12 resultados para Perinatologia


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O presente trabalho procurou analisar a inserção da psicanálise nas novas formas de cuidado terapêutico em perinatologia, mais precisamente, no domínio que envolve os acontecimentos que ocorrem entre a concepção e os 36 meses de vida da criança. Para tanto, inicialmente foi apresentada a área da saúde materno-infantil no Brasil e as políticas públicas que a sustentam. Em seguida, delineou-se o funcionamento do campo escolhido, no caso uma maternidade de alto risco. Tendo em vista, a construção de uma rede de atenção tecida a partir de diferentes olhares, se procurou enfocar os impasses da interseção entre o discurso biomédico, o da educação em saúde e o da psicanálise. Nesse ponto, foi utilizada como referência principal a contribuição de D. W. Winnicott sobre a teoria do amadurecimento pessoal. Com a finalidade de circunscrever o crescente interesse pela primeira infância, procedeu-se a um mapeamento do estudo psicanalítico dos primórdios do psiquismo, após uma breve incursão pelo texto freudiano. Promoveu-se ainda uma discussão sobre o encontro das hipóteses psicanalíticas com as novas descobertas científicas sobre as potencialidades do bebê, ressaltando as consequências possíveis de tal intercâmbio. Por fim, foram destacadas algumas concepções que fundamentam a importância do olhar psicanalítico para o cuidado integral à saúde materno-infantil, enfatizando autores como Lebovici, Cramer, Bydlowski e Golse. Aqui as discussões teóricas entrelaçaram-se com observações de campo e vinhetas clínicas

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Esta tese propõe uma contribuição para as análises do campo obstétrico pré-natal sendo o seu objeto a transmissão e circulação do "saber autorizador" a partir das experiências de mediação tecnológica com a cardiotocografia num contexto institucional local. O principal objetivo é mostrar que o campo obstétrico contemporâneo se constrói a partir da afirmação do feto/bebê como seu símbolo dominante. Para tanto direcionei o meu olhar para a dinâmica dos agentes institucionais em torno da tecnologia da cardiotocografia, observando as relações entre o conceito de "saber autorizador" e o simbolismo dominante contextual. Embora o conceito de "saber autorizador" tenha sido originalmente proposto para a compreensão da dinâmica dos agentes do campo obstétrico, ele foi atribuído apenas aos profissionais médicos que dominam as tecnologias de controle da condição fetal, portanto, supondo que a autoridade deste saber se encontra circunscrito a este grupo de agentes. No entanto, quando se apresenta a perspectiva da incorporação deste saber pelos múltiplos agentes do campo incluindo as gestantes, encontramos o direcionamento conjunto para uma categoria central híbrida que confere autoridade tanto ao saber quanto à experiência do grupo articulado à tecnologia obstétrica. A metodologia consistiu na observação participante da dinâmica da cardiotocografia numa Maternidade Pública do município do Rio de Janeiro, incluindo entrevistas semi-estruturadas com cinco médicos, agentes a quem o saber autorizador é originalmente atribuído. As representações dos entrevistados disponibilizaram quatro categorias: a história, os valores, os instrumentos tecnológicos e as emoções que são incorporadas/corporificadas em torno da relação do saber e da experiência de cuidado com o feto/bebê. Estas categorias serviram para a análise da observação do campo, resultando na construção da nova categoria - a vitalidade fetal - que verifica o simbolismo dominante conferido pelo feto/bebê e que mostra de maneira aprofundada o movimento contemporâneo do campo obstétrico em direção à perinatologia.

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Se trata de un estudio prospectivo en el cual se compararon los resultados del índice de pulsatilidad y Notch en Doppler de arterias uterinas en primer y segundo trimestre de gestación con el objetivo de reconocer si los valores alterados en segundo trimestre se correlacionaban con los encontrados en primer trimestre y de esta manera implementar tamizaje mas tempranamente con Doppler de arterias uterinas.

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La mortalidad materno-perinatal es indicador del bienestar, condiciones de salud de una población, entorno de la madre y calidad en servicios de salud. Las metas del milenio (ONU) proponen disminuir en dos tercios mortalidad infantil y materna en tres cuartas partes para 2015. La razón mundial es 400 defunciones maternas por 100.000 nacidos vivos. Para Colombia la tasa de mortalidad materna es 104.9 por 100.000 nacidos vivos, en Bogotá 2004 fue 66 por 100.000 nacidos vivos. En Sudamérica Chile tuvo una tasa de mortalidad perinatal de 8,8 por 1.000 nacidos vivos, Bolivia continuó con 55 de años previos. Colombia año 2000 24 muertes por 1.000 nacidos vivos, con disminución a 17 para 2003. Para Bogotá la tasa de mortalidad perinatal 2005 fue 11 por 1.000 nacidos vivos. La SDS, política de cero indiferencia con la mortalidad materno perinatal pretende reducir tasas de mortalidad materna a menos de 55 y perinatal evitable en 50%.

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Con este estudio se espera proporcionar información real para la toma de decisiones que fortalezcan las políticas de promoción y prevención en la organización y similares, determinando y dando respuesta a la pregunta de investigación que se plantea así: ¿Cuál es la relación del ingreso en primer trimestre a control prenatal, el numero de controles prenatales y la aplicación de la estrategia para vigilar la aparición y manejo de las infecciones urinarias y vulvovaginitis (estrategia PVTS) con la prematurez de los recién nacidos de gestantes afiliadas al régimen contributivo de Cafesalud EPS que finalizaron su gestación en los meses comprendidos entre abril y septiembre del 2003 en la ciudad de Bogota?.

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Esta tese visa estudar um procedimento obstétrico clínico rotineiro, recomendado por várias sociedades obstétricas no mundo, inclusive a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e o Ministério da Saúde do Brasil, a medida de altura uterina. A recomendação é medir a distância entre o bordo superior da sínfise púbica e o fundo do útero (com fita inextensível, marcada em centímetros) a cada consulta pré-natal, e cotejar o valor obtido a valores de referência, determinados por uma curva padrão definida por percentis de altura uterina obtidos ao longo da gravidez. O objetivo desse procedimento é detectar anormalidades no crescimento fetal, seja crescimento excessivo ou insuficiente. O crescimento fetal excessivo está associado a aumento na morbidade perinatal, por aumento dos casos de hipóxia e de traumatismo secundários a parto distócico, além de maior risco de obesidade e diabetes tipo 2 na vida adulta. Também eleva a morbidade materna, por aumento no número de cesáreas e partos instrumentados. A importância da detecção de gestações com crescimento fetal insuficiente reside nos índices aumentados de mortalidade e de morbidade nesses recém-nascidos, no período perinatal, neonatal e pós-natal, até à vida adulta. Método de baixos custo e complexidade, não invasivo e aplicável durante a consulta pré-natal usual, a medida da altura uterina ao longo da gestação tem algumas das características desejáveis em um teste de rastreamento. Entretanto, seu desempenho na identificação das anormalidades do crescimento fetal intra-uterino tem achados bastante desiguais na literatura. Assim como grande parte das características fetais, a altura uterina é diretamente dependente do tempo de gestação e, portanto, erros na datação da gestação podem interferir no desempenho do método como indicador de anormalidade de crescimento intra-uterino Esta tese, baseada em dados do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG), avalia o impacto clínico da medição rotineira da altura uterina em gestantes que fazem acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro artigo, descrevemos a distribuição das medidas de altura uterina a cada semana de gestação obtidas no EBDG e a confrontamos com a distribuição descrita no estudo do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Determinamos também o desempenho diagnóstico das duas distribuições na identificação de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade da gestação nas gestantes do estudo brasileiro. No segundo artigo, derivam-se e testam-se regras clínicas para a detecção pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, agregando à medida da altura uterina outras características clínicas associadas a esse desfecho da gravidez. Utiliza-se a divisão randômica da população estudada em duas coortes, uma para derivação das regras clínicas de predição e a outra para a testagem e validação dessas regras.

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CONTEXTO: O retardo do crescimento intra-uterino (RCIU) continua sendo importante problema em perinatologia neste final de século. A natureza do agente etiológico, o período da gestação em que ocorreu o insulto e a sua duração influenciam o tipo de RCIU. OBJETIVO: Estudar a fisiopatologia do retardo de crescimento intrauterino (RCIU) em ratas, decorrente da restrição protéico-calórica materna, em relação à evolução do pâncreas fetal e placenta entre o 18o e 21o dias de prenhez. TIPO DE ESTUDO: Ensaio clínico randomizado em animal de laboratório. PARTICIPANTES: 41 ratas prenhes, normoglicêmicas, da raça Wistar. INTERVENÇÃO: Constituíram-se seis grupos experimentais: controle, com dieta ad libitum e cesárea, respectivamente, no 18º e 21º dias; grupos dieta restritiva a 25% introduzida no 1o dia da prenhez e cesárea no 18o e 21o dias; grupos com a mesma restrição, porém iniciada no 3o dia, com cesárea no 18o e 21o dias. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Os recém-nascidos foram classificados, em relação à média mais ou menos um desvio padrão do grupo controle, em peso pequeno (PIP), adequado (AIP) e grande (GIP) para a idade de prenhez; as placentas foram pesadas e processadas para estudo histopatológico, incluindo morfologia e histoquímica, e os pâncreas fetais, para estudo morfológico. RESULTADOS: A desnutrição protéico-calórica materna causou RCIU após o 18o dia da prenhez. Antes desse período não ocorreu RCIU, porque a desnutrição materna diminuiu o número da prole e a placenta tornou-se vicariante. A restrição alimentar não interferiu com a morfologia do pâncreas fetal, e o estudo imunohistoquímico da placenta mostrou que, quando a restrição é introduzida no 1o dia de prenhez, os estoques de glicogênio também não sofrem alterações, diminuindo entre o 18o e 21o dias, como na prenhez normal. A restrição no 3o dia cursou com baixas concentrações de glicogênio placentário no 18o dia e desaparecimento no 21o dia. CONCLUSÃO: A fisiopatologia do RCIU, decorrente da restrição protéico-calórica materna em ratas, está relacionada com menor peso placentário e baixos estoques de glicogênio placentário.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ

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Objective - At evaluating the IL-10 production in maternal blood and placenta and correlate them with perinatal outcomes in pregnancies complicated by hyperglycemia, or with risk to developing it, differentiated by the glycemic mean (GM < or ≥ 100mg/dL). Method- 186 pregnant women were distributed into groups GM < 100 mg/dL and GM ≥ 100 mg/dL. We evaluated the GM, HbA1c levels, maternal and placental IL-10 and TNF-α and the correlation between placental cytokines and perinatal outcomes. Results - In maternal blood, the lower concentrations of IL-10 (1.01 ± 0.87 vs. 3.08 ± 5.57 pg / mL, p = 0.0019) were observed in GM ≥ 100 mg / dL group. Placental IL-10 was directly correlated with hemoglobin levels (r = 0.63, p = 0.02) and insulin (r = 0.78, p = 0.01) from umbilical cord and with Apgar scores 1 (r = 0.53, p = 0.0095) and Apgar 5 (r = 0.69, p = 0.0003). Conclusion - GM ≥ 100mg/dL was associated with decreased of maternal IL-10. Placental IL-10 was similar in both groups and correlated directly with hemoglobin and insulin and with Apgar scores of 1st. and 5th. minutes

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Estudio descriptivo cumplido en el Servicio de Obstetricia del Hospital Vicente Corral Moscoso de Cuenca, Ecuador, con una muestra de 500 parturientas que ingresaron al estudio en la fase activa del parto con dilatación de 4 a 9 cm. Ciento noventa y seis de ellas ingresaron con 4 cm de dilatación, con esta información se elaboró un partograma con los valores del percentil 90. Resultados: El promedio para la muestra fue de 23,9 ñ 5,9 años, mediana de gestas 2 (IP25-75: 1-3) y rango de 0 a 12, mediana de partos 1 (IP25-75: 0-1) y rango de 0 a 11. La edad gestacional fue de 39,4 ñ 1,03 semanas. El partograma de la OMS reconoció como partos normales el 54.0(n = 270) y el del CLAP el 48,2(n = 241). OR 1,26 (IC950,98 - 1,62) La diferencia no fue significativa (P = 0,066). En la zona de alerta el partograma del CLAP identificó 7,4de partos más que el de la OMS (P = 0,015). En la zona de acción ambos partogramas tuvieron resultados similares (P = 0,415). Con el partograma de la OMS se identificó un 46,0de partos prolongados y con el partograma del CLAP un 51,8(P = 0,076). Hubo 3 RN con Apgar menor que 7, que nacieron en la zona de alerta entre la 1ª y 3ª h, en ambos partogramas. La curva de nuestro partograma (P90) se desplaza a la derecha con una diferencia de 401 min del partograma de la OMS y 311 del CLAP, entonces el P90 del partograma de OMS y CLAP correspondería al P66 de nuestras maternas. Conclusión. Nuestro partograma debe tener una línea o curva de alerta que tiene como coordenadas: de 4 a 5 cm, 210 min; de 5 a 6 cm, 180 min; de 6 a 7 cm, 65 min; de 7 a 8 cm; 100 min; de 8 a 9 cm, 75 min; de 9 a 10 cm, 79 min y de 10 cm hasta el parto: 52 min. Al término del parto se desplaza 401 min del partograma de la OMS y 311 mindel CLAP