76 resultados para anastomoses


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A anastomose sistêmico-pulmonar é um excelente procedimento paliativo para crianças e recém-nascidos portadores de cardiopatias congênitas cianóticas com diminuição da circulação pulmonar. Neste artigo, as aproximações “Streamline Upwind/Petrov-Galerkin – SUPG” foram utilizadas na simulação de escoamento de sangue em uma anastomose sistêmico pulmonar. A Anastomose estudada neste artigo é conhecido como Blalock-Taussig modificada no qual um enxerto de tubo sintético (prótese) é interposto entre a artéria subclávia esquerda e a artéria pulmonar com o objetivo de desviar parte do fluxo sistêmico ao pulmonar. A metodologia de elementos finitos utilizada, conhecida como método SUPG, supera as dificuldades enfrentadas pelo método de Galerkin clássico em altos números de Reynolds, que são compatibilizar os subespaços de velocidade e pressão – satisfazendo deste modo a condição denominada de Babuška-Brezzi e evitar oscilações espúrias devido à natureza assimétrica da aceleração advectiva de equação de momentum – adicionando termos malha-dependentes para a formulação de Galerkin clássica. Estes termos adicionais são construídos para aumentar a estabilidade da formulação de Galerkin original sem prejudicar sua consistência. Um modelo tridimensional parametrizado, utilizando o elemento lagrangeano trilinear, foi criado a partir de medições obtidas durante procedimento cirúrgico para avaliar os efeitos dos parametros geométricos envolvidos na cirurgia (diâmetro e ângulo do enxerto e a pulsatilidade do escoamento) Os resultados apresentam que o ângulo da anastomose proximal tem sensível influência na quantidade de fluxo desviada pelo enxerto e enorme influência na porcentagem de fluxo direcionado para cada um dos pulmões. Quanto ao diâmetro do enxerto conclui-se que este é o regulador principal da porcentagem de fluxo desviada. A partir das simulações realizadas determinou-se correlações para o fator de atrito e porcentagem de fluxo sangüíneo desviado pelo enxerto.

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Os fatores de crescimento são substâncias moduladoras do processo de cicatrização. O fator de crescimento de fibroblastos básico (FCFß) liberado pelas plaquetas, macrófagos e pelos próprios fibroblastos, estimulam a proliferação celular, a produção de colágeno e de outros elementos da matriz celular, favorecendo o processo da cicatrização, mesmo em situações adversas, como diabetes e uso de corticosteróides. O presente estudo objetivou determinar a influência do FCFb no processo de cicatrização de anastomoses esofageanas em modelo de experimentação animal, avaliando-se a resistência à pressão,formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Método: Foram estudados dois grupos A e B,ambos com 10 ratos de linhagem Wistar, separados de forma aleatória, todos submetidos à secção e anastomose do esôfago por via abdominal. Nos animais do grupo A, foi feita aplicação tópica na linha de sutura de 10ng de FCFb. No grupo B (controle) foi aplicado igual volume de solução salina. Os animais foram sacrificados no 7º dia, o esôfago ressecado para teste de resistência da anastomose, estudo qualitativo do aporte de células inflamatórias, da angiogênese e quantificação do colágeno na zona da anastomose, através de sistema digital. Resultados: A densidade média dos parâmetros histológicos do grupo A foi 9095,51±1284,5, maior que no grupo B, que teve densidade 7162,4±1273,19 (p=0,013). A resistência da anastomose do grupo A teve a média 210±18,88 mmHg, significativamente maior que no grupo B, que atingiu o valor 157±29,55 mmHg (p=0,0024). Conclusão: Este estudo concluiu que o FCFß atuou melhorando a cicatrização e aumentando significativamente a resistência de anastomoses do esôfago realizadas em ratos

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RESUMO: Objetivo: Avaliar as alterações histológicas, e o ganho de resistência em anastomoses duodenais tratadas com fator de crescimento de fibroblasto básico (FGFb). Métodos: Vinte ratos da raça Wistar foram submetidos a secção transversal do duodeno, seguida de anastomose. Os animais foram divididos em 4 grupos de 5 animais cada: A1 e A2 (experimentais), nos quais foi aplicado FCFb sobre a anastomose logo após seu término; e B1 e B2 (controles), nos quais foi administrada solução salina sobre a zona de anastomose. Os roedores foram mortos com superdose de anestésico, sendo A1, B1 no 5º dia e A2, B2 no 7º dia de pós-operatório. Foi feita avaliação quanto à resistência das anastomoses à pressão e análise da densidade média dos achados histopatológicos com auxílio do sistema digitalizado Image proPlus. Resultados: No grupo A1 a pressão suportada pelas anastomoses foi de 52±14,4 mmHg e no grupo A2 140±34,8 mmHg. Em B1 a pressão atingiu 33,6±15,2 mmHg e as anastomoses do grupo B2 suportaram pressão 105±30,3. No grupo A1 a densidade média dos elementos histopatológicos foi de 93±9,3 e A2 atingiu 181,8±27,6. Nos grupos de controle B1 e B2 as densidades médias foram 67,6±16,7 e 101±12,9 respectivamente. A análise estatística revelou diferença significante entre nos dados dos grupos experimentais e controles (p<0,05).Conclusão: a aplicação tópica do FCFb foi capaz de aumentar a resistência das feridas do duodeno suturadas e observadas após 5 e 7 dias de evolução. Estimulou a neovascularização, a formação de fibroblastos e de fibras colágenas, melhorando os escores histológicos em relação ao controle.

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Este trabalho avaliou a ação do Diclofenaco de Sódio (DS) na cicatrização de anastomoses realizados no íleo terminal de ratos, tendo sido analisados os seguintes parâmetros: evolução clínica, resistência mecânica, colágeno tecidual e alterações histopatológicas. Foram utilizados 519 ratos Wistar divididos em 4 grupos experimentais. O Grupo 1: Controle sem anastomose, 52 ratos tratados com solução fisiológica (SF)3 ml/kg de peso, administrada por via intra-muscular (IM) por 4 dias; Grupo 2: 110 ratos submetidos à anastomose no íleo terminal + SF; Grupo 3: 52 ratos tratados com DS na dose de 3 mg/kg de peso por dia, IM, por 4 dias e o Grupo 4: 295 ratos tratados com DS e submetidos à anastomose no íleo terminal, recebendo DS de maneira idêntica ao grupo anterior. Dez animais sem manipulação, foram utilizados para medidas da força de ruptura e dosagens bioquímicas, com obtenção de parâmetros caracterizados como MO. Os parâmetros foram analisados no 4o, 7o, 14o e 21o dia de pós-operatório. Os animais do Grupo 1 não apresentaram alterações clínicas durante o período de acompanhamento. No Grupo 3, 15,4% dos animais apresentaram diarréia. Neste grupo houve uma diminuição do colágeno tecidual e da força de ruptura quando comparados com o grupo 1. Entre os animais submetidos à anastomoses no íleo terminal, observou-se taxa de mortalidade maior nos animais que receberam DS, além de retardo na cicatrização, caracterizado por uma maior reação inflamatória polimorfonuclear, retardo na regeneração da mucosa, diminuição de macrófagos e do colágeno tecidual. Pelos resultados obtidos concluiu-se que o DS é deletério à evolução cicatricial de anastomoses realizadas no íleo terminal de ratos

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Surgeons will increasingly have to address the development of gastrointestinal disease in transplant patients or deal with extended bowel resection and bowel anastomosis in advanced cancer patients. Immunosuppressants as well as intraoperative hyperthermic peritoneal chemoperfusion (IHPC) may alter intestinal anastomotic healing. We evaluated the effects of the immunosuppressant sirolimus and of IHPC on healing and stability of bowel anastomoses in pigs. Twenty-four pigs were divided into four groups (SIR: sirolimus was administered orally; IHPC: animals received IHPC with mitomycin-C; COMP: combination of sirolimus and IHPC was administered; CON: sham-treated control group). Animals underwent hand-sutured small bowel and left colon anastomoses and were killed on postoperative day 4. Anastomoses were evaluated by morphometric analysis and immunohistochemistry (IHC) and by measuring the bursting pressure (BP). In all experimental groups (SIR, IHPC, COMP), anastomotic BPs remained unaltered and were not statistically different compared with control (CON). In addition, ileum villous height and colonic crypt depth analysis revealed no significant difference in mucosal thickness, and IHC showed no difference among groups in proliferation, as assessed by the number of KI-67- and bromodeoxyuridine-labeled cells. Immunosuppression with sirolimus as well as IHPC with mitomycin-C do not alter healing of intestinal anastomosis in pigs.

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OBJECTIVES: The C-Port System (Cardica, Inc, Redwood City, Calif) integrates in one tool all functions necessary to enable rapid automated distal coronary anastomoses. The goal of this prospective, nonrandomized, and multicenter study is to determine the safety and efficacy of this novel anastomotic system. METHODS: Five centers enrolled 133 patients awaiting elective coronary artery bypass grafting surgery. Outcome variables were intraoperative device performance, incidence of device-related adverse events, predischarge and 6-month angiographic graft patency, and 12-month clinical outcome. Independent core laboratories performed qualitative and quantitative angiographic and computed tomographic assessments. RESULTS: The C-Port was used to perform a vein-to-coronary anastomosis in 130 patients. Intraoperative conversion to a hand-sewn anastomosis was necessary in 11 patients because of inadequate target site preparation, inappropriate target vessel selection, or both. Inadequate blood flow related to poor runoff required conversion in 3 additional patients. Three patients died before discharge of causes unrelated to the device. At discharge, 113 patients had a C-Port implant in place, and 104 C-Port anastomoses were studied by means of angiography, resulting in 100 FitzGibbon A, 3 FitzGibbon B, and 1 FitzGibbon 0 classifications. At 6 months, one additional patient died of a device-unrelated cause, and 98 patients were evaluated by means of angiography (n = 89). Overall patency (FitzGibbon A) was 92.1%. Three C-Port anastomoses were rated FitzGibbon B, and 4 were rated FitzGibbon 0. At 12 months, 107 (98.2%) of 109 alive patients were followed up, without any reports of device-related major adverse cardiac events. CONCLUSIONS: The C-Port System allows for a rapid, reliable, and compliant distal anastomosis and yields favorable 6-month angiographic and 12-month clinical results when compared with published studies.

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Neovascularization that generates collateral blood flow can limit the extent of tissue damage after acute ischemia caused by occlusion of the primary blood supply. The neovascular response stimulated by the BB homodimeric form of recombinant platelet-derived growth factor (PDGF-BB) was evaluated for its capacity to protect tissue from necrosis in a rat skin flap model of acutely induced ischemia. Complete survival of the tissue ensued, when the original nutritive blood supply was occluded, as early as 5 days after local PDGF-BB application, and the presence of a patent vasculature was evident compared to control flaps. To further evaluate the vascular regenerative response, PDGF-BB was injected into the muscle/connective tissue bed between the separated ends of a divided femoral artery in rats. A patent new vessel that functionally reconnected the ends of the divided artery within the original 3- to 4-mm gap was regenerated 3 weeks later in all PDGF-BB-treated limbs. In contrast, none of the paired control limbs, which received vehicle with an inactive variant of PDGF-BB, had vessel regrowth (P < 0.001). The absence of a sustained inflammatory response and granulation tissue suggests locally delivered PDGF-BB may directly stimulate the angiogenic phenotype in endothelial cells. These findings indicate that PDGF-BB can generate functional new blood vessels and nonsurgically anastomose severed vessels in vivo. This study supports the possibility of a therapeutic modality for the salvage of ischemic tissue through exogenous cytokine-induced vascular reconnection.