931 resultados para early neonatal sepsis


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A taxa de mortalidade perinatal (TMP) é um dos importantes indicadores de saúde que refletem a qualidade da assistência prestada durante a gestação, o parto e ao recém nascido. A TMP possui dois componentes: a taxa e mortalidade fetal e a taxa de mortalidade infantil neonatal precoce. O objetivo do presente estudo foi analisar a mortalidade perinatal na região do Médio Paraíba, estado do Rio de Janeiro, Brasil no período de 2005 a 2009, segundo causa básica dos óbitos, componentes do período perinatal e critérios de evitabilidade. Foram utilizados os dados referentes aos óbitos fetais e infantis neonatais precoces e de nascidos vivos, registrados, respectivamente, nos Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Nascidos Vivos (SINASC). A TMP na região foi de 18,4 óbitos por mil nascimentos totais. As taxas de mortalidade fetal e infantil neonatal precoce no período alcançaram, espectivamente 10,7 óbitos por mil nascimentos totais e 7,7 óbitos por mil nascidos vivos. A TMP apresentou redução ao longo do quinquênio analisado associada à queda do componente neonatal precoce, mantendo-se estável o componente fetal. As principais causas básicas dos óbitos perinatais, segundo a lista de mortalidade CID BR, foram as afecções originadas no período perinatal (89%) e as malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (10,5%). Utilizando os critérios de evitabilidade segundo Ortiz, para os óbitos infantis neonatais precoces foi observado que mais de 41% eram reduzíveis por diagnósticos e tratamento precoces. Ressalta-se a necessidade da implementação de ações de assistência à saúde da gestante e de cuidados com o recémnascido com vistas à redução da mortalidade perinatal na região do Médio Paraíba.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Estreptococos do grupo B (EGB) é a principal causa de sepse e meningite neonatal e tem sido recentemente reconhecido como patógeno responsável por infecções invasivas em adultos imunocomprometidos (idosos ou portadores de doenças crônicas). Os EGB produzem inúmeras enzimas extracelulares, várias das quais interagem com o sistema imune do hospedeiro e são importantes durante a interação EGB-hospedeiro, bem como para o desenvolvimento da doença. Estudos anteriores mostraram que metaloproteases estão envolvidas em várias vias metabólicas em diferentes tipos celulares. Por esta razão, nós decidimos investigar o possível envolvimento de metaloproteases de EGB durante a interação celular e apoptose/necrose induzida pelo micro-organismo em células endoteliais da veia umbilical humana (HUVEC) e da linhagem de epitélio respiratório (A549). Tratamento de EGB com inibidores de metaloproteases (EDTA, EGTA e FEN) não induziu alterações no crescimento bacteriano, mas promoveu alterações na expressão de proteínas de superfície, capacidade adesiva e perfil de sobrevivência intracelular do patógeno. O EGB e o sobrenadante do crescimento bacteriano (meio condicionado; MC) promoveram a morte das células HUVEC e A549. Contudo, o tratamento com inibidores de metaloproteases restauraram a viabilidade celular induzida pelos EGB e o MC, sugerindo que metaloproteases bacteriana estão envolvidas no rompimento da barreira celular, promovendo a disseminação bacteriana. Este trabalho descreve pela primeira vez apoptose e necrose induzidas pelo EGB e MC em HUVEC e células A549 após 24h de incubação, respectivamente. Nós também observamos redução da pró-caspase-3 após infecção das HUVEC com EGB e MC, sugerindo ativação da caspase-3. Além disso, o aumento da expressão da proteína pró-apoptótica Bax e diminuição dos níveis da proteína anti-apoptótica Bcl-2 em HUVEC, demonstram o envolvimento do mecanismo apoptótico mitocondrial (via intrínseca). A melhor compreensão das bases moleculares da patogênese do EGB contribui para identificar novas moléculas bacterianas e hospedeiras que podem representar novos alvos terapêuticos ou imunoprofiláticos contra a doença causada por esse patógeno neonatal.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Many European countries including Ireland lack high quality, on-going, population based estimates of maternal behaviours and experiences during pregnancy. PRAMS is a CDC surveillance program which was established in the United States in 1987 to generate high quality, population based data to reduce infant mortality rates and improve maternal and infant health. PRAMS is the only on-going population based surveillance system of maternal behaviours and experiences that occur before, during and after pregnancy worldwide.Methods: The objective of this study was to adapt, test and evaluate a modified CDC PRAMS methodology in Ireland. The birth certificate file which is the standard approach to sampling for PRAMS in the United States was not available for the PRAMS Ireland study. Consequently, delivery record books for the period between 3 and 5 months before the study start date at a large urban obstetric hospital [8,900 births per year] were used to randomly sample 124 women. Name, address, maternal age, infant sex, gestational age at delivery, delivery method, APGAR score and birth weight were manually extracted from records. Stillbirths and early neonatal deaths were excluded using APGAR scores and hospital records. Women were sent a letter of invitation to participate including option to opt out, followed by a modified PRAMS survey, a reminder letter and a final survey.Results: The response rate for the pilot was 67%. Two per cent of women refused the survey, 7% opted out of the study and 24% did not respond. Survey items were at least 88% complete for all 82 respondents. Prevalence estimates of socially undesirable behaviours such as alcohol consumption during pregnancy were high [>50%] and comparable with international estimates.Conclusion: PRAMS is a feasible and valid method of collecting information on maternal experiences and behaviours during pregnancy in Ireland. PRAMS may offer a potential solution to data deficits in maternal health behaviour indicators in Ireland with further work. This study is important to researchers in Europe and elsewhere who may be interested in new ways of tailoring an established CDC methodology to their unique settings to resolve data deficits in maternal health.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Le Streptocoque de groupe B (GBS) est un important agent d’infection invasive pouvant mener à la mort et demeure la cause principale de septicémie néonatale à ce jour. Neuf sérotypes ont été officiellement décrits basés sur la composition de la capsule polysaccharidique (CPS). Parmi ces sérotypes, le type III est considéré le plus virulent et fréquemment associé aux maladies invasives graves, telle que la méningite. Malgré que plusieurs recherches aient été effectuées au niveau des interactions entre GBS type III et les cellules du système immunitaire innées, aucune information n’est disponible sur la régulation de la réponse immunitaire adaptative dirigée contre ce dernier. Notamment, le rôle de cellules T CD4+ dans l’immuno-pathogenèse de l’infection causée par GBS n’a jamais été étudié. Dans cet étude, trois différents modèles murins d’infection ont été développé pour évaluer l’activation et la modulation des cellules T CD4+ répondantes au GBS de type III : ex vivo, in vivo, et in vitro. Les résultats d’infections ex vivo démontrent que les splénocytes totaux répondent à l’infection en produisant des cytokines de type-1 pro-inflammatoires. Une forte production d’IL-10 accompagne cette cascade inflammatoire, probablement dans l’effort de l’hôte de maintenir l’homéostasie. Les résultats démontrent aussi que les cellules T sont activement recrutées par les cellules répondantes du système inné en produisant des facteurs chimiotactiques, tels que CXCL9, CXCL10, et CCL3. Plus spécifiquement, les résultats obtenus à partir des cellules isolées T CD4+ provenant des infections ex vivo ou in vivo démontrent que ces cellules participent à la production d’IFN-γ et de TNF-α ainsi que d’IL-2, suggérant un profil d’activation Th1. Les cellules isolées T CD4+ n’étaient pas des contributeurs majeurs d’IL-10. Ceci indique que cette cytokine immuno-régulatrice est principalement produite par les cellules de l’immunité innée de la rate de souris infectées. Le profil Th1 des cellules T CD4+ a été confirmé en utilisant un modèle in vitro. Nos résultats démontrent aussi que la CPS de GBS a une role immuno-modulateur dans le développement de la réponse Th1. En résumé, cette étude adresse pour la première fois, la contribution des cellules T CD4+ dans la production d’IFN-γ lors d’une infection à GBS et donc, dans le développement d’une réponse de type Th1. Ces résultats renforcent d’avantage le rôle central de cette cytokine pour un control efficace des infections causées par ce pathogène.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: determinar los factores de riesgo asociados a la mayor severidad de EMH. Materiales y Métodos: estudio observacional con componente analítico tipo casos y controles. Resultados: total de pacientes 64, 13 (20.3%) con EMH severa y 51 EMH leve moderada. Se encontró relación entre la ruptura prematura de membranas, la cesárea sin trabajo de parto, la asfixia-acidosis fetal y la infección neonatal temprana con mayor requerimiento surfactante p<0.05. La PMVA requerida fue mayor en los hijos de madre diabética y los recién nacidos con asfixia-acidosis fetal p<0.05. El tiempo de ventilación mecánica fue menor en los que recibieron esteroides antenatales p<0.05. Se encontró una tendencia para presentar EMH severa en los pacientes con diabetes gestacional, quienes tuvieron un parto por cesárea sin haber iniciado el trabajo de parto o tuvieron el antecedente de hemorragia del tercer trimestre. Conclusiones: no se encontraron diferencias significativas en las variables de Diabetes gestacional, Hemorragia del tercer trimestre y cesárea sin trabajo de parto, probablemente por el tamaño de la muestra. Se considera entonces la posibilidad de realizar más estudios a futuro que relacionen estos factores con la severidad de la enfermedad de membrana hialina. Objetivo: Determinar los factores de riesgo asociados a la mayor severidad de EMH. Materiales y Métodos: Estudio observacional con componente analítico tipo casos y controles. Resultados: Total de pacientes 64, 13 (20.3%) con EMH severa y 51 EMH leve moderada. Se encontró relación entre la ruptura prematura de membranas, la cesárea sin trabajo de parto, la asfixia-acidosis fetal y la infección neonatal temprana con mayor requerimiento surfactante p<0.05. La PMVA requerida fue mayor en los hijos de madre diabética y los recién nacidos con asfixia-acidosis fetal p<0.05. El tiempo de ventilación mecánica fue menor en los que recibieron esteroides antenatales p<0.05. Se encontró una tendencia para presentar EMH severa en los pacientes con diabetes gestacional, quienes tuvieron un parto por cesárea sin haber iniciado el trabajo de parto o tuvieron el antecedente de hemorragia del tercer trimestre. Conclusiones: No se encontraron diferencias significativas en las variables de Diabetes gestacional, Hemorragia del tercer trimestre y cesárea sin trabajo de parto, probablemente por el tamaño de la muestra. Se considera entonces la posibilidad de realizar más estudios a futuro que relacionen estos factores con la severidad de la enfermedad de membrana hialina. Palabras Claves: Enfermedad de membrana hialina, ruptura prematura de membranas, diabetes gestacional.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

La sepsis neonatal ha sido un problema en las unidades de cuidado intensivo al rededor del mundo. Su incidencia aumenta diez veces cuando el recién nacido es de muy bajo peso. El aislamiento de gérmenes resistentes en los cultivos tomados a los recién nacidos ha permitido identificar el comportamiento de los antibióticos de uso común. El presente estudio analítico de corte transversal realizado durante los años 2008 al 2012 en diez unidades de cuidados intensivos neonatales de la ciudad de Bogotá analizó la base de datos de los laboratorios de microbiología, obteniendo un total de 22.153 muestras de las cuales 7.132 ( 32.9%) fueron elegibles. Utilizando el software Whonet 5.6 y tomando solo el primer aislamiento por año y por paciente se realizaron análisis descriptivos y de resistencia bacteriana. Los resultados obtenidos fueron similares a los reportados en la literatura donde los gérmenes gran positivos son los más comúnmente aislados con un 53.2%, seguidos en importancia por los gérmenes gran negativos. Klebsiella pneumoniae y Escherichia coli en conjunto aportan 27.22%, presentando un aumento en el porcentaje de BLEE (Betalactamasa de Espectro Extendido) y aparición de carbapenemasas durante los años de estudio. El Acinetobacter baumannii ha duplicado la resistencia a ampicilina sulbactam llegando al 66.7%. Las candidas fueron aisladas en un porcentaje muy bajo sin documentarse resistencias. El Estafilococo aureus no presenta resistencias que sugiera la aparición de nuevos clones.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Children with cleft lip and palate are at risk for psychological problems. Difficulties in mother-child interactions may be relevant, and could be affected by the timing of lip repair. Method: We assessed cognitive development, behaviour problems, and attachment in 94 infants with cleft lip (with and without cleft palate) and 96 non-affected control infants at 18 months; mother-infant interactions were assessed at two, six and 12 months. Index infants received either 'early', neonatal, lip repair, or 'late' repair (3-4 months). Results: Index infants did not differ from controls on measures of behaviour problems or attachment, regardless of timing of lip repair; however, infants having late lip repair performed worse on the Bayley Scales of Mental Development; the cognitive development of early repair infants was not impaired. Difficulties in early mother-infant interactions mediated the effects of late lip repair on infant cognitive outcome. Conclusions: Early interaction difficulties between mothers and infants having late repair of cleft lip are associated with poor cognitive functioning at 18 months. Interventions to facilitate mother-infant interactions prior to surgical lip repair should be explored.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

The precise role of cell cycle-dependent molecules in controlling the switch from cardiac myocyte hyperplasia to hypertrophy remains to be determined. We report that loss of p27(KIP1) in the mouse results in a significant increase in heart size and in the total number of cardiac myocytes. In comparison to p27(KIP1)+/+ myocytes, the percentage of neonatal p27(KIP1)-/- myocytes in S phase was increased significantly, concomitant with a significant decrease in the percentage of G(0)/G(1) cells. The expressions of proliferating cell nuclear antigen, G(1)/S and G(2)/M phase-acting cyclins, and cyclin-dependent kinases (CDKs) were upregulated significantly in ventricular tissue obtained from early neonatal p27(KIP1)-/- mice, concomitant with a substantial decrease in the expressions of G(1) phase-acting cyclins and CDKs. Furthermore, mRNA expressions of the embryonic genes atrial natriuretic factor and alpha-skeletal actin were detectable at significant levels in neonatal and adult p27(KIP1)-/- mouse hearts but were undetectable in p27(KIP1)+/+ hearts. In addition, loss of p27(KIP1) was not compensated for by the upregulation of other CDK inhibitors. Thus, the loss of p27(KIP1) results in prolonged proliferation of the mouse cardiac myocyte and perturbation of myocyte hypertrophy.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background:  Our previous investigation showed that infants with cleft lip who had undergone late (three-month) surgical repair (but not those with early, neonatal, repair) had significantly poorer cognitive development at 18 months than a group of unaffected control children. These differences were mediated by the quality of early mother–infant interactions. The present study examined whether this pattern persisted into later childhood. Method:  At 7 years, 93 index (44 early, and 49 late repair) and 77 control children were followed up and their cognitive development assessed (IQ, language and school achievements). Results:  Index children (particularly those with late lip repair) scored significantly lower than controls on tests of cognitive development. Group differences in Verbal IQ were mediated by 2 months’ maternal sensitivity; this was associated with 7-year Verbal IQ, even after controlling for later mother–child interactions. Conclusions:  Social interactions in the first few months may be of especial importance for child cognitive development. Interventions for infants with cleft lip should be directed at fostering the best possible parental care in infancy.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background : Creatine synthesis takes place predominately in the kidney and liver via a two-step process involving AGAT (L-arginine:glycine amidinotransferase) and GAMT (guanidinoacetate methyltransferase). Creatine is taken into cells via the creatine transporter (CrT), where it plays an essential role in energy homeostasis, particularly for tissues with high and fluctuating energy demands. Very little is known of the fetal requirement for creatine and how this may change with advancing pregnancy and into the early neonatal period. Using the spiny mouse as a model of human perinatal development, the purpose of the present study was to comprehensively examine the development of the creatine synthesis and transport systems.

Results : The estimated amount of total creatine in the placenta and brain significantly increased in the second half of pregnancy, coinciding with a significant increase in expression of CrT mRNA. In the fetal brain, mRNA expression of AGAT increased steadily across the second half of pregnancy, although GAMT mRNA expression was relatively low until 34 days gestation (term is 38–39 days). In the fetal kidney and liver, AGAT and GAMT mRNA and protein expression were also relatively low until 34–37 days gestation. Between mid-gestation and term, neither AGAT or GAMT mRNA or protein could be detected in the placenta.

Conclusion : Our results suggest that in the spiny mouse, a species where, like the human, considerable organogenesis occurs before birth, there appears to be a limited capacity for endogenous creatine synthesis until approximately 0.9 of pregnancy. This implies that a maternal source of creatine, transferred across the placenta, may be essential until the creatine synthesis and transport system matures in preparation for birth. If these results also apply to the human, premature birth may increase the risk of creatine deficiency.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: relacionar a qualidade do controle metabólico com os resultados da cardiotocografia (CTG) anteparto e avaliar sua capacidade preditiva no prognóstico perinatal de gestações associadas ao diabete. Pacientes e Métodos: estudo retrospectivo de 125 gestantes, portadoras de diabete gestacional ou clínico, no qual se relacionou a última CTG anteparto (intervalo máximo de 48 horas) à qualidade do controle metabólico materno e aos resultados perinatais. A qualidade do controle metabólico foi definida pela média glicêmica do dia do exame (MGd) e da gestação (MG) e pelo comportamento da requisição de insulina (R/insulina). Para os resultados perinatais foram analisados os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a classificação peso/idade gestacional, o tempo de internação, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de óbito neonatal (ONN) precoce. A capacidade diagnóstica da CTG anteparto foi avaliada pelos índices de sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo e negativo. Resultados: a MGd adequada (<120 mg/dL) associou-se a 2,9% dos resultados de CTG anteparto alterados e a inadequada ( > ou = 120 mg/dL), a 26,1% (p<0,005). A MG mantida inadequada se relacionou a 13,7% de CTG anteparto alterada e a adequada, a apenas 2,7% (p<0,005). O comportamento da requisição de insulina não interferiu nos resultados da CTG anteparto. Os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de ONN precoce não dependeram do último traçado da CTG anteparto. O exame diferenciou o tempo de internação dos recém-nascidos: quando normal, 46,4% tiveram alta hospitalar até o 3º dia de vida e, quando alterado, 62,5% deles ficaram internados por mais de sete dias. Conclusões: os resultados alterados da última CTG anteparto relacionaram-se com níveis inadequados de MG, diária e da gestação, e não dependeram da R/insulina. O resultado normal da CTG anteparto foi adequado para garantir a saúde neonatal. Ao contrário, os resultados alterados indicaram risco de complicações nos filhos de mães diabéticas.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: avaliar as práticas assistenciais, a ocorrência de doenças, a mortalidade durante a hospitalização e os fatores associados em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso (PT-MBP). MÉTODOS: estudo transversal comparando dois períodos: 1995-1997 e 1998-2000 e envolvendo todos os PT-MBP nascidos vivos (n= 451), em um centro perinatal, em Botucatu, São Paulo, Brasil. Os fatores de risco pré-natal e pós-natal foram submetidos a análise multivariada. RESULTADOS: a mortalidade diminuiu de 36,2% para 29,5%. A sobrevida melhorou e foi superior a 50% a partir de 28 semanas e de 750 g de peso. O uso de corticosteróide antenatal aumentou de 25% para 42%, o surfactante exógeno de 14% para 28%, com redução na incidência e gravidade da síndrome do desconforto respiratório. A regressão logística mostrou que a síndrome do desconforto respiratório grave, Odds ratio=18, e a sepse precoce, Odds ratio=2,8, foram importantes fatores de risco para morte em 1995-1997. No período de 1998-2000, a sepse precoce e tardia, Odds ratio=10,5 e 12, respectivamente, aumentaram o risco de morte. CONCLUSÕES: a melhora na assistência perinatal diminuiu a mortalidade do PT-MBP. O aumento na exposição antenatal ao corticosteróide diminuiu a gravidade da síndrome do desconforto respiratório. em 1998-2000, a sepse foi o único fator de risco para morte.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objectives: To describe the use of antenatal corticosteroid and clinical evolution of preterm babies. Methods: An observational prospective cohort study was carried out. All 463 pregnant women and their 514 newborn babies with gestational age ranging from 23 to 34 weeks, born at the Brazilian Neonatal Research Network units, were evaluated from August 1 to December 31, 2001. The data were obtained through maternal interview, analysis of medical records, and follow-up of the newborn infants. Data analysis was performed with the use of chi-square, t Student, Mann-Whitney, and ANOVA tests and multiple logistic regression, with level of significance set at 5%. Results: Treatment was directly associated with the number of prenatal visits, with maternal hypertension and with the antenatal use of tocolytic agents. Babies from treated pregnant women presented better Apgar scores at the 1st and 5th minute, reduced need for intervention in the delivery room and lower SNAPPE II. They were born with higher birth weight, longer gestational age and needed less surfactant use, ventilation, and oxygenation time. After multiple logistic regression, the use of antenatal corticosteroid independently improved birth conditions, decreased ventilation time, being related to increased occurrence of neonatal sepsis. Conclusions: The use of corticosteroid was associated with better prenatal care and birth conditions, better preterm evolution but higher risk of infection. Copyright © 2004 by Sociedade Brasileira de Pediatria.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objectives: To describe the use of antenatal corticosteroid and clinical evolution of preterm babies. Methods: An observational prospective cohort study was carried out. All 463 pregnant women and their 514 newborn babies with gestational age ranging from 23 to 34 weeks, born at the Brazilian Neonatal Research Network units, were evaluated from August 1 to December 31, 2001. The data were obtained through maternal interview, analysis of medical records, and follow-up of the newborn infants. Data analysis was performed with the use of chi-square, t Student, Mann-Whitney, and ANOVA tests and multiple logistic regression, with level of significance set at 5%. Results: Treatment was directly associated with the number of prenatal visits, with maternal hypertension and with the antenatal use of tocolytic agents. Babies from treated pregnant women presented better Apgar scores at the 1st and 5th minute, reduced need for intervention in the delivery room and lower SNAPPE II. They were born with higher birth weight, longer gestational age and needed less surfactant use, ventilation, and oxygenation time. After multiple logistic regression, the use of antenatal corticosteroid independently improved birth conditions, decreased ventilation time, being related to increased occurrence of neonatal sepsis. Conclusions: The use of corticosteroid was associated with better prenatal care and birth conditions, better preterm evolution but higher risk of infection. © 2007 Sociedad Chilena de Pediatría.