998 resultados para Síndrome de Pierre Robin


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A fissura de palato, em associação à Sequência de Pierre Robin, pode favorecer o desenvolvimento de produções atípicas (compensatórias), na fala da criança, como é o caso da oclusiva glotal (golpe de glote) comumente observada em substituição aos sons oclusivos (vozeados ou não). No presente estudo, foi realizada a análise dos parâmetros fonético-acústicos da oclusiva glotal produzidas em /k/ e /g/ por uma criança do gênero feminino, com 5 anos, que apresentava fissura de palato reparada, associada à Sequência de Pierre Robin. Para isso, foram selecionadas seis palavras em que a oclusiva velar encontrava-se na posição inicial da palavra e combinada com as vogais /a/, /i/ e /u/ na posição acentuada. Foi ainda realizado julgamento perceptivo-auditivo por três fonoaudiólogos, que apresentou concordância quanto à presença da oclusiva glotal de 100% para ambas as relações (intra e inter-juízes). Na inspeção dos dados via espectrograma foi observada variabilidade dos parâmetros espectrais (burst e transição formântica) e essas variações também puderam ser computadas considerando as vogais separadamente. A análise estatística revelou diferença estatisticamente significante entre as duas consoantes velares (/k/ e /g/) nos parâmetros espectral (burst), temporal (VOT e duração relativa da oclusiva na palavra) e os relativos às características acústicas das vogais adjacentes às oclusivas (período estacionário de F3). Por fim, as características acústicas da oclusiva glotal sugeriram que a criança pode ter utilizado de estratégias para marcar contrastes fônicos na língua, ainda que os mesmos não tenham magnitude suficiente para serem resgatados auditivamente pelo ouvinte.

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Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal

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Introduction : La croissance maxillo-mandibulaire des enfants avec une séquence de Pierre Robin (SPR) est controversée dans la littérature. Certains auteurs croient que la croissance mandibulaire est accélérée après la naissance, mais peu se sont penchés sur la croissance du maxillaire supérieur. Cette étude rétrospective sur dossier vise à analyser la croissance maxillo-mandibulaire des enfants atteints de la SPR. Dans un deuxième temps, nous aurions aimé évaluer la sévérité et l’évolution de l’apnée du sommeil en lien avec la croissance des maxillaires, mais un manque de données a empêché l’atteinte de cet objectif. Matériel et méthode : Les dossiers médicaux et orthodontiques de 93 patients (82 volet apnée et 40 volet croissance) du CHU Ste-Justine avec une SPR isolée ont été révisés puis comparés au groupe contrôle composé d’enfants normaux de l’Université du Michigan. L’analyse statistique de modèle mixte pour mesures répétées de même que celle de Brunner-Langer furent effectuées. Résultats : L’évaluation orthodontique a montré un changement statistiquement significatif pour la relation molaire droite, la présence de chevauchement et de diastème au maxillaire et le surplomb vertical. L’analyse des données céphalométriques nous montre que le maxillaire supérieur, la branche montante et le corps de la mandibule sont tous réduits par rapport à la normale. Ce dernier montre une diminution significative avec l’âge (p = 0,03). L’angle gonial, le SNA, SNB, ANB, l’angle de convexité faciale et l’inclinaison de l’incisive supérieure par rapport à FH sont tous normaux. Par contre, on remarque une augmentation statistiquement significative de cette dernière avec l’âge (p = 0,04). L’angle Y est augmenté tandis que les hauteurs faciales supérieure (HFS) et inférieure (HFI) sont diminuées bien que cette dernière montre une tendance à s’approcher de la normale avec l’âge (p ≤ 0,001). Discussion : Les dimensions des maxillaires sont similaires à plusieurs études. En ce qui concerne la mandibule, la croissance est soit plus lente, soit diminuée. Cette observation est plus marquée lorsque l’on s’approche du pic de croissance puisque l’écart par rapport à la normale s’agrandit. On voit une tendance à la croissance hyperdivergente qui pourrait expliquer l’augmentation de la HFI avec l’âge. Le fait que SNA et SNB soient dans la normale pourrait s’expliquer par une diminution de la longueur de la base crânienne. Conclusion : Il n’y a pas de rattrapage de croissance maxillaire et mandibulaire. Les maxillaires restent micrognathes quoique proportionnels l’un envers l’autre et le profil est convexe tout au long de la croissance. La comparaison des données céphalométriques et des traitements orthodontiques avec ceux des patients présentant une fente palatine isolée devrait se faire sous peu. Nous n’avons pas été en mesure d’atteindre nos objectifs concernant l’apnée du sommeil. Une étude prospective serait à prévoir pour y arriver.

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The aim of this study was to evaluate maternal stress and anxiety and the quality of interaction of 10 mothers and their 0-3-month-old babies with Pierre Robin Sequence hospitalized in a university hospital. We used the Inventory of Stress Symptoms for Adults to evaluate stress and the State-Trait Anxiety Inventory to assess anxiety of the mothers, and a protocol to assess the recording of the mother-infant interaction. The results showed high levels of maternal stress and anxiety. A statistically significant inverse relationship was found: the higher the maternal anxiety and stress, the lower was the mother-infant interaction. The results indicate that work needs to be done to minimize the anxiety and stress of mothers with inpatient babies in order to encourage interaction.

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Objective: To evaluate numerically the facial profile of children with isolated Pierre Robin sequence (PRS) and to compare them with a control group that has no pathologies and exhibits regular and balanced facial growth, with no skeletal alterations. Patients: Eighty-three children aged 5 to 10 years (PRS group, n = 60; control group, n = 23) were selected. Setting: Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, University of Sao Paulo (HRAC-USP). Children from the control group were taken from the program of Interceptive Orthodontics at HRAC-USP. Design: Angular and ratio analyses of the facial profiles in both groups were realized through digital photographs. The PRS group was subdivided into two groups-complete and incomplete-according to the sagittal extension of the cleft palate, to investigate the possible influence of cleft extension on the face. Results: The facial convexity angle and the facial inferior third angle were considerably higher in the PRS groups than in the control group and were not significantly different between PRS groups. Nasolabial angle did not differ between groups. Conclusion: The facial profile was more convex in individuals with PRS than in those with regular facial growth and with no pathology. The mandible was responsible for the convexity of the profile in PRS because of its lack off anterior projection. An important relationship between the extension of the cleft palate and alterations in facial profile in PRS was not observed.

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Mutations in solute carrier family 26 (sulfate transporter), member 2 (SLC26A2) gene result in a spectrum of autosomal recessive chondrodysplasias that range from the mildest recessive form of multiple epiphysial dysplasia (rMED) through the most common diastrophic dysplasia (DTD) to lethal atelosteogenesis type II and achondrogenesis IB. The clinical variability has been ascribed to quantitative effect of mutations of the sulfate transporter activity. Here we describe two Brazilian sisters, born to healthy and non consanguineous parents, with Robin sequence, mild shortening of upper and lower limbs, brachymetacarpalia/tarsalia, additional and accelerated carpal ossification, marked genu valgum, and multiple epiphysial dysplasia. This phenotype was intermediate between DTD and rMED, and both girls have a compound heterozygous mutations for the SLC26A2, a Finnish founder mutation (c.-26?+?2T>C), and R279W. This combination of mutations has been observed in individuals with different phenotypes, including DTD, DTD variant, and rMED. The distinct phenotype of our cases reinforces the hypothesis that other factors may be influencing the phenotype as previously suggested.

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Objetivo: Caracterizar os desempenhos neuropsicológicos de um caso com sequência de Robin. Método: Participou um sujeito com 11 anos e 11 meses, sexo masculino, com Sequência de Robin e fissura completa de palato e queixa de baixo aproveitamento acadêmico. Foram utilizados: Matrizes Progressivas Coloridas, Teste Gestaltico Bender, Escala de Inteligência para Crianças - WISC III; Wisconsin Card Sorting Test-WCST, Teste de Atenção Visual-Tavis-4. Resultados: O raciocínio espaço-temporal lógico apresentou-se na média para a idade. A análise das funções cognitivas para a aprendizagem revelou desempenhos com classificação na média em escalas verbal (QIV=112), execução (QIE=99) e global (QIT=106). No entanto, apresentou desempenhos inferiores em tarefas com sobrecarga, que exigiam atenção sustentada, agilidade e flexibilidade mental, memória de trabalho visual e gerenciamento de estratégias para resolução de problemas. O desempenho em provas perceptivas visiomotoras foi inferior ao esperado, compatível a oito anos de idade, com evidentes dificuldades na construção de ângulos, organização espacial e posição relativa. As habilidades de atenção mostraram-se preservadas em provas de sustentadas e alternadas; naquelas envolvendo a atenção seletiva, cujo estímulo exigiu capacidade de rastreamento e velocidade da resposta, o desempenho foi significativamente inferior ao esperado para a idade. Conclusão: Apesar do nível intelectual satisfatório, a avaliação evidenciou déficits neuropsicológicos importantes interferentes na aprendizagem, tais como, a atenção, memória de trabalho, percepção visomotora e gerenciamento executivo. Estes achados justificam os prejuízos do sujeito em atividades acadêmicas que envolvem as habilidades de leitura, escrita e aritmética.

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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.

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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.

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OBJETIVO: O objetivo do estudo foi descrever os casos de fissuras labiopalatais registrados na AAFLAP (Associação de Apoio aos Fissurados Labiopalatais), ocorridos na cidade de São José dos Campos - SP, em relação ao sexo, classificação socioeconômica, tipo de fissura e concomitância com síndromes. MÉTODOS: Os dados foram levantados das fichas preenchidas pela AAFLAP, entidade que recebe, orienta e encaminha para a realização dos procedimentos terapêuticos necessários, totalizando 200 crianças acometidas no período de 1992 a 2002. RESULTADOS: da análise dos dados pode-se observar que não houve diferença significativa na ocorrência de fissuras labiopalatais com relação ao sexo, sendo 48% do feminino e 52% do masculino, e que 73,70% dos casos acometeram crianças oriundas de classe socioeconômica desfavorecida. A fissura do tipo pós-forame incisivo prevaleceu em 41,33% dos casos, seguida da transforame incisivo com 33,16%, da pré-forame incisivo com 24,49% e das raras com 1,02%. Dos casos de fissura pós-forame incisivo, a incompleta totalizou 79%; dos casos de fissura pré-forame incisivo, o lado esquerdo totalizou 56% dos casos. de todos os casos levantados de fissuras labiopalatais, 9,18% estavam associados a alguma síndrome, sendo a Síndrome de Pierre Robin a mais prevalente e, em 94% das vezes, associada ao tipo de fissura pós-forame incisivo incompleta. CONCLUSÃO: Não houve diferença na ocorrência com relação ao sexo da criança; a classe socioeconômica desfavorecida foi a mais acometida; a fissura mais prevalente foi a pós-forame incompleta, e um décimo do total estudado, aproximadamente, apresentava associação com alguma síndrome.

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Objective: The study aims to investigate a possible correlation between the main clinical and ophthalmological characteristics, age and Robin sequence in patients with the Stickler syndrome. Introduction: The Stickler syndrome is an autosomal dominant genetic disorder, characterised by ocular, orofacial and skeletal anomalies and/or auditory loss. Patients with Robin sequence features and respiratory complications are frequently diagnosed with the Stickler syndrome. The heterogeneous phenotypic manifestations may present a challenge for early clinical diagnosis. Methods: We performed a retrospective study of the 98 patients with the Stickler syndrome, between November 1995 and June 2009. The data were compared to investigate their ocular alterations and association with the Robin sequence. To be included, patients had to present with the following triad: cleft palate, facial features (hypoplastic midface, micrognathia and prominent eyes) and ocular anomalies (myopia and/or abnormalities of the retina). Results: Fifty-one percent of the patients presenting with Robin sequence features had been diagnosed with the Stickler syndrome. Ocular alterations were found in 50% of the patients. Discussion: The Robin sequence may appear as an isolated condition or associated with other features, or else as part of other known syndromes. Currently, the diagnosis of the Stickler syndrome is based on clinical signs. Affected individuals eventually develop hearing loss, retinal detachment and blindness. The ophthalmological complications associated are usually progressive and can lead to blindness.

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Objetivo: Verificar a prevalência de anomalias congênitas associadas às fissuras labiopalatinas em crianças de 0 a 3 anos de idade. Métodos: Estudo transversal, observacional, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Ofício nº 412/2011). Participaram do estudo 325 mulheres, mães biológicas de crianças com fissuras labiopalatinas de 0 a 3 anos de idade, associadas ou não a anomalias congênitas, matriculados no HRAC-USP. A média de idade das mães foi de 29 anos e mediana de 28 anos. O tamanho amostral foi segundo a “Fórmula para cálculo de tamanho de amostra - Populações infinitas”. Os resultados foram tabulados em planilha do programa computacional Microsoft® Excel, apresentados em tabelas apontando a média, mediana, frequência absoluta (fi), frequência absoluta acumulada (Fi), frequência relativa acumulada (Fr). Para a comparação entre a porcentagem do agravo na população e amostra, utilizou-se o teste estatístico “Teste Exato de Fisher”, adotando-se nível de significância de 5%. Resultado: Quanto à prevalência de anomalias congênitas associadas às fissuras labiopalatinas, 209(64,30%) crianças na faixa etária de 0 a 3 anos, apresentaram fissura labiopalatina isolada e 116(35,69%) apresentaram algum tipo de anomalia congênita associada a essas fissuras. A fissura mais prevalente foi a fissura pós-forame, apresentando-se isolada em 63 casos e associadas à anomalias em 42 casos, seguida da fissura trans-forame incisivo unilateral esquerda, sendo 17 casos isolada e 59 casos associada à anomalias. A anomalia congênita associada às fissuras mais encontrada foi a Sequencia de Pierre Robin, seguida das cardiopatias diversas e malformações de pés e mãos. Conclusão: a prevalência de anomalias congênitas associadas às fissuras labiopalatinas foi de 35,69%.

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In Pierre Robin sequence, a retracted tongue due to micrognathia is thought to physically obstruct palatal shelf elevation and thereby cause cleft palate. However, micrognathia is not always associated with palatal clefting. Here, by using the Bmp7-null mouse model presenting with cleft palate and severe micrognathia, we provide the first causative mechanism linking the two. In wild-type embryos, the genioglossus muscle, which mediates tongue protrusion, originates from the rostral process of Meckel's cartilage and later from the mandibular symphysis, with 2 tendons positive for Scleraxis messenger RNA. In E13.5 Bmp7-null embryos, a rostral process failed to form, and a mandibular symphysis was absent at E17.5. Consequently, the genioglossus muscle fibers were diverted toward the lingual surface of Meckel's cartilage and mandibles, where they attached in an aponeurosis that ectopically expressed Scleraxis. The deflection of genioglossus fibers from the anterior-posterior toward the medial-lateral axis alters their direction of contraction and necessarily compromises tongue protrusion. Since this muscle abnormality precedes palatal shelf elevation, it is likely to contribute to clefting. In contrast, embryos with a cranial mesenchyme-specific deletion of Bmp7 (Bmp7:Wnt1-Cre) exhibited some degree of micrognathia but no cleft palate. In these embryos, a rostral process was present, indicating that mesenchyme-derived Bmp7 is dispensable for its formation. Moreover, the genioglossus appeared normal in Bmp7:Wnt1-Cre embryos, further supporting a role of aberrant tongue muscle attachment in palatal clefting. We thus propose that in Pierre Robin sequence, palatal shelf elevation is not impaired simply by physical obstruction by the tongue but by a specific developmental defect that leads to functional changes in tongue movements.