105 resultados para brânquias


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A enzima estudada no presente trabalho é delta-aminulevulinato dehidratase (δ-ALA D), uma enzima sufidrílica, cuja atividade pode ser inibida por uma variedade de agentes bloqueadores de grupos tiólicos . A reação catalisada pela δ-ALA D (formação do composto monopirrólico porfobilinogênio) faz parte da rota de síntese de compostos tetrapirrólicos como o grupamento heme, consequentemente a inibição desta enzima implica em alterações patológicas decorrentes da inibição da rota de biossíntese do heme e ainda resultar no acúmulo do substrato ALA, o qual pode ter atividade pró oxidante por estar envolvido na produção de espécies ativas de oxigênio. Avaliou-se a susceptibilidade da δ-ALA D de fígado de peixe e rato frente a inibição por selênio orgânico e inorgânico. Os resultados demostraram claramente que a enzima δ-ALA D de peixes e mamíferos é susceptível a inibição “in vitro” por compostos orgânicos e inorgânicos de selênio. A análise comparativa demostrou que a enzima δ-ALA D de peixes é mais resistente a inibição por selênio em relação a de mamíferos. Todavia não foi possível esclarecer as causas deste diferente comportamento. Os resultados demostraram que o sistema de hidroxilação previamente descrito em ratos que acelera cataliticamente a oxidação de DTT na presença de disselenetos também ocorre em tecidos de peixe. Neste sistema estão envolvidos fatores enzimaticos, uma vez que este efeito foi anulado pela desnaturação térmica do sobrenadante. O presente trabalho mostra que a enzima δ-ALA D de peixes e ratos é sensível a inibição; in vitro, por composto de selênio orgânico e inorgânico. A manutenção dos grupos SH do sítio ativo da enzima no estado reduzido é essencial para a ação catalítica da δ-ALA D. A inibição da δ-ALA D causada por selênio orgânico ( (PhSe2) e (BuSe2)) e selênio inorgânico (selenito de sódio) é prevenida por DTT. Estes resultados indicam que o selenio orgânico e inorgânico inibe a δ-ALA D por oxidação de grupos tióis essenciais da enzima. A inibição desta enzima e conseqüentes alterações na rota de síntese de tetrapirróis podem ser responsáveis pelos efeitos tóxicos de selenetos orgânicos e inorgânicos em peixes e outros animais. Em peixes os efeitos toxicos mais relatados referem-se a deficiências reprodutivas, principalmente na redução da sobrevivência larval. Coincidentemente os ovários são o local de maior acumulação de selênio nos tecido de peixe e o desenvolvimento larval exige intensa atividade da enzima δ-ALA D.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The present study evaluated the microbiological water quality and tissue lesions in gills from Nile tilapia (Oreochromis niloticus) and hybrid tambacu (Colossoma macropomum female x Piaractus mesopotamicus male). For this, water and gills were collected from fish farming at six locations in Itapecuru- Mirim County, Maranhão State. Microbiological water analyses revealed contamination by total coliforms, Escherichia coli and heterotrophic bacteria. In the gills, we observed a diversity of Gram-positive and Gramnegative bacteria. The tissue lesions were: lamellar fusion, interlamellar hyperplasia, sub-epithelial edema and telangiectasia. Inflammatory lesions were not observed. Significant statistical difference (p > 0.05) was not detected when comparing different gills lesions during rainy and dry season. The correlation between lesion and pond type was statistically different (p < 0.05) for lamellar fusion and interlamellar hyperplasia which occurred more frequently at ground ponds. Regarding the frequency of lesions in the different fish species, there was statistical difference (p < 0.05), and the tambacu was more sensitive to lamellar fusion while tilapia was more sensitive for the other lesions. In relation to the sampling stations, there was statistical difference for all the gill lesions. In conclusion, tissue lesions are nonspecific and function as a defense mechanism against polluted aquatic environments, without infectious character.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Não disponível

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Water is an essential factor in maintaining the vital functions of living beings. We have observed a growing commitment of quality, are due to pollution from many sources and even entire watersheds, whether for industrial waste, sewage, or for substances used in farming such as pesticides, herbicides and fertilizers. Nickel is the 24th most abundant element on earth, is a heavy metal that, in the form of chloride, is a proven genotoxic and mutagenic. Due to its industrial use, there was considerable increase of its concentration in surface sediments. Fish combine characteristics that make them excellent experimental models for aquatic toxicology studies, which are particularly usable as warn about the potential danger of chemicals or the possibility of environmental pollution. Due to impaired water quality and the few published studies relating the nickel with the tissue change, this study aimed at assessing the consequences of the presence of nickel in the aquatic environment. For this analysis, we used individuals of Oreochromis niloticus, exposed for 96 hours at three different concentrations of nickel dissolved in water compared to a control group. After exposure, the gills were removed and these were analyzed by ultramorphological, histological and histochemical analysis. The results indicate that all concentrations used in the experiment altered the histophysiology of exposed individuals. We observed the following changes: rupture of paviment cells, thus resulting in bleeding, loss of microridges surface of these cells and epithelial loss in the gills of all animals in all treatments with nickel chloride, the histochemical analysis showed non-proliferation of chloride cells. However, there was a dose-dependent increase of mucus cells in all animals. Therefore, nickel has toxic potential to fish, from the smallest concentration used up to twice as permitted by law, indicating... (Complete abstract click electronic access below)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os estudos hematológicos das diferentes espécies de peixes são de interesse ecológico e fisiológico, auxiliando na compreensão da relação entre as características sanguíneas, a filogenia, a atividade física, o hábitat e a adaptabilidade dos peixes ao ambiente. No experimento realizado foram testados os efeitos de águas contaminadas em parâmetros hematológicos de peixes da espécie Prochilodus lineatus, em períodos de coleta de 7 e 20 dias, nos quais o sangue foi coletado com seringas heparinizadas, foram montadas lâminas de esfregaço , as quais foram coradas pelo corante de Leishman. Estas lâminas foram analisadas e fotografadas com o auxílio de um microscópio óptico Leica, no qual foram feitas contagens totais de células brancas e contagens diferenciais de trombócitos e leucócitos, para a análise estatística. O grupo exposto ao Lago Azul apresentou uma elevação no número de leucócitos e no total de células brancas, evidenciando que os contaminantes químicos do ambiente estavam atuando de forma semelhante a um antígeno no corpo do animal fazendo com que suas células de defesa se proliferassem. Quanto ao grupo exposto ao detergente, observou-se que após os vinte dias de experimento ocorreu uma diminuição no número de trombócitos. Tais resultados evidenciam que a variação no número de leucócitos apresentou-se como um indicador de poluição ambiental e que os detergentes biodegradáveis podem em certo tempo de exposição ocasionar um déficit em funções vitais de peixes como à coagulação e a prevenção contra infecções, eventos ligados diretamente com os trombócitos. A maioria dos vertebrados aquáticos possui brânquias, estruturas especializadas nas trocas gasosas e responsáveis por grande parte das trocas iônicas. Este órgão acaba por absorver grande parte das substâncias presentes na água, que ao caírem na...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A produção mundial de nanomateriais tem aumentado nos últimos anos, em função de suas variadas aplicações tecnológicas e, como consequência do seu crescente uso e demanda, poderão existir riscos ambientais sendo a água o ambiente onde muitas destas substâncias podem exercer efeitos deletérios. Um dos nanomaterias de carbono mais utilizados é o fulereno, um composto orgânico lipofílico que pode se comportar como carreador de moléculas tóxicas, potencializando a entrada de contaminantes ambientais em órgãos específicos, fenômeno conhecido como “cavalo de Troia”. As microcistinas (MC) são cianotoxinas produzidas por cianobactérias durante episódios de floração, afetando aos organismos aquáticos e ao ser humano. Diversos estudos demonstram que organismos expostos tanto às MCs quanto ao fulereno podem causar produção excessiva de espécies ativas de oxigênio e alterar os níveis de antioxidantes. Além disso, outro fator que pode vir a intensificar o potencial tóxico de ambos é a incidência de radiação UVA. Sendo assim, procurou-se avaliar os efeitos em parâmetros de estresse oxidativo da co-exposição ex vivo da cianotoxina microcistina-LR (MC-LR) e o nanomaterial de carbono fulereno em brânquias do peixe Cyprinus carpio sob incidência de radiação UVA. Os resultados mostraram que: (a) houve uma perda da capacidade antioxidante no tratamento com MC-LR (baixa concentração) quando coexposta com fulereno no UVA em relação com o tratamento realizado sem co-exposição com fulereno; (b) o fulereno no UV diminuiu a atividade da enzima glutationa-Stransferase (GST) quando comparado com o controle no UV; (c) a MC-LR (alta concentração) co-exposta com fulereno foi capaz de diminuir as concentrações do antioxidante glutationa (GSH) quando comparado com o mesmo tratamento tanto no UVA quanto no escuro sem a co-exposição ao fulereno; (d) o tratamento MC-LR (baixa concentração) com UVA aumentou o dano oxidativo lipídico quando comparado com o controle UVA; (e) o fulereno não causou uma maior bioacumulação da microcistina no tecido. Sendo assim, pode-se concluir que o fulereno não apresentou o potencial de carregador de moléculas nessas concentrações de microcistina, porém, a co-exposição dos compostos diminuem tanto capacidade antioxidante total, como a concentração da GSH, podendo gerar problemas a longo prazo na detoxificação da toxina.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Diluição dos óleos essenciais. Ensaios in vitro com monogenoides. Ensaios de toxicidade. Ensaios in vivo com monogenoides.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Rhipidodontini (Rhipidodonta Mörch, 1853 + Diplodon Spix in Wagner, 1827) é grupo de bivalves de água doce tem taxonomia complicada, devido às descrições originais sucintas e muitas vezes pouco ou não ilustradas, somado a isto, estes bivalves carecem de uma revisão detalhada. Estas lacunas de informação têm gerando uma grande flutuação nas espécies consideradas válidas pelos diferentes autores, dificultando a identificação das mesmas, assim como da biologia e distribuição. Assim, se propôs neste estudo a revisão taxonômica das espécies de Rhipidodontini nas bacias do alto rio Paraná, rio São Francisco e rios costeiros do Atlântico Leste, Norte e Nordeste. Para alcançar este objetivo vistoriamos material em coleções no Brasil e exterior. Coletas foram realizadas em diversas localidades para obtenção de exemplares para descrição das partes moles e gloquídios. As informações obtidas, somado ao descrito na literatura, foram utilizadas para traçar um panorama de distribuição e conservação das espécies. As principais características das conchas foram utilizadas para elaboração de uma chave dicotômica para auxílio na identificação. Uma análise morfométrica foi empregada com o intuito de distinguir as espécies através da forma da concha. Reconhecemos Diplodon e Rhipidodonta incluídos na tribo Rhipidodontini. Em Diplodon foram identificadas seis espécies nas bacias estudadas: Diplodon ellipticus Spix in Wagner, 1827; Diplodon fontainianus (dOrbigny, 1835); Diplodon jacksoni Marshall, 1928; Diplodon multistriatus (Lea, 1831); Diplodon paulista (Ihering, 1893) e Diplodon rhombeus Spix in Wagner, 1827. Apesar de Diplodon granosus (Bruguière, 1792) possuir extensos registros na região estuada, a espécie foi limitada a região amazônica na nossa avaliação. Em Rhipidodonta, foi reconhecida uma única espécie, Rhipidodonta garbei (Ihering, 1910). Entre estas espécies, temos algumas tradicionalmente reconhecidas como válidas (e.g. D. ellipticus e D. granosus), contudo, outras foram revalidadas (e.g. D. jacksoni e R. garbei) e redefinidas perante a análise do material tipo, partes moles e gloquídio. Não foi possível a eleição de uma única característica morfológica para a separação das espécies, porém detalhes das brânquias, estômago, contorno da concha e escultura umbonal figuraram entre as mais utilizadas. Para a separação dos gêneros de Rhipidodontini foram empregados atributos dos gloquídios (e.g. gancho gloquidial, protuberância e forma do gloquídio) e das brânquias (e.g. forma da brânquia e conexão entre as lamelas). A chave dicotômica com base em características das conchas auxiliou a separar as espécies de Rhipidodontini. A análise morfométrica constituiu uma ferramenta útil na separação das espécies, corroborando as identificações prévias. Salientamos que o estudo aqui apresentado deve ser expandido para outras bacias hidrográficas sul-americanas com o intuito de se conhecer a real diversidade destes bivalves de água doce

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas