10 resultados para Perutz


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Souvent laissée pour contre par les théoriciens, longtemps associée à la littérature populaire, la littérature fantastique a su depuis se tailler une place parmi les grands genres de la littérature. Depuis le milieu du XXe siècle, les chercheurs et le public découvrent ou redécouvrent un genre qui a toujours fait parti du paysage littéraire. Une œuvre majeure contribuera à la redécouverte scientifique du genre : Écrite en 1970 l’œuvre de Tzvetan Todorov Introduction à la littérature fantastique donne tant au néophyte qu’au chercheur un ouvrage qui trouve encore des échos aujourd’hui. Sa définition du fantastique, son approche du rôle du narrateur et du lecteur sont une référence, un point de départ et surtout un incontournable pour ceux et celles qui désirent comprendre et apprendre le fantastique. Dans ce mémoire, nous nous concentrerons particulièrement sur le rôle et la problématique du narrateur dans l’œuvre de deux représentants majeurs de la littérature fantastique de langue allemande du début du XXe siècle : Leo Perutz (1882-1957) et Alexander Lernet-Holenia (1897-1976). Le narrateur semble jouer un rôle prédominant dans la littérature fantastique. En effet, par son discours souvent présenté au « je », il semble créer une dynamique très particulière : il manipule son propre discours, il agit sur le lecteur en étant narrateur et personnage dans le récit, il crée une tension entre les différentes couches narratives par son état instable. Bref, il semble contribuer à l’apparition du fantastique dans le texte et également provoquer une certaine hésitation chez le lecteur. Le texte joue également un rôle : Leo Perutz produit un modèle de texte qui semble marquer aussi son collègue Alexander Lernet-Holenia. La structure presque mathématique des textes de Perutz rappelle que le fantastique peut jouer même à l’intérieur de paramètres rigides avec l’ordre et le chaos, les frontières entre le réel et le rêve. Nous étudierons des œuvres de Leo Perutz et d’Alexander Lernet-Holenia qui ont été publiées entre 1915 et 1937. Les théories qui serviront à appuyer mon travail sont tirées entre autre des études de Tzvetan Todorov et Uwe Durst sur la littérature fantastique et de Gérard Genette sur le narrateur.

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M-x.

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A presente dissertação, integra-se no projeto ‘Digitalização e Tratamento da Filmoteca Ultramarina Portuguesa’, que inclui o tratamento e digitalização de uma coleção de microfilmes em películas de 35 mm em AC. A coleção é composta por mais de meio milhão de exposições (511.397) de variadas marcas comerciais. Deste conjunto, os negativos da marca Perutz são a parte considerada em pior estado de preservação, contendo itens considerados irrecuperáveis, devido ao seu total encurvamento e enrolamento, comportamento incomum relacionado com a deterioração do AC. Portanto, este conjunto constitui o nosso objeto de estudo, prioritário a recuperar a informação contida nestes microfilmes, pois as coleções originais, em papel, estão inacessíveis e em mau estado de conservação. Devido a uma deterioração atípica, uma das etapas principais é compreender o material, tendo-se recorrido à MO, para análise da estratigrafia, à μ-FTIR e à medição da acidez com as A-D STRIPS® e dois métodos de potenciometria de pH (com a utilização de dois tipos de elétrodo, superfície plana e microelétrodo). Nos microfilmes aparentemente impossíveis de desenrolar, foram ensaiados e comparados neste estudo, diferentes tratamentos de C&R tradicionalmente aplicados nesta área, designadamente humidificação e transferência de emulsão, os quais se revelaram inadequados para as deteriorações em presença. Foi assim necessário recorrer a outras áreas afins da fotografia, para poder encontrar uma solução já testada com sucesso, a qual estaria na área do cinema, com o tratamento deshrinking que permitiu a recuperação da imagem possibilitando a sua informatização e colocação em base de dados, com o benefício inesperado de uma planificação permanente do objeto. Recorreu-se também à área da digitalização 3D e modulação computacional, mas sem resultados até a data. Assim, o tratamento deshrinking mostrou-se o mais eficaz sendo aprimorado, tendo-se passado de uma simples ação pontual e reversível de planificação para uma mais definitiva.

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Rhenium(bipyridine)(tricarbonyl)(picoline) units have been linked covalently to tetraphenylmetalloporphyrins of magnesium and zinc via an amide bond between the bipyridine and one phenyl substituent of the porphyrin. The resulting complexes, abbreviated as [Re(CO)(3)(Pic)Bpy-MgTPP][OTf] and [Re(CO)(3)(Pic)Bpy-ZnTPP][OTf], exhibit no signs of electronic interaction between the Re(CO)(3)(bpy) units and the metalloporphyrin units in their ground states. However, emission spectroscopy reveals solvent-dependent quenching of porphyrin emission on irradiation into the long-wavelength absorption bands localized on the porphyrin. The characteristics of the excited states have been probed by picosecond time-resolved absorption (TRVIS) spectroscopy and time-resolved infrared (TRIR) spectroscopy in nitrile solvents. The presence of the charge-separated state involving electron transfer from MgTPP or ZnTPP to Re(bpy) is signaled in the TRIR spectra by a low-frequency shift in the nu(CO) bands of the Re(CO)(3) moiety similar to that observed by spectroelectrochemical reduction. Long-wavelength excitation of [Re(CO)(3)(Pic)Bpy-MTPP][OTf] results in characteristic TRVIS spectra of the S-1 state of the porphyrin that decay with a time constant of 17 ps (M = Mg) or 24 ps (M = Zn). The IR bands of the CS state appear on a time scale of less than 1 ps (Mg) or ca. 5 ps (Zn) and decay giving way to a vibrationally excited (i.e., hot) ground state via back electron transfer. The IR bands of the precursors recover with a time constant of 35 ps (Mg) or 55 ps (Zn). The short lifetimes of the charge-transfer states carry implications for the mechanism of reaction in the presence of triethylamine.

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Leo Perutz

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Many transcription factors and some other proteins contain glutamine repeats; their abnormal expansion has been linked to several dominantly inherited neuro-degenerative diseases. Having found that poly(L-glutamine) alone forms beta-strands held together by hydrogen bonds between their amide groups, we surmised that glutamine repeats may form polar zippers, an unusual motif for protein-protein interactions. To test this hypothesis, we have engineered a Gly-Gln10-Gly peptide into the inhibitory loop of truncated chymotrypsin inhibitor 2 (CI2), a small protein from barley seeds, by both insertion and replacement. Gel filtration resolved both mutant inhibitors into at least three fractions, which analytical ultracentrifugation identified as monomers, dimers, and trimers of the recombinant protein; the truncated wild-type CI2 formed only monomers. CD difference spectra of the dimers and trimers versus wild type indicated that their glutamine repeats formed beta-pleated sheets, while those of the monomers versus wild type were more suggestive of type I beta-turns. The CD spectra of all three fractions remained unchanged even after incubation at 70 degrees C; neither the dimers nor the trimers dissociated at this temperature. We argue that the stability of all three fractions is due to the multiplicity of hydrogen bonds between extended strands of glutamine repeats in the oligomers or within a beta-hairpin formed by the single glutamine repeat of each monomer. Pathological effects may arise when expanded glutamine repeats cause proteins to acquire excessively high affinities for each other or for other proteins with glutamine repeats.