Niche occupancy and the relative role of micro-habitat and diet in resource partitioning among pond dwelling tadpoles.

We determined microhabitat and diet niche for tadpoles from two ponds in an agricultural landscape. Additionally, we verified the intraspecific variation in resource use, and if diet and microhabitat use were correlated. Tadpoles found in the two ponds differed in microhabitat use, because in the larger pond they explored deeper places far from the margin. There were three groups with high microhabitat niche overlap. In both ponds, plant cover was the best descriptor to explain interspecific variation in microhabitat use. Tadpoles of all species ingested mainly Bacillariophyceae and Trachellomonas however the diet differed intraspecifically in the species from the two ponds. Ten items in the temporary pond and 15 items in the permanent one were ingested by all species; however, the relative abundance of each item differed. Diet similarity was not correlated to similarity in microhabitat use. In this study, diet was as important as microhabitat use to explain resource partitioning.

Densidade, seleção de micro-habitat e distribuição de Phylloscartes eximius (Aves: Tyrannidae)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Phylogeny and micro-habitats utilized by lizards determine the composition of their endoparasites in the semiarid Caatinga of Northeast Brazil

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Os mamíferos de médio porte e suas respostas à fatores ambientais, físicos e antrópicos, sobre diferentes perspectivas, no Parque Estadual da Ilha Grande RJ

A variação espacial das características bióticas e abióticas de um ambiente influencia na distribuição de médios mamíferos, sobre diferentes escalas. O Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) possui ambiente bastante heterogêneo e abriga uma mastofauna de médio porte ainda pouco estudada. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito das variáveis físicas, do micro-habitat, da estrutura da vegetação e dos impactos antrópicos na comunidade e nas espécies de mamíferos de médio porte do PEIG. O registro das espécies foi por armadilhas fotográficas e as variáveis do ambiente mensuradas por diferentes métodos nas 49 estações de câmeras. Com os resultados desse estudo inferimos que a riqueza de nove espécies de mamíferos de médio porte nativos, corresponde a esperada para um ambiente insular. As espécies mais abundantes foram Dasyprocta leporina, Agouti paca, Dasypus novemcinctus e Didelphis aurita, a mais rara foi o Leopardus wiedii. A composição da mastofauna difere entre as vertentes norte e sul da Ilha Grande (ANOVA, p=0,01). O maior número de indivíduos foi registrado na vertente sul, onde há o efeito da variação da altitude, menor variação do micro-habitat e menor densidade da população humana. Contudo a estrutura da vegetação não difere entre as vertentes e não afeta as espécies mais abundantes. Essas espécies são sensíveis às variáveis físicas. Há impacto da densidade populacional nas vilas sobre a composição e abundância das espécies de médios mamíferos, apesar da caça não ter efeito nas áreas amostradas. Os mamíferos de médio porte são sensíveis às variáveis de maior escala e podem ter sua comunidade estruturada em função do impacto antrópico. A complexidade de habitat e o controle de habitantes no PEIG são importante para manter a comunidade de mamíferos de médio porte.

A ecologia em miniatura: o menor tetrápodo do Brasil, Brachycephalus didactylus (Izecksohn, 1971) (Anura: Brachycephalidae) em uma área de Mata Atlântica no Espírito Santo, Sudeste do Brasil

O processo de miniaturização em anuros pode ter implicações ecológicas como, por exemplo, a redução no tamanho da ninhada produzida pelas fêmeas, o aumento do tamanho relativo dos ovos e o desenvolvimento direto. O consequente reduzido tamanho da boca tende também a constituir um fator limitante no consumo de presas por estes pequenos anuros, tornando acessível ao consumo apenas uma gama restrita de presas diminutas. Assim, estudamos parâmetros da ecologia de uma população do anuro Brachycephalus didactylus, em uma área de Mata Atlântica no sul do Espírito Santo, objetivando ampliar o conhecimento sobre tais parâmetros que compreenderam o dimorfismo sexual, algumas características da reprodução, a dieta e a relação com a disponibilidade de atrópodos no folhiço e uso do microhabitat. A amostragem dos dados ocorreu durante um ano, nas estações seca e chuvosa. Brachycephalus didactylus possuiu dimorfismo sexual, com fêmeas sendo maiores do que os machos. O maior tamanho atingido pelas fêmeas provavelmente resulta da seleção intrassexual atuando nas fêmeas para favorecer um maior investimento na massa dos ovos, já que a espécie possui um tamanho de ninhada consideravelmente reduzido (um a dois ovos). A dieta de B. didactylus foi composta por um espectro relativamente amplo de presas (17 itens), tendo elevadas proporções de pequenas presas como Acari e Collembola. O consumo de Formicidae (formigas) foi evitado por B. didactylus, apesar de essa presa ser a mais abundante no folhiço, o que categorizou o anuro como um "especialista em não comer formigas" ("non-ant specialist", sensu Toft 1980a). O reduzido tamanho da boca nas fêmeas de B. didactylus limitou o tamanho máximo de presas passíveis de serem ingeridas pelo anuro e restringindo-o ao consumo de presas pequenas, com maiores indivíduos consumindo um número maior de presas. Por fim, B. didactylus apresentou uma utilização essencialmente horizontal do hábitat, sendo mais frequentemente encontrado sobre o folhiço no chão da mata.

Aspectos da dieta, atividade, uso do hábitat e esforço reprodutivo de Hylodes nasus (Anura: Hylodidae) no Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ

Em uma das maiores florestas urbanas do mundo, o Parque Nacional da Tijuca no Rio de Janeiro, se situa uma espécie do gênero Hylodes: Hylodes nasus. Sobre esta espécie existem poucos estudos, os principais relatam sobre seu comportamento territorialista, suas vocalizações e sobre seu giríno. Neste trabalho, nós estudamos como se dá a atividade, o uso do hábitat, o esforço reprodutivo e a dieta de H. nasus. Esta espécie é endêmica do Maciço da Tijuca e está restrita a riachos, o qual tem se provado ser bastante relacionado ao seu modo de reprodução. Os dados revelaram que a espécie tem uma atividade essencialmente diurna que está muita ligada ao fotoperíodo e que essa atividade tem uma tendência a diminuição no período do meio do dia. Alguns trabalhos tem atribuído a diminuição da atividade de outras espécies à redução da intensidade luminosa alcançando seus sítios de vocalização, devido à posição do sol. A espécie, quando ativa, frequentemente permanece sobre pedras e perto de quedas dágua, que parecem ter um papel importante na sua atividade de vocalização. Verificamos uma mudança no uso dos micro-habitats entre o período diurno e o período noturno. Quanto à dieta os dados indicaram que esta é uma espécie que se alimenta predominantemente de um pequeno grupo de insetos (Diptera, Formicidae, Coleoptera e Hymenoptera). Ainda assim foi encontrado um grande espectro de presas presentes nos seus estômagos, principalmente de presas abundantes em riachos da Mata Atlântica. Tal fato pode indicar um comportamento mais oportunista e generalista por parte da espécie. O esforço reprodutivo empregado pelas fêmeas da espécie tendeu a ser maior no número de ovócitos do que no tamanho destes quando comparamos estes parâmetros às outras espécies de Hylodes. O tamanho e massa das fêmeas também tiveram uma relação positiva com o número respectivo de ovócitos encontrados nelas

Further observations on tentacular feeding mechanisms in holothurians

Resource partitioning by aspidochirote holothurians from Beacon Island, Western Australia is largely on the basis of distinct macro- and micro-habitat preferences. Where two or more species occur together or overlap, food partitioning may be by using distinct feeding techniques (Holothuria cinerascens (Brandt), H. impatiens (Forskal) and H. difficilis Semper) or by particle selectivity (H. cf. pervicax Selenka and H. hartmeyeri Erwe). Methods of particle handling by the majority of species studied are similar, involving the use of tentacular nodules on sediment deposits but H. cinerascens collects particles from suspension in a dendrochirote-like tentacle. The nature and rôle of surface secretions are considered for both types of tentacles and the taxonomic value of tentacle form in the Holothurioidea questioned.

Ecological and societal benefits of jellyfish blooms

Jellyfish are often considered as stressors on marine ecosystems or as indicators of highly perturbed systems. Far less attention is given to the potential of such species to provide beneficial ecosystem services in their own right. In an attempt to redress this imbalance we take the liberty of portraying jellyfish in a positive light and suggest that the story is not entirely one of doom and gloom. More specifically, we outline how gelatinous marine species contribute to the four categories of ecosystem services (regulating, supporting, provisioning and cultural) defined by the Millennium Ecosystem Assessment. This discussion ranges from the role of jellyfish in carbon capture and advection to the deep ocean through to the creation of micro habitat for developing fishes and the advancement of citizen science programmes. Attention is paid also to incorporation of gelatinous species into fisheries or ecosystem level models and the mechanisms by which we can improve the transfer of information between jellyfish researchers and the wider non-specialist community.

Forensic acarology: an introduction

Mites can be found in all imaginable terrestrial habitats, in freshwater, and in salt water. Mites can be found in our houses and furnishings, on our clothes, and even in the pores of our skin-almost every single person carries mites. Most of the time, we are unaware of them because they are small and easily overlooked, and-most of the time-they do not cause trouble. In fact, they may even proof useful, for instance in forensics. The first arthropod scavengers colonising a dead body will be flies with phoretic mites. The flies will complete their life cycle in and around the corpse, while the mites may feed on the immature stages of the flies. The mites will reproduce much faster than their carriers, offering themselves as valuable timeline markers. There are environments where insects are absent or rare or the environmental conditions impede their access to the corpse. Here, mites that are already present and mites that arrive walking, through air currents or material transfer become important. At the end of the ninetieth century, the work of Jean Pierre M,gnin became the starting point of forensic acarology. M,gnin documented his observations in 'La Faune des Cadavres' [The Fauna of Carcasses]. He was the first to list eight distinct waves of arthropods colonising human carcasses. The first wave included flies and mites, the sixth wave was composed of mites exclusively. The scope of forensic acarology goes further than mites as indicators of time of death. Mites are micro-habitat specific and might provide evidential data on movement or relocation of bodies, or locating a suspect at the scene of a crime. Because of their high diversity, wide occurrence, and abundance, mites may be of great value in the analysis of trace evidence.

Succession of small mammal communities after fire and reintroduction of the swamp antechinus 'Antechinus minimus'

This thesis is involved with changes that have occurred to small mammal populations following a major disturbance in the Anglesea region as a result of the 1983 Ash Wednesday fires. Fire, with its effects on spatial and temporal heterogeneity, was found to be an important factor in the maintenance of vegetation and small mammal community structure and diversity in the region. Successional changes in vegetation and small mammal communities were described by multivariate analyses, using data collected annually from 22 study sites. The use of factor analysis techniques, in reducing the annual capture data content, enabled long-term changes in the structure of mammal communities to be interpreted. The small mammal communities in the coastal heath and forest vegetation in the Anglesea region show evidence of a general resilience, (the degree and speed of recovery), to disturbance. Two phases of successional response to fire by mammal species have been proposed; a ‘re-establishment’ phase which occurs in the initial 5-6 years post-fire and is accompanied by rapid increase in species’ abundance, and a subsequent ‘maintenance’ phase accompanied by relatively minor changes in abundance. Habitat Suitability Indices were produced relating to these phases. Vertical density measures of understorey shrubs and herb layers showed significant relationships with small mammal species abundance at the study sites. Long term studies following major disturbances are needed to distinguish between short term recovery of plant and animal species and long term changes in these species. Studies extending over a number of years enable a better directional view of changes in small mammal communities than can be determined from . observations made over a short period. As a part of the investigation into temporal change, it was proposed to undertake trial reintroductions of the Swamp antechinus, Ant echinus minimus, a marsupial dasyurid species which was trapped in the area prior to the 1983 fire, but rarely subsequently. Other more commonly observed native small mammal species (e.g. Rattus fuscipes,R. lutreolus, Antechinus stuartii, Sminthopsis leucopus) had re-invaded the proposed reintroduction site after this fire. Failure of A. minimus to re-establish may have been due to spatial separation of the pre-fire populations coupled with the extensive area burnt in 1983, A source population of the species was located about 100km to the west and habitat utilization and interspecific and niche relationships between the species making the small mammal community explored. Discriminant analysis revealed some spatial separation of species within a habitat based on structural vegetation factors rather than floristic factors. Temporal separation of species was observed, asA. minimus were more active than Rattus species during daylight periods. There was evidence of micro-habitat selection by species, and structural vegetation factors were most commonly identified in statistical analyses as contributing towards selection by small mammal species. Following a theoretical modelling study three reintroduction trials were carried out near Anglesea during 1992-94. Individuals were subsequently radio tracked, and habitat relationships between the species in the small mammal community investigated. Although successful breeding of A, minimus occurred during the latter two trials, the subsequent fate of offspring was not determined. Invasive techniques required to adequately monitor young animals were considered potentially too damaging. Telemetry studies indicated a preference of A. minimus for short, wet heath vegetation. Structural vegetation factors were identified as being significant in discriminating between capture locations of species. Small scale and inexpensive trial reintroductions have yielded valuable additional data on this species and may be viewed as a useful tool in the conservation of other small native mammals.

Microhabitat selection by sea turtles in a dynamic thermal marine environment

1Reproductive fitness is often compromised at the margins of a species’ range due to sub-optimal conditions.2Set against this backdrop, the Mediterranean's largest loggerhead sea turtle (Caretta caretta) rookery at Zakynthos (Greece) presents a conundrum, being at a very high latitude for this species, yet hosting a high concentration of nesting.3We used visual surveys combined with global positioning system (GPS) tracking to show that at the start of the breeding season, individuals showed microhabitat selection, with females residing in transient patches of warm water. As the sea warmed in the summer, this selection was no longer evident.4As loggerhead turtles are ectothermic, this early season warm-water selection presumably speeds up egg maturation rates before oviposition, thereby allowing more clutches to be incubated when sand conditions are optimal during the summer.5Active selection of warm waters may allow turtles to initiate nesting at an earlier date.

Ecologia morfofuncional de plântulas de espécies arbóreas da Estação Ecológica do Panga, Uberlândia, Minas Gerais

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Color pattern variation in Trichomycterus iheringi (Eigenmann, 1917) (Siluriformes: Trichomycteridae) from rio Itatinga and rio Claro, São Paulo, Brazil

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)