3 resultados para Vaginismus


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This systematic review synthesises the current literature regarding treatment seeking decisions in women with vulvodynia and vaginismus. A database search was conducted to identify literature of interest, including both qualitative and quantitative research. Of the 555 related articles, nine were deemed eligible. Findings suggest that treatment seeking can be a protracted process that has significant implications for women with vulvodynia and vaginismus. The women’s attitudes, perceptions and distress levels impact treatment seeking, with relationship factors and selfconcept affecting motivation for treatment seeking. Knowing what motivates treatment seeking could improve the rates of diagnosis and successful treatment, thus improving the quality of life for women with vulvodynia and vaginismus.

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Background: The first childbirth has the greatest impact on a woman’s pelvic floor when major changes occur. The aim of this study was to comprehensively describe pelvic floor dysfunction (PFD) in young nulliparous women, and its correlation with postnatal pathology. Methods: A prospective study was performed at Cork University Maternity Hospital, Ireland. Initially 1484 nulliparous women completed the validated Australian Pelvic Floor Questionnaire at 15 weeks’ gestation and repeatedly at one year postnatally (N=872). In the second phase, at least one year postnatally, 202 participants without subsequent pregnancies attended the clinical follow up which included: pelvic organ prolapse quantification, a 3D-Transperineal ultrasound scan and collagen level assessment. Results: A high pre-pregnancy prevalence of various types of PFD was detected, which in the majority of cases persisted postnatally and included multiple types of PFD. The first birth had a negative impact on severity of pre-pregnancy symptoms in <15% of cases. Apart from prolapse, vaginal delivery, including instrumental delivery did not increase the risk of PFD symptoms, where as Caesarean section was protective for all types of PFD. The first birth had a bigger impact on pre-existing symptoms of overactive bladder compared to stress urinary incontinence. Pelvic organ prolapse is extremely prevalent in young primiparous women, however usually it is low grade and asymptomatic. Congenital factors and high collagen type III levels play an important role in the aetiology of pelvic organs prolapse. Levator ani trauma is present in one in three women after the first pregnancy and delivery. Conclusion: The main damage to the pelvic floor most likely occurs due to an undiagnosed congenital intrinsic weakness of the pelvic floor structures. PFD is highly associated with first childbirth, however it seems that pregnancy and delivery are contributing factors only which unmask the congenital intrinsic weakness of the pelvic floor support.

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A dor é uma experiência perceptualmente complexa, influenciada por um conjunto variado de fatores biológicos e também psicossociais. A sua vivência varia de pessoa para pessoa, havendo diferentes níveis de impacto no funcionamento emocional, interpessoal, motivacional e físico. A dor sexual, mais conhecida por dispareunia e vaginismo, é uma problemática de natureza habitualmente crónica que afeta muitas mulheres. Apesar de ser um importante alvo de estudo nas últimas décadas, e apesar do impacto que tem nas vidas de muitas mulheres, é ainda uma temática pouco abordada junto dos profissionais de saúde, sendo igualmente difícil a determinação da sua causa e respetivo tratamento. A sua concetualização tem sido um dos principais alvos de discussão entre investigadores e clínicos, havendo quem defenda que a mesma deve ser considerada, ou como uma perturbação de dor, ou como uma disfunção sexual. Contudo, mesmo com um crescimento significativo da literatura, não existem ainda dados que clarifiquem o papel que determinadas variáveis psicossociais exercem no desenvolvimento e manutenção da dor sexual e que forma estas aproximam, ou distanciam, este quadro clínico da dor crónica e de outras disfunções sexuais. Neste contexto, o objetivo do presente estudo consistiu em avaliar a influência do Mindfulness, do afeto-traço, dos pensamentos automáticos, das crenças sexuais, da perceção, vigilância e catastrofização face à dor, da perceção da resposta do outro significativo à dor, da autoestima, da autoestima sexual, do ajustamento diádico e do funcionamento sexual em mulheres com dor sexual, comparando-as com três grupos específicos: mulheres com dor crónica, mulheres com outras dificuldades sexuais e mulheres da população geral, sem nenhuma destas dificuldades. Por outro lado, foi avaliada a capacidade preditiva de cada uma destas variáveis psicossociais na intensidade da dor em mulheres que sofrem de dor sexual e dor crónica. Um total de 1233 mulheres colaboraram no presente estudo: 371 mulheres com dor sexual, 245 mulheres com dor crónica, 94 mulheres com disfunção sexual e 523 mulheres da população geral. As participantes responderam a um conjunto de questionários que foram disponibilizados através de um link online e que avaliaram cada uma das dimensões em estudo. Os resultados mostraram que as mulheres com dor sexual e disfunção sexual apresentaram uma menor capacidade para ser mindful, mais pensamentos automáticos negativos de fracasso/desistência, uma maior escassez de pensamentos eróticos, uma menor autoestima e autoestima sexual e uma menor qualidade do ajustamento diádico e funcionamento sexual, quando comparadas com as mulheres com dor crónica e da população geral. Por outro lado, as mulheres com dor sexual e dor crónica apresentaram maiores níveis de perceção, vigilância e catastrofização face à dor, quando comparadas com as mulheres com disfunção sexual e da população geral. Ao nível da perceção da reposta do outro significativo, as mulheres com dor sexual apresentaram significativamente uma menor perceção de respostas solícitas que as mulheres com dor crónica e da população geral. Não foram encontradas diferenças entre os grupos ao nível do afeto-traço e crenças sexuais disfuncionais. No que diz respeito à intensidade da dor nas mulheres com dor sexual, emergiram como preditores significativos os pensamentos de fracasso, as crenças sexuais de desejo sexual como pecado, a magnificação e o desânimo face à dor, a atenção à dor, a perceção de resposta de punição do outro significativo, o ajustamento diádico, a autoestima e a autoestima sexual. Em relação ao grupo com dor crónica, surgiram como preditores significativos o afeto negativo, o desânimo face à dor, a atenção à dor e a perceção de resposta de punição do outro significativo. Uma análise conjunta de todos estes preditores para cada um dos grupos, demonstrou que a perceção da resposta de punição da parte de outro significativo se constituiu como o melhor preditor da intensidade da dor nas mulheres com dor sexual, enquanto que o desânimo face à dor se mostrou como o mais significativo nas mulheres com dor crónica. De uma forma geral, os resultados demonstraram a importância das diferentes variáveis psicossociais na vivência da dor sexual e na respetiva intensidade da dor. Revelaram ainda que a dor sexual apresenta aspetos em comum, quer com a dor crónica, principalmente ao nível da relação com a dor, quer com outras disfunções sexuais, nomeadamente em termos cognitivos e relacionais. O presente estudo vem assim reforçar a ideia de que este é um quadro clínico multidimensional e complexo, trazendo consigo importantes implicações ao nível da sua concetualização, avaliação e tratamento.