554 resultados para Vetores lipídicos


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Objetivo: Establecer la relación entre la exposición ocupacional a altas temperaturas o sobrecarga térmica con el comportamiento fisiológico, metabólico y electrocardiográfico. Métodos: estudio de corte transversal, donde se incluyeron dos grupos (expuesto y no expuesto a altas temperaturas) en una empresa minera, en el departamento de Boyacá, Colombia, en el año 2016. El número de participantes fue de 160 trabajadores del género masculino, grupo expuesto (n=86) y grupo no expuesto (n=74). La exposición ocupacional a sobrecarga térmica se evaluó con el índice de temperatura de globo y bulbo húmedo (TGBH), el comportamiento fisiológico con el índice de costo cardiaco relativo (ICCR) con mediciones de frecuencia cardiaca (FC), el comportamiento metabólico con la determinación del colesterol total (CT), colesterol de alta densidad (C-HDL), colesterol de baja densidad (C-LDL), triglicéridos (TG) y glicemia basal (GL). Las alteraciones electrocardiográficas con la toma de Electrocardiograma de 12 derivaciones. También fueron evaluadas variables antropométricas, tensión arterial, hábitos y antecedentes de enfermedad cardiovascular en ambos grupos. Resultados: incrementos significativos del ICCR (p<0.001) y la carga física (p<0.001) fueron encontrados en los trabajadores expuestos a altas temperaturas. Los índices lipídicos y glicemia, así como los antecedentes personales cardiovasculares, IMC, consumo de cigarrillo y consumo de alcohol, no mostraron significancia. El antecedente familiar de ACV (p=0.043) y el EKG alterado (p=0.011) mostraron una asociación significativa con la exposición a altas temperaturas. El modelo de regresión lineal múltiple explicó la relación entre el incremento del ICCR y la exposición a altas temperaturas (β=4,213, IC 95%: 1.57,6.85) ajustado por variables fisiológicas y electrocardiográficas. Conclusiones: La exposición ocupacional a altas temperaturas, presenta asociación con las alteraciones cardiovasculares a nivel fisiológico y electrocardiográfico, aumentando el ICCR y la carga física de trabajo (GE trabajo).

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O presente relatório refere-se ao estágio curricular realizado no Badoca Safari Park, no âmbito do mestrado integrado em medicina veterinária da Universidade de Évora, na área de medicina de espécies zoológicas Este encontra-se dividido em duas partes, uma relativa às atividades realizadas e casuística, acompanhada de aprofundamento teórico, e outra relacionada com a pesquisa de hemoparasitas em ungulados, através de esfregaços sanguíneos, efetuada no decorrer do estágio. As hemoparasitoses são infeções com potencial zoonótico, transmitidas por vetores, associadas a importantes perdas económicas. O controlo destas afeções tem como obstáculos fatores económicos e sociais, a heterogenicidade de hospedeiros que estes hemoparasitas e respetivos vetores apresentam, assim como o facto das espécies de animais selvagens poderem atuar como hospedeiros reservatórios. A entrada de animais exóticos e saída de autóctones, em zonas endémicas, provoca desequilíbrios na relação entre o parasita e hospedeiro que poderão despoletar episódios de doença; Abstract: Zoo and Wildlife medicine This report refers to the internship held at Badoca Safari Park, as part of the integrated master’s degree in veterinary medicine, at the University of Évora, in the clinic area of wild species and wild animals. This thesis is devided into two parts, one on the activities and cases, accompanied by theoretical studies, and the other related to hemoparasites research on ungulates through blood smears, performed during the intership. The hemoparasitoses are infections with zoonotic potential, transmited by vectors associated with significant economic losses. The control of these affections has as main obstacles the economic and social factors, the heterogeneity of hosts these hemoparasites and respective vectors present, as well as the fact that the wildlife species can act as reservoir hosts. The entry of exotic animals and the disappearance of natives, in endemic areas, causes imbalances in the relationship between parasite and host that can trigger episodes of illness.

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A produção de ameixa no Brasil é de grande importância econômica. O Estado de São Paulo ocupa a 4ª posição na produção nacional e, assim como os demais estados produtores da fruta, vem enfrentando problemas fitossanitários graves devido a Escaldadura das Folhas da Ameixeira. A doença, causada pela bactéria Xylella fastidiosa, caracteriza-se pela necrose das folhas e secamento dos ramos colonizados pela bactéria, provocando o declínio no vigor e na produção, culminando com a morte da planta. A bactéria X. fastidiosa é transmitida por cigarrinhas (Cicadellidae: Cicadellinae). Este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de cigarrinhas (Cicadellidae: Cicadellinae; Gyponinae) presentes em um pomar de ameixeira representativo do município de Paranapanema (São Paulo - Brasil), realizando-se a análise faunística além de comparar métodos de coleta e conhecer a flutuação populacional.

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As Boas Práticas de Fabricação (BPF) tem por objetivo principal a produção de produtos seguros ao consumidor, com consequente preservação da sua vida útil e melhoria em suas qualidades organolépticas. A fim de possibilitar a sistematização desses procedimentos e ajudar o setor vitivinícola, desenvolveu-se um Manual BPF tendo como base as vinícolas que participam do programa de Produção Integrada e a Cantina da Embrapa Uva e Vinho e como referência as Instruções Normativas Nº 05/2000 e Nº 17/2015, do MAPA e a RDC N° 275/2002, da ANVISA. O referido Manual pode ser dividido em três partes: introdutória, onde são descritos objetivos, âmbito de aplicação, legislações de referência, definição de termos técnicos utilizados e campos de identificação do estabelecimento; na segunda parte constam descrições da empresa, condições ambientais, instalações, edificações e saneamento, abastecimento de água, manejo de resíduos, higienização das instalações e equipamentos, móveis e utensílios utilizados, condições dos manipuladores e visitantes, como é realizado o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens, e o recolhimento de Alimentos; na última parte constam os fluxogramas dos produtos elaborados, os Procedimentos Operacionais Padrões (POPs), as Instruções de Trabalho e as referências utilizadas.

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O ?Mal de Pierce? (Pierce?s disease) é uma doença de importância quarentenária A1, ou seja, ainda não encontrada no Brasil. Economicamente representa uma grande ameaça para a vitivinicultura por ser altamente destrutiva e de difícil controle, devido a sua disseminação natural por vetores aéreos (cigarrinhas) e por dispor de inúmeras hospedeiras alternativas nativas. Esta doença foi primeiramente constatada em 1884, próximo a Pomona e Anaheim na California. Foi chamada inicialmente de Anaheim disease, doença misteriosa, doença da California, praga da videira, entre outros. Em 1892 foi pela primeira vez descrita por Newton B. Pierce, de quem posteriormente herdou o nome e passou a chamar-se ?Pierce?s disease?. Algumas decadas depois a doença foi identificada em outras regiões vitícolas, incluindo o Sul da California até a Florida. O Mal de Pierce foi por muito tempo considerado uma doença causada por vírus. Entretanto investigações conduzidas a partir da década de 70 do século passado, mostraram que em plantas doentes tratadas com antibióticos os sintomas desapareciam e que a imersão de material vegetativo dormente em água quente eliminava o agente causal. Estudos posteriores com microscopia eletrônica demonstraram a presença de bactéria do tipo ricketisia nos tecidos xilemáticos de plantas doentes. Em 1978 a bactéria foi isolada e cultivada em meio de cultura artificial e completado o postulado de Koch?s comprovando-se ser o agente causal da doença. Em 1987 foi definitivamente classificada por Wells e colaboradores como Xylella fastidiosa, bactéria sistêmica do tipo bastonete, gram-negativa, fastidiosa, aflagelada, aeróbica e limitada aos vasos xilemáticos da planta. Esta bactéria apresenta várias estirpes (raças) que causam doenças em outras culturas além da videira, como a queimadura das folhas da amendoeira, nanismo da alfafa, ?phony peach? em pessegueiro, clorose variegada dos citros, escaldadura das folhas da ameixeira e requeima do cafezeiro. Há evidências experimentais que as doenças da videira, amendoeira e alfafa são causadas pela mesma estirpe da bactéria.

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O trabalho tem por objetivo refletir sobre a mobilidade urbana e permanência ou transformação da dominância viária em cidades médias sob impacto de grandes projetos. O objeto de estudo é a região do Leste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro onde está sendo implantado o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – Comperj e o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro – AMRJ, Brasil, tomando o caso específico do município de Maricá. A análise é desenvolvida considerando que vias de ligação funcionam como vetores de crescimento de cidades. Neste sentido as perspectivas de urbanização e uso do solo, influenciadas pela nova dinâmica urbana imposta pelo Comperj e AMRJ, podem modificar o eixo viário principal de Maricá, atualmente representado pela rodovia estadual RJ-106 no sentido leste-oeste. O estudo apresenta reflexões sobre as reconfigurações observadas desde a escala regional (Conleste) até o espaço intra-urbano em questão.

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A precariedade habitacional, nas áreas de moradia popular, possui visibilidade material e simbólica na sociedade brasileira, pois representa a materialização da desigualdade nos espaços sociais e perpassa por questões de acesso a condições básicas de infra-estrutura e salubridade. Assim sendo, são de extrema importância o levantamento de informações e o desenvolvimento de metodologias que permitam caracterizar estas áreas de forma a contemplar as especificidades regionais. É notória a influência das diretrizes emanadas dos organismos internacionais na orientação de estudos que subsidiarão políticas públicas. No Brasil, a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca aspectos concernentes ao espaço construído das moradias populares. Cabe indagar se esses parâmetros são suficientes para revelar o conteúdo social do espaço construído, além dos processos mais gerais que concorrem para a conformação da desigualdade socioespacial do espaço intraurbano. Pretende-se iniciar esforços para aferir o grau de relação entre as diretrizes políticas emanadas dos vetores globais, aos moldes do que nos recorda Santos (1996) e a atuação das resistências/rugosidades ditadas das escalas subnacionais. O objetivo do presente trabalho consiste em analisar os parâmetros que definem os aglomerados subnormais, definidos pelo IBGE, frente àqueles presentes nos documentos de organismos internacionais.

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Dentre os Kinetoplastida, Trypanosoma é o gênero com maior ocorrência, infectando populações de peixes marinhos e de água doce em todo o mundo. Apresenta elevados níveis de prevalência, ocasiona impactos na saúde dos peixes e consequente perdas econômicas, principalmente para populações de peixes em situação de estresse. Este estudo investigou a infecção por Trypanosoma spp. e sanguessugas em Hypostomus spp. e parâmetros sanguíneos desse hospedeiro do sistema de tributários do Rio Tapajós, no Estado do Pará, Amazônia Oriental, Brasil. De 47 hospedeiros examinados, 89,4% estavam parasitados por Trypanosoma spp., e 55,4% tinham também sanguessugas na região da boca. A intensidade de Trypanosoma spp. aumentou com o tamanho dos hospedeiros, mas as condições corporais não foram influenciadas pelo parasitismo. O número de eritrócitos, hematócrito, hemoglobina, VCM, HCM, CHCM, número de leucócitos e trombócitos totais apresentaram variações e correlação negativa com a intensidade de Trypanosoma spp. no sangue dos hospedeiros. Os resultados sugerem que sanguessugas foram os vetores de Trypanosoma spp. in Hypostomus spp.

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Iniciativas recentes apontam o surgimento de cartografias com denominações como “novas cartografias sociais”, “cartografias participativas”, “cartografias da ação”, entre outras. Paralelamente, as tecnologias de representação espacial vêm se multiplicando e tornando mais capazes e difundidas, num processo que reúne distintos tipos de usuários e produtores de tecnologia (p. ex, profissionais cartógrafos, geógrafos, e grandes empresas como a Google). Tudo isso dialoga com renovados debates sobre as representações espaciais que acreditamos tensionar a cartografia a partir de três eixos de debate: uso dos mapas como instrumentos em jogos de poder; possibilidades e limites da representação cartográfica (sobretudo, diante da complexidade de jogos políticos); e a denúncia da linguagem ou formação discursiva da cartografia como uma forma de saber-poder em disputa (uma arena). Operamos com a idéia de que estes processos constituem um campo dialógico complexo e múltiplo, que propomos chamar “ativismos cartográficos”. Este campo, marcado por uma reflexividade entre seus constituintes e normas próprias em aberta definição/negociação, para nós tem quatro vetores centrais de emanação de práticas que vêm crescendo e se fortalecendo: 1) o debate acadêmico sobre as representações espaciais; 2) o uso de cartografias como instrumentos de luta; 3) o uso de cartografias como tecnologias sociais de gestão pelo Estado; 4) Cartografias como sistemas de informações, “meio” de comunicação e representação cujo controle é objeto de disputa

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Grapevine rupestris stem pitting-associated virus (GRSPaV) está associado à virose das caneluras do tronco de Rupestris, é transmissível pela enxertia, não possui vetores conhecidos e forma o complexo do lenho rugoso da videira. A doença é responsável por incompatibilidade da enxertia, brotação tardia, declínio e até morte de plantas. O objetivo do trabalho foi comprovar a associação de uma estirpe específica do GRSPaV com sintomas de necrose de nervuras.

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Existem evidências empíricas de uma crescente internacionalização empresarial na América do Sul que demonstram estrategicamente a confluência de uma diplomacia corporativa propulsora de vetores de regionalização transnacional, que tem origem em oportunidades de exportação e investimento externo, e que em boa medida é dinamizada por empresas de origem brasileira, uma vez que o mercado brasileiro permite às firmas instaladas no território nacional atingirem escalas de produção competitivas e estimuladoras à internacionalização. O artigo objetiva demonstrar que uma série de práticas de internacionalização empresarial conformam uma dinâmica geoeconômica pautada pela lógica de regionalização transnacional na América do Sul e que resulta em um aumento crescente dos fluxos de exportação e de investimento, em um número expressivo de parcerias empresariais, e finalmente em um vigoroso processo de especialização e relocalização das atividades produtivas que se aproveitam de vantagens dinâmico-comparativas. Com estas considerações, o artigo pretende corroborar para o entendimento de que a regionalização transnacional foi paulatinamente incorporada na vida doméstica dos países sul-americanos por meio de uma série de efeitos de transbordamento que foram criados, com o envolvimento crescente de estratégias corporativas de internacionalização, como é o caso das empresas que introduziram suas rotinas de negociação internacional no processo da regionalização transnacional, segundo efeitos derivados e propulsores ao longo do tempo.

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Santarém é a terceira cidade em tamanho populacional do Pará, incluindo sua capital, Belém. Está localizada no oeste do estado e, historicamente, tem desempenhado importante papel no processo de ocupação desta porção do estado. Sua estratégica localização, na confluência dos rios Tapajós com o Amazonas e entre as cidades de Belém e Manaus lhe conferiu a função de entreposto comercial. A consolidação de Santarém como importante centro urbano da Amazônia, contou também com o extrativismo da borracha e da madeira, a cultura do cacau e os garimpos do Tapajós. Dentre estes fatores, destacamos ainda, a alocação de equipamentos previstos pelas políticas de integração, consumadas no II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) para esta área com a construção do porto, do aeroporto internacional, da Hidrelétrica de Curuá-Una e a implantação das rodovias, a partir da década de 1970. Nesta década, verificou-se intenso processo de migração da população do campo em direção à cidade, fato que se acelerou fortemente na década de 1980, com a crise da produção de ouro dos garimpos do Tapajós. Após 2000, a introdução da cultura da soja promoveu novamente, a chegada na cidade de contingentes populacionais oriundos do campo. Deve-se ressaltar que nos seus primórdios, até a década de 1970, a orientação do crescimento da malha urbana era dada pelo rio, tendência que foi alterada, após a abertura das rodovias. Este fator se tornou àquele que mais influenciou a configuração espacial do crescimento da cidade, impulsionando o prolongamento do tecido urbano, desta vez para o interior, orientando-o, fundamentalmente, em três vetores: um no sentido da Rodovia Fernando Guilhon, outro no sentido da BR-163 (Cuiabá-Santarém) e um último, no sentido da Rodovia PA-370 (Santarém-Curuá-Una). As margens destes eixos começaram a ser ocupadas, sem, no entanto, haver planejamento ou ordenação de seu crescimento, o que resultou numa configuração de áreas com precariedade em infra-estrutura, saneamento e habitação, ocupadas por população de baixa renda e caracterizadas por intensa periferização. As gestões municipais pouco se preocuparam com muitos problemas gerados por esta urbanização de natureza periférica. Um deles estava relacionado ao bom andamento de qualquer gestão municipal, ou seja, não havia critérios muito elaborados sobre a delimitação territorial dos próprios bairros, dificultando assim, a própria gestão, como também, a concepção dos usos do solo. Desta forma, o Plano Diretor, como importante instrumento de normalização e regularização de uso do solo, exigido pelo Ministério das Cidades a partir de 2006, representará uma solução para questões cruciais para o desenvolvimento urbano da cidade. Entretanto, o Plano Diretor do Município de Santarém, aprovado em dezembro de 2006, caracteriza estas áreas de urbanização periférica, como constituintes da Zona Urbana, numa classificação que também abrange Zona de Expansão Urbana e Zona Rural. Não obstante, o Plano Diretor do Município também as inclui na delimitação dos bairros, como é o caso dos bairros da Área Verde, Ipanema e Maracanã, ao longo das rodovias Santarém-Curuá-Una, Santarém-Cuiabá e Fernando Guilhon, respectivamente. Contraditoriamente, o texto do Plano Diretor do Município de Santarém restringe a definição de bairro à existência de 70% da área urbanizada e construída; à existência de, no mínimo, três equipamentos públicos em pleno funcionamento; à demarcação dos lotes de forma alinhada com dimensões mínimas estabelecidas em lei; à abertura de vias de forma alinhada e conforme os limites de largura definidos em lei; e ao número mínimo de três entidades comunitárias para compor um Conselho Gestor. Nota-se, portanto, que o Plano Diretor do Município de Santarém define como bairros, determinadas áreas que não preenchem os requisitos para tal, inclusive, segundo o próprio texto do Plano, além de incluí-las na Zona Urbana, e este fato se complica, por estas áreas apresentarem características de ruralidade, especialmente àquelas que estão mais próximas do Lago Maicá ou àquelas que mais se distanciam da área central, ou seja, que se localizam em áreas de transição entre o espaço urbano e o rural, para as quais se adequaria designá-las como áreas urbano-rurais, marcadas potencialmente por uma urbanização extensiva. Desta feita, busca-se, neste estudo, analisar as contradições existentes entre os conteúdos dos Planos Diretores e a configuração real das cidades, especificamente o caso de Santarém, a fim de esclarecer as razões para tais incoerências. Para tal, serão realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, observações in loco, entrevistas com profissionais que trabalharam na equipe elaboradora do Plano Diretor Municipal, com técnicos da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano, da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura da Prefeitura Municipal de Santarém, levantamentos fotográficos e, posterior sistematização dos dados e análise acerca da compatibilidade do Plano Diretor de Santarém com a realidade do município. A pesquisa encontra-se em fase adiantada de sistematização do material bibliográfico e documental e análise de material cartográfico. Ressalta-se a pertinência desse estudo, no momento oportuno, em que se vivencia a implantação efetiva dos Planos Diretores Municipais por todo o país, através das legislações complementares que deverão efetivar de fato, a consecução dos planos.

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No Brasil, a Lei nº.8630 de 1993, conhecida como Lei de Modernização dos Portos, se constituiu como um importante marco institucional no setor o qual resultou, nos anos que se seguiram, dentre outros, na ampliação do número de terminais portuários destinados a atender as demandas do comércio internacional de mercadorias. Novos arranjos institucionais criaram condições para a adequação dos portos brasileiros ao seu novo papel como nó central de uma rede logística que articula as escalas internacional, nacional, regional e local. Contudo, como destaca Dieter Goebel (2002), o foco principal da atividade portuária no Brasil ainda permanece na recepção e no despacho de cargas. Nos principais portos do mundo, os portos, particularmente os de terceira geração, passaram a se constituir como nós da complexa rede de distribuição/produção internacional, centros de serviços de valor agregado e de logística de abrangência internacional, podendo ser transformados em vetores para a redinamização de economias locais. A região norte do estado Rio de Janeiro, conhecida como norte fluminense, a reboque das transformações portuárias no país, recebeu, nos últimos anos, enormes investimentos destinados a instalação de terminais portuários. Destacam-se o Complexo Logístico e Industrial do Açu e o Complexo Logístico e Naval Farol-Barra do Furado. Chama a atenção o fato desta região ser marcada historicamente pelo desenvolvimento de atividades tradicionais de baixa produtividade, como o cultivo da cana-de-açúcar e a pecuária, tendo recebido nos últimos anos recursos provenientes da exploração do petróleo na Bacia de Campos. Neste artigo apresentamos uma análise das transformações ocorridas na estrutura portuária na região, avaliando os motivos para a atração exercida sobre investimentos deste tipo, dadas as características históricas da região.  

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O crescimento e o adensamento populacional urbano no Brasil e particularmente na cidade de Aquidauana-MS tem se convertido em aspectos agravantes envolvendo a saúde. Referindo-se a área de estudo, a expansão urbana tem ocorrido no sentido norte, caracterizando como uma área periférica, com saneamento básico e ambiental deficitário, existência de hábitos vida rural no urbano, possibilitando o surgimento e ressurgimento de alguns males da saúde humana como, por exemplo, a dengue. O presente estudo contempla análise entre os casos notificados e confirmados da Dengue no espaço urbano de Aquidauana-MS relacionado com os elementos climáticos, especificamente: Temperatura e Precipitação. Partindo da hipótese de averiguar se o processo de urbanização da cidade de Aquidauana-MS pode ser responsabilizado pela ocorrência de episódios relativos a dengue e ao clima, este trabalho utiliza-se do método hipotético-dedutivo, trazendo uma reflexão dialética dos processos e formas espaciais a partir da ação dos agentes sociais modeladores do espaço urbano. Os resultados apontam correlações entre a produção do espaço urbano, os elementos climáticos e a saúde, além do desenvolvimento de determinados vetores.