949 resultados para Simbolismo (Literatura) História e crítica


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O Simbolismo surge na Frana em meio a um turbilho de transformaes advindas da modernidade. Estas transformaes levaram os indivduos a repensarem os pressupostos racionalistas e cientificistas. Desta maneira, o esprito da decadncia, que est na base do movimento simbolista, se instaura em 1857, quando Charles Baudelaire lana sua obra As flores do mal, desenvolvendo uma poesia voltada para a inovao do estilo e para uma temtica nova. Para isso, aborda assuntos tabus naquela sociedade, fala da monotonia dos tempos modernos, da solido existencial e inclui coisas consideradas srdidas e repugnantes em seus versos. O movimento, ento, se desenvolve pelo mundo seguindo os pressupostos decadentistas inaugurados por Baudelaire e chega a Portugal e ao Brasil. Nestes pases, veremos que a esttica do Simbolismo no ter o mesmo prestgio que na Frana, porque se desenvolver em oposio ao esprito nacionalista, patritico e positivista, praticado pelo Realismo na prosa e o Parnasianismo na poesia. Assim, o movimento simbolista no ter um lugar de destaque dentro do campo literrio nesses dois pases, permanecendo margem dos cnones hegemnicos. Observaremos como o gnero gtico de lvares de Azevedo e A Gerao do Trovador, anteriores ao Simbolismo no Brasil e Portugal, respectivamente, se constituem como precursores desse movimento esttico. Analisamos ainda o lugar, a potica e a crítica de Nestor Vtor no campo literrio brasileiro e o lugar e a potica de Camilo Pessanha no campo literrio portugus, buscando, com base nas conceituaes tericas de Pierre Bourdieu e Dominique Maingueneau sobre a gnese do campo literrio e o discurso literrio, os diferentes posicionamentos dos agentes, suas cenas de enunciao e seus espaos, responder ao porqu do desprestgio do movimento simbolista no Brasil e em Portugal

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Esta dissertao se insere nos estudos de Lingustica e vinculada Anlise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 1989, 2003) e Lingustica Sistmico-Funcional (HALLIDAY, 1970, 1973), investigando o que a qualidade literria para os internautas que interagem em fruns de discusso do Orkut, luz da Teoria da Valorao (MARTIN ; WHITE, 2005). De acordo com as categorias que abrangem o subsistema da Atitude da Teoria da Valorao (MARTIN ; WHITE, 2005), analisa-se como os leitores internautas se posicionam sobre a questo da qualidade literria e a ideologia que perpassa seus discursos. O conceito de ideologia adotado o proposto por Thompson (2009), para quem o conceito deve ser compreendido a partir da noo de hegemonia e poder, ou seja, a ideologia necessariamente estabelece e sustenta relaes de dominao, reproduzindo a ordem social que favorece indivduos e grupos dominantes.O corpus desta pesquisa composto de trs amostras colhidas entre 15/07/2009 e 05/01/2010 correspondentes a uma discusso iniciada em comunidade relacionada a assuntos literrios. A AMOSTRA 1 refere-se ao tpico Leitura difcil sinal de qualidade?, da comunidade Literatura; a AMOSTRA 2, se refere ao tpico Qualidade do texto literrio, da comunidade Discutindo... literatura e, por fim, a AMOSTRA 3 representa o tpico O que um bom texto literrio para voc, tambm da comunidade Literatura. Cada discusso possui congruncias e divergncias quanto s representaes sobre literatura e essas foram tambm analisadas. No obstante, o que nos interessa perceber como as ideologias perpassam seus discursos de acordo com os valores que os internautas atribuem a aspectos do texto literrio. Foram escolhidos fruns de discusso online do Orkut porque as interaes em redes sociais constituem elemento novo das prticas sociais e, portanto, relevantes pontos de apoio para a investigao da criao de sentidos sobre o conceito de boa literatura. Investigar como a literatura, objeto de estudo acadmico, analisada em tais espaos cibernticos instigante, por no ser usual. Os resultados obtidos nessa pesquisa sugerem que o internauta reproduz o discurso acadmico hegemnico acerca da qualidade literria ao debater a qualidade intrnseca do texto literrio com a ressalva de manifestar seu contentamento ou descontentamento acerca de determinados textos literrios e escritores, dado novo que revela uma caracterstica deste espao no institucional de discusso, em que os internautas se sentem vontade para manifestar sua opinio

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Ps-graduao em História - FCLAS

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Embora a quantidade de publicaes que trazem capa a denominao contos fantsticos ou, ainda, que tratem do inslito como temtica tenha crescido nos ltimos anos na literatura brasileira, nota-se que h muito que se definir para que se chegue a uma classificao que evite generalizaes simplificadoras. Portanto, esta dissertao pretende discutir e apontar alguns elementos que, de acordo com o arcabouo terico-metodolgico de Tzvetan Todorov e de Filipe Furtado, se configuram como estratgias de construo do discurso literrio de narrativas do gnero Fantstico. Para isso, foram trazidos os estudos de Sigmund Freud e de Jean Paul Sartre para problematizar os conceitos e vises que se tm do gnero e, em seguida, selecionaram-se cinco antologias que discorrem sobre a temtica do inslito e, aps minuciosa e atenta leitura crtico-interpretativa de cada prefcio e/ou introduo, foram confrontadas as ideias, ali expostas, com a que se adotou nesta pesquisa como norte. Em seguida, fez-se a apreciao dos contos de literatura brasileira e ficou constatado que o contedo das antologias selecionadas no condiz com a nomenclatura sustentada na capa dos volumes

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A partir da leitura crítica de Mafalda, obra do cartunista argentino Quino, e alicerados no conceito de hegemonia de Gramsci, sobretudo na noo de contra-hegemonia, buscamos analisar as possibilidades de se construir coletivamente sentidos contra-hegemnicos no ensino de História a partir do que chamamos de crítica aos elementos caractersticos da sociedade burguesa (a democracia, o individualismo, o estmulo ao consumo, a propriedade privada, a naturalizao das diferenas, a competio, dentre outros). As contribuies de Gramsci ao campo da Educao, como o vnculo dialtico entre as relaes hegemnicas e pedaggicas, sua concepo da escola como um destacado aparelho privado de hegemonia, alm das reflexes sobre os intelectuais e sua ao pedaggica na construo/difuso/legitimao de consensos, constituem pilares fundamentais das anlises. esforo fundamental da pesquisa identificar em que medida os professores, conscientes de seus vnculos de classe e compromissados com as classes dominadas, podem atuar como educadores-intelectuais orgnicos estas classes, no mbito da escola, tornando-a uma trincheira sob o conceito gramsciano de guerra de posio contra a hegemonia burguesa. Em termos metodolgicos, foram selecionadas quinze tiras de Mafalda (divididas em onze temas os elementos que caracterizam a sociedade burguesa), presentes na obra Toda Mafalda (2002), no intuito de subsidiar as reflexes aqui esboadas. Obviamente, todo recorte ideolgico e nenhuma escolha neutra. As tiras escolhidas, longe de sintetizarem o olhar do artista argentino a respeito da burguesia, atendem aos objetivos deste trabalho.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Ps-graduao em Estudos Literrios - FCLAR

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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O presente trabalho visou estudar aspectos fundamentais da recepo crítica da obra dramtica de Gonalves Dias. Para isso buscou-se, em primeiro lugar, compreender o lugar da obra dramtica do autor em sua produo literria considerando-se algumas críticas ao poeta publicadas em peridicos, revistas e em obras pertencentes historiografia literria do sculo XIX e XX. Em segundo lugar, buscou-se compreender o lugar da produo dramtica do autor por meio da anlise de sua correspondncia ativa.

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Tendo como objeto de estudo o livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, e a obra cinematogrfica homnima, de Luiz Fernando Carvalho, este trabalho se debrua sobre as anlises possveis no processo de adaptao como recriao da obra, interpretando temas como a famlia, as paixes proibidas e o trgico. Para tal estudo, a viso terica de autores como Freud, Bataille, Marcuse, Bakhtin e Nietzsche, em seus pontos convergentes, auxilia a compreenso secular de interditos, proibies e transgresses, presentes na obra de Nassar.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)