329 resultados para Parasitologia


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Esta é a primeira descrição de um surto de Trypanosomavivax ocorrido no Estado de São Paulo, no município de Lins. Animais acometidos apresentaram febre, icterícia, diminuição da produção de leite, perda de peso, diarreia profusa, abortos, anemia, leucocitose e hiperfibrigenemia. Foram registrados 31 óbitos de vacas e bezerros em 1.080 bovinos no total. Três vacas apresentaram sintomatologia nervosa, como dismetria, ataxia e fraqueza muscular, além de ptialismo, aumento de linfonodos e edema submandibular. Hemoparasitas flagelados foram observados em esfregaços sanguíneos, e a espécie de tripanossomo foi diagnosticada como T.vivax por PCR. A cepa de T. vivax mostrou ser resistente ao tratamento com aceturato de diaminozeno e a infecção disseminou rapidamente no rebanho. Pelo ELISA, observou-se que 98,36% (599) das amostras de soro colhidas apresentaram títulos positivos para IgG anti-T.vivax. O surto ocorreu em condições de baixa precipitação pluviométrica, fato que indica que outros fatores estavam envolvidos na ocorrência desse surto, como a ausência de tabanídeos e a grande presença de Haematobia irritans e Stomoxys calcitrans, cujo aumento populacional pode ser devido ao uso de resíduos de usinas de açúcar e álcool nos canaviais que circundavam a granja leiteira.

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O objetivo deste trabalho foi relatar, por meio de revisão de literatura, os resultados de pesquisas sobre a criptosporidiose no Brasil, com ênfase em sua ocorrência em animais e suas implicações em medicina veterinária e em saúde pública. Um número crescente de trabalhos sobre a infecção por Cryptosporidium spp. no Brasil está disponível na literatura nacional e internacional. Nestes trabalhos, são abordados principalmente aspectos relacionados à ocorrência de Cryptosporidium spp. em alimentos, amostras ambientais, no homem e em diversas espécies animais, particularmente em aves, bovinos, cães e gatos. Por meio de técnicas de biologia molecular, a maioria das espécies e alguns genótipos identificados em outros países foram descritos no Brasil. em mamíferos, houve identificação de C. bovis, C. canis, C. felis, C. meleagridis, C. parvum e o genótipo cervídeo; em diversas espécies de aves, foi descrita infecção por C. baileyi, C. galli, C. meleagridis, C. parvum e pelos genótipos I, II e III de aves. Várias espécies foram descritas no homem, como C. parvum e C. hominis, além de algumas espécies adaptadas a hospedeiros animais, como C. canis, C. felis e C. meleagridis.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente estudo reporta o primeiro caso de infecção por Strongyloides sp. em Leopardus tigrinus no município de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil. Fezes do exemplar parasitado de L. tigrinus foram cultivadas em fezes eqüinas esterilizadas e foi realizada infecção experimental em gato (Felis catus domesticus) com três mil larvas L3 infectantes por via subcutânea, para a identificação da espécie de Strongyloides envolvida no parasitismo. As fêmeas partenogenéticas obtidas do animal experimental foram analisadas porém a comparação dos dados biométricos encontrados com os dados da literatura não permitiu a identificação da espécie. Este é o primeiro relato sobre a ocorrência de Strongyloides sp. em L. tigrinus

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Pentastomida é um táxon de organismos parasitas obrigatórios de sistema respiratório de vertebrados, principalmente répteis. Embora esse táxon seja muito importante para a compreensão da filogenia dos Metazoa, tem recebido pouca atenção. No Brasil, existem poucas coleções que abrigam espécies de pentastomídeos, quais sejam: a Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz (CHIOC), a Coleção de Invertebrados do Laboratório de Zoologia da Universidade Regional do Cariri (LAZ-URCA) e a Coleção Helmintológica do Laboratório de Parasitologia de Animais Silvestres (LAPAS). O presente trabalho descreve as espécies de pentastomídeos depositados na Coleção Helmintológia do LAPAS. O trato respiratório e as cavidades do corpo dos répteis foram removidos e analisados sob Microscópio Esteroscópico; quando encontrados os pentastomídeos, foram montados slides em meio Hoyer e identificados. Foram identificadas quatro espécies e outras três ficaram identificadas no nível de gênero, tendo sido registrados quatro novos hospedeiros para as espécies de pentastomídeos.

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Infecções por Haemonchus spp. são uma das principais causas de perda econômica nas criações de ruminantes devido à redução no ganho de peso e mortalidade de bovinos e pequenos ruminantes, especialmente em regiões com clima tropical e subtropical. A identificação precisa das diferentes espécies, bem como o conhecimento sobre a epidemiologia das gastroenterites parasitárias, são fundamentais para a elaboração de estratégias sustentáveis de profilaxia das parasitoses. Essa revisão tem por objetivo central, abordar os principais métodos parasitológicos utilizados na identificação morfológica das espécies, os quais se caracterizam pela facilidade e baixo custo. Na maioria dos estudos realizados no Brasil, a distinção entre as espécies Haemonchus contortus e Haemonchus placei não tem sido considerada. Vários relatos de H. contortus, particularmente em bovinos, podem se tratar na verdade da infecção dos animais por H. placei. A identificação correta das espécies é, portanto, fundamental. Além das medidas dos espículos dos exemplares machos, outros detalhes morfológicos, tais como a sínlofe, devem ser avaliados com o objetivo de auxiliar na diferenciação das espécies. Mensurações das larvas infectantes, obtidas em coproculturas, podem também indicar a espécie de Haemonchus presente. Esse procedimento pode ser útil especialmente em estudos que não envolvem a necropsia de animais, como é o caso de testes destinados a avaliar a resistência anti-helmíntica em rebanhos.

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Amostras fecais de cabritos machos e fêmeas, de diferentes raças e com até uma ano de idade, foram examinadas para determinação do número de ovos e oocistos por grama de fezes (OPG e OoPG, respectivamente) e coprocultura para identificação genérica dos nematódeos. Ovos de helmintos e oocistos de Eimeria spp. foram observados em 93,06% (188/202) e 77,22% (156/202) das amostras, respectivamente. Pelas coproculturas, foram identificados os gêneros Cooperia em 11,88% (24/202), Haemonchus em 51,98% (105/202), Oesophagostomum em 9,4% (19/202), Strongyloides em 5,94 (12/202) e Trichostrongylus em 20,79% (42/202) das amostras. As espécies de Eimeria encontradas foram E. alijevi em 25,24% (51/202), E. arloingi em 7,42% (15/202), E. caprina em 2,97% (6/202), E. caprovina em 10,39% (21/202), E. christenseni em 4,45% (9/202), E. joklchijevi em 11,38% (23/202), E. hirci em 9,4% (19/202) e E. ninakohlyakimovae em 28,71% (58/202) das amostras. Dentre os parasitas gastrintestinais, houve predominância do gênero Haemonchus e de duas espécies de Eimeria: E. ninakohlyakimovae e E. alijevi.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de estimar o grau de infecção dos helmintos gastrintestinais em um rebanho caprino criado no Planalto Norte Catarinense. Foram utilizadas 12 fêmeas jovens e 11 adultas, das quais, a cada 28 dias, foram coletadas amostras de fezes diretamente do reto, totalizando 12 coletas, para quantificação de ovos por grama de fezes (OPG) e cultivo de larvas através de pool das amostras positivas do mesmo grupo. A contagem de OPG variou de zero a 10.400 nos animais jovens e de zero a 7.600 nos adultos. As médias do OPG entre as coletas foram de 583,3 a 4.441,7 no grupo jovem e de 418,2 a 2.181,8 nos adultos, sendo observados ovos da ordem Strongylida, dos gêneros Moniezia e Toxocara, bem como oocistos de coccídeos. Os animais mais jovens foram os mais acometidos, sendo o gênero Haemonchus o mais prevalente.

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No intuito de avaliar o tempo necessário para redução dos valores de OPG visando identificar o início de atuação dos anti-helmínticos, cinco grupos de novilhos, naturalmente infectados por nematódeos gastrintestinais foram tratados com moxidectina, ivermectina, fosfato de levamisol e sulfóxido de albendazol. O levamisol promoveu redução no número de ovos de nematódeos eliminados nas fezes (R-OPG) de 97,4% 24 horas após a aplicação, a moxidectina de 98,3% após 36 horas, e o sulfóxido de albendazol de 95,9% após 36 horas. Foi registrada a presença de Cooperia spp. e Haemonchus spp. com resistência a ivermectina. A contagem de OPG realizada aos sete dias pós-tratamento apresentou resultados similares aos obtidos nas contagens realizadas 10 e 14 dias após a aplicação dos anti-helmínticos avaliados, demonstrando que o intervalo adequado entre o tratamento anti-helmíntico e o exame para verificar a redução do OPG pode ser de 7 dias.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Com o objetivo de verificar a ocorrência e determinar a frequência da mutação kdr (knock down resistance) em populações de Haematobia irritans (mosca-dos-chifres) resistentes aos piretróides, foram analisados 1.804 indivíduos de 37 populações de todas as Regiões do Brasil. Com exceção da Região Nordeste, o kdr (knock down resistance gene) foi encontrado em populações de todas as regiões. A mutação não foi detectada em 87,08% dos indivíduos. Entretanto, o gene foi amplificado de 12,92% das moscas, das quais 11,70% se mostraram heterozigotas resistentes e 1,22% homozigotas resistentes. em todas as populações verificou-se equilíbrio de acordo com a Lei de Hardy e Weinberg, exceto uma com excesso de heterozigotos. Entretanto, quando agrupamos diferentes populações numa metapopulação de acordo com a região geográfica, é possível observar um desvio nas populações Centro-Oeste, Sul e Sudeste, indicando isolamento populacional e que a ocorrência do kdr é provavelmente um efeito independente, talvez refletindo a estratégia de uso do inseticida de cada produtor. Apesar da resistência aos piretróides estar disseminada por todo o país, apenas 48% das populações resistentes apresentaram o kdr, e a frequência de indivíduos kdr nas populações resistentes se mostrou bastante baixa. À exceção da Região Nordeste, o mecanismo de resistência ligado ao kdr ocorre em todo o país.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The status of Babesia spp. infection in dogs from rural areas of São Paulo State, Brazil was Studied. For this, l 50 animals were examined by blood smears and by PCR; the presence of tick infestation was also investigated. By the blood smear examination, 3 animals (2%) were detected positive and by PCR for Babesia spp. 12 (8%) were positive, with bands Visualized in 450 bp. Rhipicephalus sanguineus or Amblyomma spp. were found on 36 (24%) of the 150 dogs. Amblyomma species found were A. cajennense (9/36-25%) and A. ovale (9/36-25%). It was not possible to correlate the presence of R. sanguineus and the infection with Babesia spp. The sequencing of four positive samples demonstrated close identity with B. canis vogeli already characterized in Brazil.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o número de Rondonia rondoni no intestino de Piaractus mesopotamicus, por meio da diferença entre peso úmido e peso seco das amostras de parasitos para cada hospedeiro, a partir da relação do peso seco e número de parasitos pré-estabelecida. Amostras totais de R. rondoni, de 37 espécimes de Piaractus mesopotamicus, foram medidas para obtenção do peso úmido, desidratadas em estufa com temperatura entre 55ºC e 60ºC e, após 24 h seu peso seco foi determinado. Por meio de uma regra de três simples, calculou-se o número de parasitos a partir da diferença entre o peso úmido e o peso seco, considerando um erro padrão médio de 6,027 para um número médio de 1010 indivíduos, quantificado em ensaio prévio. A equação da regressão linear estimada foi de y = 13,138x - 162,01 e r² = 0,9989, a qual foi significativa (p < 0,01), sendo y o número de parasitos e x o peso seco. A normalidade dos dados foi verificada com o teste de Kolmogorov-Smirnov significativo para p < 0,01.