970 resultados para Proliferação de células


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Existe um interesse crescente pelo controle das condições de cultivo necessárias para a expansão de células-tronco de indivíduos adultos devido ao grande potencial para o desenvolvimento de pesquisa básica e de aplicações terapêuticas apresentado pelas mesmas. Atualmente, a literatura apresenta poucos trabalhos que detalhem a biologia da célula-tronco mesenquimal (MSC) de camundongo, revelando a necessidade de estudos voltados para este tema. Quatro culturas de longa duração foram produzidas com células da medula óssea de camundongos normais e IDUA knock-out através de técnicas de cultivo relativamente simples. Estas culturas puderam ser mantidas por até 40 passagens, e demonstraram ser morfologicamente homogêneas. Células dessas culturas puderam ser induzidas a diferenciarem-se ao longo de vias de diferenciação adipogênica e osteogênica, e revelaram ser capazes de suportar o crescimento e a proliferação de células-tronco hematopoiéticas. Por apresentarem tais características funcionais, essas populações celulares foram operacionalmente definidas como MSCs. Quando o repertório de marcadores de superfície dessas células foi observado por meio de citometria de fluxo, verificou-se que elas eram positivas para Sca-1, CD29, CD44 e CD49e, e eram negativas para CD11b, CD13, CD18, CD19, CD31, CD45, CD49d e Gr-1 Este perfil de moléculas de superfície assemelha-se àquele descrito para a MSC humana, e indica ausência de contaminantes hematopoiéticos. Uma verificação preliminar da freqüência da MSC na medula óssea de camundongo foi realizada, trazendo a estimativa de que uma MSC está presente numa faixa de 11.000 – 27.000 células. Finalmente, os dados revelaram que não há diferenças imediatamente perceptíveis entre camundongos normais e do modelo murino de MPS I no tocante à MSC, o que indica que os trabalhos futuros visando à correção da deficiência de α-L-iduronidase neste modelo utilizando a MSC são viáveis. O estabelecimento da metodologia para o cultivo e expansão da MSC murina através de técnicas simples vem preencher uma lacuna existente no campo dos modelos experimentais animais, trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de estratégias de terapia celular/genética em modelos experimentais murinos.

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A hematopoiese representa uma cascata de eventos de proliferação e diferenciação celular precisamente regulada, onde uma população de células tronco pluripotentes indiferenciadas origina todas as células sangüíneas. Durante o período embrionário o principal órgão hematopoiético é o fígado. A partir do desenvolvimento dos ossos longos, a hematopoiese é deslocada para a medula óssea, sendo este, na vida adulta, o sítio de produção das células sangüíneas. O microambiente da medula óssea, composto pelas células estromais, componentes de matriz extracelular e fatores de crescimento ou citocinas, desempenha importância fundamental na proliferação e diferenciação das células progenitoras hematopoiéticas. Em algumas condições patológicas, na vida adulta, a hematopoiese pode ser observada em sítios extramedulares, especialmente no fígado, que demonstra assim preservar um potencial hematopoiético. Este fenômeno é descrito como hematopoiese extramedular e pode estar associado a reações fibrogranulomatosas, como a esquistossomose mansônica. No presente estudo avaliou-se a hipótese de que os gangliosídios possam participar do microambiente carregado negativamente necessário para o suporte da hematopoiese. Para isso, analisou-se o conteúdo, síntese e liberação (shedding) de gangliosídios de dois estromas extramedulares, GRWT e GR(IFN-Ro/o), que expressam GM-CSF de maneira semelhante, mas têm capacidades diferentes de suporte da mielopoiese in vitro. A capacidade de suporte da hematopoiese pelos dois estromas foi monitorada através da proliferação das células FDC-P1, uma linhagem precursora mielóide. Observamos que os dois estromas sintetizam e liberam os mesmos gangliosídios, embora em proporções diferentes. Também verificamos que a inibição da síntese de gangliosídios diminui a proliferação mielopoiética em ambos os estromas extramedulares.

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Vascular anomalies constitute a distinct group of lesions, but they may present similar clinical and histopatological characteristics, which can lead to diagnostic mistakes. This study aimed by histopathology and immunohistochemical expression of human glucose transporter protein (GLUT-1), correctly identify and classify oral vascular anomalies, besides analyzing the immunoexpression of markers proliferation and apoptosis (Ki-67 and Bcl-2). All cases diagnosed as "oral hemangiomas" belonging to the archives of the Service of Pathological Anatomy from the subject of Oral Pathology of the Department of Dentistry (DOD), of the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN) were reviewed, totalizing 77 cases. Immunohistochemical analysis for GLUT-1 showed that only 26 (33.8%) of the specimens were true infantile hemangiomas (IHs). The 51 (66.2%%) GLUT-1 negative specimens were then reclassified as pyogenic granulomas (PGs) and vascular malformations (VMs) from their histopathologic characteristics,totalizing 26 (33.8%) cases of IHs, 20 (26.0%) of PGs and 31 (40.2) cases of oral VMs. The cases analyzed by the marker Ki-67 showed different median IH (13,85), PG (33,70) and VM (4.55) with statistically significant differences between them (p <0.001). In relation to the protein Bcl-2, the groups also showed different median of the established scores IH (1.00), PG (1.50), VMs (0.0) demonstrating statistically significant differences between them (p<0,001). No statistically significant correlation between the indexes of positivity for Ki-67 and the scores of immunoexpression of Bcl-2 were observed in any group. Thus, we can conclude that it is necessary a careful and parameterized review of cases of vascular anomalies making use of auxiliary tools such as GLUT-1, since the histopathological findings alone, sometimes, are not sufficient to differentiate some anomalies. Furthermore, analysis of the expressions of markers involved in the levels of proliferation of lesions is important for a better understanding of its biological behavior aspect

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The low level laser therapy (LLLT) has shown to be effective in promoting the proliferation of different cells in vitro, including keratinocytes, osteoblasts, endothelial cells and stem cells. It has been speculated that the biostimulatory effect of LLLT could cause undesirable enhancement of tumor growth in neoplastic diseases, since the malignant cells are more susceptible to proliferative stimuli. Within this context, this study evaluated the effect of LLLT on epidermoid carcinoma of the tongue cell line (SCC25) proliferation and invasion. Cultured cells were irradiated with an InGaAIP diode laser, 660nm, 30mW using two energy densities (0.5J/cm2 and 1.0J/cm2). Proliferative activity was assessed through trypan blue staining method and through cell cycle analysis using flow cytometry. The invasive potential was measured through cell invasion assay using matrigel. Cyclin D1, E-cadherin, -catenin and MMP-9 expressions were analyzed by immunofluorescence and flow cytometry and related to the investigated biological activities. Proliferation curve demonstrated that SCC25 irradiated with 1.0J/cm2 had the highest proliferative rate when compared to the control group and the group irradiated with 0.5J/cm2 (p<0.05). LLLT affected cell cycle distribution and energy density of 1.0 J/cm2 promoted a higher percentage of cells in S/G2/M phases, with statistically significant differences at 24h interval (p<0.05). LLLT, mainly with 1.0J/cm2, revealed significantly higher potential for invasion and influenced the expression of cyclin D1, E-cadherin, -catenin and MMP-9, promoting the malignant phenotype. In conclusion, our results indicate that LLLT has an important stimulatory effect on proliferation and invasion of SCC25 cells, likely due to altered expression of proteins associated with these processes

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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O mercúrio é um metal que se destaca dos demais por se apresentar líquido em temperatura e pressão normais. Este xenobiótico se apresenta como a maior fonte de poluição em várias partes do mundo e tem como característica ser altamente tóxico ao Sistema Nervoso Central (SNC). O despejo é na forma líquida diretamente no solo e leito dos rios. Este metal pesado é complexado com vários elementos presentes no solo ou sedimentos sendo convertido à metilmercúrio (MeHg) pela microbiota aquática. O MeHg apresenta a capacidade de se acumular ao longo da cadeia trófica, um evento conhecido como biomagnificação, o qual afeta diretamente a vida humana. Nesse sentido, a Região Amazônica se destaca por possuir todos os componentes necessários para a manutenção do ciclo biogeoquímico do mercúrio, além de populações cronicamente expostas a este metal pesado, sendo este fato considerado um problema de saúde pública. Tem-se conhecimento que este xenobiótico após a exposição aguda a altas doses promove desordens relacionadas ao surgimento de processos degenerativos no SNC, entretanto, os efeitos a baixas concentrações ainda não são totalmente conhecidos. Nesse sentido, se destacam as células gliais que atuam como mediadores no processo de neurotoxicidade desse metal, principalmente em baixas concentrações. Apesar de este tipo celular exibir um importante papel no processo de intoxicação mercurial, a ação deste metal sobre as células glias é pouco conhecida, principalmente sobre o genoma e a proliferação celular. Desta forma, este trabalho se propõe a avaliar o efeito da exposição a este xenobiótico em baixa concentração sobre o material genético e a proliferação celular em células da linhagem glial C6. As avaliações bioquímica (atividade mitocondrial – medida pelo ensaio de MTT –) e morfofuncional (integridade da membrana – avaliada pelo ensaio com os corantes BE e AA –) confirmaram a ausência de morte celular após a exposição ao metal pesado na concentração de 3 μM por um intervalo de 24 horas. Mesmo sem promover processos de morte celular, o tratamento com esta concentração subletal de MeHg foi capaz de aumentar significativamente os níveis dos marcadores de genotoxicidade (fragmentação do DNA, formação de micronúcleos, pontes nucleoplásmica e brotos nucleares). Ao mesmo tempo, foi possível observar uma alteração no ciclo celular através do aumento do índice mitótico e uma mudança no perfil do ciclo celular com aumento da população celular nas fases S e G2/M, sugerindo um aprisionamento nessa etapa. Esta mudança no ciclo celular, provocada por 24h de exposição ao MeHg, foi seguida de uma redução no número de células viáveis e confluência celular 24h após a retirada do MeHg e substituição do meio de cultura, além do aumento no tempo de duplicação da cultura do mesmo. Este estudo demonstrou pela primeira vez que a exposição ao metilmercúrio em concentração baixa e subletal é capaz de promover eventos genotóxicos e distúrbios na proliferação celular em células de origem glial.

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As células granulares do giro denteado do hipocampo são continuamente geradas na zona subgranular em mamíferos. Condições como epilepsia e envelhecimento podem alterar a proliferação celular e também certas características morfológicas das células granulares, como a formação de dendritos basais. Através da imunohistoquímica para doublecortin, marcador neuronal de células granulares imaturas, o estudo visa avaliar a proliferação destas células e quantificar o número de dendritos basais em animais epilépticos crônicos usando o modelo de Epilepsia de Lobo Temporal induzido por pilocarpina. Contatamos que a relação de células granulares com dendritos basais permanece constante no decorrer da vida do animal epiléptico de forma que esta alteração plástica das células granulares não seja fator determinante na patologia

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Os mecanismos pelos quais o hiper e hipotireoidismo afetam o osso durante a menopausa são pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi verificar a ação do hormônio triiodotironina (T3), em diferentes concentrações associado ao estrógeno (E2) em concentração infra-fisiológica (condição de menopausa), sobre a proliferação de células de rato ROS 17/2.8, através de uma curva de crescimento para obtenção do tempo de dobramento (TD). As células ROS 17/2.8 são consideradas modelo de células osteoblásticas e foram cultivadas em meio HAM F-12, e submetidas ao tratamento hormonal com as combinações das concentrações fisiológica, infrafisiológica e suprafisiológica de T3 e infra-fisiológica de E2. Utilizamos como grupo controle aquele tratado com as concentrações fisiológicas dos dois hormônios. Para cada concentração hormonal foram realizadas 5 repetições, e as células contadas manualmente nos dias 1, 3, 5 e 7, após o início da adição hormonal. A análise estatística utilizada foi a técnica da análise de variância não paramétrica, complementada com teste de comparações múltiplas. Baseando-se nos resultados obtidos, pode-se concluir que o crescimento das células ROS 17/2.8 é afetado pelos tratamentos hormonais, em especial quando a concentração infrafisiológica de E2 está associada à concentração suprafisiológica de T3, aumentando o tempo de dobramento celular. Este efeito poderia tornar o metabolismo do osso mais lento, prejudicando a neoformação óssea em pacientes menopausadas e hipertireoidéas

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Stem cells are defined as cells capable of self-renewal and differentiation into specialized cells when submited to external signalings in the enviroment. Among adult stem cells, mesenchymal cells occupy an important position because they can differentiate into mesodermal cells such as osteoblasts, adipocytes and chondrocytes. Cell therapy consists in the use of mesenchymal stem cells (MSC) in the treatment of degenerative diseases and harmed tissue reconstruction. Due to the longstanding and costly procedure for cultivation of MSC, it was proposed the use of low power light sources, such as light emitting diodes (LED), to optimize these factors. Recent works have shown a series of results from the influence of LED light on biological tissues such as increased rate of cell proliferation, increased RNA, DNA and ATP synthesis rate. The purpose of this study is to compare the biomodulator effect of LED light set at wavelengths 630nm ± 10nm and 805nm ± 10nm on the mesenchymal stem cells proliferation. For this, the mesenchymal stem cells culture adopted the procedure used in the Departament of Animal Reproduction and Veterinary Radiology of the Faculty of Veterinary Medicine and Animal Sciences of Botucatu. MSC were obtained from an adult horse bone marrow, and isolated by density gradient separation, with the FICOLL reagent and by centrifugation. The pellet containing the stem cells was removed and these were placed in low glucose DMEM culture medium, containing 10% fetal calf serum and antibiotics. The material was observed daily by inverted microscopy for monitoring the progression of the cells and subsequently the amount of cells were counted in a Neubauer counting chamber. The amount of MSC was obtained by cell culture seeded in 24 wells culture plate and segregated into three distinct groups: Group 1 was irradiated with wavelength set at 630nm ± 10 nm, Group... (Complete abstract click electronic access below)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho tem como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento de novos potenciais metalofármacos de rutênio. Nele são descritas a síntese, a caracterização e a avaliação da ação antiproliferativa de alguns complexos de dirutênio (II,III) com os fármacos antiinflamatórios não-esteróides (AINEs): ibuprofeno (ibp), ácido acetilsalicílico (aas), naproxeno (npx) e indometacina (ind) e também com o ácido γ-linolênico (lin), sobre células cancerígenas. Os compostos obtidos foram caracterizados por análise elementar, espectroscopia de absorção eletrônica, medidas de susceptibilidade magnética, espectroscopia vibracional FTIR e Raman, difratometria de raios X de pó, medidas de condutividade molar e análise térmica (TG, OTAe OSC). Todos os complexos sintetizados apresentam estrutura em gaiola, com os carboxilatos derivados dos fármacos AINEs coordenados à unidade dimetálica Ru2( (II,III), em ponte equatorial, estabilizando assim a ligação direta rutênio-rutênio. As posições axiais são ocupadas por íons cloreto, no caso dos complexos [Ru2(O2(CR)4(Cl] (O2(CR = ibp, aas, npx ou ind), ou por moléculas de água, nas espécies do tipo [Ru2(O2(CR)4(H2O)2]PF6(O2CR =npx e ind). Ensaios biológicos demonstraram que os compostos [Ru2(ibp) 4Cl]•½H2O e [Ru2(npx)4(H2O)2]PF6 apresentam ação antiproliferativa sobre células de glioma de rato C6 in vitro, dependendo do tempo de exposição do meio celular ao complexo. O complexo [Ru2 (lin)4Cl] também apresenta efeito sobre a proliferação de células C6; entretanto, nesse caso, efeitos significativos são observaçlos já nas primeiras 24 h de exposição. Estudos mostraram que as bases adenina e adenosina reagem com o complexo [Ru2(OAc)4(H2O)2]PF6 sem que ocorra quebra da estrutura em gaiola. As bases nitrogenadas substituem axialmente as moléculas de água, formando pontes axiais entre duas unidades de dirutênio (II,III) no estado sólido.