809 resultados para Mulheres Saúde e higiene


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Este trabalho teve como objetivo verificar se a tcnica de impedncia bioeltrica (IB) identifica as modificaes da composio corporal em mulheres no perodo ps-parto. Participaram do estudo 47 mulheres (≥ 18 anos), nas quais foram avaliadas massa livre de gordura (MLG), massa gorda (MG) e percentual de gordura corporal (%GC) pelos equipamentos IB_Tanita BC 533; IB_RJL 101 e por absorciometria de raio X de dupla energia (DXA). Todas as avaliaes foram feitas no mesmo dia. Posteriormente, as mulheres foram categorizadas em dois grupos: com perda ponderal (n= 24) e com ganho ponderal (n= 22). Os valores mdios das alteraes da composio corporal (CC), foram comparados intra-mtodos e em relao ao mtodo padro-ouro (DXA) atravs de teste T-pareado. A concordncia entre as diferenas das alteraes da CC obtidas pelas IB e DXA foi avaliada pelo mtodo de Bland & Altman e pelo coeficiente de correlao intraclasse (CCI). A mdia  desvio padro de idade foi de 26,7  5,2 anos e o tempo mdio da captao no ps-parto para a primeira avaliao foi de 2,6  2,0 meses e 8,0  2,7 meses para a segunda avaliao. A mdia de massa corporal (MC) foi de 74,6  11,4 kg na primeira avaliao e 75,1  12,6 kg na segunda avaliao, correspondendo a um valor de ndice de massa corporal (IMC) de 28,8  4,0 kg/m2 e 29,0  4,6 kg/m2, respectivamente. O %GC medido pela DXA foi de 40,1  4,9 % para a primeira avaliao e de 41,0  5,2 %, para a segunda avaliao, representando uma MG de 30,2  6,6 kg e de 30,9  8,0 kg, respectivamente. Ambas as IB subestimaram a alterao do % GC (-0,7 % para IB_Tanita e -1,1% para IB_RJL) e MG (-0,6 kg para IB_Tanita e -1,0 kg IB_RJL) em relao ao DXA. Por sua vez, as alteraes de MLG foram superestimadas 0,8 kg pela IB_Tanita e 1,0 kg IB_RJL. Houve boa concordncia (CCI ≥ 0,75) entre as alteraes identificadas para MG pela IB_Tanita e por DXA e satisfatria pela IB_RJL. Dessa forma o presente estudo verificou um desempenho satisfatrio da tcnica de IB em identificar as alteraes da MG gorda e que a IB_Tanita mostrou-se melhor que a IB_RJL na estimativa da alterao desse componente corporal nesse grupo de mulheres ps-parto.

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Este estudo foi concebido com o intuito de preencher uma lacuna na rea de Lingustica, pois lida com o tratamento do tema da saúde e bem-estar em uma revista feminina brasileira, especificamente voltada para tal assunto. A presente dissertao objetiva discutir como o tema saúde e bem estar apresentado na revista Womens Health Brasil, a qual apregoa em sua misso ser voltada para a saúde e bem estar da mulher moderna. A constatao inicial que se faz que o tpico saúde e bem estar so produtos discursivamente comodificados, ou seja, tratado como uma espcie de mercadoria. Tal constatao suscitou a necessidade de investigar de que formas esse processo ocorria. Adotou-se como embasamento terico a perspectiva da Anlise Crtica do Discurso (Fairclough, 1992), uma teoria e mtodo de anlise que compatibiliza anlise de material lingustico e consideraes sobre o uso social da linguagem e seus impactos no componente discursivo da identidade pessoal. Foram analisadas as edies de maro e abril de 2015, bem como a edio online, com vistas ao preenchimento dos trs nveis de anlise propostos por Fairclough. Primeiramente, foram encontradas evidncias micro e macro lingusticas (padres lexicais, sintticos e discursivos) que apontam para a existncia de papis sociais atribudos mulher e a relaes de poder pautadas pela revista. Por terem sido transformados em um produto, saúde e bem estar so vendidos a um pblico especifico de mulheres, cuja identidade projetada e construda discursivamente em termos de assimetria em relao revista. O segundo nvel estudado foi o da prtica discursiva, em que se analisou a intertextualidade, que se apresenta como uma estratgia de ratificao dos valores transmitidos pela revista. Finalmente, identificou-se que existe uma formao identitria da leitora que tende a retrat-la como algum desprovidas das informaes necessrias para ser a mulher idealizada pela revista. O nvel do discurso como prtica social mostra que linguagem e sociedade colocam-se lado a lado no processo de formao de conceitos e valores que, frequentemente, tornam-se cristalizados, a exemplo do que ocorre no discurso da revista. As concluses do trabalho apontam para a objetificao da saúde por meio de um discurso que induz ao consumo, insatisfao pessoal e uma falsa relao de parceria entre revista e leitora. Esta relao articula-se principalmente atravs da tentativa de vender uma srie de produtos, dos quais a saúde o principal pretexto.

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Analisa o comportamento dinmico de cadeias de distribuio genricas e de uma cadeia especfica. Avalia o motivo pelo qual o sistema de Estoque Gerido pelo Fabricante, EGF ou VMI, no apresenta os resultados esperados em determinadas situaes. Prope um novo modelo de gerenciamento da cadeia de abastecimento, coordenado pelo Distribuidor, o Estoque Gerido pelo Distribuidor, EGO ou DMI. Analisa o resultado desta nova proposta sob os aspectos estratgico, dinmico e econmicofinanceiro

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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O objetivo deste estudo o de conhecer e analisar a ateno em saúde de mulheres trabalhadoras com cncer do colo do tero avanado em tratamento no Hospital do Cncer II, no municpio do Rio de Janeiro. O estudo voltou-se para decifrar os diferentes momentos das trajetrias de vida e de trabalho dessas mulheres e relacion-los com a procura dos servios de saúde, estabelecendo relaes com o acesso e a ateno saúde. Constitui-se em um estudo exploratrio, de natureza qualitativa, assentado em entrevistas e reviso terico-bibliogrfica. O aprofundamento terico-emprico acerca deste tema buscou problematizar um objeto de estudo essencialmente relevante para o universo feminino, tendo em vista as altas taxas de incidncia e mortalidade deste tipo de cncer no Brasil e no mundo sendo considerado, portanto, um problema de Saúde Pblica. Os resultados apontam que o desconhecimento sobre o HPV e sobre a importncia da realizao do exame preventivo ainda significativo entre as mulheres entrevistadas, o que aponta para a necessidade em priorizar o acesso informao e a educao em saúde para o alcance de avanos no diagnstico precoce. Tambm foram identificados como obstculos na ateno em saúde, a sobrecarga de afazeres no cotidiano das mulheres, tendo em vista suas condies de vida e de trabalho e as dificuldades no acesso aos servios de saúde.

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Ao viver uma gestao, a mulher passa por mudanas biolgicas, somticas, psicolgicas e sociais. de fundamental importncia que as gestantes recebam apoio, sejam orientadas sobre tais mudanas e tambm sobre o parto, momento comumente temido por elas. A assistncia pr-natal oferecida em nvel nacional pelo Ministrio da Saúde, que propem a realizao de aes educativas e a criao de grupos de apoio, que visam complementar o atendimento realizado nas consultas mdicas. Porm, apesar de serem preconizadas, tais aes ainda so insuficientes ou insatisfatrias. O presente estudo visa contribuir com a rea de Educao em Saúde buscando, a partir do conhecimento da realidade de gestantes, realizar uma ao de orientao, com a inteno de complementar o pr-natal realizado em Unidades de Saúde da Famlia (USFs). Para tanto, o objetivo geral da pesquisa foi investigar aspectos do conhecimento e dos sentimentos de gestantes usurias do SUS de Rio Claro a respeito da gestao e parto, orientando-as sobre tais assuntos. A pesquisa, com abordagem Qualitativa, objetivo Descritivo e que usou como procedimento tcnico a Pesquisa-ao, ocorreu no municpio de Rio Claro e teve como sujeitos 15 gestantes. A coleta de dados se deu atravs de entrevistas semi-estruturadas, que foram gravadas e de um dirio de campo. Foi elaborado um material contendo 16 imagens coloridas, que foram utilizadas nas orientaes individuais com o intuito de esclarecer os processos da gestao e parto. Os dados foram analisados atravs da tcnica de Anlise de Contedo. A maioria das entrevistadas afirmou que no planejava engravidar e, ainda assim, mais da metade delas no fazia uso de nenhum mtodo contraceptivo, mostrando que no houve um planejamento familiar efetivo. As fontes de informao mais citadas foram as pessoas mais velhas e/ou experientes... (Resumo completo, clicar acesso eletrnico abaixo)

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Ps-graduao em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Esta pesquisa tem por objeto de estudo a expresso da sexualidade feminina no momento do parto e nascimento. A sexualidade entendida a partir de um enfoque abrangente, como um aspecto central do indivduo, e que est presente em todos os momentos de sua vida. Discutimos a sexualidade feminina como aquela expressa pela mulher no momento do parto e nascimento, ou seja, seus sentimentos positivos, emoes, desejos, fonte de prazeres, troca, comunicao e afetos, expressos e vivenciados pela mulher neste momento. Assim, objetivamos descrever a sexualidade na viso das mulheres que vivenciaram o parto normal; analisar a relao existente entre sexualidade e parto, na perspectiva das mulheres que vivenciaram o parto normal; e, discutir as relaes e expresses de sexualidade vividas pelas mulheres durante o parto normal. Caracteriza-se por ser um estudo qualitativo, exploratrio, onde o cenrio foi duas maternidades situadas no Rio de Janeiro. Participaram do estudo 11 mulheres no puerprio mediato de partos fisiolgicos. A coleta dos dados foi realizada atravs de entrevista semiestruturada que foram analisadas a partir de Anlise de Contedos. Emergiram dos depoimentos as categorias: Sexualidade na compreenso das depoentes e a Sexualidade e sua interface no momento da parturio: uma relao a partir da vivncia da mulher. Os resultados mais significativos foram: na primeira categoria, identificamos que as mulheres, inicialmente, tiveram dificuldade em falar de sexualidade, mas mesmo assim compreendem a sexualidade a partir de relaes que fizeram, a saber: sexo/relao sexual; sensaes e sentimentos positivos; e, imagem corporal. Na segunda categoria, encontramos uma afirmao da sexualidade presente no parto. A associao da sexualidade com o processo parturitivo foi verbalizada e expressada pelas mulheres com base em suas vivncias pessoais, que se inter-relacionam com seu cotidiano scio-cultural. Desta maneira, apontaram que a sexualidade est presente no parto, pois demonstrada nele: o papel sexual reprodutivo da mulher, onde observamos satisfao e prazer feminino no nascimento do filho; e, o poder feminino de parir, onde as mulheres manifestaram satisfao e prazer na sua fora e potencial no parto.

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Estima-se que, no ano de 2025, 23% da populao total dos pases desenvolvidos estaro com mais de 60 anos, evidenciando-se assim o envelhecimento gradativo do contingente populacional destes pases. Deste modo, perceptvel o contingente de mulheres que estaro vivenciando a fase da menopausa com seus efeitos biolgicos, psicolgicos e sociais. As mudanas hormonais e fisiolgicas que acontecem nas mulheres durante a fase da menopausa, acompanhadas pela desvalorizao esttica do corpo e por toda uma sintomatologia fsica e psquica, tm sido interpretadas como perda da feminilidade, sinalizando o envelhecimento inevitvel e a finitude. No entanto, muitos dos desconfortos que as mulheres vivenciam nesta fase no se devem s mudanas biolgicas, mas ao seu processo de socializao, caracterizando a influncia de gnero. Neste contexto, este trabalho teve como objeto o estudo da influncia da relao de gnero na vivncia e no significado do processo da menopausa, tendo como objetivos: descrever a vivncia da menopausa a partir da perspectiva de mulheres que a vivenciam e identificar as particularidades relacionadas ao gnero diretamente envolvidas na experincia da menopausa a partir da perspectiva das mulheres. Para desenvolvimento do trabalho foi utilizada abordagem qualitativa de natureza descritiva com vinte mulheres de idade entre 45 e 55 anos que apresentavam menopausa espontnea e eram clientes das Unidades Bsicas de Saúde da cidade de Curitibanos-SC, no perodo de 1 a 15 de outubro de 2009. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada com uma questo norteadora: Fale-me como para voc estar vivenciando a menopausa. A interpretao e anlise foram feitas atravs de anlise de contedo do tipo temtica descritas por Bardin. Nas narrativas, identificaram-se categorias que foram integradas em quatro temas principais: 1- Vivenciando a Menopausa, 2- Identificando Transformaes no Corpo e na Vida, 3- Cuidando de Si, 4- Buscando Informaes/Influncias e Construindo Conhecimento. Foi possvel identificar nessas categorias que as mulheres trazem o conceito de que a fase da menopausa uma doena, e relacionam essa fase com envelhecimento e declnio fsico, a qual traz grandes sofrimentos, o que demonstra a influncia de gnero no vivenciar desta fase. As entrevistadas explicitaram em suas falas diversos sintomas que as incomodavam e interferiam em suas atividades dirias e na sua maneira de ser, repercutindo muitas vezes no seu comportamento familiar e profissional. O conhecimento sobre a menopausa, neste grupo de mulheres, foi construdo ao longo de suas vidas e reflete as suas realidades culturais e sociais, deixando evidente a escassez de fontes de informao e os tabus relacionados com relao fase da menopausa. Este estudo contribui com a gerao de conhecimentos levando em considerao os efeitos que a influncia de gnero pode ter na vivncia e percepo da menopausa, desmistificando-a para que a vivncia das mulheres durante esse perodo no seja condicionada por esteretipos e crenas relacionadas ao gnero.

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O estudo epidemiolgico transversal randomizado objetivou avaliar condies de saúde bucal nos competidores dos XV Jogos Pan-Americanos (JPA) e III Jogos Parapan-Americanos (JPPA), 2007. Foram enviados convites para 5.662 atletas (JPA) e 1.300 (JPPA). Radiografias panormicas digitais (RPD) foram utilizadas para o exame de triagem nos 2 eventos, e nos JPPA, os atletas tambm foram submetidos avaliao do sangramento gengival interdental (SI) atravs de uma verso modificada do ndice de Sangramento Interdental de Eastman (EIBI). Foram obtidas RPDs de 410 atletas dos JPA, mdia de idade 24,38 (dp5,35), 55% homens; e de 118 dos atletas dos JPPA, mdia de idade de 32,3 (dp9,53), 77,97% homens. 121 competidores (JPPA) foram avaliados para SI: 78,51% homens, mdia de idade 32,6(dp9,6), e foram separados em grupos (G), conforme sua deficincia fsica: GI c/ deficincia visual (DV), com 2 subgrupos: GI-a: DV tardia e GI-c-: DV congnita/precoce; GII- deficincia de membro superior; com 1 subgrupo: GII-t: deficincia/ausncia bilateral; GIII- deficincia de membro inferior (grupo controle). As RPDs foram examinadas por 1 examinador com o Kodak Dental Imaging(v6.7). A frequncia e a distribuio do SI foram calculadas, e os grupos foram comparados. Resultados da triagem com RPDs, representados por nmero de observaes(mdia por atleta) JPA//nmero de observaes(mdia por atleta JPPA: Dentes erupcionados/ hgidos: 9097(22,19)//2451(20,77); Ausentes: 803(1,96 //405(3,43); No erupcionados ou impactados: 330(0,80)//52(0,44); Parcialmente erupcionados e/ou hgidos: 109(0,27)//20(0,17); Crie extensa: 261(0,64)//62(0,53); Crie extensa e leso periapical: 96(0,23)//50(0,42); Tratamento endodntico e leso periapical: 24(0,06)//13(0,11); Restaurados: 2298(5,60)//670(5,68); Imagens radiolcidas patolgicas circunscritas: 23(0,06)//0; Razes-residuais: 27(0,07)//22(0,19); Implantes:6(0,01)//5(0,04); Dentes anteriores fraturados: 13 (0,03)//3(0,03); Molares bandados: 26(0,06)//11(0,09); Dentes anmalos: 7(0,02)//12(0,10). Resultados para SI: G-I>G-III (p=0.0002);GI-c>GI-a (p=0,042). Homens exibiram > freqncia de SI (3,6%+1,7) que mulheres (0,8%+0,5), p<0,01. Concluses: Os dados das 2 populaes de atletas mostraram que h uma grande variao na saúde bucal entre os indivduos avaliados. Diversas condies com potencial de influenciar o desempenho esportivo dos atletas foram detectadas atravs de radiografias panormicas digitais, sugerindo que um programa de saúde bucal deve ser includo como parte da preparao destes indivduos.A avaliao da frequncia e distribuio de sangramento gengival interdental em uma populao de atletas que competiu nos III Jogos Parapan-Americanos, revelou que o tipo de deficincia ou limitao fsica dos competidores um fator que influencia na saúde gengival desses indivduos. O planejamento de um programa de saúde bucal para esta populao deve ser adaptado s diferentes limitaes de cada atleta.

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O presente estudo tem como objeto as representaes mentais de mulheres produzidas pelas enfermeiras obsttricas na assistncia ao parto. Os objetivos foram: Discutir as representaes mentais das mulheres assistidas pelas enfermeiras sobre o parto e a prtica obsttrica; Discutir o habitus da enfermeira obsttrica percebido pela mulher e Analisar as relaes de poder simblico entre os agentes envolvidos no processo de parturio. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a histria oral temtica e o teste de associao de palavras como tcnicas de coleta de dados. Para a anlise do material, utilizamos o mtodo da anlise de contedo de Bardin. A fim de dar sustentao terica ao estudo, adotamos os conceitos de: campo, capitais, habitus, poder simblico, trocas lingusticas, identidade e representaes mentais, desenvolvidos por Pierre Bourdieu. Os resultados encontrados foram agrupados em duas categorias: As representaes mentais das mulheres sobre o parto e a prtica obsttrica: as percepes construdas e desconstrudas com o processo de parturio e O habitus da enfermeira obsttrica percebido pelas mulheres durante o processo de parturio: o poder simblico destas agentes na construo de uma nova demanda social para o campo obsttrico. A primeira categoria apresentou as representaes construdas pela socializao e as transformaes das representaes mentais das mulheres consequente interao com a enfermeira no campo obsttrico. Neste sentido, as percepes das mulheres sobre o parto e a prtica obsttrica confirmaram a forte influncia do modelo tecnocrtico nos depoimentos. Alm disso, a prtica humanizada da enfermeira contribuiu para a construo de uma nova viso de mundo nas mulheres pesquisadas que provocou um confronto entre suas representaes mentais. A segunda categoria desvelou a identidade da enfermeira obsttrica percebida pelas mulheres atravs dos atributos profissionais e dos sinais distintivos que resultaram na associao de esteretipos a estas agentes. Ainda revelou que a manifestao do poder simblico da enfermeira obsttrica foi percebido de diversas formas: pelo efeito de mobilizao na mulher, em associao com as tecnologias de cuidado e atravs do fortalecimento da mulher para o parto. Conclumos que no contato com a mulher, a enfermeira exerceu um poder simblico por estar em melhores posies no campo obsttrico. Tal fato, para as mulheres, resultou em transformaes das suas representaes mentais em relao ao processo de parturio, o que contribuiu para a construo de uma nova demanda para o campo obsttrico. Por outro lado, a enfermeira obsttrica, ao ser reconhecida pelas usurias estudadas, fortaleceu a posio de sua prtica no campo.

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Em todo o mundo alta a prevalncia dos transtornos depressivos e ansiosos, em especial no nvel primrio. Uma das estratgias teraputicas o atendimento em grupo que propicia bons resultados e cuidado adequado, incluindo melhor aproveitamento do tempo e maior abrangncia no atendimento segundo experincias relatadas em diversos pases.O objeto deste estudo o discurso de mulheres com transtornos depressivos e ansiosos atendidas em grupo na ateno primria. O objetivo conhecer representaes e questes sobre o processo de adoecimento de mulheres atendidas na Estratgia de Saúde da Famlia (ESF) diagnosticadas com transtornos depressivos e ansiosos. Os grupos teraputicos ocorreram em Postos de Saúde da Famlia, no municpio de Petrpolis, Rio de Janeiro, realizados pelos profissionais da ESF (mdicos e enfermeiros) e supervisionados por especialistas em saúde mental. A pesquisa se deu com base anlise de material de observao de dois grupo em comunidades distintas. Foi utilizado o mtodo qualitativo, com analise das falas que foram organizadas em categorias segundo o mtodo anlise de contedo. Resultados: Transtornos depressivos e ansiosos so retratados no discurso das mulheres nos grupos como um processo solitrio, sem apoio, compreenso e ajuda de terceiros. So agravantes: dificuldades financeiras, falta de lazer, sobrecarga de obrigaes e cobranas.O lcool retratado como apaziguador do sofrimento e da solido. Relatam relacionamentos insatisfatrios e ocupam posies de submisso, sentindo-se desempoderadas, sem ver sada para sua situao, perpetuando pensamentos e aes, retroalimentando o sofrimento emocional. Valorizam o grupo enquanto espao terapeutico. A possibilidade de verem retratado nas colegas situaes similares encoraja a ajuda mtua. Estes so aspectos que auxiliam na autopercepo e no empoderamento. A interveno se mostrou aplicvel na ateno primria, sendo factvel a no especialistas de saúde mental.