986 resultados para Virulence genes


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Epidemiological studies of Staphylococcus aureus have shown a relation between certain clones and the presence of specific virulence genes, but how this translates into virulence-associated functional responses is not fully elucidated. Here we addressed this issue by analyses of community-acquired S. aureus strains characterized with respect to antibiotic resistance, ST types, agr types, and virulence gene profiles. Supernatants containing exotoxins were prepared from overnight bacterial cultures, and tested in proliferation assays using human peripheral blood mononuclear cells (PBMC). The strains displayed stable phenotypic response profiles, defined by either a proliferative or cytotoxic response. Although, virtually all strains elicited superantigen-mediated proliferative responses, the strains with a cytotoxic profile induced proliferation only in cultures with the most diluted supernatants. This indicated that the superantigen-response was masked by a cytotoxic effect which was also confirmed by flow cytometry analysis. The cytotoxic supernatants contained significantly higher levels of alpha-toxin than did the proliferative supernatants. Addition of alpha-toxin to supernatants characterized as proliferative switched the response into cytotoxic profiles. In contrast, no effect of Panton Valentine Leukocidin, delta-toxin or phenol soluble modulin alpha-3 was noted in the proliferative assay. Furthermore, a significant association between agr type and phenotypic profile was found, where agrII and agrIII strains had predominantly a proliferative profile whereas agrI and IV strains had a predominantly cytotoxic profile. The differential response profiles associated with specific S. aureus strains with varying toxin production could possibly have an impact on disease manifestations, and as such may reflect specific pathotypes.

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Enterococcus faecalis (E. faecalis), conhecidamente patógeno oportunista, tem sido frequentemente associado a infecções sistêmicas graves. É também encontrado na cavidade oral, com destaque em infecção endodôntica refratária. O objetivo deste estudo foi avaliar características moleculares de E. faecalis isolados de infecção endodôntica primária no Brasil e comparar com isolados orais e não orais de pacientes do Reino Unido e do Japão, assim como E. faecalis resistentes à vancomicina. O presente estudo também investigou o relacionamento entre E. faecalis de diferentes origens (oral e não oral) e de diferentes áreas geográficas para obter uma melhor compreensão do envolvimento dos diferentes reservatórios no surgimento e propagação de clones virulentos, aqueles que possuem genes que conferem infectividade e virulência, assim como resistência aos antibióticos. Para tal, foram estudados E. faecalis isolados em infecções endodônticas no Brasil (n = 20) e orais no Reino Unido (n = 10), e em infecções não orais no Japão (n = 9). Além disso, 20 E. faecalis isolados ambientais do Hospital Universitário de Gales (Cardiff, Reino Unido), classificados como Enterococcus resistentes à vancomicina (VRE) também foram examinados. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) dos isolados do Brasil foi obtida pelo método de diluição em agar de acordo com as recomendações do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Reação em cadeia da polimerase (inglês - PCR) foi a técnica empregada para detectar os genes de virulência e aqueles associados à resistência aos antibióticos, enquanto Reação de Amplificação Aleatória de DNA Polimórfico (inglês - RAPD-PCR) foi escolhida para a tipagem molecular. Dentre os genes de virulência examinados, o gene que codifica a gelatinase gelE foi o mais prevalente entre os isolados (77-100%). Entre isolados orais, foram detectados os genes agg de substâncias de agregação, esp de proteína de evasão imune, cylB de citolisina, genes de resistência à tetraciclina tetM e tetL e à eritromicina ermB com diferentes prevalências. Os isolados clínicos hospitalares do Japão apresentaram perfil genético similar aos isolados orais, mas com maior prevalência de ermB e cylB. Todas as amostras de VRE foram positivas para os genes gelE, esp, agg, vanA, ermB e tetM, 95% foram positivos para cylB e 17% positivo para tetL. Todas as amostras foram negativas para ermA, asa373, vanB, vanC1 e vanC2/3. RAPD-PCR revelou agrupamento de VRE em comparação com outros isolados. Neste estudo, os isolados de E. faecalis de infecções orais apresentaram genes de resistência à tetraciclina, um antimicrobiano frequentemente usado no tratamento local de infecções dentárias, abrindo um debate muito importante sobre o papel e a eficácia desta droga para infecções orais. Claramente, são necessários mais estudos nesta área principalmente em relação à expressão de fatores de virulência entre isolados endodônticos para melhor nortear as estratégias de tratamento. As pressões externas no microambiente dos canais radiculares podem ser responsáveis pela seleção de espécies mais resistentes e virulentas. Por fim, embora isolados orais apresentem genes de virulência fundamentais para a patogenicidade, estes foram detectados em menor incidência em comparação com os isolados não-orais e VRE.

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O objetivo principal deste estudo foi investigar a interação de 24 cepas de E. faecalis isoladas de infecções endodônticas primárias às proteínas de matriz dentinária, como também a moléculas de matriz presentes em lesões de endocardites. A análise desta interação foi feita através de técnica enzimática, com confirmação pela técnica de fluorescência. Além disto, foi realizada a confirmação do isolamento da espécie E. faecalis, através da técnica de PCR para o gene 16SrRNA e a análise da presença de genes de virulência da referida espécie microbiana para aderência às supostas proteínas de matriz incluindo às de ligação ao colágeno (ace, gelE, esp, agg e efaA). O maior padrão de interação das cepas ocorreu com a fibronectina (83,4%), seguido pelo fibrinogênio (62,5%) e colágeno humano tipo I (52%). Curiosamente, a aderência observada para o colágeno do tipo I, foi de pequena magnitude, quando comparado com a amostra padrão da ATCC 29212. As cepas ATCC 29212, A1, A43 e A68 interagiram com todas as proteínas de matriz utilizadas neste estudo. Um percentual expressivo das cepas testadas apresentou amplificação para efaA (86,9%) e para ace (73,9%). Paralelamente, todas as cepas apresentaram amplificação para gelE e foram negativas para os genes agg e esp. Adicionalmente, não houve correlação entre a detecção dos genes de virulência e a interação às proteínas de matriz, evidenciando que, mesmo com a detecção dos genes nas amostras, se faz necessário avaliar a expressão gênica por qPCR.

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Although there have been great advances in our understanding of the bacterial cytoskeleton, major gaps remain in our knowledge of its importance to virulence. In this study we have explored the contribution of the bacterial cytoskeleton to the ability of Salmonella to express and assemble virulence factors and cause disease. The bacterial actin-like protein MreB polymerises into helical filaments and interacts with other cytoskeletal elements including MreC to control cell-shape. As mreB appears to be an essential gene, we have constructed a viable ΔmreC depletion mutant in Salmonella. Using a broad range of independent biochemical, fluorescence and phenotypic screens we provide evidence that the Salmonella pathogenicity island-1 type three secretion system (SPI1-T3SS) and flagella systems are down-regulated in the absence of MreC. In contrast the SPI-2 T3SS appears to remain functional. The phenotypes have been further validated using a chemical genetic approach to disrupt the functionality of MreB. Although the fitness of ΔmreC is reduced in vivo, we observed that this defect does not completely abrogate the ability of Salmonella to cause disease systemically. By forcing on expression of flagella and SPI-1 T3SS in trans with the master regulators FlhDC and HilA, it is clear that the cytoskeleton is dispensable for the assembly of these structures but essential for their expression. As two-component systems are involved in sensing and adapting to environmental and cell surface signals, we have constructed and screened a panel of such mutants and identified the sensor kinase RcsC as a key phenotypic regulator in ΔmreC. Further genetic analysis revealed the importance of the Rcs two-component system in modulating the expression of these virulence factors. Collectively, these results suggest that expression of virulence genes might be directly coordinated with cytoskeletal integrity, and this regulation is mediated by the two-component system sensor kinase RcsC.

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Edwardsiella tarda is a Gram-negative enteric pathogen that causes disease in both humans and animals. Recently, a type III secretion system (T3SS) has been found to contribute to Ed. tarda pathogenesis. EseB, EseC and EseD were shown to be secreted by the T3SS and to be the major components of the extracellular proteins (ECPs). Based on sequence similarity, they have been proposed to function as the 'translocon' of the T3SS needle structure. In this study, it was shown that EseB, EseC and EseD formed a protein complex after secretion, which is consistent with their possible roles as translocon components. The secretion of EseB and EseD was dependent on EscC (previously named Orf2). EscC has the characteristics of a chaperone; it is a small protein (13 kDa), located next to the translocators in the T3SS gene cluster, and has a coiled-coil structure at the N-terminal region as predicted by COILS. An in-frame deletion of escC abolished the secretion of EseB and EseD, and complementation of Delta escC restored the export of EseB and EseD into the culture supernatant. Further studies showed that EscC is not a secreted protein and is located on the membrane and in the cytoplasm. Mutation of escC did not affect the transcription of eseB but reduced the amount of EseB as measured by using an EseB-LacZ fusion protein in Ed. tarda. Co-purification studies demonstrated that EscC formed complexes with EseB and EseD. The results suggest that EscC functions as a T3SS chaperone for the putative translocon components EseB and EseD in Ed. tarda.

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Whooping cough still represents a major health problem, despite the use of effective vaccines for several decades. Being classically a typical childhood disease, whooping cough in young adults is now more common than it used to be, suggesting that protection after vaccination wanes during adolescence. As an alternative to the current vaccines, we wish to develop live attenuated vaccines to be delivered by the nasal route, such as to mimic the natural route of infection and to induce long lasting immunity. Bordetella pertussis, the etiological agent of whooping cough, produces a number of virulence factors, including toxins. Its recently determined genome sequence makes it now possible to apply functional genomics, such as transcriptomics and systematic knock-out mutagenesis. The expression of most known B. pertussis virulence genes is controlled by the two-component system BvgA/S. DNA microarray analyses have led to the identification of novel genes in the BvgA/S regulon, some of which are activated by BvgA/S and others are repressed by BvgA/S. In addition, some genes appear to be differentially modulated by nicotinic acid and MgSO4, both known to modulate the expression of BvgA/S-regulated genes. Among others, the functional genomics approach has uncovered two strongly BvgA/S-activated genes, named hotA and hotB (for 'homolog of toxin'), the products of which show high sequence similarities to pertussis toxin subunits. The identification of the full array of virulence factors, as well as an integrated understanding of the bacterial physiology should allow us to design attenuated B. pertussis strains useful for intranasal vaccination. A first generation of attenuated strains has already shown full protection in mice after a single intranasal administration. Such strains may also serve as vaccine carriers for heterologous antigens, in order to vaccinate against several different pathogens simultaneously.

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Burkholderia cenocepacia is commonly found in the environment and also as an important opportunistic pathogen infecting patients with cystic fibrosis. Successful infection by this bacterium requires coordinated expression of virulence factors, which is achieved through different quorum sensing (QS) regulatory systems. Biofilm formation and Type 6 secretion system (T6SS) expression in B. cenocepacia K56-2 are positively regulated by QS and negatively regulated by the sensor kinase hybrid AtsR. This study reveals that in addition to affecting biofilm and T6SS activity, the deletion of atsR in B. cenocepacia leads to overproduction of other QS-regulated virulence determinants including proteases and swarming motility. Expression of the QS genes, cepIR and cciIR, was upregulated in the ?atsR mutant and resulted in early and increased N-acylhomoserine lactone (AHL) production, suggesting that AtsR plays a role in controlling the timing and fine-tuning of virulence gene expression by modulating QS signalling. Furthermore, a ?atsR?cepI?cciI mutant could partially upregulate the same virulence determinants indicating that AtsR also modulates the expression of virulence genes by a second mechanism, independently of any AHL production. Together, our results strongly suggest that AtsR is a global virulence regulator in B. cenocepacia.

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The Gram-positive bacterium Propionibacterium acnes is a member of the normal human skin microbiota and is associated with various infections and clinical conditions. There is tentative evidence to suggest that certain lineages may be associated with disease and others with health. We recently described a multilocus sequence typing scheme (MLST) for P. acnes based on seven housekeeping genes (http://pubmlst.org/pacnes). We now describe an expanded eight gene version based on six housekeeping genes and two ‘putative virulencegenes (eMLST) that provides improved high resolution
typing (91eSTs from 285 isolates), and generates phylogenies congruent with those based on whole genome analysis. When compared with the nine gene MLST scheme developed at the University of Bath, UK, and utilised by researchers at Aarhus University, Denmark, the eMLST method offers greater resolution. Using the scheme, we examined 208 isolates from disparate clinical sources, and 77 isolates from healthy skin. Acne was predominately associated with type IA1 clonal complexes CC1, CC3 and CC4; with eST1 and eST3 lineages being highly represented. In contrast, type IA2 strains were recovered at a rate similar to type IB and II organisms. Ophthalmic infections were predominately associated with type IA1 and IA2 strains, while type IB and II were more frequently recovered from soft tissue and retrieved medical devices. Strains with rRNA mutations conferring resistance to antibiotics used in acne treatment were dominated by eST3, with some evidence for intercontinental spread. In contrast, despite its high association with acne, only a small number of resistant CC1 eSTs were identified. A number of eSTs were only recovered from healthy skin, particularly eSTs representing CC72 (type II) and CC77 (type III). Collectively our data lends support to the view that pathogenic versus truly commensal lineages of P. acnes may exist. This is likely to have important therapeutic and diagnostic implications.

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Background: Fasciola spp. liver fluke cause pernicious disease in humans and animals. Whilst current control is unsustainable due to anthelmintic resistance, gene silencing (RNA interference, RNAi) has the potential to contribute to functional validation of new therapeutic targets. The susceptibility of juvenile Fasciola hepatica to double stranded (ds)RNA-induced RNAi has been reported. To exploit this we probe RNAi dynamics, penetrance and persistence with the aim of building a robust platform for reverse genetics in liver fluke. We describe development of standardised RNAi protocols for a commercially-available liver fluke strain (the US Pacific North West Wild Strain), validated via robust transcriptional silencing of seven virulence genes, with in-depth experimental optimisation of three: cathepsin L (FheCatL) and B (FheCatB) cysteine proteases, and a σ-class glutathione transferase (FheσGST).

Methodology/Principal Findings: Robust transcriptional silencing of targets in both F. hepatica and Fasciola gigantica juveniles is achievable following exposure to long (200–320 nt) dsRNAs or 27 nt short interfering (si)RNAs. Although juveniles are highly RNAi-susceptible, they display slower transcript and protein knockdown dynamics than those reported previously. Knockdown was detectable following as little as 4h exposure to trigger (target-dependent) and in all cases silencing persisted for ≥25 days following long dsRNA exposure. Combinatorial silencing of three targets by mixing multiple long dsRNAs was similarly efficient. Despite profound transcriptional suppression, we found a significant time-lag before the occurrence of protein suppression; FheσGST and FheCatL protein suppression were only detectable after 9 and 21 days, respectively.

Conclusions/Significance: In spite of marked variation in knockdown dynamics, we find that a transient exposure to long dsRNA or siRNA triggers robust RNAi penetrance and persistence in liver fluke NEJs supporting the development of multiple-throughput phenotypic screens for control target validation. RNAi persistence in fluke encourages in vivo studies on gene function using worms exposed to RNAi-triggers prior to infection.

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Fusobacterium necrophorum is a causative agent of Lemierre’s syndrome (LS) in humans. LS is characterised by thrombophlebitis of the jugular vein and bacteraemia. Disseminated intravascular coagulation is also a documented symptom. F. necrophorum is a Gram-negative, anaerobic bacterium known to possess virulence genes such as a haemolysin, filamentous haemagglutinin and leukotoxin, which target host blood components. Ecotin is a serine protease inhibitor that has not previously been characterised in F. necrophorum, but in E.coli has been shown to have a potent anticoagulant effect. Next generation and Sanger sequencing were used to confirm the presence of the ecotin gene in the genomes of a collection of F. necrophorum clinical and reference strains. When translated, it was found to be a highly conserved protein made up of159 amino acids. Enzyme/substrate inhibition assays demonstrated that F. necrophorum ecotin inhibits human plasma kallikrein and human neutrophil elastase in a dose-dependent manner. Data will also be presented on the anticoagulant effects of ecotin during activated partial thromboplastin time, thrombin time and prothrombin time tests on human donor blood. The mechanisms for how this organism reaches the bloodstream and the significance of this serine protease inhibitor during F. necrophorum infections remain to be elucidated

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E. coli avec potentiel zoonotique pourrait éclore dans les réservoirs porcins et avicoles. Cette étude consiste à examiner la présence de souches E. coli porteuses de gènes virulents associés aux STEC (E. coli producteurs de Shiga-toxines), EPEC (E. coli entéropathogène), et ExPEC (E. coli pathogène extra-intestinal) chez les porcs et volailles élevés au Vietnam. Des prélèvements d’excréments et de carcasses ont été effectués dans des fermes et abattoirs porcins et avicoles sélectionnés où les animaux ont été suivis de l’élevage à l’abattage. Un total de 13,1% des souches, toutes sources confondues, ont été catégorisées comme potentiellement contaminées par ExPEC, possédant un ou plusieurs gènes de virulence iucD, tsh, papC et cnf. Peu d’isolats d’autres pathotypes ont été observés. Tous les gènes de virulence ExPEC, à l’exception de cnf, ont été identifiés plus fréquemment dans les isolats de fèces et carcasses avicoles que dans les isolats porcins. Même constatation pour le groupe du phylogénétique D. Une multirésistance aux médicaments a été régulièrement observée chez les deux isolats ExPEC. Les isolats de fèces de volailles ont souvent été associés à une résistance à l’acide nalidixique et à la ciprofloxacine (P<0.05), de même qu’au gène blaTEM, alors que les gènes qnr et aac(6’)-Ib ont peu été rencontrés des deux côtés. Cette étude démontre que les isolats ExPEC avicoles sont potentiellement plus pathogèniques que ceux porcins et que les isolats ExPEC de carcasses porcines et avicoles peuvent provenir de leurs excréments par la contamination associée au processus d'abattage. Ainsi, la volaille, particulièrement, serait un facteur de transmission de souches ExPEC zoonotiques.

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Escherichia coli est un agent de mammites environnementales. Par contre, E. coli peut persister dans la glande mammaire. Les objectifs de cette étude étaient de confirmer la présence d’infection persistante chez des vaches laitières canadiennes et d’identifier la possibilité de contagion entre les quartiers d’une vache dans une cohorte de 91 fermes suivies durant deux ans. De plus, les souches persistantes ont été comparées à des souches transitoires. Les profils génétiques ont été obtenus à l’aide de l’électrophorèse sur gel en champs pulsés. La détection de la résistance pour sept antibiotiques s’est faite par microdilution. Vingt-sept gènes de virulence ont été déterminés par hybridation sur colonies. De la persistance a été détectée chez 18 vaches et de la contagion entre quartiers, chez deux vaches. La proportion de résistance chez les E. coli persistants était de 0,0 % (enrofloxacin) à 27,8 % (ampicilline et tétracycline) et de 0,0 % (enrofloxacin) à 16,8 % (tétracycline) pour les E. coli transitoires. Pour chacune des résistances additionnelles, les probabilités d’être une souche persistante augmentaient par un facteur 1,6 (95% IC : 1.1, 2.4). Une souche résistante à l’ampicilline et à la céphalothine avait une plus forte probabilité d’être persistante. Une souche possédant le gène iroN avait 5.4 fois plus de probabilité (95% IC: 1.2, 24.0) d’être persistante. Aussi, une souche positive pour le gène sitA avait 8.6 fois plus de probabilité (95% IC: 2.8, 27.1) d’être persistante. En conclusion, cette étude confirme qu’E. coli peut persister dans la glande mammaire des vaches laitières canadiennes et que ces E. coli sont différents de ceux impliqués lors d’infection transitoire.

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Le problème grandissant de l’antibiorésistance remet en question plusieurs pratiques reliées à l’utilisation des antibiotiques, dont l’usage à grande échelle pour des fins de promotion de la croissance chez les animaux de consommation. Depuis 2006, le retrait des antibiotiques dans les élevages de poulets de chair en Europe a été associé à la résurgence d’entérite nécrotique, une maladie intestinale causée par la bactérie Clostridium perfringens. Alors que la pathogénie de la maladie semblait bien comprise, le retrait des antibiotiques a montré que peu de solutions de remplacement sont disponibles afin de prévenir cette maladie. Très peu d’études se sont intéressées à mieux caractériser la dynamique des populations de C. perfringens dans les élevages avicoles et l’effet que pouvait avoir le retrait des antibiotiques sur l’évolution de ces populations. La présente étude a évalué l’impact du remplacement des antibiotiques promoteurs de croissance et des anticoccidiens pendant une période de 14 mois, dans huit élevages commerciaux de poulets de chair au Québec. Un protocole d’élevage alternatif, combinant des stratégies telles que des produits à base d’huiles essentielles, des acides organiques et inorganique, une vaccination contre la coccidiose ainsi qu’une amélioration des conditions de démarrage des poussins, a été utilisé en remplacement des antimicrobiens. Les performances zootechniques, la santé digestive ainsi que l’occurrence d’entérite nécrotique pour les lots de poulets soumis au protocole d’élevage alternatif ont été comparées avec celles de lots de poulets de chair recevant une ration conventionnelle. Des analyses moléculaires basées sur la PCR et le PFGE ont été utilisées afin de documenter l’impact de la mise en place du protocole d’élevage alternatif sur les populations de C. perfringens. Les résultats obtenus montrent qu’aucune différence entre les groupes soumis aux deux types de protocoles n'est observée en ce qui a trait à la viabilité en élevage, à l'âge d'abattage et aux taux de condamnations à l'abattoir. Toutefois, les lots soumis au traitement alternatif ont eu des performances moindres pour le poids moyen à l'abattage, le gain moyen quotidien et la conversion alimentaire. Un peu plus de 27% des lots soumis au protocole alternatif ont connu un épisode d’entérite nécrotique clinique. Les analyses ont aussi montré que l’un ou l’autre des protocoles ne semble pas exercer d’influence particulière sur la dynamique temporelle des populations de C. perfringens. Pour les lots soumis au protocole d’élevage alternatif, une forte diversité génétique pour C. perfringens a été liée à un risque augmenté de vivre un épisode d’entérite nécrotique. À l’opposé, les lots alternatifs ayant vécu des épisodes récurrents de la maladie ont montré une diminution significative de la diversité génétique, ainsi qu’une augmentation marquée du nombre de souches de C. perfringens transportant plusieurs gènes de virulence. La présente étude a permis de mieux documenter, d’un point de vue économique et scientifique, la production de poulets de chair élevés sans antibiotiques ni anticoccidiens au Québec. Cette étude est la seule du genre s’étant intéressée à la caractérisation et à la comparaison dans le temps des flores de C. perfringens retrouvées dans les deux types d’élevages. Elle a révélé que la production à grande échelle de poulets de chair élevés sans antibiotiques ni anticoccidiens est possible au Québec, mais que celle-ci présente des impacts sur les performances zootechniques des oiseaux, sur leur santé digestive et sur la dynamique des populations de C. perfringens. Mots-clés : poulets de chair, antibiotiques, huiles essentielles, acides organiques, vaccination coccidiose, performances zootechniques, santé digestive, entérite nécrotique, Clostridium perfringens, dynamique populationnelle

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Le Staphylococcus aureus résistant à la méthicilline (SARM) est un enjeu majeur en santé publique. Il est responsable d’une grande variété d’infections. Les “Livestock Associated-MRSA” (LA-MRSA) sont des SARM ayant comme origine les animaux de production tels le porc ou la volaille. Ils constituent un risque de transmission à l’humain via la chaîne alimentaire. Les LA-MRSA peuvent former du biofilm ce qui augmente leur tolérance aux stress environnementaux. Le biofilm est partiellement régulé par le système Agr. Il n’existe aucune donnée sur les ‘LA-MRSA’ d’origine aviaire au Québec. Les objectifs de ce projet étaient : (i) de déterminer la prévalence de ces SARM dans la viande de poulet et le poulet à griller de la province de Québec et (ii) de caractériser les isolats retrouvés. La collecte d’échantillons s’est effectuée dans 43 épiceries (309 cuisses et pilons de poulet) et dans deux abattoirs (échantillons nasaux et fécaux de 200 poulets) de la Montérégie. La prévalence de SARM a été évaluée à 1.29% (IC 95%: 0.35-3.28) et 0% dans la viande et les oiseaux respectivement. Les isolats testés se sont révélés résistants aux bêta-lactamines (n=15), à la tétracycline (n=10), à l’oxytétracycline (n=10), à la spectinomycine (n=10) et à la tobramycine (n=1). Le typage a révélé deux clones différents (ST398-V, n=10; et ST8-IVa ’USA300’, n=5). La présence de gènes de résistance aux antibiotiques (blaZ, blaR, blaI, erm(A), lnu(A), aad(D), fosB, tet(K), tet(L) et spc) ainsi que plusieurs gènes codant pour l’évasion du système immunitaire (IEC), la production de toxines ou encore pour la production de biofilm ont aussi été détectés. Une forte production de biofilm a été observée pour la majorité des isolats (n=11) à l’exception de certains isolats ST398. Le taux d’expression du système Agr n’a révélé aucune différence particulière entre les SARM testés. Pour conclure, nos données indiquent une faible prévalence de SARM chez la volaille et la viande de poulet. Les isolats ont été catégorisés en deux génotypes, dont un portant plus de gènes de résistance aux antibiotiques (ST398) et l’autre possédant plus de gènes de virulence (ST8).

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La présence d’Escherichia coli pathogènes en élevages porcins entraine des retards de croissance et la mortalité. La transmission des E. coli pathogènes entre les élevages et l'abattoir d’un même réseau de production n'est pas bien décrite. La détection des gènes de virulence des E. coli pathogènes pourrait permettre d’identifier un marqueur de contamination dans le réseau. L’objectif de cette étude a été d’identifier un marqueur de contamination E. coli dans un réseau de production porcine défini afin de décrire certains modes de transmission des E. coli pathogènes. Pour ce faire, une région géographique comprenant 10 fermes d’engraissement, un abattoir et un réseau de transport a été sélectionnée. Trois lots de production consécutifs par ferme ont été suivis pendant 12 mois. Des échantillons environnementaux ont été prélevés à l’intérieur et à l’extérieur des fermes (3 visites d’élevage), dans la cour de l’abattoir (2 visites lors de sorties de lot) et sur le camion de transport. La détection des gènes de virulence (eltB, estA, estB, faeG, stxA, stx2A, eae, cnf, papC, iucD, tsh, fedA) dans les échantillons a été réalisée par PCR multiplexe conventionnelle. La distribution temporelle et spatiale des gènes de virulence a permis d’identifier le marqueur de contamination ETEC/F4 défini par la détection d’au moins un gène d’entérotoxine ETEC (estB, estA et eltB) en combinaison avec le gène de l’adhésine fimbriaire (faeG). La distribution des échantillons positifs ETEC/F4 qualifie la cour de l’abattoir comme un réservoir de contamination fréquenté par les transporteurs, vecteurs de contamination entre les élevages. Ceci suggère le lien microbiologique entre l’élevage, les transporteurs et l’abattoir jouant chacun un rôle dans la dissémination des microorganismes pathogènes et potentiellement zoonotiques en production porcine.