended to elevate the levels of DOPAC. Surprisingly in the nucleus accumbens, dopamine levels after either dose of entacapone or tolcapone were not elevated. Accumbal DOPAC levels, especially in the tolcapone 30 mg/kg group, were elevated nearly to the same extent as measured in the dorsal striatum. Entacapone 10 mg/kg elevated accumbal HVA levels more than the dose of 30 mg/kg and the effect was more pronounced in the nucleus accumbens than in the dorsal striatum. This suggests that entacapone 30 mg/kg has minor central effects. Also our ex vivo study results obtained from the dorsal striatum suggest that entacapone 30 mg/kg has minor and transient central effects, even though central HVA levels were not suppressed below those of the control group in either brain area in the microdialysis study. Both entacapone and tolcapone suppressed hepatic COMT activity more than striatal COMT activity. Tolcapone was more effective than entacapone in the dorsal striatum. The differences between dopamine and its metabolite levels in the dorsal striatum and nucleus accumbens may be due to different properties of the two brain areas.

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Fenvalerate is a widely used pyrethroid insecticide. The report presents our findings on the effect of fenvalerate on isolated whole-cell sodium currents in single rat dorsal root ganglionic neurons in culture, studied with patch-clamp technique. Fenvalerate decreased the amplitude of whole-cell sodium current and slowed the inactivation and tail current kinetics.

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El presente estudio se realizó en la Granja Santa Rosa, ubicada en el km 13 a los 86° 09 36" longitud oeste y los 12° 08 15" latitud norte, al norte de la comunidad de Sabana Grande, Municipio de Managua, propiedad de la Universidad Nacional Agraria. Entre los meses de Septiembre y Diciembre de 1998. El objetivo principal del estudio fue la evaluación del Rendimiento en canal y Espesor de Grasa Dorsal en cerdos alimentados bajo los siguientes tratamientos: 10-0 % concentrado (TI), l00 % desperdicios de cocina (T2), 50 % desperdicios de cocina más 50% desperdicios de molinería (T3), 50% desperdicios de cocina más 50% desperdicios de galleta (T4) y 50% desperdicios de cocina más 25% desperdicios de galleta más 25 % desperdicios de maseca (T5). Se utilizó un análisis descriptivo, siendo las variables principales Rendimiento en Canal y Espesor de Grasa Dorsal Se sacrificaron 10 cerdos híbridos (5 hembras y 5 machos castrados), de un total de 40 animales, distribuidos en grupos de 8 cerdos (4 hembras y 4 machos castrados) por Cada tratamiento, sacrificados a un peso vivo promedio de 90 kg. El T2 presentó el mayor rendimiento en canal con un 81.20 %, superando en 3.95 % al TI Los cerdos alimentados con los tratamientos T2, T4 y T5 obtuvieron mayor rendimiento en canal que los cerdos de los tratamientos TI y T3. En todos los tratamientos exceptuando l00 % desperdicio de cocina los machos castrados tuvieron mayor espesor de grasa dorsal que las hembras estas diferencias oscilan entre 0.2 y 1.5 cm coo un promedio de 0.85 cm. Los cerdos alimentados con los tratamientos TI y T2 obtuvieron un mayor porcentaje de carne y costillas que los alimentados con el resto de los tratamientos. El tratamiento T3 obtuvo mayor porcentaje de cabeza que el resto de los tratamientos. El porcentaje de hueso fue mayor en los cerdos de los tratamientos TI, T2 y T3.

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Acredita-se que os primeiros progenitores da hematopoese definitiva surjam da diferenciação do endotélio da aorta dorsal, na altura da região da Aorta-Gônada-Mesonefros (AGM). Com o intuito de estudar esta região e o fenótipo das células do endotélio da aorta dorsal nesta posição topográfica, ovos galados de Gallus gallus domesticus L. foram incubados em chocadeira, classificados em estádios de E16 a E25 e processados histotecnologicamente para obtenção de secções seriadas na altura da região AGM. Estas passaram por coloração por Hematoxilina-Eosina, histoquímica para PAS, PAS-diastase e Alcian Blue pH 1.0 e pH 2.5, histoquímica por lectinas fluoresceinadas e imunofluorescência para moléculas de superfície, citoesqueleto e matriz extracelular. Foi observada hipertrofia endotelial no assoalho da aorta nos estádios observados, o qual se apresentava positivo ao PAS, com ocorrência frequente de vacuolizações basais PAS negativas, e o surgimento ocasional de grupamentos celulares intravasculares. Nestes, as células que se destacavam da membrana basal do endotélio expressavam progressivamente mais material PAS positivo, o qual, no entanto, em nenhum momento pareceu se tratar de glicogênio. Em relação às glicosaminoglicanas, notamos a presença predominante de ácido hialurônico por todo o mesênquima da região e em outras estruturas como periferia da notocorda, tubo neural e mesoderma lateral. Ocorreu co-expressão de fibronectina e α-actina de músculo liso em células circunjacentes à aorta, na face ventral do vaso. GFAP e BMP-4 são expressas entre as células do tubo neural e em sua periferia, assim como na notocorda do embrião. As lectinas Abrus precatorius, Lens culinarise Ricinus communis mostraram-se positivas principalmente na região subedotelial do assoalho da aorta nos estádios observados neste trabalho. Bandeiraea simplicifolia exibiu pouca marcação na aorta dorsal e a Arachis hypogeae foi negativa. Outras estruturas da região AGM também expressaram resíduos de açúcares revelados por estas lectinas, tais como: notocorda, tubo neural, mesênquima, intestino primitivo e saco vitelínico. Estes resultados acrescentam elementos morfológicos e bioquímicos ao conhecimento sobre a região AGM de embriões de galinha e sobre o endotélio, possivelmente hemogênico, da aorta dorsal.

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O Aspergillus fumigatus é o principal agente etiológico da aspergilose invasiva, uma infecção fúngica oportunista que acomete, principalmente, pacientes de Unidades Hematológicas, como aqueles com neutropenia profunda e prolongada. Após a filamentação este fungo angioinvasivo é capaz de ativar e causar danos em células endoteliais de veia umbilical humana (HUVEC) que passam a expressar um fenótipo pró-trombótico. A ativação destas células, dependente de contato célulacélula, é mediada por TNF-α e caracterizada pela expressão de moléculas próinflamatórias, como citocinas, quimiocinas e moléculas de adesão. Recentemente, nosso grupo comparou a ativação endotelial de HUVECs desafiadas com cepas selvagens e uma cepa mutante para o gene UGM1. Nestes experimentos a cepa mutante Δugm1, que apresenta um fenótipo de maior produção de galactosaminogalactana (GAG) na parede celular, mostrou um fenótipo hiperadesivo e uma capacidade maior de ativar células endoteliais. Entretanto, os receptores e as vias de sinalização envolvidos nesta ativação permanecem desconhecidos. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar as proteínas envolvidas nestes processos através do estudo das proteínas diferencialmente expressas nas HUVECs após a interação com A. fumigatus, usando a técnica proteômica 2D-DIGE. Brevemente, as HUVECs foram infectadas com tubos germinativos da cepa selvagem (AF293) e da cepa Δugm1 de A. fumigatus. Em seguida, as proteínas foram marcadas com diferentes fluorocromos e separadas por eletroforese bidimensional. A análise quantitativa foi realizada utilizando o software DeCyder. Foram identificadas por MS/MS cinco proteínas diferencialmente expressas, incluindo a galectina-1 e a anexina A2, ambas mais expressas após a interação, sendo a primeira ~25% mais expressa após a interação com a mutante Δugm1. Este trabalho propõe que a galectina-1 poderia ser o receptor endotelial para polímeros de galactose presentes na parede celular do A. fumigatus, e que a Anexina A2 poderia estar envolvida na sinalização intracelular em resposta a este patógeno. No entanto, experimentos complementares, em curso, são necessários para comprovar esta hipótese.