935 resultados para Reação em cadeia da polimerase - Teses


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A produo da soja em escala comercial tem sido viabilizada tcnica e economicamente, entre outros fatores, devido a fixao biolgica do N2 por estirpes de Bradyrhizobium que podem suprir a demanda de nitrognio desta leguminosa. No entanto, a variabilidade existente nas estirpes de Bradyrhizobium spp recomendadas para inoculao da soja tem comprometido o processo simbitico. Variantes espontneos isolados a partir das estirpes de B. japonicum (SEMIA 5079 e SEMIA 5080) e B. elkanii (SEMIA 587 e SEMIA 5019) foram avaliados quanto ao desempenho simbitico (eficincia, nodulao em diferentes hospedeiros e competitividade), induo de clorose foliar em diferentes hospedeiros, morfologia colonial, habilidade de metabolizao de carboidratos e tolerncia salinidade em diferentes temperaturas de incubao. Nas etapas de eficincia simbitica e competitividade foi usada a cultivar de soja BR-16 e na avaliao da nodulao e induo de clorose foliar foram usados os seguintes hospedeiros: soja (Glycine max) (cultivares Clark e Peking), caupi (Vigna unguiculata) e guandu (Cajanus cajan). A caracterizao genotpica foi realizada atravs da reação em cadeia da polimerase (PCR), com os oligonucleotdeos iniciadores BOX A 1-R, ERIC e RP01 Os resultados obtidos demonstraram que variantes e estirpes originais diferem quanto a caractersticas fenotpicas, e que diferenas nos perfis eletroforticos de DNA analisados atravs da amplificao com os oligonucleotdeos iniciadores testados, evidenciaram a variabilidade gentica presente entre as estirpes originais e os variantes selecionados. A cultivar de soja Clark, assim como caupi e guandu foram susceptveis rizobiotoxina produzida por estirpes e variantes de B. elkanii. Embora no se tenha verificado diferenas na nodulao em diferentes hospedeiros quando variantes ou estirpes de B. japonicum e B. elkanii foram inoculados em soja, caupi e guandu, foi observado uma simbiose eficiente para a soja (cultivares BR 16, Clark e Peking). A partir da variabilidade existente nas estirpes SEMIA 587, SEMIA 5019, SEMIA 5079 e SEMIA 5080 foram selecionados variantes eficientes e competitivos quanto fixao de N2 em soja.

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Introduo: Imunidade inata a primeira linha de defesa do hospedeiro contra microorganismos invasores, a qual mediada por molculas especficas que reconhecem patgenos, chamadas receptores toll-smile (TLRs). Os TLRs so tambm capazes de reconhecer ligantes endgenos, tais como contedos de clulas necrticas e protenas de choque trmico (HSP), resultando na produo de citocinas e ativao do sistema imune adquirido. A funo exata dos TLRs ainda pouco entendida em transplante de rgos. No entanto, tem sido sugerido que eles podem estar envolvidos na rejeio aguda ou crnica e atuar na resposta do enxerto a leso por isquemia e reperfuso. Objetivo: Examinar as alteraes na expresso gnica dos TLRs durante a fase inicial do transplante pulmonar em humanos e sua relao com citocinas potencialmente envolvidas na leso por isquemia e reperfuso em transplante de rgos. Mtodos: Foram analisadas bipsias pulmonares de 14 pacientes submetidos a transplante pulmonar (LTx). Estas amostras foram coletadas no final do perodo de isquemia fria (TIF, n=14), no final do perodo de isquemia quente (TIQ, n=13),1 hora (n=12) e 2 horas (n=8) aps a reperfuso do enxerto. RNA total foi isolado a partir de tecido pulmonar e os nveis de RNA mensageiro (mRNA) dos TLRs (1-10) bem como citocinas (IL-8, IL-6, IL-10, IFN-, IL-1) e protena de choque trmico 70 (HSP70) foram medidos por reação em cadeia pela polimerase em tempo real. Resultados: Foi detectada a expresso de mRNA de todos TLRs em tecido pulmonar. Nas amostras no TIF, os nveis de mRNA dos TLRs apresentaram-se com diferentes expresses gnicas. Os nveis de expresso dos TLRs, com exceo para o TLR3, estavam altamente correlacionados entre si no TIF e com os nveis de mRNA de IFN-, IL-10 e IL-1 e menos significativamente com os nveis de IL-6 e IL-8. Houve diminuio dos nveis de mRNA na grande maioria dos TLRs aps reperfuso, o que foi diferente para a maioria das citocinas e HSP70, que apresentaram tendncia a aumentar aps transplante. A expresso gnica de TLR4 apresentou-se correlacionada com os nveis de IL-8 e IL-1 antes e aps transplante (P<0.05). Pulmes de doadores que foram intubados por perodos acima de 72 horas (n=5) apresentaram nveis mais elevados de TLR2 e TLR10 (P<0.05). Concluso: Pela primeira vez, foi demonstrado que a expresso dos TLRs altera-se durante o perodo de isquemia e reperfuso em transplante pulmonar em humanos. O tempo de intubao dos doadores pulmonares pode influenciar a expresso de receptores Toll-smile especficos. A correlao entre TLR4 e IL-8/IL-1 sugere que os TLRs pulmonares podem ter alguma funo na resposta precoce do enxerto.

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Entre as doenas causadas por bactrias do gnero Mycobacterium, a tuberculose por M. tuberculosis a mais conhecida. O diagnstico da doena feito utilizando-se um conjunto de exames que possibilitam a identificao da mesma (WATT, 2000). Contudo, sabe-se que o diagnstico combinado de microscopia direta e com o posterior isolamento em meio de cultivo o padro-ouro. A principal desvantagem desse mtodo que tal bactria possui um crescimento lento (cerca de 8 semanas). Recentemente, a deteco de doenas atravs da tcnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) tem proporcionado avanos significativos no diagnstico. O uso da amplificao especfica de genes, para identificar a M. tuberculosis, tais como rDNA 16S, IS6110 ou a regio intergnica senX3-regX3, tem apresentado algumas restries, ao nvel de confiabilidade e sensibilidade, para a aplicao da tcnica de PCR. O presente estudo mostra a construo e a aplicao de um novo alvo para a aplicao da PCR no diagnstico da tuberculose, baseado no ensaio da diferena de organizao gnica do operon plcA, B e C diferenciando a M. tuberculosis das demais micobactrias. Neste trabalho, foram examinadas 273 amostras de pacientes com suspeita de tuberculose, sendo estas submetidas ao estudo comparativo da tcnica de PCR versus cultivo (padro ouro). A PCR amplificou fragmentos de 439pb. Os resultados mostram 93,7% de acurcia para PCR/Cultivo (p<000,1), 93,1% de sensibilidade com intervalo de confiana de 88,7-96,0 e especificidade de 96,4% com intervalo de confiana de 96,4-99,4. O valor da estatstica Kappa (k) foi de 0,82 com erro padro de 0,041, demonstrando um alinhamento quase perfeito para a verificao do grau de concordncia entre os testes. Desta forma, o uso desta nova regio para a amplificao da PCR se mostra uma importante e confivel ferramenta no diagnstico especfico da tuberculose. Outra regio que compreende parte dos genes mbaA e inhA foi utilizada para diferenciar o Complexo tuberculosis do Complexo avium. Porm, novos experimentos sero necessrios para o emprego desta regio como uma ferramenta de diagnstico.

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Descreve-se uma enfermidade hereditria em bovinos caracterizada por acmulo lisosssomal de glicognio em diversos rgos. A doena foi diagnosticada em um rebanho da raa Brahman com 20 vacas e um touro, mantidos em criao extensiva, no municpio de Porto Lucena, Rio Grande do Sul, Brasil. A doena afetou 3 de 16 bezerros nascidos (18,75%) no ano 2000, 5 de 19 (26,3%) em 2001 e 2 de 12 (16,6%) em 2002. Os animais afetados, aps 1 ms de idade, apresentavam dificuldade de acompanharem a me e crescimento retardado, desenvolviam fraqueza e tremores musculares, letargia e perda de condio corporal progressivos. Com o agravamento dos sinais clnicos os animais eram eutanasiados por apresentarem dificuldade em se alimentar ou beber gua sem auxlio. Todos os bezerros eram descendentes do mesmo touro. Aps a retirada deste animal do plantel e introduo de um touro Nelore no houve o nascimento de animais doentes. Foi realizada necropsia em 3 bezerros doentes e palidez muscular do tronco e membros foi a nica alterao macroscpica encontrada. Vacuolizao citoplasmtica de diversos rgos foi a principal alterao histolgica observada. Os vacolos citoplasmticos eram mais evidentes na musculatura esqueltica, miocrdio, especialmente nas fibras de Purkinje e neurnios do Sistema Nervoso Central (SNC). Nos tecidos mais afetados, tambm foi observada grande quantidade de grnulos cido peridico de Schiff (PAS) positivos e negativos quando o tecido era tratado previamente com diastase. A microscopia eletrnica de transmisso mostrou acmulo anormal de glicognio livre no citoplasma das clulas ou envolto por membrana na musculatura esqueltica, neurnios do SNC e fgado As amostras processadas de pele, musculatura esqueltica e tecido nervoso na histoqumica de lectinas apresentaram reação com as lectinas Griffonia simplicifolia (GS-II) e Concanavalia ensiformes (Con-A). Uma mutao letal no gene da alfa glicosidase cida, causadora da glicogenose generalizada em bovinos da raa Brahman, a 1057TA, foi detectada pela tcnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) em tecidos dos animais necropsiados. Tambm foi detectada presena dessa mutao no gene da alfa glicosidase cida, atravs da anlise de amostra de sangue, de animais que tem parentesco com bezerros que nasceram com a doena. Os achados clnicos, patolgicos e ultra-estruturais so semelhante s descries de glicogenose tipo II em bovinos da raa Brahman. At o momento no h casos descritos de glicogenose tipo II em bovinos da raa Brahman no Brasil. O diagnstico de glicogenose hereditria foi baseado nos dados epidemiolgicos, sinais clnicos, achados histolgicos e ultra-estruturais, histoqumica de lectinas e pelos resultados de PCR.

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O Cncer de colo uterino um dos tumores mais freqentes em mulheres brasileiras, assim como o cncer de mama. O desenvolvimento do cncer cervical e sua associao aos tipos oncognicos de Papilomavrus Humanos (HPV) est bem documentada, sendo esta infeco um fator necessrio para o desenvolvimento do cncer cervical. Os tipos de HPV 16 e 18 so os mais freqentemente relacionados a tumores invasivos, denominados, portanto de alto risco. Entretanto, outros fatores como atividade sexual precoce, nmero de parceiros sexuais, nmeros elevados de gestaes e partos, uso prolongado de contraceptivos orais, deficincia nutricional, tabagismo, baixo nvel scio econmico, baixa imunidade e outras doenas sexualmente transmissveis (DST) so fatores contribuintes para o desenvolvimento dessa patologia. Este estudo tem como objetivo conhecer a freqncia dos HPVs oncognicos 16 e 18 na populao de mulheres de uma rea geogrfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as caractersticas associadas presena deste vrus e sua relao com leses do colo uterino. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho a positividade ao HPV, em especial HPV 16 e 18, em mulheres de uma rea geogrfica localizada na zona norte de Porto Alegre. Um total de 1004 amostras de material do colo do tero foi coletado para realizao do exame citopatolgico convencional e para a identificao do HPV-DNA atravs da tcnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e bipsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A freqncia de HPV e sua distribuio por faixa etria so descritas, bem como a sua associao com as variveis estudadas atravs das Razes de Chances (RC) estimadas por regresso logstica mltipla. Observou-se uma freqncia de HPV-DNA de 30,8% na populao estudada. Destas 17,8% so mulheres positivas para o HPV 16 e 5,5% para o HPV 18. O fato de mulheres no terem um companheiro fixo (Razo de Chance (RC) =1,42; Intervalo de Confiana (IC) de 95%: 1,10-2,00) mostrou-se associado com a positividade para outros HPVs. O HPV 16 mostrou uma associao positiva com mulheres mais jovens ( 34 anos) (RC=2,48;IC95%:1,22-5,05). Quanto ao HPV 18, as mulheres fumantes mostraram uma associao postiva com o desfecho (RC=3,57; IC95%:1,26 10,10). Os resultados mostramram uma elevada freqncia do HPV na populao analisada, onde o mais freqente foi o tipo oncognico HPV 16, o que pode ser muito til no planejamento da utilizao de vacinas para o HPV. Os achados tambm sugerem uma associao positiva de infeco pelo HPV em mulheres sem companheiro fixo e mulheres jovens com a infeco pelo HPV 16 e mulheres fumantes com a infeco pelo HPV 18.

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Introduo: Inmeros estudos tm associado alteraes no sistema serotoninrgico com doenas psiquitricas como a depresso e os atos suicidas. O gene transportador da serotonina possui um papel central na regulao da funo sinptica serotoninrgica e esse gene possui um polimorfismo na regio promotora que se constitui em um gene candidato para estudos de associao do comportamento suicida. O objetivo deste trabalho foi verificar a associao entre a freqncia dos alelos l e s do polimorfismo 5-HTTLPR em pacientes com depresso maior segundo o DSM-IV que tentaram o suicdio e um grupo controle. Avaliamos tambm se h uma relao entre este polimorfismo e o comportamento suicida. Mtodos: A amostra foi composta de 84 pacientes deprimidos que tentaram suicdio e 152 controles doadores voluntrios do Banco de Sangue. A regio promotora do gene 5-HTT contendo o polimorfismo 5-HTTLPR foi amplificada atravs do mtodo da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A avaliao diagnstica destes pacientes foi feita atravs de entrevista psiquitrica clnica e por entrevista diagnstica padronizada breve Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) para adultos e uso da escala Suicide Intent Scale (SIS). Resultados: No houve diferenas significativas na freqncia dos alelos e do gentipo nos sujeitos de pesquisa comparados ao grupo controle. Encontramos uma maior freqncia de alelo s e do gentipo SS e LS em pacientes deprimidos que tentaram o suicdio. A razo de chance (odds ratio) para o gentipo SS e LS contra o outro gentipo (LL) foi de 1,301 (95% I.C.= 0.737-2.296). A razo de chance (OR) para o alelo s em comparao com o alelo l foi de 1,38 (95% I.C.= 0.780-1.661).Concluses: Nossos resultados sugerem que h um risco aumentado de suicdio nos pacientes deprimidos que possuem o gentipo SS e LS.

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O objetivo deste estudo foi comparar o ndice de animais positivos para Salmonella sp. no incio da terminao e ao abate e identificar possveis fontes de contaminao. Em trs granjas terminadoras, foram coletados suabes de superfcie nas baias e nos silos durante o vazio sanitrio; amostras de fezes e sangue dos animais no dia do alojamento; alquotas de todos os lotes de rao e amostras de sangue, linfonodos mesentricos (LM) e contedo intestinal (CI) dos animais ao abate. As amostras de sangue foram submetidas a testes de ELISA-LPS para Salmonella Tiphymurium, enquanto nas demais amostras pesquisou-se a presena de Salmonella sp. As amostras de rao foram adicionalmente submetidas tcnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Todos animais foram negativos para presena de Salmonella sp. nas fezes no incio da terminao, entretanto um pequeno nmero de animais foi positivo na sorologia. Em duas granjas, havia a contaminao residual no ambiente, enquanto na terceira granja, em um dos lotes de rao, foi detectada a presena de Salmonella sp. pela PCR. Ao abate, acima de 90% dos animais foi positivo no teste de ELISA-LPS, sendo que, em todos os lotes, encontrou-se um nmero varivel (12-92%) de portadores em LM e CI. A partir disso, concluiu-se que a terminao foi a fase crtica para a amplificao da infeco por Salmonella sp., sendo a presena residual do microrganismo na granja e o fornecimento de rao contaminada fontes provveis de infeco.

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Objetivos: Padronizar uma tcnica molecular, Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para detectar os genes blaSPM-1 , blaVIM-2 e blaIMP-1 que conferem a Pseudomonas aeruginosa resistncia a carbapenmicos (imipenem e meropenem) atravs da produo das metalo--lactamases (MBL) SPM-1, VIM-2 e IMP-1. Comparar os resultados obtidos com a tcnica de PCR com os obtidos atravs de uma tcnica fenotpica para deteco desse mecanismo enzimtico de resistncia. Descrever a prevalncia dos genes de MBL. Metodologia: Utilizando 48 amostras clnicas de P. aeruginosa resistentes a ceftazidima e/ou imipenem sendo 37 caracterizadas como produtoras de MBL atravs de uma tcnica fenotpica (aproximao de disco) e 11 como no produtoras pela mesma tcnica. Esses isolados foram testados com trs primers especficos para os seguintes genes: blaSPM-1 , blaVIM-2 e blaIMP-1 Resultados e Discusso: Dos 37 isolados produtores de metalo--lactamase, 29 tiveram resultado positivo na PCR sendo 27 positivos para o gene blaSPM-1 e 2 positivos para o gene blaIMP-1 . Em nenhum isolado foi detectado o gene blaVIM-2 .Oito isolados caracterizados como produtores de MBL no tiveram nenhum produto amplificado com os trs pares de primers. Os 11 isolados caracterizados como no produtores de MBL no tiveram produto amplificado. Assim, a sensibilidade da tcnica molecular foi de 78,40% e a especificidade 100,0% considerando a tcnica fenotpica de aproximao de disco como padro ouro Concluses: Foi possvel a padronizao da tcnica de PCR para a deteco dos genes blaSPM-1 , blaVIM-2 e blaIMP-1 bem como foi possvel a comparao entre a tcnica de PCR e a tcnica fenotpica, sendo que a metodologia molecular apresentou 100% de especificidade e 78,40% de sensibilidade. O gene de MBL mais prevalente foi blaSPM-1 encontrado em 27/29 amostras de P. aeruginosa resistentes ao imipenem. O gene blaIMP-1 foi detectado em apenas 2/29 amostras de P. aeruginosa resistentes ao imipenem. O gene blaVIM-2 e no foi detectado nas amostras de P.aeruginosa analisadas neste estudo.

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O enrolamento do arroz uma doena viral emergente no Brasil causada pelo Rice stripe necrosis virus (RSNV) que transmitido pelo protozorio Polymyxa graminis. RSNV um membro do gnero Benyvirus com genoma dividido em 4 RNAs de fita simples no sentido positivo (ssRNA +). Em funo da falta de conhecimento sobre a seqncia de nucleotdeos do seu genoma, a deteco de RSNV atravs de mtodos moleculares no utilizada. O objetivo deste trabalho foi identificar seqncias do genoma de RSNV que possibilitassem sua deteco em plantas de arroz atravs da tcnica de transcrio reversa seguida da reação em cadeia da polimerase (RT-PCR). As seqncias do genoma foram identificadas a partir de clones de uma biblioteca de cDNAs obtidos de uma amostra do vrus parcialmente purificado. Os clones que hibridizaram com sondas sintetizadas a partir de RNA de plantas infectadas com RSNV foram seqenciados e comparados s seqncias do GenBank. Um fragmento de 957 nt da extremidade 3 da fita de um dos 4 RNAs genmicos de RSNV foi obtido. A anlise da seqncia nucleotdeos desse fragmento no revelou qualquer similaridade com seqncias conhecidas, tampouco indicou uma possvel funo. Um par de oligonucleotdeos iniciadores foi desenhado a partir de um clone que potencialmente contm uma seqncia de RSNV. A especificidade e a sensibilidade da RT-PCR utilizando esse par de oligonucleotdeos iniciadores, bem como sua eficincia na deteco do vrus em diferentes partes da planta de arroz, foram avaliadas. Os resultados indicam que a RT-PCR especfica para RSNV e pode detectar o vrus em tecido oriundo das razes, do colo e de folhas com distoro. Comparada ao diagnstico da doena atravs da observao de sintomas e de estruturas do vetor, a RT-PCR uma ferramenta confivel para a diagnose do enrolamento do arroz.

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A Hiperplasia Prosttica Benigna (HPB) uma anormalidade proliferativa relacionada com a idade e muito freqente no perodo da senescncia. A Prevalncia da HPB encontra-se em torno de 40 a 50% aos 50 anos e de aproximadamente 80% aos 70 anos. A patognese da formao tumoral tem sido estreitamente associada ao dos hormnios esterides. Os efeitos andrognicos so mediados pela testosterona e dihidrotestosterona (DHT) nas clulas alvo e suas aes tm sido demonstradas na morfognese, diferenciao, proliferao celular e secrees da glndula prosttica. A ligao dos andrognios promove a ativao do receptor de andrognios, recrutamento de cofatores, promovendo a transcrio de genes alvo hormnio-dependentes. O gene do AR humano est localizado no cromossomo X apresentando regies polimrficas no exon 1. O polimorfismo CAG o mais estudado e seu nmero de repeties est inversamente correlacionado com a atividade transcricional do receptor. Este trabalho teve como objetivo analisar a freqncia do polimorfismo CAG do AR em uma amostra da populao masculina do Rio Grande do Sul com e sem HPB e verificar se o nmero de repeties est relacionado com o desenvolvimento da HPB. Foram avaliados 44 pacientes com HPB e 52 controles. O DNA foi extrado de leuccitos do sangue perifrico. A regio do gene do AR correspondente ao polimorfismo CAG foi amplificada por reação em cadeia da polimerase (PCR). O produto da PCR foi avaliado por eletroforese capilar e analisado pelo software Genemapper no seqenciador automtico ABI3100 Avant. A anlise estatstica foi feita atravs do teste t para amostras independentes, teste de qui-quadrado, anlise de regresso linear mltipla e anlise de varincia seguida pelo teste complementar de Duncan quando mais de trs grupos foram comparados. O nmero de repetioes CAG variou de 16 a 30 no grupo controle e de 16 31 no grupo HPB. A mdia de repeties foi de 22,27 3,04 e 21,64 2,89 respectivamente (p=0,30). A testosterona srica diferiu entre os grupos HPB (4,18 1,34 ng/dl) e controles (4,92 1,29 ng/dl), sendo menor no grupo com HPB (p=0,009). A correlao entre estas variveis de 0,256 (p= 0,014). Porm, quando corrigida pela idade, a correlao diminui e perdeu a significncia (p=0,104). Estes resultados sugerem que no h correlao entre o nmero de repeties CAG e o risco de HPB na amostra estudada. Os nveis sricos de testosterona no esto associados com o nmero de repeties CAG. Pacientes com HPB tm nveis de testosterona mais baixos que os controles.

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Ornithobacterium rhinotracheale uma bactria associada com doena respiratria, decrscimo no crescimento, condenao de carcaas e mortalidade em galinhas e perus. Esta bactria tem sido isolada em vrios pases e, recentemente, foi isolada no Brasil pelo nosso grupo que tambm estabeleceu um protocolo de reação em cadeia da polimerase (PCR) para a sua deteco e identificao e determinou a prevalncia de anticorpos contra esta bactria em plantis comerciais de frangos e de matrizes da Regio Sul do Brasil. O presente trabalho teve o objetivo de caracterizar isolados de O. rhinotracheale atravs de sorotipificao, resistncia a antimicrobianos e single-enzyme amplified fragment length polymorphism (SAFLP). Vinte e sete isolados foram compatveis com esta espcie atravs de isolamento em gar sangue com gentamicina, colorao de Gram, teste de aglutinao em lmina e reação em cadeia da polimerase. Dezenove isolados foram classificados como sorotipo A, seis no puderam ser sorotipificados com o painel de soros existentes e dois pertenceram ao sorotipo C. Vinte e cinco isolados foram sensveis norfloxacina, amoxicilina, doxiciclina, lincomicina e cefalotina, dois isolados foram resistentes neomicina e 18 foram resistentes sulfametoxazol/trimetoprima. Na anlise de SAFLP, 22 isolados apresentaram padro idntico e os cinco isolados restantes foram classificados em cinco padres distintos. Os resultados da sorotipificao indicaram que o sorotipo A de O. rhinotracheale predominante em criaes comerciais no Brasil. Os isolados brasileiros foram sensveis maioria dos antimicrobianos testados. O poder discriminatrio do teste de suscetibilidade a antimicrobianos foi maior do que a sorotipificao e SAFLP, porm o mtodo de SAFLP gerou um maior nmero de padres, sugerindo que possa ser utilizado como ferramenta em estudos epidemiolgicos.

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A Doena de Marek uma enfermidade linfoproliferativa das aves, causada por um alfaherpesvrus e caracterizada pela infiltrao de clulas em nervos perifricos, gnadas, ris, vsceras, msculos e pele. Desde 1970, vacinas atenuadas tm sido utilizadas como ferramenta principal no controle da doena. Esse trabalho descreve a implantao da Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR) para a titulao de vacinas contra o vrus da doena de Marek do sorotipo 3, herpesvrus dos perus (HVT). A qPCR foi comparada com a tcnica tradicional de titulao, baseada no cultivo celular de fibroblastos de embrio de galinha. Foram avaliadas trs vacinas vivas (congeladas, cepa FC126) provenientes de distintos fabricantes. A tcnica molecular apresentou alta correlao entre os valores de threshold cycle (CT) e respectivas diluies das vacinas (R2 = 0,99), indicando que, dentro desta faixa linear testada (102 a 104 PFU/dose), a qPCR foi capaz de quantificar as vacinas disponveis no mercado. A reprodutibilidade da titulao em cultivo celular e qPCR foi avaliada pela realizao dos testes em trs dias distintos a partir de ampolas de um mesmo lote da vacina. Os ttulos obtidos por ambos os mtodos demonstraram alta reprodutibilidade e coerncia com o fornecido pelo fabricante. Caracterizou-se tambm a proporo de vrus livres e associados s clulas, onde foi observado que, pelo menos, 90% dos vrus encontravamse na forma associada. Este trabalho indicou que a qPCR reprodutvel, rpida e menos trabalhosa do que a titulao em cultivo celular tradicionalmente utilizada.

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O cncer cervical acomete anualmente cerca de 470.000 mulheres em todo o mundo e mais de 16.000 mulheres no Brasil. O desenvolvimento do cncer cervical e sua associao ao Papilomavrus Humano (HPV) esto bem documentados, sendo este o fator principal para o desenvolvimento do cncer cervical. A infeco genital por Chlamydia trachomatis estudada como um co-fator no desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs) e outras alteraes celulares significativas em mulheres com histrico de infeco por HPV. Este estudo tem como objetivo conhecer a prevalncia de infeco por HPV e Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomticas de uma rea geogrfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as caractersticas associadas presena desta co-infeco e sua relao com leses cervicais. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho a positividade ao HPV e Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomticas de Porto Alegre. Um total de 1217 amostras de material do colo do tero foi coletado para realizao do exame citopatolgico e para a identificao do DNA-HPV e DNA-CT atravs da tcnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e bipsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A prevalncia de HPV e Chlamydia trachomatis e sua distribuio por faixa etria so descritas, bem como a sua associao com as variveis estudadas atravs das Razes de Chances (RC) estimadas por regresso logstica mltipla. Observou-se uma prevalncia de HPV-DNA de 28,4% (n=346/1217), de CT-DNA de 12,6% (n=152/1208) e de co-infeco por HPV e CT de 6,5% (n=78/1208). Mulheres no brancas (Razo de Chance (RC) =1,60; Intervalo de Confiana (IC) de 95%:1,10-2,38),assalariadas (RC=1,74; IC95%:1,17-2,60) e com parceiro apresentando histria de condiloma genital (RC=2,35; IC95%:1,17-4,72) mostraram-se associadas com a positividade para HPV. A infeco por CT mostrou uma associao positiva com mulheres que iniciaram a vida sexual antes dos vinte anos (RC=1,82; IC95%:1,05-3,15) e assalariadas (RC=1,93; IC95%:1,15-3,25). Quanto co-infeco por HPV e CT, mulheres com mais de trs de parceiros sexuais na vida (RC=2,02; IC 95%:1,12-3,65) apresentaram uma associao positiva com o desfecho. Com relao citologia, tanto a infeco por HPV quanto a co-infeco apresentaram associao significativa com anormalidades citolgicas (p0.001). Os resultados mostraram uma elevada prevalncia de HPV, de CT e de co-infeco em uma amostra de mulheres assintomticas reforando dados relatados na literatura. A associao destas infeces com variveis scioeconmicas, de comportamento sexual e com leses do colo uterino, indicam a importncia de medidas para a promoo e preveno de sade com este alvo especfico dentro da rotina de servios de ateno primria. Desta forma, acredita-se que estes dados possam ser muito teis no planejamento de programas, incluindo o controle de Doenas Sexualmente Transmissveis e a utilizao de vacinas para o HPV.