71 resultados para enzootic paraplexia


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A leishmaniose é considerada um problema de saúde pública, principalmente devido à presença de diferentes espécies enzoóticas de Leishmania, envolvendo muitos hospedeiros e diferentes insetos vetores. Os antimoniais pentavalentes permanecem como as drogas de primeira escolha para o tratamento das leishmanioses há mais de 50 anos, no entanto, sua utilização vem sendo comprometida devido, principalmente, a resistência desenvolvida pelo parasita ao medicamento. Assim, a escolha de drogas derivadas de plantas baseada no estudo e utilização de práticas da medicina tradicional devem aparecer como nova estratégia para o controle da leishmaniose. No entanto, é importante verificar que algumas destas drogas podem ser tóxicas ao organismo, podendo inclusive apresentar propriedades genotóxicas, causando alterações no DNA com conseqüente aumento no risco de carcinogênese. A Julocrotina (2-[N-(2-methylbutanolyl)]- N-phenylethylglutarimide) é um alcalóide glutarimida isolado da espécie Croton pullei var. glabrior Lanj. Euphorbiaceae), encontrada amplamente na Floresta Amazônica e conhecido por possuir potente efeito leishmanicida. Desta forma, no presente estudo avaliamos o efeito citotóxico e genotóxico da Julocrotinaa partir do Ensaio do MTT e Ensaio do Cometa (versão alcalina) em cultura de linfócitos humanos. Como resultado, o alcalóide não demonstrou citotoxicidade em linfócitos humanos nas concentrações testadas. No entanto, a julocrotina mostrou-se genotóxica para linfócitos humanos tratados com a maior concentração (632μM) da substância. Apesar dos resultados de citotoxicidade parecem promissores no que diz respeito ao uso da julocrotina no tratamento da leishmaniose, o efeito genotóxico observado reforça a necessidade de se obter as devidas precauções quanto ao seu uso como fitoterápico leishmanicida.

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Na Amazônia Brasileira, o macaco Cebus apella (Primata: Cebidae) tem sido associado com o ciclo enzoótico da Leishmania (V.) shawi, um parasito dermotrópico causador da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). Ele tem sido também empregado com sucesso como modelo experimental para estudo da leishmaniose tegumentar. Neste trabalho, foi investigada sua susceptibilidade à infecção experimental por Leishmania (L.) infantum chagasi, o agente etiológico da Leishmaniose Visceral Americana (LVA). Foram usados dez espécimes de C. apella oito adultos e dois jovens, quatro machos e seis fêmeas, todos nascidos e criados em cativeiro. Dois protocolos de infecção experimental foram feitos: i) seis macacos foram inoculados por via intradérmica (ID), na base da cauda com 2x106 formas promastigotas em fase estacionária de crescimento; ii) outros quatro macacos foram inoculados com 3x107 formas amastigotas de infecção visceral de hamsteres por duas vias diferentes: a) dois por via intravenosa (IV) e, b) outros dois pela via intraperitoneal (IP). A avaliação da infecção incluiu parâmetros: clínico: exame físico do abdômen, peso e temperatura corporal; b) parasitológico: aspirado de medula óssea por agulha para procura de amastigotas (esfregaço corado por Giemsa) e formas promastigotas (meio de cultura); c) imunológico: Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e, resposta de hipersensibilidade tardia (DTH). Nos seis macacos inoculados ID (formas promastigotas) todos os parâmetros de avaliação da infecção foram negativos durante o período de 12 meses. Entre os quatro macacos inoculados com formas amastigotas, dois inoculados IV mostraram parasitos na medula óssea do primeiro ao sexto mês p.i. e em seguida houve a resolução da infecção, no entanto os outros dois inoculados IP foram totalmente negativos. Esses quatro macacos apresentaram resposta específica de anticorpo IgG desde o terceiro mês p.i. (IP: 1/80 e IV: 1/320) até o décimo segundo mês (IP: 1/160 e IV: 1/5120). A conversão DTH ocorreu em apenas um macaco inoculado IV com uma forte reação na pele (30 mm). Considerando esses resultados, nós não recomendamos o uso do macaco C. apella como modelo animal para estudo da LVA.

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A doença de Chagas aguda (DCA) é endêmica na Amazônia Brasileira sendo a via oral a principal forma de transmissão com surtos familiares ou multifamiliares. Esta via independe da colonização de triatomíneos no domicílio e a ocorrência é regular com média de 100 casos/ano e 5% de óbitos. Apresenta distribuição espaço-temporal bem definida, colocando a enfermidade como emergência de importância em saúde pública nos estados do Pará, Amapá e Amazonas. A presença de mamíferos e triatomíneos silvestres, infectados naturalmente com o c e habitando distintos ecótopos terrestres e arbóreos, mantém um intenso ciclo enzoótico em toda a Amazônia. Perfis moleculares de linhagens de T. cruzi na região estão associados a hospedeiros mamíferos (incluindo o homem), triatomíneos, ecótopos e manifestações clínicas. Foram estudados quatro surtos de DCA ocorridos nos Municípios de Barcarena, Belém e Cachoeira do Arari no Estado do Pará e em Santana, no Estado do Amapá e abordados os aspectos epidemiológicos (parasitológico e sorológico manifestações clínicas, reservatórios e triatomíneos silvestres associados aos surtos). Foi investigado também em São Luís, Estado do Maranhão, o ciclo domiciliar e silvestre do T. cruzi, porém sem a ocorrência de casos de DCA. O estudo incluiu também a genotipagem molecular de T. cruzi pelo gene de mini-exon dos isolados (homem, mamíferos e triatomíneos silvestres) associados aos diferentes ciclos de transmissão. O diagnóstico parasitológico foi confirmado em 63 pacientes com a seguinte sensibilidade nos testes aplicados: 41,3% (26/63) pela gota espessa; 58,7% (37/63) no QBC; 79,4% (50/63) no xenodiagnóstico e 61,9% (39/63) na hemocultura. A sorologia de 2648 pessoas por hemaglutinação indireta (HAI) foi de 3,05% (81/2648) e imunofluorescência indireta IFI apresentaram respectivamente resultados de e 2,49% (66/2648) para IgG e 2,37 (63/2648) para IgM. Os resultados em São Luís foram todos negativos. Foram capturados 24 mamíferos, 13 Didelphis marsupialis, 1 Marmosa cinerea, 5 Philander opossum, 3 Metachirus nudicaudatus, 1 Oryzomys macconnelli, 1 Oecomys bicolor e 433 R. rattus. A taxa de infecção para T. cruzi foi de 7,14% (29/404). Um total de 3279 triatomíneos foi capturado sendo: Triatoma rubrofasciata (n=3008), com taxa de infecção (TI) de 30.46%, (39/128), Rhodnius robustus (n=137), com TI de 76% (79/104), R. pictipes (n=94), TI de 56,9% (49/86%), E. mucronatus (n=6) e P. geniculatus (n=12) com TI de 50% e as demais espécies sem infecção R. neglectus (n=5) e P. lignarius (n=6). As palmeiras foram os principais ecótopos dos triatomíneos silvestres. O urucurizeiro (S. martiana) apresentava infestação de 47,41% (101/213) dos triatomíneos; o “inajazeiro” (Maximiliana regia) 35,21% (75/213); o “babaçueiro” (Orbgnya. speciosa) 5,16% (11/213); o “dendezeiro” (Eleas melanoccoca) 1,87% (4/213) e a “bacabeira” (Oenocarpus bacaba) 10,32% (22/213). Para a genotipagem foram obtidos 46 isolados de tripanossomas de origem humana, 31 isolamentos de mamíferos silvestres e 74 amostras de triatomíneos. Todos os isolados foram caracterizados como da linhagem TcI de T. cruzi. Todos os casos humanos no Pará foram caracterizados como positivos por exame parasitológico. Nem todos os casos de Santana, Amapá, apresentaram casos parasitológicos positivos, pela demora do diagnóstico, mesmo assim estes foram definidos como DCA. Exames como xenodiagnóstico, hemocultura e o QBC® foram mais sensíveis do que a gota espessa. A sorologia por HAI e IFI (IgG e IgM) tiveram excelente sensibilidade para detectar os casos agudos em tempos distintos de infecção. O achado de mamíferos (D. marsupilais) e triatomíneos silvestres (R. pictipes e P. geniculatus) infectados com consideráveis taxas de infecção para T. cruzi no entorno das residências dos pacientes sustentam a importância destes hospedeiros associados à transmissão da DCA. Apesar de na Amazônia circularem vários genótipos de T. cruzi nos diferentes hospedeiros, neste trabalho foi identificada somente a linhagem TCI de T. cruzi, a mais predominante na Região. Em São Luís, Maranhão, embora sem registro de casos de DCA apresenta um ciclo domiciliar associados ao rato doméstico e o triatomíneo da espécie T. rubrofasciata, e um ciclo silvestre mantido por didelfídeos. Nos dois ciclos circulam a linhagem TCI de T. cruzi. Estudos com marcadores de maior resolução com isolados de T. cruzi regionais podem ajudar a esclarecer os ciclos de transmissão, as rotas de contaminação e os hospedeiros envolvidos em casos de DCA na Amazônia.

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Mycoplasma hyopneumoniae is the etiologic agent of enzootic pneumonia in pigs and causes large economic losses in the swine industry. There is little data on the positivity of this disease in Brazil. The objective of this study was to evaluate the seropositivity for this agent in 200 serum samples collected from pigs in a slaughterhouse located in the central region of São Paulo. A high percentage (52%) of positivity was found indicating the presence of the agent and the need to implement control measures.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Background: Dioctophyma renale is a large nematode distributed worldwide that may cause progressive and severe destruction of renal parenchyma.Objectives: The present study aimed to evaluate pre- and post-operatively dogs submitted to right nephrectomy due to D. renale and to assess the histopathological damage of the removed kidney.Animals and methods: Eight crossbred dogs, aged from 12 to 48 months that were unilaterally nephrectomized due to the presence of D. renale were evaluated. Physical examination, urinalysis, complete blood count, serum biochemistry, and abdominal ultrasound were performed immediately before and one month after nephrectomy. The nephrectomized right kidneys were submitted to macroscopic and microscopic evaluations.Results: Urinalysis preoperatively detected occult blood in all dogs and D. renale eggs in five cases. Complete blood count showed all parameters within the reference range, except one dog post-operatively. Serum biochemistry performed before and after surgery verified that urea, creatinine and sodium were within the reference range values in all dogs. Other findings varied among the dogs. The length and arterial resistive index mean values of the left kidney were similar pre- and post-operatively.Conclusions: Thus, the inconsiderable change in laboratory findings pre- and post-operatively was attributable to compensation by left kidney function for the removed abnormal right kidney. Right kidney histology revealed chronic nephropathy due to D. renale.Clinical importance: Imaging diagnosis should be performed on dogs suspected as carrying the disease or on those from an enzootic area since the laboratory findings are not specific except eggs in the urine.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The western spread of raccoon rabies in Alabama has been slow and even appears to regress eastward periodically. While the disease has been present in the state for over 30 years, areas in northwest Alabama are devoid of raccoon rabies. This variation resulting in an enzootic area of raccoon rabies primarily in southeastern Alabama may be due to landscape features that hinder the movement of raccoons (i.e., gene flow) among different locations. We used 11 raccoon-specific microsatellite markers to obtain individual genotypes to examine gene flow among areas that were rabies free, enzootic with rabies, or had only sporadic reports of the disease. Samples from 70 individuals were collected from 5 sampling localities in 3 counties. The landscape feature data were collected from geographic information system (GIS) data. We inferred gene flow by estimating FST and by using Bayesian tests to identify genetic clusters. Estimates of pairwise FST indicated genetic differentiation and restricted gene flow between some sites, and an uneven distribution of genetic clusters was observed. Of the landscape features examined (i.e., land cover, elevation, slope, roads, and hydrology), only land cover had an association with genetic differentiation, suggesting this landscape variable may affect gene flow among raccoon populations and thus the spread of raccoon variant of rabies in Alabama.

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The aim of the present trial was to determine the frequencies and absolute number of B and T lymphocytes subpopulations in bovine leukemia virus (BLV)-infected dairy cows with distinct lymphocyte profile known as non-leukemic (AL) and persistent lymphocytosis (PL). Thus, 15 animals were selected and divided uniformly in three groups (negative, AL, PL). The BLV infection was detected by agar gel immunodiffusion and enzyme-linked immunosorbent-assay. The lymphocytes subsets were evaluated using monoclonal antibodies by flow cytometry. The results of the present study pointed out to an increase in B lymphocytes, and also an augment in CD5(+) and CD11b(+) cells in animals showing PL. Consequently, it can be observed a decrease in the percentage of T cells subsets in these animals. Conversely, no significant alterations in the absolute number of the T lymphocytes, T CD4(+) cells and T CD8(+) lymphocytes were found in BLV-infected dairy cows with PL. Therefore, the correlation between the absolute numbers of B- and T cell subsets in the peripheral blood applied to each group showed a significant and positive strong correlation between numbers of B cells and T cells or T CD8(+) cells in the PL animals, although the same cannot be predicted for T CD4(+) lymphocytes. No such correlation was encountered for the AL and negative-control animals.

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A Chlamydophila abortusi, anteriormente conhecida como Chlamydia psittaci sovovar 1, é uma bactéria Gram negativa, intracelular obrigatória. Esse micro-organismo é frequentemente encontrado em distúrbios reprodutivos em ovinos, bovinos e caprinos, sendo o aborto epizoótico dos bovinos e o aborto enzoótico dos ovinos e caprinos as manifestações mais importantes. Considerando-se o pouco material literário a respeito da clamidofilose no Brasil, a pesquisa teve como objetivo determinar a presença de anticorpos fixadores de complemento anti-Chlamydophila abortusi, correlacionando os resultados obtidos com achados no exame clínico e histórico dos animais, além de alterações nos índices zootécnicos, em especial na esfera reprodutiva, tais como alto índice de repetição de cio, número elevado de abortamentos, elevado número de natimortos, entre outros. Foram testadas para prova de fixação do complemento 220 amostras de soro de ovinos, de 26 propriedades, distribuídas em 19 municípios, com relato de manifestação reprodutiva, obtendo-se 19,55% (43/220) de testes positivos para Chlamydophila abortusi, com ocorrência de foco constatada de 61,53%. No geral, a titulação de anticorpos encontrada foi baixa, com título não superior a 64. A frequência de manifestação reprodutiva mais observada foi o aborto, representando 65,12% (28/43) do número total de animais soropositivos, seguido de repetição de cio juntamente com nascimento de cordeiro fraco, com frequência de 6,98% (3/43) e, por fim, morte neonatal com 4,65% (2/43), sendo que não houve associação significativa entre animais que foram positivos ao teste e a esses fatores.

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A Chlamydophila abortus, anteriormente conhecida como Chlamydia psittaci sovovar 1, é uma bactéria Gram negativa, intracelular obrigatória. Esse micro-organismo é frequentemente encontrado em distúrbios reprodutivos em ovinos, bovinos e caprinos, sendo o aborto epizoótico dos bovinos e o aborto enzoótico dos ovinos e caprinos as manifestações mais importantes. Considerando-se o pouco material literário a respeito da clamidofilose no Brasil, a pesquisa teve como objetivo determinar a presença de anticorpos fixadores de complemento anti-Chlamydophila abortus, correlacionando os resultados obtidos com achados no exame clínico e histórico dos animais, além de alterações nos índices zootécnicos, em especial na esfera reprodutiva, tais como alto índice de repetição de cio, número elevado de abortamentos, elevado número de natimortos, entre outros. Foram testadas para prova de fixação do complemento 220 amostras de soro de ovinos, de 26 propriedades, distribuídas em 19 municípios, com relato de manifestação reprodutiva, obtendo-se 19,55% (43/220) de testes positivos para Chlamydophila abortus, com ocorrência de foco constatada de 61,53%. No geral, a titulação de anticorpos encontrada foi baixa, com título não superior a 64. A frequência de manifestação reprodutiva mais observada foi o aborto, representando 65,12% (28/43) do número total de animais soropositivos, seguido de repetição de cio juntamente com nascimento de cordeiro fraco, com frequência de 6,98% (3/ 43) e, por fim, morte neonatal com 4,65% (2/43), sendo que não houve associação significativa entre animais que foram positivos ao teste e a esses fatores.

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West Nile virus (WNV) is a neurotropic flavivirus that is maintained in an enzootic cycle between mosquitoes and birds, but can also infect and cause disease in humans and other vertebrate species. Most of WNV infections in humans are asymptomatic, but approximately 20% of infected people develop clinical symptoms, although severe neurological diseases are observed in less than 1% of them. WNV is the most widely distributed arbovirus in the world and has been recently associated with outbreaks of meningo-encephalitis in Europe, including Italy, caused by different viral strains belonging to distinct lineages 1 and 2. The hypothesis is that genetic divergence among viral strains currently circulating in Italy might reflect on their pathogenic potential and that the rapid spread of WNV with increased pathogenicity within naïve population suggest that epidemic forms of the virus may encode mechanisms to evade host immunity. Infection with WNV triggers a delayed host response that includes a delay in the production of interferon-α (IFN-α). IFNs are a family of immuno-modulatory cytokines that are produced in response to virus infection and serve as integral signal initiators of host intracellular defenses. The increased number of human cases and the lack of data about virulence of European WNV isolates highlight the importance to achieve a better knowledge on this emerging viral infection. In the present study, we investigate the phenotypic and IFN-α-regulatory properties of different WNV lineage 1 and 2 strains that are circulating in Europe/Italy in two cell lines: Vero and 1321N1. We demonstrate that: Vero and 1321N1 cells are capable of supporting WNV replication where different WNV strains show similar growth kinetics; WNV lineage 2 strain replicated in Vero and 1321N1 cells as efficiently as WNV lineage 1 strains; and both lineages 1 and 2 were highly susceptible to the antiviral actions of IFN-α.

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BACKGROUND: In order to optimise the cost-effectiveness of active surveillance to substantiate freedom from disease, a new approach using targeted sampling of farms was developed and applied on the example of infectious bovine rhinotracheitis (IBR) and enzootic bovine leucosis (EBL) in Switzerland. Relevant risk factors (RF) for the introduction of IBR and EBL into Swiss cattle farms were identified and their relative risks defined based on literature review and expert opinions. A quantitative model based on the scenario tree method was subsequently used to calculate the required sample size of a targeted sampling approach (TS) for a given sensitivity. We compared the sample size with that of a stratified random sample (sRS) with regard to efficiency. RESULTS: The required sample sizes to substantiate disease freedom were 1,241 farms for IBR and 1,750 farms for EBL to detect 0.2% herd prevalence with 99% sensitivity. Using conventional sRS, the required sample sizes were 2,259 farms for IBR and 2,243 for EBL. Considering the additional administrative expenses required for the planning of TS, the risk-based approach was still more cost-effective than a sRS (40% reduction on the full survey costs for IBR and 8% for EBL) due to the considerable reduction in sample size. CONCLUSIONS: As the model depends on RF selected through literature review and was parameterised with values estimated by experts, it is subject to some degree of uncertainty. Nevertheless, this approach provides the veterinary authorities with a promising tool for future cost-effective sampling designs.

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Bovine besnoitiosis, caused by the cyst-forming apicomplexan Besnoitia besnoiti, is commonly reported in some restricted regions of South-Western Europe, and in larger regions of Africa and Asia. This infection is thought to be transmitted by blood feeding insects and is responsible for major economic losses in cattle production. A recent emergence in Europe, notified in the Centre of France, Spain and Germany, has attracted more attention to this disease. Clinical signs could appear in some animals; however, many infected cattle remain asymptomatic or show scleral-conjunctival cysts (SCC) only. Recent development of serological methods allows carrying out seroepidemiological field studies. In this respect, a long-term investigation was performed in a dairy cattle farm localized in an enzootic area of besnoitiosis of South-western France between March 2008 and May 2009. The objective was to estimate the seasonal pattern of B. besnoiti infections based on the presence of SCC and serology (ELISA and Western blot). In parallel, an entomological survey was conducted to describe population dynamics of Stomoxys calcitrans and Tabanidae species. The seroprevalence determined by Western blot in a cohort of 57 animals continuously present during the whole survey increased from 30% in March 2008 to 89.5% in May 2009 and was always higher than the prevalence based on clinically assessed SCC. New positive B. besnoitia seroconversions occurred throughout the year with the highest number in spring. In addition, many seroconversions were reported in the two months before turn-out and could be associated with a high indoors activity of S. calcitrans during this period.

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Mycoplasma hyopneumoniae is the etiologic agent of enzootic pneumonia (EP), an important cause of disease-associated losses in swine production and a role of wild boar in recurrent infections can be supposed. Genotypes of M. hyopneumoniae from wild boar are unknown but could indicate its role as a potential reservoir. Therefore, 34 lung samples being PCR-positive for M. hyopneumoniae from wild boar from the Geneva region in Switzerland were assayed by genotyping using the p146 and multi-locus sequence typing (MLST) approaches and compared to data from outbreak cases from domestic swine in Switzerland. Successful genotyping was dependent on a sufficiently high concentration of M. hyopneumoniae DNA in the samples as assessed by different real-time PCR assays. The p146 genotyping was more successful with 24 samples (70.5%) being typeable whereas only 6 samples (17.6%) could be genotyped using the MLST approach. Variability of genotypes was high but identical types were found in geographically related animals. Genotypes from wild boar showed phylogenetic relatedness to those from domestic pigs but no matching types could be identified. Results show that direct genotyping from wild boar lung samples is possible and provides a promising approach to investigate future EP outbreak related samples from wild boar. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.