281 resultados para Parasitas


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Avaliaram-se a associação entre o número de células inflamatórias no intestino delgado e a resistência à infecção por Trichostrongylus colubriformis em ovinos de três raças (Santa Inês, Suffolk e Ile de France), naturalmente infectados. Mastócitos, eosinófilos e leucócitos globulares foram quantificados na mucosa intestinal. A concentração de histamina foi estimada em amostras teciduais do intestino, bem como foi determinado o comprimento de machos e fêmeas de T. colubriformis. A resposta celular foi similar na mucosa intestinal das três raças ovinas (P>0,05). Houve grande variação entre os ovinos em relação aos resultados parasitológicos e celulares, mesmo nos animais de mesma raça. em geral, os animais que apresentaram número menor de células inflamatórias tiveram cargas parasitárias maiores, contagens de ovos por grama de fezes mais altas e exemplares de T. colubriformis maiores. Os resultados indicaram que mastócitos, eosinófilos e leucócitos globulares prejudicaram o estabelecimento, o desenvolvimento e a sobrevivência dos parasitas.

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Foi investigada a susceptibilidade de sete linhagens isogênicas de camundongos à infecção experimental, primária e secundária, por Strongyloides venezuelensis a fim de servir de base para estudos genéticos sobre a resistência. Foram utilizados 12 camundongos machos, com seis semanas de idade, das seguintes linhagens isogênicas: A/J, BALB/c, CBA/J, C3H/Hepos, C57BL/6, DBA/2 e NIH. Os animais foram inoculados, via sub-cutânea, com 2000 larvas infectantes. As contagens médias (± desvio padrão) de parasitas no intestino delgado dos camundongos seis dias após a infecção, em ordem crescente, foram: 28 (± 19) na linhagem NIH; 647 (± 228) na BALB/c; 709 (± 425) na DBA/2; 731 (± 151) na C3H/Hepos, 801 (± 174) na CBA/J; 1024 (± 267) na C57BL/6 e 1313 (± 483) na A/J. Os camundongos C57BL/6 apresentaram as mais elevadas contagens de ovos de S. venezuelensis por grama de fezes (OPG) e os NIH, as mais baixas. Não foram detectados ovos nos exames de fezes e não foram encontrados parasitas no intestino delgado dos animais re-infectados 14 dias após a infecção primária. A linhagem NIH apresentou elevada resistência contra as infecções primárias por S. venezuelensis. Entre as outras seis linhagens, uma das mais susceptíveis foi a linhagem C57BL/6.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A atividade de extratos vegetais sobre parasitas pode indicar grupos de substâncias de uso potencial no controle de Rhipicephalus (Boophilus) microplus. O objetivo do presente estudo foi investigar a ação in vitro de extratos de Artemisia annua sobre esta espécie. A concentração das lactonas sesquiterpênicas artemisinina e deoxiartemisinina presentes nos extratos vegetais, foi quantificada via cromatografia líquida de alta eficiência. Quatro extratos produzidos a partir do extrato bruto concentrado (EBC) foram avaliados sobre larvas pela metodologia do papel impregnado, com leitura após 24 horas de incubação. As fêmeas ingurgitadas foram imersas por cinco minutos no EBC e nos seus quatro extratos derivados, e incubadas para posterior análise dos parâmetros biológicos. Os extratos não tiveram eficácia sobre as larvas nas concentrações avaliadas (de 3,1 a 50 mg.mL-1). O EBC apresentou melhor eficácia sobre as fêmeas ingurgitadas (CE 50 de 130,6 mg.mL-1 e CE 90 de 302,9 mg.mL-1) que os extratos derivados. Esses resultados tendem a confirmar que a ação da artemisinina sobre as fêmeas ingurgitadas de R. (B.) microplus estaria condicionada à sua ingestão através do sangue. Nesse caso, os métodos in vitro seriam inadequados para a efetiva avaliação da ação de A. annua R.(B.) microplus.

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O Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas, apresenta elevado grau de variabilidade genética intra-específica, com possíveis implicações na forma clínica da doença, como o desenvolvimento de cardiopatia, do megaesôfago e do megacólon de forma isolada ou em associação. Este tropismo tecidual envolvido na patogênese da doença não está totalmente esclarecido. Assim, nesta revisão são abordados alguns aspectos referentes à diversidade genética dos parasitas isolados, às formas clínicas da doença de Chagas, ao processo de infecção do parasita na célula hospedeira e resposta imune. Outros aspectos também são enfocados, como os fatores imunossupressivos liberados pelo parasita que atuam na regulação das respostas imunes, a inibição da apoptose da célula hospedeira, assim como da patogênese do megaesôfago chagásico que pode estar relacionada à interação hospedeiro- parasita e sua associação com risco aumentado para o desenvolvimento do carcinoma epidermóide do esôfago. Porém, apesar dos avanços no entendimento desta doença, ainda não é possível estabelecer o verdadeiro perfil da variabilidade genética do parasita com a forma clínica da doença de Chagas.

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Um eqüino macho, com 10 anos, Mangalarga, apresentou uma infecção por um nematódeo rabditiforme no cérebro. Os sinais clínicos limitaram-se ao fato de o animal andar em círculos e apresentar paralisia do lado direito. O exame histológico do cérebro revelou acentuada gliose e discreto edema intersticial. O infiltrado inflamatório mononuclear perivascular era composto por poucas camadas de linfócitos, plasmócitos, macrófagos e raros eosinófilos, associados aos nematódeos rabditiformes. Áreas de malácia e trajetos com esferóides axonais são vistos ao redor de vasos e do agente etiológico, sendo mais evidentes na substância branca. Nas meninges, o infiltrado inflamatório foi moderado e associado a parasitas perivasculares. A identificação do nematódeo foi baseada no exame histológico do cérebro do cavalo.

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OBJETIVOS: Realizou-se um estudo transversal para avaliar a taxa de metabolismo de repouso (TMR) e condições socioeconômicas em 15 crianças escolares do sexo feminino; eutróficas (EU= estatura/idade 3 95% e peso/idade entre 90-110%) e 15 com desnutrição pregressa (DP= estatura/idade < 95% e peso/estatura entre 90-110%) moradoras em favelas no município de São Paulo. MÉTODOS: Avaliou-se a TMR por calorimetria indireta, e a situação socioeconômica por entrevista domiciliar. RESULTADOS: O grupo DP apresentou TMR mais alta quando expressa por unidade de peso corpóreo (EU= 40,5 Kcal/kg/dia; DP=44,4 Kcal/kg/dia, p<0,05) e por quilograma de massa magra (EU= 49,2 Kcal/kg/dia; DP=52,5 Kcal/kg/dia, p<0,05); e diferenças significantes para renda per capita, analfabetismo materno, número de parasitas por criança, número de ordem entre os filhos e número de irmãos. em análise multivariada as variáveis associadas à desnutrição foram renda per capita e analfabetismo materno. CONCLUSÕES: Embora os dois grupos tenham peso/estatura normais, a presença de baixa estatura leve foi acompanhada por alterações metabólicas e socioeconômicas típicas de um quadro de desnutrição.

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FUNDAMENTOS: A leishmaniose tegumentar americana permanece doença endêmica em diversas regiões brasileiras. A sobrevivência do parasita no interior dos macrófagos se deve, em parte, pela atividade de uma K+/H+-ATPase de membrana que pode ser inibida pelo omeprazol. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do omeprazol na prevenção do desenvolvimento de lesões de leishmaniose em hamsters. MÉTODOS: Empregaram-se 18 hamsters, divididos em três grupos: o grupo L recebeu apenas a inoculação de L. brasiliensis na pata anterior direita, o grupo O recebeu apenas doses diárias de 0,4mg de omeprazol subcutâneo, e o grupo L+O recebeu o inóculo de leishmanias e o tratamento com omeprazol desde o dia da inoculação. O estudo foi conduzido por 42 dias, realizaram-se medidas dos diâmetros das patas semanalmente, e, ao final do estudo, foram realizados esfregaços das lesões para verificação dos parasitas. RESULTADOS: Os hamsters dos grupos L e L+O desenvolveram lesões de leishmaniose tegumentar havendo ulceração em duas patas do grupo L e uma do grupo L+O. Ao final do estudo, a mobilidade e vitalidade no grupo L foram menores que em L+O, e estas menores que no grupo O. Os diâmetros das patas inoculadas nos grupos L e L+O foram significativamente maiores que no início do estudo (p<0.05). Não houve diferença significativa entre os diâmetros das patas dos grupos L e L+O ao final do estudo (p0,05), sendo detectados parasitas no esfregaço das lesões dos dois grupos. CONCLUSÕES: Omeprazol, no protocolo utilizado, não evitou o desenvolvimento de lesões de leishmaniose tegumentar em hamsters.

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Avaliamos o potencial do ensaio clássico de subinoculação, modificado pelo tratamento com ciclofosfamida dos animais receptores, na detecção de parasitemias ocultas em camundongos com in-fecção crônica pelo Trypanosoma cruzi. O ensaio, além de simples, mostrou ter uma alta sensibilidade; assim, utilizando-se parasitas da fase aguda, o tratamento com ciclofosfamida revelou parasitemias em 53,8% dos animais infectados com um tripanosoma da cepa y, e em 20% dos animais infectados com um tripanosoma da cepa CL. O tratamento com ciclofosfamida aumentou a sensibilidade do ensaio de subinoculação nas infecções pela cepa CL, e resultou em igual sensibilidade quando utilizada a cepa Y. Nos camundongos de fase crônica, obtidos a partir de diversos esquemas de imunoprofilaxia (BCG, soro de camundongo imune) ou quimioterapia, o ensaio revelou parasitemias ocultas em 99% dos animais. Auxiliados pelo método da subinoculação-ciclofosfamida estudamos no espaço de um ano a evolução das parasitemias ocultas em um grupo de camundongos infectados que sobreviveram à fase aguda pelo tratamento com Benzonidazol. O ensaio revelou parasitemias ocultas em 100% dos animais. Entretanto, padrões contínuos e discontinuos de positividade puderam ser detectados.

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Os parasitas do gênero Schistosoma situam-se entre os primeiros metazoários que desenvolveram sexos separados, determinado cromossomicamente no ovo fertilizado. Apesar da ocorrência de cromossomos sexuais específicos, as fêmeas de Schistosoma não atingem a maturidade somática e sexual sem a presença dos machos. Na verdade, um dos aspectos mais controversos e, ao mesmo tempo, mais fascinantes, envolvendo o desenvolvimento sexual das fêmeas está em se desvendar a natureza do estímulo que controla e mantém tal processo. Muito embora a natureza do estímulo (físico ou químico) seja motivo de controvérsia, concordam os mais diferentes autores que o acasalamento é um requisito indispensável para que ocorra a maturação e migração das fêmeas para o sítio definitivo de permanência no sistema vascular do hospedeiro vertebrado. Admite-se, ainda, que o estímulo não é espécie-específico e, em alguns casos, nem mesmo gênero-específico. Não obstante a existência de um número considerável de artigos dedicados ao tema, não há um consenso sobre o processo (ou processos) que controla(m) o encontro de machos e fêmeas no sistema circulatório do hospedeiro vertebrado, bem como está por ser determinada a natureza do estímulo, oriundo dos machos, que controla e mantém o desenvolvimento somático e sexual das fêmeas. Ao longo dos anos os machos de Schistosoma têm sido considerados, por vezes pejorativamente, os irmãos, os músculos ou o fígado das fêmeas. em síntese, resta saber se a natureza do estímulo responsável pelo desenvolvimento das fêmas envolve a transferência de hormônios, nutrientes, a mera estimulação tátil ou a combinação de dois ou mais desses fatores

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Estimou-se a prevalência e a incidência de parasitas intestinais em crianças e funcionários de 5 creches municipais em Botucatu/SP. Foram realizados dois estudos seccionais em 2002 (N=379) e 2003 (N=397) e um estudo longitudinal observacional, onde as crianças de 2002 e 2003 foram seguidas por um ano. Foram aplicados questionários nos funcionários e nos pais das crianças, onde foram coletadas as seguintes variáveis: nível sócio-econômico, hábitos sanitários, moradia, idade, sexo e presença de animais domésticos. Foram realizados exames coproparasitológicos nas crianças das creches. A prevalência de enteroparasitas em 2002 foi de 76,74% e 34% em 2003. As variáveis associadas à presença de enteroparasitas no ano de 2002 foram: localização das creches (OR=0,27 IC=0,15-0,47), renda familiar (OR=4,38 IC=1,91-10,04), sexo (OR=0,52 IC=0,32-0,85), faixa etária (OR=2,08 IC=1,06-4,08) e presença de animais domésticos na casa (OR=1,85 IC=1,10-3,11); em 2003, as variáveis foram: creche localizada em bairro periférico (OR=0,49 IC=0,31-0,78), renda familiar (OR=3,69 IC=2,19-6,24), nível educacional da mãe (OR=6,19 IC=1,81-21,21), sexo (OR=0,36 IC=0,36-0,93) e presença de animais domésticos (OR=1,68 IC=1,01-2,79). A coorte foi integrada por 253 crianças apresentando incidência de 23,22%. Os dados deste estudo evidenciam situações de risco em populações específicas (creches) e poderiam ser utilizados por Instituições que promovem o cuidado com as crianças.

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Este estudo apresenta a composição florística de trechos de uma faixa de vegetação de transição existente na região centro-leste do Estado de Mato Grosso, mais precisamente no município de Gaúcha do Norte (13° 10'S e 53° 15' O), onde dá-se o contato entre a Floresta Ombrófila e a Floresta Estacional. O levantamento florístico foi realizado em março de 1999 e bimestralmente a partir de agosto de 1999 até março de 2001, em excursões com duração média de 5 dias, por meio de caminhadas na borda e no interior de florestas, sendo coletadas fanerógamas em fase reprodutiva. Também foram incluídas amostras vegetativas de espécies arbustivo-arbóreas, que não floresceram ou frutificaram durante o período de amostragem, amostradas em 3ha destinados ao levantamento fitossociológico. O levantamento florístico resultou em 72 famílias, 168 gêneros e 268 espécies. do total de espécies, 66% apresentaram hábito arbóreo e 18% foram lianas. As ervas e arbustos praticamente restringiram-se às áreas de borda ou clareiras, somando 13%. Já a flora epifítica mostrou-se pouco expressiva (1%), quando comparada ao restante da Amazônia, em conseqüência do clima regional mais seco. Hemiepífitas, parasitas e palmeiras constituíram o percentual restante. Constatou-se que 39 espécies amostradas em Gaúcha do Norte ainda não haviam sido depositadas em herbários que mantém coleções representativas da flora matogrossense, enfatizando a carência de coletas nas áreas florestais do Estado.

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Foodborne and waterborne diseases are spread by the consumption of food or water contaminated with bacteria and/or their toxins, viruses, parasites or chemicals. The aim of the research reported here was to establish the spectrum of etiologic agents of foodborne outbreaks at 15 tourist resorts in three geographic regions of the State of Sao Paulo (Brazil). The study was based on the cases reported to the Epidemic Surveillance Center (CVE) of the Public Health Authority of the State of São Paulo (SES), from 2002 to 2005. The tourist centers were chosen at random in three regions of the state (Capital, Interior and Coast) and offered the following attractions: events, agribusiness, cultural history, shopping, town center, gastronomy, health and leisure, sun and sea. Among the bacteria, the results showed that Salmonella spp. were most frequently associated with outbreaks, followed by Shigella spp., enterotoxigenic Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Clostridium perfringens, Bacillus cereus and Campylobacter spp. Viruses (Rotavirus and Hepatitis A) played a part in many of the cases, while the frequency of parasites and worm infestations was low in the foodborne disease outbreaks at these resorts. The mixed foods (rice, beans, liver, potatoes, barbecue, juice), fish and poultry were the three commonest vehicles implicated in the outbreaks.