321 resultados para Treponema pallidum


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As bactérias do gênero Chlamydia estão associadas à diversas doenças, como cegueira, infecções genitais e pneumonia. Existem poucos dados sobre como a Chlamydia e o Treponema pallidum afetam indígenas na Amazônia brasileira. Este estudo objetivou determinar a soroprevalência das infecções pela Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae e Treponema pallidum nas aldeias indígenas Bakajá, Apyterewa, Xingu e Mrotdidjãm, no município de Altamira, Pará, Brasil. O estudo incluiu 270 amostras de sangue coletadas no ano de 2007. A detecção de anticorpos das classes IgM e IgG anti-Chlamydia foi realizada empregando-se o ensaio imunoenzimático (ELISA), e selecionada de forma aleatória amostragem de 36, entre os positivos, para determinar a sorotipagem pela microimunofluorescência. Para detecção de anticorpos anti-T. pallidum foi utilizado um teste treponêmico (ELISA) e as amostras positivas foram submetidas a um teste não treponêmico (RPR). A prevalência geral de anticorpos anti-Chlamydia foi de 26,7%, com prevalência de 100% para C. trachomatis entre as amostras testadas pela MIF. Para a C. pneumoniae a prevalência foi de 61,1% e a prevalência de anticorpos contra Treponema pallidum foi baixa. As bactérias do estudo circulam nas comunidades indígenas da Amazônia brasileira estudada, o que requer uma resposta urgente das autoridades de saúde pública, pois estas bactérias podem causar doenças graves, mas são sensíveis a tratamento específico, quando diagnosticadas adequadamente.

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A Chlamydia trachomatis e o Treponema pallidum compartilham com o HIV uma importante forma de transmissão: a via sexual. Por conta do comprometimento imunológico dos portadores de HIV, a C. pneumoniae pode apresentar um papel potencial em infecções respiratórias. Este trabalho objetivou a descrição da soroprevalência destes três agentes em portadores de HIV do Estado do Pará, Brasil. Entre setembro de 2007 a junho de 2008, foram coletadas 430 amostras de portadores de HIV em Belém, Pará. Estas foram submetidas a um ELISA para detecção de anticorpo IgG e IgM anti-Chlamydia e, dentre os positivos, uma amostragem aleatória foi escolhida e submetida à microimunofluorescência para sorotipagem. Para a detecção de anticorpos anti-Treponema pallidum foi feito um teste não treponêmico (RPR) e um teste treponêmico (ELISA). Os resultados obtidos foram analisados pelo teste do χ2. A prevalência geral de anticorpos anti-Chlamydia foi 64,2% (51,6% para IgG e 4% para IgM). A sorotipagem mostrou uma alta prevalência de C. trachomatis (100% tanto para IgG como IgM), e C. pneumoniae (73,5% IgG e 70,5% IgM), sendo que houve uma larga disseminação dos sorotipos que causam infecções genitais da Chlamydia trachomatis. A prevalência geral de anticorpos contra o Treponema pallidum foi de 34,9%, sendo que 7,3% apresentaram resultado laboratorial indicativo de sífilis. As variáveis que apresentaram associação com a infecção por Chlamydia e Treponema pallidum foram: o gênero masculino, maior idade, baixa escolaridade, número de parceiros por semana, a prática de sexo anal, homossexualismo/bissexualismo, uso de droga não-endovenosa, histórico de IST. Faz-se necessário tanto a conscientização como o monitoramento da população, para impedir a transmissão destes agentes e para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos portadores de HIV.

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INTRODUÇÃO: Apesar das medidas de controle da sífilis materna e congênita estarem disponíveis no Brasil, existem dificuldades da rede em prover o diagnóstico laboratorial da infecção durante o pré-natal. O objetivo deste estudo foi confirmar a presença do Treponema pallidum pela PCR em mulheres com sorologia positiva ao VDRL e com resultado letal da gravidez, isto é, aborto, natimorto e neomorto. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em mulheres VDRL-sororeativas com resultado negativo da gravidez, admitidas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará FSCM-PA entre janeiro e julho de 2004. As amostras de soro e DNA de sangue total foram obtidas no mesmo período da triagem pelo VDRL. Estas amostras foram analisadas pelo ELISA IgG, FTA-Abs IgM e PCR simples (polA). RESULTADOS: Durante o período de estudo, 0,7% (36/4.912) das mulheres com resultado letal da gravidez apresentaram VDRL positivo. O genepolA foi amplificado em 72,7% (24/33) destas mulheres,com 55,6% (20/36) e 94,4% (34/36) apresentando anticorpos tipo IgG e IgM contra o T. pallidum, respectivamente. A comparação destes resultados mostrou uma diferença estatística significativa, sendo que os resultados da PCR versus FTA-Abs Ig Mmostraram-se concordantes, sugerindo que a sífilis materna era uma infecção ativa. A causa básica de morte dos conceptos não foi relatada em 97,2% (35/36) dos casos. Entre as mulheres que foram submetidas ao VDRL no pré-natal, somente quatro das nove soropositivas receberam tratamento. CONCLUSÕES: A elevada frequência de sífilis no grupo de estudo indica a fragilidade do serviço no diagnóstico, tratamento e monitoramento da infecção, comprometendo o controle epidemiológico.

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The spirochete Treponema pallidum subsp. pallidum is the causative agent of syphilis, a sexually transmitted disease with an estimated 12 million new cases per year worldwide. There is no vaccine currently available for the prevention of syphilis. In the present study, the T. pallidum hypothetical protein TP0693 was examined to determine its cellular location, and its potential for use as a vaccine candidate and immunodiagnostic for syphilis. TP0693 was demonstrated to be strongly reactive with sera from rabbits infected experimentally with T. pallidum for >25 days. Results from proteinase K digestion, immunofluorescence and immunoelectron microscopy were consistent with outer surface localization of TP0693. Serum reactivity against TP0693 was detected in only 68% of syphilis patients, which does not support its use as an immunodiagnostic for syphilis. Immunization of rabbits with TP0693 or three other outer membrane candidates did not alter the course of lesion development atter T. pallidum inoculation. We also examined the T. pallidum proteome by two-dimensional gel electrophoresis coupled with mass spectrometry analysis and immunoblotting. This approach resulted in the identification of 95 unique polypeptides, several of which were reactive with sera from infected rabbits and syphilis patients. The analyses described here enabled us to identify antigens potentially useful as vaccine candidates or diagnostic markers, and may provide insight into host-pathogen interactions during T. pallidum infection. ^

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Background. Genital ulcer disease (GUD) is commonly caused by pathogens for which suitable therapies exist, but clinical and laboratory diagnoses may be problematic. This collaborative project was undertaken to address the need for a rapid, economical, and sensitive approach to the detection and diagnosis of GUD using noninvasive techniques to sample genital ulcers. Methods. The genital ulcer disease multiplex polymerase chain reaction (GUMP) was developed as an inhouse nucleic acid amplification technique targeting serious causes of GUD, namely, herpes simplex viruses (HSVs), Haemophilus ducreyi, Treponema pallidum, and Klebsiella species. In addition, the GUMP assay included an endogenous internal control. Amplification products from GUMP were detected by enzyme linked amplicon hybridization assay (ELAHA). Results. GUMP-ELAHA was sensitive and specific in detecting a target microbe in 34.3% of specimens, including 1 detection of HSV-1, three detections of HSV-2, and 18 detections of T. pallidum. No H. ducreyi has been detected in Australia since 1998, and none was detected here. No Calymmatobacterium ( Klebsiella) granulomatis was detected in the study, but there were 3 detections during ongoing diagnostic use of GUMP-ELAHA in 2004 and 2005. The presence of C. granulomatis was confirmed by restriction enzyme digestion and nucleotide sequencing of the 16S rRNA gene for phylogenetic analysis. Conclusions. GUMP-ELAHA permitted comprehensive detection of common and rare causes of GUD and incorporated noninvasive sampling techniques. Data obtained by using GUMP-ELAHA will aid specific treatment of GUD and better define the prevalence of each microbe among at-risk populations with a view to the eradication of chancroid and donovanosis in Australia.

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Insights into the genomic adaptive traits of Treponema pallidum, the causative bacterium of syphilis, have long been hampered due to the absence of in vitro culture models and the constraints associated with its propagation in rabbits. Here, we have bypassed the culture bottleneck by means of a targeted strategy never applied to uncultivable bacterial human pathogens to directly capture whole-genome T. pallidum data in the context of human infection. This strategy has unveiled a scenario of discreet T. pallidum interstrain single-nucleotide-polymorphism-based microevolution, contrasting with a rampant within-patient genetic heterogeneity mainly targeting multiple phase-variable loci and a major antigen-coding gene (tprK). TprK demonstrated remarkable variability and redundancy, intra- and interpatient, suggesting ongoing parallel adaptive diversification during human infection. Some bacterial functions (for example, flagella- and chemotaxis-associated) were systematically targeted by both inter- and intrastrain single nucleotide polymorphisms, as well as by ongoing within-patient phase variation events. Finally, patient-derived genomes possess mutations targeting a penicillin-binding protein coding gene (mrcA) that had never been reported, unveiling it as a candidate target to investigate the impact on the susceptibility to penicillin. Our findings decode the major genetic mechanisms by which T. pallidum promotes immune evasion and survival, and demonstrate the exceptional power of characterizing evolving pathogen subpopulations during human infection.

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Treponema paraluiscuniculi is the causative agent of rabbit venereal spirochetosis. It is not infectious to humans, although its genome structure is very closely related to other pathogenic Treponema species including Treponema pallidum subspecies pallidum, the etiological agent of syphilis. In this study, the genome sequence of Treponema paraluiscuniculi, strain Cuniculi A, was determined by a combination of several high-throughput sequencing strategies. Whereas the overall size (1,133,390 bp), arrangement, and gene content of the Cuniculi A genome closely resembled those of the T. pallidum genome, the T. paraluiscuniculi genome contained a markedly higher number of pseudogenes and gene fragments (51). In addition to pseudogenes, 33 divergent genes were also found in the T. paraluiscuniculi genome. A set of 32 (out of 84) affected genes encoded proteins of known or predicted function in the Nichols genome. These proteins included virulence factors, gene regulators and components of DNA repair and recombination. The majority (52 or 61.9%) of the Cuniculi A pseudogenes and divergent genes were of unknown function. Our results indicate that T. paraluiscuniculi has evolved from a T. pallidum-like ancestor and adapted to a specialized host-associated niche (rabbits) during loss of infectivity to humans. The genes that are inactivated or altered in T. paraluiscuniculi are candidates for virulence factors important in the infectivity and pathogenesis of T. pallidum subspecies.

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O Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade (PNAEQ) disponibiliza desde 1994 um programa de Avaliação Externa da Qualidade para avaliação do desempenho dos laboratórios em Sífilis. Neste programa são enviadas amostras de matriz humana para o diagnóstico da sífilis, para pesquisa de anticorpos de Treponema pallidum através dos testes disponíveis nos laboratórios (testes treponémicos e/ou não treponémicos). O objetivo principal deste estudo é avaliar o desempenho dos laboratórios participantes de 2005 a 2015.

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A study was carried out to determine whether spirochaetes are frequently associated with digital dermatitis in United Kingdom (UK) dairy cattle. Histopathological examination of lesions using a silver stain showed a large number of unidentified spirochaete-like organisms present in digital dermatitis hoof skin tissue in all examined biopsies. Immunocytochemical staining demonstrated that spirochaetes in skin lesions were identified by polyclonal antisera to Borrelia burgdorferi, Treponema denticola and Treponema vincentii (again all biopsies were positively stained), whereas monoclonal antibodies to B. burgdorferi and any Treponema pallidum did not stain any organisms in all biopsies. A PCR of 16S rRNA, previously shown to be specific for a new treponeme, was employed and produced positive results from 82.4% of digital dermatitis tissues. It is concluded that this spirochaete (or related spirochaetes), which is similar to human oral treponemes, is frequently associated with, and may be responsible for, pathological changes in digital dermatitis. (C) 1998 Elsevier Science B.V.

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AZEVEDO, Luciana Karla Araújo de, et al. Caracterização e correlação do fenômeno pró-zona com títulos de sororeatividade do VDRL e reação de imuno-fluorescência indireta em soros de pacientes com sífilis. Revista Brasileira de Análises Clínicas, Rio de Janeiro, v. 38, n. 2, p. 183-187, 2006.

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Syphilis is a sexually transmitted infectious disease caused by Treponema pallidum. Cases of syphilis have increased in frequency and are challenging when affecting the elderly. The main causes of increased prevalence of syphilis are sexual promiscuity, lack of knowledge about the disease and decreasing use of barrier protection. Clinically, the oral manifestation of syphilis may resemble other entities, which hampers the correct diagnosis. We report a case of a 79-year-old male with weight loss and feeding difficulties. In the oral cavity there were ulcerative lesions in the hard palate and bilaterally in the buccal mucosa. The incisional biopsy revealed only a non-specific ulceration of the oral mucosa. After 20 days, the patient was re-evaluated and presented maculopapular lesions in the palmar and plantar areas. Positive serological venereal disease reference laboratory (VDRL) tests confirmed the diagnosis of secondary syphilis. The patient was treated with Benzathine penicillin G. After two weeks of treatment the oral lesion disappeared and the patient returned to normal feeding and gained weight. This case report reinforces the need to alert physicians and dentists to include sexually transmitted infections such as syphilis in the differential diagnosis of oral ulcerative lesions in elderly sexually active patients. © 2013 Australian Dental Association.

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A sífilis congênita (SC) vem ocupando um lugar de destaque no mundo todo, desde que se observou um aumento no número de casos a partir dos meados de 1980. Apesar do fato de ser uma doença perfeitamente prevenível, a SC permanece como um importante problema de saúde pública. O objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de SC em neonatos. A pesquisa foi realizada na Maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), no período de maio a setembro de 1996. Foram entrevistadas 361 mães e realizado o exame físico de seus recém-nascidos (RN). Os soros das puérperas e neonatos foram testados através de 3 métodos: um não treponêmico, Veneral Disease Research Laboratory (VDRL) e dois treponêmicos, Fluorescent Treponemal Antibody Absorption (FTA-Abs) e Enzime-Linked Immunosorbent Assay (ELISA) Imunoglobina M (IgM). Foi dado o diagnóstico de SC em 9,1% dos conceptos; no que diz respeito a outros fatores relacionados com a doença, encontrou-se que 39,4% dos recém natos com sífilis apresentaram algum sinal sugestivo da infecção; 36,4% das puérperas com sífilis não realizaram o pré-natal; 12,1% dessas puérperas confessaram consumir drogas e a maioria tinha história pregressa de natimortalidade e aborto; a bissexualidade paterna foi significativamente maior no que diz respeito aos recém natos com sífilis em comparação aos sem a moléstia. Investigações mais amplas devem ser realizadas para melhor compreensão das características epidemiológicas da infecção na região amazônica, e para adoção de medidas adequadas para controle e erradicação.

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A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica causada pelo Treponema pallidum, parasita exclusivo do homem, cuja transmissão se faz essencialmente pelo contato sexual. A incidência desífilis congênita tem atingido proporções de verdadeira epidemia, apesar do conhecimento de medidas que poderiam controlar esta doença. A investigação caracterizou gestantes com sífilis internadas na FSCMPA no período de janeiro de 2001 até junho de 2003, quanto às características sócio-demográficas, comportamento para promoção da saúde sexual e reprodutiva, dados sorológicos e clínicos relacionados à sífilis no binômio mãe/recém-nascido. O estudo é de natureza analítico-descritivo, de corte transversal, com 245 gestantes, a partir da revisão de prontuários destes pacientes, com sorologia positiva para sífilis e do recém-nascido, testados pelo método de VDRL. A incidência de sífilis em gestantes foi de 1,73% do total de pacientes internadas nos últimos 2 anos e meio. O perfil epidemiológico demonstrou que os principais fatores de risco para aquisição da sífilis na gestação foram: ausência de acompanhamento pré-natal e de tratamento, inclusive do parceiro sexual. De acordo com a soropositividade materna no pós-natal, verificou-se que a possibilidade de um recém-nascido ter sífilis, se VDRL positivo, foi de 98,68%. A icterícia e o baixo peso foram os sinais clinícos de maior ocorrência, a prematuridade também foi sinal clínico observado. Estas análises revelam a necessidade de campanhas educativas mais abrangentes, sobre os fatores de risco para aquisição desta enfermidade e um melhor atendimento às gestantes no pré-natal, com acompanhamento e diagnóstico controle das gestantes.