5 resultados para hiperinsulinismo


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A existência de uma nítida relação entre níveis insulinêmicos anormais e a ocorrência de distúrbios labirínticos tem sido demonstrada em vários trabalhos. Entre as alterações metabólicas, estudos apontam a hiperinsulinemia como sendo uma das causas mais freqüentes de síndromes cocleovestibulares. Objetivo: Neste trabalho, foram monitorizados os limiares das emissões otoacústicas por produtos de distorção durante a hiperinsulinemia provocada aguda em modelo animal, com o objetivo de verificar a existência de alterações eletrofisiológicas nas células ciliadas externas cocleares. Materiais e método: Foram estudadas sete ovelhas no grupo controle e sete ovelhas no grupo estudo, dosando-se os níveis de insulina e glicose simultaneamente ao registro das emissões otoacústicas por produtos de distorção de 10 em 10 minutos até o tempo de 90 minutos. O grupo controle recebeu soro fisiológico, e o grupo estudo, injeção em bolo de 0,1 U/kg de peso de insulina humana regular. Os resultados foram submetidos à avaliação estatística. Resultados: O método empregado foi apropriado para promover a hipoglicemia e a hiperinsulinemia desejadas, não havendo modificações nos limiares dos produtos de distorção no grupo controle durante o tempo total do experimento. O grupo estudo apresentou uma diminuição nos limiares dos produtos de distorção em relação ao grupo controle, bem mais nítida nas freqüências acima de 1.500 Hz e após o tempo de 60 minutos (P < 0,001). Conclusão: O estudo das emissões otoacústicas durante a hiperinsulinemia provocada aguda em ovelhas determinou uma significativa modificação eletrofisiológica nas células ciliadas externas da cóclea, verificada pela variação nos limiares dos produtos de distorção nas altas freqüências após o tempo de 60 minutos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar parâmetros bioquímicos e fisiológicos em adolescentes do sexo feminino com sobrepeso/obesidade ou com peso corporal normal e avaliar se fatores de risco cardiovascular, postulados como componentes da síndrome metabólica, já estão presentes nessa faixa etária. MÉTODOS: Estudo transversal, tendo-se comparado a totalidade de meninas com idades entre 12 e 18 anos de um colégio de Ribeirão Preto, divididas em dois grupos: sobrepeso/obesidade (n=30) e controle (n=39). de cada menina, foram avaliados parâmetros antropométricos (peso, estatura, dobras cutâneas, circunferências do abdome e do quadril) e bioquímicos (glicose, insulina, lipidograma, ureia, creatinina, fibrinogênio, PAI-1, ferritina, sódio e microalbuminúria). RESULTADOS: As adolescentes com sobrepeso/obesidade apresentaram níveis maiores de pressão arterial, glicose, triglicérides, ácido úrico, PAI-1, fibrinogênio e insulina e níveis menores de colesterol-HDL em relação ao grupo controle. A análise de alterações e formação de clusters de fatores de risco demonstrou que 76,7% das adolescentes do grupo sobrepeso apresentaram dois ou mais fatores de risco relacionados à síndrome metabólica, enquanto 79,5% das adolescentes do grupo controle apresentaram nenhuma ou apenas uma alteração. Os parâmetros microalbuminúria e ferritina sérica não apresentaram alterações e diferenças entre os grupos. CONCLUSÕES: Adolescentes do sexo feminino com sobrepeso/obesidade já apresentam hipertensão, dislipidemias, disfibrinólise, hiperinsulinemia e clusters de fatores de risco cardiovascular.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A proposição foi realizada, no período pós-operatório imediato, em 40 ratos Wistar, distribuídos por sorteio em doi grupos: grupo NC, vinte ratos correspondentes ao grupo controle, não diabético, submetidos a operação simulada e o grupo PT, 20 ratos correspondentes ao grupo diabético que recebeu transplante de pâncreas heterotópico de ratos Wistar normais. Durante sete dias, antes do transplante, e 1, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 horas após, determinava-se a glicose sanguínea, a insulina plasnática e o glucagon. Estes parâmetros eram obtidos também do grupo NC. Diabetes mellitus experimental era induzida pela administração intravenosa de aloxana. O grupo PT era imunosuprimido com ciclosporina A. O grupo NC apresentou níveis normais de glicose sanguínea, de insulina plásmica e de glucagon, durante todo o experimento. Foi encontrada nítida hiperinsulinemia no sangue venoso periférico do grupo PT. A insulina plasmática era significantemente maior no grupo PT comparada ao grupo NC começando 72 horas após o transplante. O glucagon plasmático, elevado no período pré-transplante, não se alterou após o transplante. Apesar de hiperinsulinemia e hiperglucagonemia, os níveis de glicose sanguínea eram elevados 6 horas após o transplante e mantiveram-se normais após este período. Considerando-se os níveis de glicose sanguínea 12 horas pós-transplante, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos PT e NC, até o sacrifício.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Rever a apresentação dos casos de hipoglicemia hiperinsulinêmica da infância (HHI), tratamento e histologia nos serviços de endocrinologia pediátrica no Brasil. MATERIAIS E MÉTODO: Os serviços receberam protocolo para resgatar dados de nascimento, resultados laboratoriais, tipo de tratamento instituído, necessidade de pancreatectomia e histologia. RESULTADOS: Vinte e cinco casos de HHI de seis centros foram resgatados, 15 do sexo masculino, 3/25 nascidos de parto normal. A mediana de idade do diagnóstico foi 10,3 dias. As dosagens de glicose e insulina na amostra sérica crítica apresentaram mediana de 24,7 mg/dL e 26,3 UI/dL. A velocidade de infusão de glicose endovenosa foi superior a 10 mg/kg/min em todos os casos (M:19,1). Diazóxido foi utilizado em 15/25, octreotide em 10, corticoide em 8, hormônio de crescimento em 3, nifedipina em 2 e glucagon em 1. Quarenta por cento (10/25) foram pancreatectomizados, nos quais a análise histológica revelou a forma difusa da patologia. CONCLUSÃO: Primeira análise crítica de uma amostra brasileira de portadores de HHI congênita. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(9):666-71