94 resultados para Parahancornia fasciculata


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Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist (Apocynaceae), também conhecida como Parahancornia amapa (Hub.) Ducke, é uma espécie vegetal empregada popularmente no tratamento da malária, infecções no útero, gastrite, anemia, problemas respiratórios, entre outros. Os objetivos do presente trabalho foram realizar o estudo fitoquímico, avaliar a toxicidade oral aguda e a atividade antimalárica in vitro e in vivo de extratos, frações e substância isolada obtidas a partir de cascas do caule de P. fasciculata. Foram realizados dois tipos de extrações com o pó das cascas de P. fasciculata, por maceração / percolação, com etanol 96°GL e diclorometano, esta última tendo sido realizada a com o pó das cascas alcalinizado com hidróxido de amônio, obtendo-se os extratos secos EEPF e EDAPF, respectivamente. Uma terceira extração foi realizada a partir do EEPF por aquecimento sob refluxo, sucessivamente, com Hex:DCM (1:1), AcOEt:DCM (1:1) e AcOEt. EEPF foi, também, submetido a fracionamento por extrações ácido-base resultando nas frações de neutros (EEPFN) e de alcalóides (EEPFA). A prospecção fitoquímica realizada com o EEPF foi desenvolvida por CCD em cromatoplacas de sílica gel tendo sido detectada a presença de triterpenos, esteróides, heterosídeos flavônicos, saponinas, polifenóis, taninos, heterosídeos antracênicos e heterosídeos cardiotônicos. EDAPF foi submetido à cromatografia em coluna de sílica gel. Foram recolhidas 30 frações sendo que as frações Fr1-3, Fr4, Fr5-7 e Fr11 concentraram a maior parte da massa do extrato cromatografado. Da Fr5-7 foi isolada uma mistura de ésteres do lupeol que representam os componentes majoritários do EDAPF. Esta fração passou por um processo de hidrólise alcalina e o produto obtido (Fr5-7Hid) foi analisado por espectrometrias no IV, RMN de 1H e 13C e foi identificado como o triterpeno lupeol. A fração insolúvel em AcOEt obtida a partir do EEPF, por aquecimento sob refluxo, apresentou resultado positivo para o teste de proantocianidinas e foi submetido a doseamento desta classe de metabólitos. Os resultados foram expressos em porcentagem dos teores para a amostra não diluída (10,46±0,3419%), amostra diluída a 1:10 (9,94± 0,1598%) e amostra diluída a 1:100 (10,55± 0,9299%). A avaliação da atividade antiplasmódica in vitro em culturas de cepas W2 de Plasmodium falciparum foi realizada pelo teste da Proteína II Rica em Histidina (HRP-II) tendo sido testados EEPF, EEPFN, EEPFA, Fr1-3, Fr4, Fr5-7(ésteres do lupeol), Fr11 e o Fr5-7Hid (lupeol). Os melhores resultados obtidos foram para EEPF, EEPFA E EEPFN (CI50= ~ 50 μg/mL) sendo considerados moderadamente ativos. As demais amostras apresentaram CI50 > 50 μg/mL e foram consideradas inativas. Realizou-se também a avaliação da atividade antimalárica in vivo em camundongos fêmeas suíços infectados com cepas ANKA de P. berghei com o EEPF e o EEPF-HEX:DCM (1:1) em concentrações de 500, 250 e 125mg/kg de peso. EEPF foi parcialmente ativo, somente no 8° dia, em todas as concentrações. Já EEPF-HEX:DCM (1:1) foi parcialmente ativo na dose de 500mg/kg de peso e nas demais doses foi inativo. O teste de toxicidade oral aguda foi realizado em camundongos fêmeas suíços, pelo método da dose fixa (5.000mg/kg), com EEPF e não apresentou nenhum sinal de toxicidade evidente, o que foi confirmado pela ausência de alterações nos exames anátomohistopatológicos realizados.

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Amapá amargo (Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist) produz um látex, que se presume ter propriedades medicinais, pois é usado no tratamento da malária, problemas pulmonares, gastrite, e como um agente de cura. Este estudo teve como objetivo analisar estrutural e histoquimicamente os locais de produção e/ou acumúlo de compostos biologicamente ativos, bem como realizar o doseamento de flavonóides presentes no limbo do amapá amargo. Para a análise estrutural e histoquímica foram utilizados protocolos padrão em anatomia vegetal. Considerando que, para o doseamento de flavonóides utilizou-se a espectrometria de absorção na região ultravioleta-visível. O sistema secretor das folhas de amapá amargo é constituído de idioblastos secretores e laticíferos ramificados. Os testes histoquímicos revelaram diferentes tipos de substâncias químicas nos protoplastos celulares de idioblastos e laticíferos. Propriedades farmacológicas do látex de amapa amargo podem ser atribuídas à dois compostos químicos (flavonoides e alcaloides) encontrados neste estudo, ambos estão presentes em idioblastos e laticíferos.

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In the first phytochemical study of the Aureliana genus (Solanaceae), two new withanolides, 1 and 2, together with two known sterols, were isolated from the MeOH extract of the leaves of Aureliana fasciculata var. fasciculata. The structures were established as (4S,22R)-16 alpha-acetoxy-5 beta,6 beta-epoxy-4 beta,17 alpha-dihydroxy-1-oxowitha-2,24-dienolide (aurelianolide A) and (4S,22R)-16 alpha-acetoxy-4 beta,17 alpha-dihydroxy-1-oxowitha-2,5,24-trienolide (aurelianolide B). The new compounds possessed the unusual 16 alpha,17 alpha-dioxygenated group and were fully characterized by spectroscopic techniques, including (1)H- and (13)C-NMR (DEPT), as well as 2D-NMR (HMBC, HMQC, (1)H, (1)H-COSY, NOESY) experiments, and HR-MS.

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The honey of Melipona fasciculata is few known in terms of composition, and therefore generally associated with the characteristics of the honey of Apis mellifera. This study contributes to the knowledge of the physico-chemical characteristics of honey of M. fasciculata of the municipalities of Barra do Corda, Jenipapo dos Vieiras, Fernando Falcão, Carolina and Riachão, in cerrado region from Maranhão. The parameters studied were: moisture, pH, acidity, reducing sugars, apparent sucrose, hydroxymethylfurfural, diastase activity, insoluble solids, ash and color. Some of the observed patterns may conform to the established for A. mellifera, but others must be accompanied by a specific legislation.

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ABSTRACT: Honey produced by three stingless bee species (Melipona flavolineata, M. fasciculata and Apis mellifera) from different regions of the Amazon was analyzed by separating phenolic acids and flavonoids using the HPLC technique. Data were subjected to multivariate statistical analysis (PCA, HCA and DA). Results showed the three species of honey samples could be distinguished by phenolic composition. Antioxidant activity of the honeys was determined by studying the capacity of inhibiting radicals using DPPH assay. Honeys with higher phenolic compound contents had greater antioxidant capacity and darker color.

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O trabalho teve como objetivo desenvolver uma alimentação artificial protéica a base de extrato de soja (saburá artificial), e avaliar o seu efeito sobre a razão sexual, longevidade de operárias e desenvolvimento de colônias recém-divididas de Melipona fasciculata além de verificar a adaptação da espécie dentro de casas de vegetação. O saburá artificial aqui desenvolvido é constituído de 50g de extrato de soja, 20g de saburá fresco e 60ml de xarope de açúcar invertido (60%). Foi utilizado anilina para colorir o saburá artificial na tentativa de rastrear e verificar o consumo pelas operárias dentro das colônias. Foram utilizadas cinco colônias, das quais três receberam somente saburá e duas o saburá artificial. Não houve diferença significativa entre a produção de rainhas e operárias nos dois tratamentos e nos dois casos não houve produção de machos. As operárias que nasceram de caixas alimentadas com saburá artificial apresentaram maior longevidade e menor peso ao nascer. Estas caixas ainda iniciaram o processo de construção de células e postura mais cedo que as caixas alimentadas com saburá, contudo, suas rainhas apresentaram menor taxa de oviposição diária. O alimento a base de extrato de soja (saburá artificial) não afetou negativamente colônias recém divididas de M. fasciculata. Nos primeiros dias, as abelhas passaram a maior parte do seu tempo no topo da casa-de-vegetação tentando fugir, somente após o terceiro dia houve redução na mortalidade das operárias. Não houve diferença significativa, ao longo de cinco dias, entre a mortalidade de operárias em caixas transferidas, durante a noite e durante o dia, para dentro da casa-de-vegetação. A anilina se mostrou uma excelente ferramenta para controlar os alimentos manuseados e consumidos pela colônia.

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A longevidade em insetos sociais pode ser condicionada por inúmeros fatores, como por exemplo, as condições ambientais que podem alterar o comportamento de forrageio das abelhas para suprir as necessidades do ninho. O objetivo do presente trabalho foi estudar os fatores que afetam a longevidade das abelhas sem ferrão em ambientes amazônicos. Dessa forma, em três colônias da abelha sem ferrão Melipona fasciculata, foram marcadas individualmente 91 abelhas na estação chuvosa e 109 abelhas na estação seca onde foram registrados diariamente o número de abelhas sobreviventes, a idade de início de forrageio e o tempo gasto em atividades de forrageio, em cada época. Durante a estação chuvosa a longevidade máxima foi de 80 dias enquanto que na estação seca a máxima longevidade foi de 56 dias. A longevidade de operárias foi diferente entre as estações do ano (teste de log-rank p=0,0000), assim como a idade de início de forrageio (U=552; p=0,0000). A longevidade apresentou correlação com a idade de início de forrageio na estação chuvosa (Spearman R=0,23) e seca (Spearman R=0,17), onde observamos que abelhas que forrageavam em idade mais jovem viviam menos do que abelhas que começavam a forragear em idades mais avançadas. Abelhas que forrageavam mais jovens e, no entanto, apresentavam longevidade maior do que outras abelhas, alternavam dias de forrageio e dias dentro do ninho, o que as permitiu aumentar sua longevidade em relação a aquelas que forrageavam vários dias consecutivos. Durante a estação chuvosa apenas um parâmentro da modelagem Weibull foi similar ao observado nas colônias de M. fasciculata, enquanto que durante a estação seca, o padrão de sobrevivência estimado foi totalmente diferente do padrão real. A função de risco apresentou comparativamente diferenças entre as estações, onde as operárias no período seco apresentaram uma probabilidade de morte até duas vezes maior do que no período de chuvas, o que provavelmente torna muito difícil estimar com precisão o padrão de sobrevivência destes insetos. Dessa forma, concluímos que M. fasciculata assim como outras espécies, apresenta longevidade diferenciada entre dois períodos do ano e que a idade de início de forrageio, em parte, pode nos ajudar a compreender o padrão de mortalidade desta espécie de abelha.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Background: Magnetic hyperthermia is currently a clinical therapy approved in the European Union for treatment of tumor cells, and uses magnetic nanoparticles (MNPs) under time-varying magnetic fields (TVMFs). The same basic principle seems promising against trypanosomatids causing Chagas disease and sleeping sickness, given that the therapeutic drugs available have severe side effects and that there are drug-resistant strains. However, no applications of this strategy against protozoan-induced diseases have been reported so far. In the present study, Crithidia fasciculata, a widely used model for therapeutic strategies against pathogenic trypanosomatids, was targeted with Fe3O4 MNPs in order to provoke cell death remotely using TVMFs. Methods: Iron oxide MNPs with average diameters of approximately 30 nm were synthesized by precipitation of FeSO4 in basic medium. The MNPs were added to C. fasciculata choanomastigotes in the exponential phase and incubated overnight, removing excess MNPs using a DEAE-cellulose resin column. The amount of MNPs uploaded per cell was determined by magnetic measurement. The cells bearing MNPs were submitted to TVMFs using a homemade AC field applicator (f = 249 kHz, H = 13 kA/m), and the temperature variation during the experiments was measured. Scanning electron microscopy was used to assess morphological changes after the TVMF experiments. Cell viability was analyzed using an MTT colorimetric assay and flow cytometry. Results: MNPs were incorporated into the cells, with no noticeable cytotoxicity. When a TVMF was applied to cells bearing MNPs, massive cell death was induced via a nonapoptotic mechanism. No effects were observed by applying TVMF to control cells not loaded with MNPs. No macroscopic rise in temperature was observed in the extracellular medium during the experiments. Conclusion: As a proof of principle, these data indicate that intracellular hyperthermia is a suitable technology to induce death of protozoan parasites bearing MNPs. These findings expand the possibilities for new therapeutic strategies combating parasitic infection.

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The Crithidia fasciculata RNH1 gene encodes an RNase H, an enzyme that specifically degrades the RNA strand of RNA–DNA hybrids. The RNH1 gene is contained within an open reading frame (ORF) predicted to encode a protein of 53.7 kDa. Previous work has shown that RNH1 expresses two proteins: a 38 kDa protein and a 45 kDa protein which is enriched in kinetoplast extracts. Epitope tagging of the C-terminus of the RNH1 gene results in localization of the protein to both the kinetoplast and the nucleus. Translation of the ORF beginning at the second in-frame methionine codon predicts a protein of 38 kDa. Insertion of two tandem stop codons between the first ATG codon and the second in-frame ATG codon of the ORF results in expression of only the 38 kDa protein and the protein localizes specifically to the nucleus. Mutation of the second methionine codon to a valine codon prevents expression of the 38 kDa protein and results in exclusive production of the 45 kDa protein and localization of the protein only in the kinetoplast. These results suggest that the kinetoplast enzyme results from processing of the full-length 53.7 kDa protein. The nuclear enzyme appears to result from translation initiation at the second in-frame ATG codon. This is the first example in trypanosomatids of the production of nuclear and mitochondrial isoforms of a protein from a single gene and is the only eukaryotic gene in the RNase HI gene family shown to encode a mitochondrial RNase H.

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Recent episodes of mass mortalities in the Mediterranean Sea have been reported for the closely related marine sponges Ircinia fasciculata and I. variabilis, which live in sympatry. In this context, the assessment of the genetic diversity, bottlenecks and connectivity of these sponges has become urgent in order to evaluate the potential effects of mass mortalities on their latitudinal range. Our study aims to establish 1.) the genetic structure, connectivity, and signs of bottlenecks across the populations of I. fasciculata, and 2.) the hybridization levels between I. fasciculata and I. variabilis. To accomplish the first objective, 194 individuals of I. fasciculata from 12 locations across the Mediterranean were genotyped at 14 microsatellite loci. For the second objective, mitochondrial cytochrome c oxidase subunit I sequences of 16 individuals from both species were analyzed along with genotypes at 12 microsatellite loci of 40 individuals coexisting in 3 Mediterranean populations. We detected strong genetic structure along the Mediterranean for I. fasciculata, with high levels of inbreeding in all locations and bottleneck signs in most locations. Oceanographic barriers like the Almeria-Oran front, North-Balearic front, and the Ligurian-Thyrrenian barrier seem to be impeding gene flow for I. fasciculata, adding population divergence to the pattern of isolation by distance derived from the low dispersal abilities of sponge larvae. Hybridization between both species occurred in some populations, which might be increasing genetic diversity and somewhat palliating the genetic loss caused by population decimation in I. fasciculata

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Increasing plant diversity in conventionally monoculture agrosystems has been promoted as a method to enhance beneficial arthropod density and efficacy, suppress herbivory and provide a range of ecosystem services. I investigated the pest suppressive potential and economic impact of plant diversification in organic field corn. The experiment consisted of two treatments, corn grown in monoculture (C) and bordered by strips of partridge pea (PP). Pest and natural enemy populations, corn damage, yield, and profits were compared among treatments. Natural enemy and herbivore arthropod populations were affected by treatment and distance from plot border. Corn damage due to pests was also affected by treatment and location, but did not significantly affect yield. Yield in monoculture plots was generally greater than in PP but did not result in greater profit. Pest and natural enemy arthropod abundances were elevated in partridge pea treatment borders, but these populations did not consistently diffuse into plot interiors. The potential causes and implications of findings are discussed.