9 resultados para Subjetc


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Esta dissertação estuda o papel do sujeito na literatura e sua relação com a cultura e alteridade através da análise de duas obras: Nove noites, de Bernardo de Carvalho e Coração das Trevas de Joseph Conrad. As obras estudadas mostram a crise que atinge os protagonistas dos dois livros depois do encontro com outras culturas. Em Nove noites o outro é representado pelo índio e em Coração das Trevas pelos africanos. Em Nove noites o antropólogo Buell Quain se suicida depois de uma estada entre os índios Krahô, e em Coração das Trevas vemos a deterioração do homem branco representada pelo personagem de Kurtz. Considerado um homem notável e um altruísta na Europa, Kurtz teria se corrompido no contato com a realidade do Congo e se torna, nas palavras do narrador Marlow, um dos demônios da terra. A dissolução da personalidade e código moral do homem branco, representada pelos dois personagens, será estudada analisando a relação entre personalidade e cultura e como a falta de apoio e controle grupal desarticula valores até então considerados estáveis, assim como o contato com o outro. Esta desarticulação do sujeito causada pelo choque cultural se soma à crise geral do sujeito moderno e ao mal-estar na civilização, como descrito por Freud. A posição paradoxal do antropólogo, que se situa entre duas culturas, faz parte desta análise, do mesmo modo questões pertinentes a posição dos índios e africanos no Congo. No caso específico de Coração das Trevas trabalha-se a interseção entre a análise do sujeito, e suas implicações, e a construção do personagem de Kurtz como símbolo da violência colonial. O trabalho analisa também as semelhanças entre as duas obras, tanto temáticas como em suas técnicas narrativas e a influência da obra de Conrad nos romances de Carvalho

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Le présent mémoire de maîtrise se propose d’approfondir l’interprétation kantienne du penchant au mal comme une manière de penser, en supposant qu’il est possible de décrire cette forme de pensée et d’en dériver une image de l’homme moralement mauvaise. Pour ce faire, la présente étude comprend le penchant au mal moral comme une manière de penser qui opère dans un double mouvement : premièrement, comme une inversion de l’ordre moral qui permet à l’agent de subordonner le bon principe au mauvais et, deuxièmement, comme un détournement qui permet à l’agent d’étouffer la voix de sa conscience afin de s’auto persuader que ses intentions égoïstes sont justes. C’est dans ce double mouvement que la présente étude trouve sa structure.

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Trabalho experimental, CUJO objetivo e provar ser possivel uma aprendizagem de ma10r sensibilização da comunicação não-verbal, atraves de um curso ção de Comunicações não-verbais. ~ precedido de de interaabordagem teórica mostrando a importância da comunicação não-verbale_ de como a Educação precisa se ocupar desta area. Apresenta,. em seguida, sugestoes para a aplicação dos resultados na formação de professores e propoe futuras pesqu1sas a tir da ora realizada.

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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

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O depósito mineral de Sapucaia, situado no município de Bonito, região nordeste do Estado do Pará, é parte de um conjunto de ocorrências de fosfatos de alumínio lateríticos localizados predominantemente ao longo da zona costeira dos estados do Pará e Maranhão. Estes depósitos foram alvos de estudo desde o início do século passado, quando as primeiras descrições de “bauxitas fosforosas” foram mencionadas na região NW do Maranhão. Nas últimas décadas, com o crescimento acentuado da demanda por produtos fertilizantes pelo mercado agrícola mundial, diversos projetos de exploração mineral foram iniciados ou tiveram seus recursos ampliados no território brasileiro, dentre estes destaca-se a viabilização econômica de depósitos de fosfatos aluminosos, como o de Sapucaia, que vem a ser o primeiro projeto econômico mineral de produção e comercialização de termofosfatos do Brasil. Este trabalho teve como principal objetivo caracterizar a geologia, a constituição mineralógica e a geoquímica do perfil laterítico alumino-fosfático do morro Sapucaia. A macrorregião abrange terrenos dominados em sua maioria por rochas pré-cambrianas a paleozóicas, localmente definidas pela Formação Pirabas, Formação Barreiras, Latossolos e sedimentos recentes. A morfologia do depósito é caracterizada por um discreto morrote alongado que apresenta suaves e contínuos declives em suas bordas, e que tornam raras as exposições naturais dos horizontes do perfil laterítico. Desta forma, a metodologia aplicada para a caracterização do depósito tomou como base o programa de pesquisa geológica executada pela Fosfatar Mineração, até então detentora dos respectivos direitos minerais, onde foram disponibilizadas duas trincheiras e amostras de 8 testemunhos de sondagem. A amostragem limitou-se à extensão litológica do perfil laterítico, com a seleção de 44 amostras em intervalos médios de 1m, e que foram submetidas a uma rota de preparação e análise em laboratório. Em consonância com as demais ocorrências da região do Gurupi, os fosfatos de Sapucaia constituem um horizonte individualizado, de geometria predominantemente tabular, denominado simplesmente de horizonte de fosfatos de alumínio ou crosta aluminofosfática, que varia texturalmente de maciça a cavernosa, porosa a microporosa, que para o topo grada para uma crosta ferroalumino fosfática, tipo pele-de-onça, compacta a cavernosa, composta por nódulos de hematita e/ou goethita cimentados por fosfatos de alumínio, com características similares aos do horizonte de fosfatos subjacente. A crosta aluminofosfática, para a base do perfil, grada para um espesso horizonte argiloso caulinítico com níveis arenosos, que repousa sobre sedimentos heterolíticos intemperizados de granulação fina, aspecto argiloso, por vezes sericítico, intercalados por horizontes arenosos, e que não possuem correlação aparente com as demais rochas aflorantes da geologia na região. Aproximadamente 40% da superfície do morro é encoberta por colúvio composto por fragmentos mineralizados da crosta e por sedimentos arenosos da Formação Barreiras. Na crosta, os fosfatos de alumínio estão representados predominantemente pelo subgrupo da crandallita: i) série crandallita-goyazita (média de 57,3%); ii) woodhouseíta-svanbergita (média de 15,8%); e pela iii) wardita-millisita (média de 5,1%). Associados aos fosfatos encontram-se hematita, goethita, quartzo, caulinita, muscovita e anatásio, com volumes que variam segundo o horizonte laterítico correspondente. Como os minerais pesados em nível acessório a raro estão zircão, estaurolita, turmalina, anatásio, andalusita e silimanita. O horizonte de fosfatos, bem como a crosta ferroalumínio-fosfática, mostra-se claramente rica em P2O5, além de Fe2O3, CaO, Na2O, SrO, SO3, Th, Ta e em terras-raras leves como La e Ce em relação ao horizonte saprolítico. Os teores de SiO2 são consideravelmente elevados, porém muito inferiores aqueles identificados no horizonte argiloso sotoposto. No perfil como um todo, observa-se uma correlação inversa entre SiO2 e Al2O3; entre Al2O3 e Fe2O3, e positiva entre SiO2 e Fe2O3, que ratificam a natureza laterítica do perfil. Diferente do que é esperado para lateritos bauxíticos, os teores de P2O5, CaO, Na2O, SrO e SO3 são fortemente elevados, concentrações consideradas típicas de depósitos de fosfatos de alumínio ricos em crandallita-goyazita e woodhouseítasvanbergita. A sucessão dos horizontes, sua composição mineralógica, e os padrões geoquímicos permitem correlacionar o presente depósito com os demais fosfatos de alumínio da região, mais especificamente Jandiá (Pará) e Trauíra (Maranhão), bem como outros situados além do território brasileiro, indicando portanto, que os fosfatos de alumínio de Sapucaia são produtos da gênese de um perfil laterítico maturo e completo, cuja rocha fonte pode estar relacionada a rochas mineralizadas em fósforo, tais como as observadas na Formação Pimenteiras, parcialmente aflorante na borda da Bacia do Parnaíba. Possivelmente, o atual corpo de minério integrou a paleocosta do mar de Pirabas, uma vez que furos de sondagem às proximidades do corpo deixaram claro a relação de contato lateral entre estas unidades.

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En este trabajo se plantean algunas aproximaciones a la cuestión del uso del lenguaje y sus representaciones dentro del fantasy, profundizando una investigación anterior sobre el tema (Gagliardi, 2011). En la literatura fantástica se le asigna frecuentemente a la palabra un valor mágico y performativo, en especial dentro de los relatos de la denominada "fantasía heroica". Nuestra hipótesis es que existen al menos dos representaciones diferentes sobre el rol de la palabra en estas ficciones: unas que siguen la tradición de Cratilo ("El que conoce los nombres conoce también las cosas") y otra más reciente que se cuestiona la relación unívoca entre palabra y referente, al mismo tiempo que problematiza cuestiones como la identidad. De este modo, la palabra, su valor y posibilidades dentro de las obras literarias que proponemos explorar participa de la construcción del universo ficcional, su cosmovisión y verosímil. La selección de obras literarias para esta presentación tiene como fin mostrar algunos casos representativos que puedan extenderse luego a un corpus más amplio dado que esta comunicación plantea un estado de la cuestión. Tomaremos las novelas Un mago de Terramar (Le Guin); Harry Potter y la piedra filosofal (Rowling); El nombre del viento (Rothfuss) y El dador de recuerdos (Lowry). De todas ellas analizaremos fragmentos en los cuales aparezcan las representaciones sobre el lenguaje y propondremos una clasificación tentativa al respecto

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En este trabajo se plantean algunas aproximaciones a la cuestión del uso del lenguaje y sus representaciones dentro del fantasy, profundizando una investigación anterior sobre el tema (Gagliardi, 2011). En la literatura fantástica se le asigna frecuentemente a la palabra un valor mágico y performativo, en especial dentro de los relatos de la denominada "fantasía heroica". Nuestra hipótesis es que existen al menos dos representaciones diferentes sobre el rol de la palabra en estas ficciones: unas que siguen la tradición de Cratilo ("El que conoce los nombres conoce también las cosas") y otra más reciente que se cuestiona la relación unívoca entre palabra y referente, al mismo tiempo que problematiza cuestiones como la identidad. De este modo, la palabra, su valor y posibilidades dentro de las obras literarias que proponemos explorar participa de la construcción del universo ficcional, su cosmovisión y verosímil. La selección de obras literarias para esta presentación tiene como fin mostrar algunos casos representativos que puedan extenderse luego a un corpus más amplio dado que esta comunicación plantea un estado de la cuestión. Tomaremos las novelas Un mago de Terramar (Le Guin); Harry Potter y la piedra filosofal (Rowling); El nombre del viento (Rothfuss) y El dador de recuerdos (Lowry). De todas ellas analizaremos fragmentos en los cuales aparezcan las representaciones sobre el lenguaje y propondremos una clasificación tentativa al respecto

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En este trabajo se plantean algunas aproximaciones a la cuestión del uso del lenguaje y sus representaciones dentro del fantasy, profundizando una investigación anterior sobre el tema (Gagliardi, 2011). En la literatura fantástica se le asigna frecuentemente a la palabra un valor mágico y performativo, en especial dentro de los relatos de la denominada "fantasía heroica". Nuestra hipótesis es que existen al menos dos representaciones diferentes sobre el rol de la palabra en estas ficciones: unas que siguen la tradición de Cratilo ("El que conoce los nombres conoce también las cosas") y otra más reciente que se cuestiona la relación unívoca entre palabra y referente, al mismo tiempo que problematiza cuestiones como la identidad. De este modo, la palabra, su valor y posibilidades dentro de las obras literarias que proponemos explorar participa de la construcción del universo ficcional, su cosmovisión y verosímil. La selección de obras literarias para esta presentación tiene como fin mostrar algunos casos representativos que puedan extenderse luego a un corpus más amplio dado que esta comunicación plantea un estado de la cuestión. Tomaremos las novelas Un mago de Terramar (Le Guin); Harry Potter y la piedra filosofal (Rowling); El nombre del viento (Rothfuss) y El dador de recuerdos (Lowry). De todas ellas analizaremos fragmentos en los cuales aparezcan las representaciones sobre el lenguaje y propondremos una clasificación tentativa al respecto