Food intake and risk of squamous cell carcinoma of the skin in a community: The Nambour skin cancer cohort study

There is some evidence that dietary factors may modify the risk of squamous cell carcinoma (SCC) of the skin, but the association between food intake and SCC has not been evaluated prospectively. We examined the association between food intake and SCC incidence among 1,056 randomly selected adults living in an Australian sub-tropical community. Measurement-error corrected estimates of intake in 15 food groups were defined from a validated food frequency questionnaire in 1992. Associations with SCC risk were assessed using Poisson and negative binomial regression to the persons affected and tumour counts, respectively, based on incident, histologically confirmed tumours occurring between 1992 and 2002. After multivariable adjustment, none of the food groups was significantly associated with SCC risk. Stratified analysis in participants with a past history of skin cancer showed a decreased risk of SCC tumours for high intakes of green leafy vegetables (RR = 0.45, 95% CI = 0.22-0.91; p for trend = 0.02) and an increased risk for high intake of unmodified dairy products (RR = 2.53, 95% CI: 1.15-5.54; p for trend = 0.03). Food intake was not associated with SCC risk in persons who had no past history of skin cancer. These findings suggest that consumption of green leafy vegetables may help prevent development of subsequent SCCs of the skin among people with previous skin cancer and that consumption of unmodified dairy products, such as whole milk, cheese and yoghurt, may increase SCC risk in susceptible persons.

Factors affecting gut metabolism and bioavailabilty of orange juice flavanones in humans

Several studies have supported a beneficial role of dietary flavonoids in reducing the risk/progression of chronic diseases (including hypertension, cardiovascular disease, certain cancers, type-2-diabetes, cognitive dysfunction, age-related bone disease). Their beneficial properties are likely to be affected by their structure, distribution in foods, food matrix, life habits (physical activity). Most dietary polyphenols reach the colon where they are metabolized to phenolic acids by gut bacteria. Lack of knowledge of the factors affecting flavonoid metabolism and bioavailability hinders understanding of their health effects. Therefore, this thesis aimed to investigate the effect of factors on bioavailability and metabolism of dietary polyphenols from orange juices (OJ) in in vitro and in vivo studies. In chapter 3, the variability of orange juice polyphenolic content was assessed using in vitro models of the human gastrointestinal tract. Chapter 4 investigated the reduced urinary phenolic acids after OJ and yoghurt (Y) in humans compared to OJ alone using in vitro models of the human gut. In chapter 5, raftiline and glucose were tested for effects on metabolism of hesperidin (flavanone not OJ). In chapter 6, an intervention study of 4 weeks moderate intensity exercise determined whether exercise affected bioavailability and metabolism of OJ flavanones in healthy sedentary females. The studies in this thesis showed that food sources, food matrix and physical exercise may determine the significant variations in bioavailability and metabolism of flavonoids, seen in a number of studies. These factors could result in differences in bioactivity and bioefficacy of polyphenols, and need to be taken into account in further studies of the effects of flavanones on disease risk.

Utilização de bagaço de maçã como ingrediente alimentar em iogurte com potencial efeito benéfico para a saúde

O desenvolvimento de alimentos funcionais evoluiu consideravelmente ao longo dos anos e a capacidade tecnológica para produzir um alimento com compostos fisiologicamente ativos tem crescido significativamente. O presente trabalho teve como objetivo criar um novo alimento, utilizando um subproduto proveniente da indústria agroalimentar. O alimento seleccionado foi o iogurte natural, o qual foi enriquecido com um extrato de bagaço de maçã. O bagaço de maçã contém compostos fenólicos e fibra, mostrando atividade antioxidante significativa e por conseguinte apresenta um potencial efeito positivo na saúde. Avaliaram-se características químicas do bagaço de maçã e das farinhas obtidas a partir deste subproduto, designadamente: acidez, teor em açúcares totais e redutores, cinza, matéria gorda, humidade, proteína bruta, fibra dietética insolúvel e solúvel. O extrato aquoso obtido a partir do subproduto foi também caracterizado quanto ao seu conteúdo fenólico e atividade antioxidante. O iogurte produzido com incorporação do extrato de bagaço de maçã foi estudado do ponto de vista de parâmetros químicos tais como acidez, açúcares totais, cinza, humidade, proteína bruta, pH e fibra bruta, conteúdo em fenólicos totais e atividade antioxidante. O subproduto, os extratos e o iogurte foram também avaliados quanto à sua carga microbiológica. Na caracterização química do bagaço foram obtidos os seguintes valores, expressos em base seca: 2,0±0,01% de acidez (expressa em equivalentes de ácido málico); 15,96±1,53% de açúcares totais; 13,35±1,91% de açúcares redutores; 1,88±0,07% de cinza, 2,49±0,5% de matéria gorda, 81,17±1,98% de humidade e 5,01±0,01% de proteína bruta. Quanto ao seu conteúdo em fibra dietética, o bagaço contém na sua composição 65,80% de fibra dietética insolúvel e 4,90% de fibra dietética solúvel. A farinha obtida após secagem a 60 °C do bagaço de maçã apresentou, na base seca, 1,9±0,04% de acidez, 10,57±1,31% de açúcares totais; 8,50±1,00% de açúcares redutores; 2,22±0,04%de cinza, 4,73±0,11% de matéria gorda, 6,34±0,62% de humidade e 5,40±0,26% de proteína. A atividade antioxidante do extrato aquoso, (AQ_6X10) obtido do bagaço de maçã, utilizado para incorporação no iogurte, determinada através do método ABTS foi de 5,00±1,28µmol TE/g amostra e apresentou um teor em compostos fenólicos de 221,42±0,734 mg EAG/ 100g de extrato, na base seca. Ao nível microbiológico o extrato revelou parâmetros aceitáveis, de acordo com a tabela 13 (anexos 3), para utilização como ingrediente alimentar. Os iogurtes produzidos foram analisados quimicamente. O iogurte, com extrato aquoso de bagaço de maçã incorporado, apresentou 89,64±0,00% de humidade, 0,93±0,00% de acidez (expressa em equivalentes de ácido láctico); 6,42±0,26% de açúcares totais; 0,74%±0,00% de cinza, 3,83±0,00% de proteína bruta e 0,2±0,00% de fibra bruta. O seu conteúdo em compostos fenólicos foi de 12,41±1,69mg EAG/ 100g de iogurte, e a sua atividade antioxidante foi 54,84±4,40 µmol TE/g iogurte. Avaliou-se ainda o iogurte no que diz respeito ao crescimento de bactérias lácticas e constatou-se, por comparação com o iogurte de controlo, que estas se desenvolveram normalmente ao longo do processo de fabrico. A análise microbiológica revelou ainda que o iogurte é seguro do ponto de vista alimentar de acordo com a Tabela 15 (anexos 3). A análise sensorial realizada aos iogurtes demonstrou que o iogurte fortificado apresentou uma aceitação muito boa pelo painel de provadores. O presente estudo demonstrou que o bagaço de maçã, um subproduto das indústrias agroalimentares, é seguro do ponto de vista microbiológico, podendo ser utilizado na preparação de ingredientes alimentares para serem incorporados, por exemplo em iogurte, conferindo-lhe características que se destacam pelo maior teor em fibra e atividade antioxidante em relação ao iogurte não enriquecido, e atributos sensoriais apelativos em termos de textura e sabor.

Selective enumeration of dairy based strains of probiotic and lactic acid bacteria

Reliable methods for selective enumeration of probiotic and lactic acid bacteria (LAB) are required for improving the functional food quality of probiotics. Various methods were evaluated for selective enumeration of seventeen LAB and probiotic strains. Tested sugars failed to select any species however, improved recovery of total LAB count. The strains were viable and physiologically active within a range of oxygen tension levels, temperature and acidic conditions. Prior methods showed varied results such as De Man Rogosa Sharpe containing bile (MRSB), MRS containing nalidixic acid, paromomycin, neomycin sulphate and lithium chloride (MRS-NPNL), M17 and L. casei (LC) agar failed to select Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium, starter LAB and L. casei strains respectively. However, LC agar appears appropriate for L. paracasei and MRSB for yoghurt starter bacteria in the absence of L. reuteri and L. rhamnosus. The study suggests selective potential of culture media largely depends on target species.