990 resultados para Metanálise [tipo de publicação]


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[ES] Anlisis computacional de un modelo (adems de su fenomenologa emergente) de red asociativa tipo Hopfield que se ha modificado para de cabida a evidencias biolgicas como es la del balanceado entre las neuronas excitadoras e inhibidoras en la corteza cerebral.

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Funariaceae Schwgrichen uma famlia de musgos cosmopolita que crescem em diversos habitats, por um ou raramente dois anos, mas algumas espcies podem ser perenes. Possuem como caracterstica marcante o gametfito uniforme e uma ampla diversidade na arquitetura do esporfito. Este estudo realizou a reviso taxonmica da famlia Funariaceae no Brasil atravs da anlise dos espcimes-tipos de colees de herbrios, nacionais e internacionais, e consulta a literatura especfica sobre os txons. apresentada uma listagem revista e atualizada da famlia Funariaceae que ocorrem no Brasil, chaves de identificao para gneros e espcies, descries morfolgicas, distribuio geogrfica, status de conservao, ecologia, comentrios, relao do material examinado e ilustraes. Para o Brasil eram citados 51 binmios agrupados em trs gneros: Entosthodon Schwagr. (11 binmios), Funaria Hedw. (20 binmios) e Physcomitrium (Brid.) Brid. (20 binmios). Os gneros so taxonomicamente distintos pelo tipo de ornamentao dos esporos, forma da cpsula, forma das clulas do exotcio, presena ou ausncia de peristmio, comprimento da seta, forma do nulo e forma da caliptra. Aps a reviso dos nomes foi estabelecida uma combinao nova a partir de Funaria ramulosa (Hampe) Paris: Entosthodon ramulosus (Hampe) M. S. Dias & D. F. Peralta. Foram estabelecidos 10 novos sinnimos: Funaria luteolimbata Broth. F. obtusa-apiculata Mll. Hal. e F. ramulosa (Hampe) Paris como sinnimos de Entosthodon ramulosus (Hampe) M. S. Dias & D. F. Peralta; Physcomitrium flavum (Mll. Hal.) Broth. como sinnimo de E. bonplandii (Hook.) Mitt.; Physcomitrium badium Broth. como sinnimo de P. umbonatum Mitt.; P. lindmanii Broth., P. sylvestre Mll. Hal. e P. convolutaceum Mll. Hal. como sinnimos de P. thieleanum Hampe. P. serrulatum Mitt., P. cupulare Mll Hal. e P. platyphylloides Paris como sinnimos de P. subsphaericum Schimp. Entosthodon puiggarii Geh. & Hampe o nome legtimo do txon Physcomitrium puiggarii Geh & Hampe e foi constatado que Funaria capillipes (Mll. Hal. ex Broth.) Broth., uma combinao invlida. Seis txons foram excludos de Funariaceae por no possurem os caracteres morfolgicos diagnsticos da famlia e seis espcies no foram includas no tratamento taxonmico por falta de informao sobre as mesmas e foram consideradas como espcies duvidosas. Portanto, so reconhecidos para o Brasil 11 txons em Funariaceae: quatro de Entosthodon (E. bonplandii (Hook.) Mitt., E. obtusifolius Hook. f. in Hooker, E. puiggarii Geh. & Hampe in Hampe & Geheeb. e E. ramulosus (Hampe) M. S. Dias & D. F. Peralta); dois de Funaria (F. calvescens Schwagr. e F. hygrometrica Hedw.) e cinco de Physcomitrium (P. capillipes Mll. Hal. ex Broth., P. falcifolium Mll. Hal. in Brotherus, P. umbonatum Mitt., P. subsphaericum Schimp. e P. thieleanum Hampe). Cinco txons so endmicos do Brasil: Entosthodon puiggarii, E. ramulosus, Physcomitrium capillipes, P. falcifolium, P. umbonatum e a espcie P. capillipes conhecida apenas pelo tipo nomenclatural. A partir da anlise de diversos materiais originais, apresentada aqui uma nova reinterpretao da famlia Funariaceae do Brasil, com novas sinonimizaes, reconhecimento de uma nova combinao, e lecttipos

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A apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco independente para as doenas cardiovasculares. Existem evidncias de que indivduos com apneia obstrutiva do sono podem apresentar elevao nos mediadores inflamatrios, alteraes no perfil metablico, aumento na atividade do sistema nervoso simptico, com consequente elevao da presso arterial e disfuno endotelial. Nos ltimos anos, inmeros estudos tem apontado a AOS como um dos fatores responsveis pela hipertenso resistente. O objetivo do estudo foi avaliar a presena da apneia obstrutiva do sono e o comportamento da funo endotelial em pacientes com hipertenso resistente, comparando com hipertensos apresentando presso arterial controlada com at 3 classes diferentes de frmacos anti-hipertensivos. Trata-se de um estudo transversal com 40 pacientes hipertensos: 20 com hipertenso arterial resistente (HAR) e 20 com presso arterial controlada por medicao (hipertenso arterial controlada; HAC), sem distino de raa ou gnero, com idade entre 18 e 75 anos. A presso arterial casual e a monitorizao ambulatorial da presso arterial foram aferidas por mtodo oscilomtrico em aparelhos automticos. A funo endotelial e a presena da apneia obstrutiva do sono foram avaliadas atravs da tonometria arterial perifrica pelos equipamentos Endo-PAT2000 e o aparelho porttil Watch-PAT200, respectivamente. A avaliao antropomtrica foi realizada atravs das aferies das circunferncias da cintura e do pescoo, ndice de massa corporal (IMC), e relao cintura-estatura. A composio corporal foi avaliada por bioimpedncia eltrica BIODYNAMICS 450. As anlises estatsticas foram realizadas pelo software GraphPad PRISM, verso 6.01. A prevalncia de AOS no grupo com HAR foi de 85% (ndice de apneia-hipopneia [AHI]= 12,391,89) e de 80% no grupo com HAC (AHI =20,744,69), sendo mais frequente em homens (p=0,04; OR=3,86; 95% IC 0,99 a 14,52). Os dois grupos apresentaram valores semelhantes das variveis antropomtricas avaliadas. A funo endotelial avaliada pelo ndice de hiperemia reativa foi similar nos dois grupos (grupo HAR: 1,880,09 vs. grupo HAC: 2,030,09; p=0,28). Apesar do nmero de dessaturaes de oxignio >4% ter apresentado diferena significativa entre os grupos (grupo HAR: 28,755,08 vs. grupo HAC: 64,1516,97; p=0,04), o tempo total de sono (grupo HAR: 309,515,27 vs. grupo HAC: 323,318,74 min) e a saturao mnima da oxi-hemoglobina (grupo HAR: 87,80,85 vs. grupo HAC: 83,32,37%) no mostraram essa diferena. Considerando todos os pacientes hipertensos, o AHI apresentou correlao significativa com o peso corporal (r=0,51; p=0,0007), o IMC (r=0,41; p=0,007), a circunferncia da cintura (r=0,44; p=0,005), a circunferncia do pescoo (r=0,38; p=0,01) e a relao cintura-estatura (r=0,39; p=0,01). Os pacientes sem AOS em comparao com os pacientes com AOS, apresentaram risco significativamente menor de apresentar comprometimento da funo endotelial (OR=0,17; 95% IC 0,04-0,72; p=0,03). Os achados do presente estudo sugerem que a prevalncia de AOS em pacientes com hipertenso resistente elevada, porm semelhante a de indivduos com hipertenso controlada. Pacientes com hipertenso resistente e controlada no apresentaram diferenas significativas em relao funo endotelial. A gravidade de AOS no grupo total de hipertensos se associou com maior risco de comprometimento da funo endotelial.

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A doena heptica gordurosa no alcolica (DHGNA) tornou-se a hepatopatia crnica mais comum no mundo, afetando principalmente alguns grupos de pacientes, como os diabticos tipo II. A bipsia heptica permanece como mtodo padro ouro para o seu diagnstico. A prevalncia da DHGNA e seus subtipos, em especial a esteatohepatite (EH), pode estar subestimada por mtodos no invasivos de diagnstico ou superestimada pela realizao da bipsia em pacientes selecionados por alteraes na ultrassonografia (US) ou nas aminotransferases. Os objetivos deste estudo foram: determinar a prevalncia da DHGNA (esteatose, EH e cirrose) em uma amostra de pacientes diabticos tipo II, com base na bipsia heptica; quantificar a esteatose, inflamao e fibrose quando presentes; identificar fatores preditivos de DHGNA, EH e fibrose significativa (≥ estgio 2) e avaliar o valor das aminotransferases e da US de abdome para o diagnstico de EH e fibrose significativa. Todos os diabticos tipo II, entre 18 e 70 anos, consecutivamente atendidos no ambulatrio de Diabetes do Hospital Universitrio Pedro Ernesto, eram candidatos a participar do estudo. Foram excludos pacientes com sorologias positivas para hepatite B ou C, outras doenas hepticas crnicas, uso de drogas hepatotxicas ou esteatognicas, etilismo (≥20g/dia), obesidade grau III, comorbidades graves, gravidez ou por recusa em participar do estudo. Dos 396 pacientes triados com critrios de incluso, 85 foram includos. Todos os pacientes foram submetidos avaliao clnica, exames laboratoriais, US de abdome e bipsia heptica. As lminas foram analisadas por dois patologistas independentes e a DHGNA foi graduada pelo NASH Clinical Research Network Scoring System. A concordncia entre os patologistas foi medida pelo coeficiente Kappa (k) e foi realizada anlise multivariada por regresso logstica para avaliao dos fatores associados de forma independente DHGNA, EH e fibrose significativa. A prevalncia de DHGNA na amostra foi de 92%, sendo 50% esteatose simples, 40% EH e 2% cirrose. A concordncia (k) entre os patologistas foi 0,78. A esteatose foi leve na maior parte dos pacientes com esteatose simples e predominantemente acentuada nos pacientes com EH (p<0,001). A fibrose foi verificada em 76% dos pacientes com EH, sendo significativa em 41% deles. A presena de sndrome metablica foi associada de forma independente DHGNA, o ndice de massa corporal e a circunferncia abdominal aumentada EH e a dosagem de alanina aminotransferase (ALT) EH e fibrose significativa. Apenas um de 21 pacientes (5%) com US e ALT normais apresentou EH. A prevalncia da EH aumentou progressivamente com o aumento do grau de esteatose na US e com o aumento da ALT. Concluso: A prevalncia da DHGNA estimada pela bipsia heptica sem vieses de seleo foi muito elevada. Apesar de alto, o percentual de EH e fibrose significativa foi inferior ao dos estudos com bipsias em diabticos selecionados por alteraes na US e aminotransferases. EH foi associada a esteatose acentuada na histologia. A obesidade foi um cofator importante no diagnstico de EH. O melhor desempenho da ALT e da US foi o de excluir as formas graves de DHGNA quando normais.

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O transtorno do estresse ps-traumtico (TEPT) e alteraes lipdicas so as temticas principais dessa Dissertao. Seu objetivo principal foi investigar a associao entre o TEPT e as concentraes sricas de colesterol total (CT), lipoprotena de baixa densidade (LDL), lipoprotena de alta densidade (HDL) e triglicerdeos (TG) atravs de uma reviso sistemtica da literatura seguida de metanálise. Adicionalmente, a relao entre essas variveis lipdicas e os grupos de sintomas do TEPT revivescncia, esquiva/entorpecimento emocional e hiperestimulao autonmica foi avaliada em um segundo estudo com dados primrios. A metanálise incluiu 18 artigos, totalizando 2.110 indivduos com TEPT e 17.550 indivduos sem TEPT. As diferenas de mdias ponderadas (DMP) mg/dL dos parmetros lipdicos foram calculadas por modelos de efeitos aleatrios e modelos de meta-regresso foram ajustados para investigar possveis fontes de heterogeneidade. O estudo encontrou que o TEPT foi associado a um pior perfil lipdico quando comparados a controles sem o transtorno (DMPCT= 20,57, IC 95% 12,21 28,93; DMPLDL= 12,11, IC 95% 5,89 18,32; DMPHDL= -3,73, IC 95% -5,97 -1,49; DMPTG= 35,87, IC 95% 21,12 50,61). A heterogeneidade estatstica entre os resultados dos estudos foi alta para todos os parmetros lipdicos e a varivel que mais pareceu explicar essas inconsistncias foi idade. O segundo artigo faz parte de um estudo maior conduzido em 2004 com 157 policiais do sexo masculino do Batalho de Choque da Polcia Militar do Estado de Gois (BPMCHOQUE). Somente oficiais de frias ou em dispensa inclusive dispensa mdica no foram avaliados. O instrumento utilizado para o rastreio do TEPT foi a verso em portugus para civis da Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C). Trinta e nove participantes (25%) foram excludos do estudo: dois porque falharam no preenchimento dos questionrios e 37 cujas amostras de sangue no foram coletadas por vrios motivos. Neste trabalho, encontrou-se uma forte correlao positiva entre as concentraes sricas de CT e LDL com o grupo de sintomas de hiperestimulao autonmica, somente no grupo TEPT: ρ= 0,89 (p<0,01) e ρ =0,92 (p<0,01), respectivamente. Em suma, espera-se que os resultados dessa Dissertao possam colaborar para o estabelecimento de um melhor acompanhamento clnico de pacientes com TEPT, particularmente porque estes parecem estar sob um maior risco de doenas cardiovasculares devido a um pior perfil lipdico.

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O objeto do presente estudo trata das repercusses do trabalho na Central de Material e Esterilizao (CME) para o processo sade-doena dos trabalhadores de enfermagem, na perspectiva desse coletivo profissional. Atravs de conversas informais com os profissionais da CME e de minhas observaes, identifiquei que os trabalhadores de enfermagem queixavam-se das sobrecargas fsica e mental, da inadequao dos recursos materiais, alm do estresse advindo das exigncias do posto de trabalho. Considerando a natureza do objeto de estudo e as questes norteadoras, pretende-se, como objetivo geral: discutir a situao de sade dos trabalhadores de enfermagem em uma CME de um Hospital Geral, correlacionando com a organizao do trabalho e processo laboral desses trabalhadores. Os objetivos especficos foram: descrever a organizao e o processo de trabalho dos trabalhadores de enfermagem da CME de um Hospital Geral; analisar a configurao da organizao e do processo de trabalho na CME, na perspectiva de interferncia no processo sade-doenados trabalhadores de enfermagem; e propor estratgias para melhorar a sade e a segurana dos trabalhadores de enfermagem da CME. Para a realizao desta pesquisa, optou-se pela abordagem qualitativa, de carter descritivo e exploratrio. O cenrio do estudo foi CME de um hospital geral, de grande porte, do servio pblico, situado no municpio do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram 34 trabalhadores de enfermagem (vinte e cinco tcnicos de enfermagem e nove enfermeiras). Utilizou-se a entrevista do tipo semiestruturada, associada observao no participante no setor, sendo os dados obtidos nos meses de maro a maio de 2013.Para o tratamento e a anlise dos dados coletados recorreu-se anlise temtica de contedo.O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Instituio e protocoladocom o n 081.3.2012. Na primeira categoria evidenciou-se que, em funo de uma obra iniciada h cerca de dois anos, houve prejuzos para a conduo do processo de trabalho nesta unidade, gerando improvisaes na estrutura organizacional e no modo operatrio do processo laboral. Outrasquestesrelatadas foram a insuficincia de recursos materiais, a precariedade dos vnculos de trabalho e a escassez de recursos humanos.Na segunda categoria constatou-se queos trabalhadores salientaram a sobrecarga fsicadecorrente da forma como est configurado a organizao e o processo laboral, destacando-se a repetitividade das tarefas. Na terceira categoria, os sujeitos relataram que a CME um excelente cenrio para aprendizado, que sentem orgulho em trabalhar em um local imprescindvel para a instituio, porm destacaram que sofrem por no terem o reconhecimento desejado. Por fim, na quarta categoria, os depoentes propuseram a retomada e a finalizao das obras, alm da regulamentao dos contratos precrios de trabalho e a necessidade da realizao de novos concursos pblicos. Recomenda-se que se ampliem os espaos de discusso sobre Sade do Trabalhador e sobre CME na formao de enfermagem, buscando-se a participao efetiva dos trabalhadores nas lutas polticas que envolvem a classe e a rea da sade, destacando-se a conquista por condies dignas de trabalho.

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Trata-se de dissertao elaborada com o escopo de identificar os efeitos da denncia unilateral exercida no mbito dos tipos contratuais instrumentalizados ao processo de distribuio de bens e servios, a partir do exame das diferenas tipolgicas entre cada um deles. Aludidos tipos contratuais correspondem ao de agncia, de representao comercial autnoma, de concesso comercial e de franquia, cujos contornos ainda so frutos de intenso debate doutrinrio. No ordenamento ptrio, enquanto alguns tipos contratuais no sofreram regulamentao legal, outros tais como o de agncia, de representao comercial autnoma, de concesso comercial de veculos autores e de franquia so regulados legislativamente, em fenmeno a que no se assiste em nenhum outro ordenamento da famlia romano-germnica. A construo da disciplina de tais consequncias jurdicas transpassa pela delimitao do mbito de incidncia de cada um desses regimes legais, os quais podem atribuir consequncias jurdicas prprias. Os tipos de agncia e de representao comercial so equivalentes, o que permite trat-lo de maneira conjunta, enquanto aqueles de concesso comercial e de franquia, a despeito de apresentarem diferenas relevantes, tambm podem ser examinados em conjunto pela similar estruturao dos interesses, a despeito de apresentarem peculiares leis regulando-os. Aps realizado o exame legislativo e tipolgico, examinou-se o impacto do princpio da boa-f objetiva na determinao dos efeitos desencadeados pela resilio unilateral exercida pelo produtor nos contratos por tempo indeterminado, assim como a influncia da previso do pargrafo nico do art. 473 do Cdigo Civil na delimitao desses corolrios jurdicos no que tange aos tipos contratuais analisados. Realizado essa investigao, constatou-se que, conquanto existam inmeros fatores que distanciem, de um lado, os tipos de agncia e de representao comercial autnoma e, de outro, de concesso comercial e de franquia, os efeitos desencadeados pela denncia unilateral so semelhantes, prximos queles das relaes de durao e nas quais existe estreita confiana.

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Mudanas de nicho entre ilhas e continente, ou entre diferentes ilhas, incluem expanses de habitat e faixas mais amplas de estratos verticais de forrageamento. Organismos esto geralmente aptos a explorar apenas uma poro dos recursos que se encontra disponvel no ambiente. A maneira como partilham esses recursos, alm de definir seu nicho ecolgico, pode indicar como as interaes entre as espcies influenciam na estrutura da comunidade. Estas espcies, por sua vez, encontram-se associadas por suas relaes de alimentao. Entre aves, diferentes espcies se associam para explorar recursos alimentares em agregaes como a de espcies que seguem correio de formigas ou em bandos mistos. A associao de aves a bandos mistos tem sido relacionada diminuio da predao e aumento da eficincia do forrageamento. Nesse tipo de associao, as espcies so categorizadas de acordo com a sua frequncia e importncia, e podem contribuir com a formao, coeso e manuteno do bando. O presente estudo teve como objetivo comparar o comportamento de forrageamento de Xiphorhynchus fuscus entre reas de Mata Atlntica de ilha e continente a fim de investigar se existem diferenas em decorrncia do isolamento. Foram realizadas transeces e observado o comportamento de forrageamento da espcie entre reas de ilha e continente adjacente. Os resultados mostram uma diferena nos uso dos estratos verticais entre ilha e continente e entre indivduos forrageando solitrios e em bandos mistos de aves. A maior amplitude dos estratos verticais na ilha e a restrio deles no continente pela espcie, ao forragear solitariamente, indicam um provvel efeito relacionado competio. As diferenas entre o uso dos estratos verticais entre ilha e continente indicam a influncia da composio das espcies em bandos mistos no estrato vertical utilizado por X. fuscus quando associado a estes. A menor adeso de X. fuscus a bandos mistos em ilha indica que a ausncia de espcies de aves consideradas responsveis pela associao das espcies e sua manuteno em bandos mistos seja responsvel pela diferena encontrada em relao ao continente. Portanto, a diferena entre o nmero de espcies entre ilha e continente (com menor nmero na ilha) parece ser preponderante na utilizao dos estratos verticais de forrageamento por X. fuscus estando ele associado a bandos mistos ou no

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Rhipidodontini (Rhipidodonta Mrch, 1853 + Diplodon Spix in Wagner, 1827) grupo de bivalves de gua doce tem taxonomia complicada, devido s descries originais sucintas e muitas vezes pouco ou no ilustradas, somado a isto, estes bivalves carecem de uma reviso detalhada. Estas lacunas de informao tm gerando uma grande flutuao nas espcies consideradas vlidas pelos diferentes autores, dificultando a identificao das mesmas, assim como da biologia e distribuio. Assim, se props neste estudo a reviso taxonmica das espcies de Rhipidodontini nas bacias do alto rio Paran, rio So Francisco e rios costeiros do Atlntico Leste, Norte e Nordeste. Para alcanar este objetivo vistoriamos material em colees no Brasil e exterior. Coletas foram realizadas em diversas localidades para obteno de exemplares para descrio das partes moles e gloqudios. As informaes obtidas, somado ao descrito na literatura, foram utilizadas para traar um panorama de distribuio e conservao das espcies. As principais caractersticas das conchas foram utilizadas para elaborao de uma chave dicotmica para auxlio na identificao. Uma anlise morfomtrica foi empregada com o intuito de distinguir as espcies atravs da forma da concha. Reconhecemos Diplodon e Rhipidodonta includos na tribo Rhipidodontini. Em Diplodon foram identificadas seis espcies nas bacias estudadas: Diplodon ellipticus Spix in Wagner, 1827; Diplodon fontainianus (dOrbigny, 1835); Diplodon jacksoni Marshall, 1928; Diplodon multistriatus (Lea, 1831); Diplodon paulista (Ihering, 1893) e Diplodon rhombeus Spix in Wagner, 1827. Apesar de Diplodon granosus (Bruguire, 1792) possuir extensos registros na regio estuada, a espcie foi limitada a regio amaznica na nossa avaliao. Em Rhipidodonta, foi reconhecida uma nica espcie, Rhipidodonta garbei (Ihering, 1910). Entre estas espcies, temos algumas tradicionalmente reconhecidas como vlidas (e.g. D. ellipticus e D. granosus), contudo, outras foram revalidadas (e.g. D. jacksoni e R. garbei) e redefinidas perante a anlise do material tipo, partes moles e gloqudio. No foi possvel a eleio de uma nica caracterstica morfolgica para a separao das espcies, porm detalhes das brnquias, estmago, contorno da concha e escultura umbonal figuraram entre as mais utilizadas. Para a separao dos gneros de Rhipidodontini foram empregados atributos dos gloqudios (e.g. gancho gloquidial, protuberncia e forma do gloqudio) e das brnquias (e.g. forma da brnquia e conexo entre as lamelas). A chave dicotmica com base em caractersticas das conchas auxiliou a separar as espcies de Rhipidodontini. A anlise morfomtrica constituiu uma ferramenta til na separao das espcies, corroborando as identificaes prvias. Salientamos que o estudo aqui apresentado deve ser expandido para outras bacias hidrogrficas sul-americanas com o intuito de se conhecer a real diversidade destes bivalves de gua doce

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A utilizao de biomarcadores cardioespecficos vem sendo recomendado como ferramenta til na monitorao e identificao precoce de leso cardaca, em decorrncia do potencial de cardiotoxicidade da teraputica oncologica. O objetivo do presente estudo foi avaliar o nvel plasmtico do peptdeo natriurtico do tipo B (BNP) e da expresso gnica do BNP e outros genes relacionados a sua sntese, a interleucina-6 (IL-6), fator β1 de transformao de crescimento (TGF-β1) e procolgeno tipo I, mediante a associao dos agentes antineoplsicos docetaxel e ciclofosfamida (TC) e da radiao ionizante (IR) no corao de ratas Wistar, 2 meses aps o trmino do tratamento. Para isso, Ratas Wistar (3-4 meses, n=7) foram irradiadas no corao com dose nica de 20Gy, em um campo ntero-posterior de 2x2cm2, em acelerador linear com feixe de energia nominal de 6 MeV; outras (n=7) foram tratadas (4 ciclos, com 7 dias de intervalo) com docetaxel (12,5 mg/Kg) e ciclofosfamida (50 mg/Kg) e irradiadas aps 7 dias do tratamento quimioterpico. Como controle (n=7), animais no irradiados e no tratados com quimioterpicos. Aps 2 meses do fim do tratamento, a eutansia dos animais foi realizada. Amostras de plasma e tecido cardaco, ventrculo esquerdo (VE), foram coletadas. Por ensaio ELISA foi quantificada a concentrao plasmtica de BNP; parte do tecido cardaco foi fixado, includo em parafina e cortado em micrtomo, para assinalar a presena de BNP no VE, avaliao qualitativa, pela tcnica de imunohistoqumica (IHQ); e a outra parte para a tcnica RT-qPCR, onde foram avaliados a expresso relativa de mRNA dos genes do BNP, IL-6, TGF-β1 e procolgeno tipo I. Na IHQ o grupo controle apresentou uma marcao pontual, enquanto que os grupos tratados apresentaram uma marcao mais difusa, sendo que o grupo TC+IR foi o que apresentou maior disperso na marcao do BNP no tecido cardaco. Embora no tenha sido observado no ensaio ELISA uma diferena significativa entre as concentraes plasmticas de BNP dos grupos tratados em relao ao controle, nota-se uma tendncia de aumento no grupo TC+IR. Na analise por RT-qPCR, a expresso relativa de BNP foi similar ao apresentado no ELISA. O grupo TC+IR foi o grupo que apresentou maior expresso gnica de BNP, porm a diferena no significativa em relao ao controle. A nica anlise em que se obteve diferena na expresso gnica em relao ao controle foi a do gene IL-6 que apresentou expresso reduzida. Todos os demais genes analisados por RT-qPCR apresentaram uma expresso similar ao controle. Assim, os resultados obtidos sugerem que o BNP no se apresentou como um bom biomarcador cardioespecfico para identificao precoce de leso cardaca, no perodo a qual foi avaliado. As ratas Wistar, 2 meses aps a submisso do tratamento, no apresentaram um resultado diferenciado em relao ao controle, nos genes TGF-β1 e procolgeno tipo I, sugerindo ausncia de um quadro de remodelamento cardaco. Entretanto, apresentou reduo significativa do gene IL-6, no grupo TC+IR, propondo ao anti-inflamatria do BNP, que no mesmo grupo, apresentou uma tendncia de aumento em sua expresso gnica.

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Diabetes mellitus e doenas periodontais so altamente prevalentes na populao mundial. Doenas periodontais (DPs) compreendem um grupo de condies crnicas inflamatrias induzidas por microorganismos que levam inflamao gengival, destruio tecidual periodontal e perda ssea alveolar. Diabetes mellitus (DM) o termo utilizado para descrever um grupo de desordens metablicas associadas intolerncia glicose e ao metabolismo inadequado de carboidratos. Uma vez que DPs poderiam agir de forma similar a outros estados infecciosos sistmicos, aumentando a severidade do diabetes, uma possvel relao entre ambas tem sido considerada em todo o mundo. Polimorfismos genticos de um nico nucleotdeo (SNPs) tm sido estudados em diversas doenas. Nas periodontites, acredita-se que possam estar envolvidos na exacerbao da resposta inflamatria frente ao desafio bacteriano, modificando a susceptibilidade do hospedeiro. Neste estudo, a prevalncia de periodontite foi avaliada em portadores de diabetes mellitus tipo I. Posteriormente, o SNP localizado na regio promotora do gene TNFA (-1031T>C) foi analisado e sua importncia para a doena periodontal destrutiva foi avaliada. O grupo teste foi constitudo por diabticos tipo I (DGT, n=113) enquanto o grupo controle por indivduos no diabticos (ND, n=73). Para as anlises dos polimorfismos genticos, um subgrupo foi retirado do grupo teste (DG, n=58) e comparado ao grupo ND. Os seguintes parmetros clnicos e demogrficos foram avaliados: percentual de stios com profundidade de bolsa  6,0 mm (%PBS6,0 mm); ndice gengival (IG); perda ssea radiogrfica (POR); fumo; durao do diabetes ; idade; ndice de massa corprea (IMC), n de internaes e n de dentes presentes. Amostras de sangue e/ou esfregao bucal foram colhidas de 58 pacientes do grupo teste e de 73 controles. Aps a extrao do DNA genmico e amplificao da regio genmica de interesse por PCR (Polymerase Chain Reaction), o polimorfismo TNFA 1031T>C foi analisado por BbsI RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). A anlise dos produtos de digesto foi feita por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. A anlise estatstica das freqncias allica e genotpica juntamente com os dados clnicos e epidemiolgicos entre os 2 grupos foi feita atravs do teste do Mann-Whitney e do Qui-quadrado. Os grupos de estudo obedecem ao princpio de Hardy-Weinberg. No grupo ND, as seguintes freqncias genotpicas foram encontradas: 78,1% (T/T); 20,5% (T/C) e 1,4% (C/C) enquanto no grupo D foram: 42,4%(T/T); 37,3% (T/C) e 20,3% (C/C). A frequncia do alelo T no grupo diabtico (D) foi de 0,610 ao passo que no grupo ND foi de 0,883. No foi possvel encontrar uma relao entre o polimorfismo -1031 T>C do gene TNFA e a presena de periodontite em diabticos tipo I. Entretanto, o polimorfismo estudado se mostrou significativamente relacionado (p<0,0001 e OR= 4.85 95%IC 2,271-10,338) presena do diabetes tipo I.

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O estudo da dinmica de crescimento em espcies arbreas permite melhor compreender a adaptao de uma espcie ao ambiente em que se desenvolve. Dados dessa natureza ainda so escassos no Brasil considerando-se a diversidade de espcies e fitofisionomias existentes. Esse tipo de estudo tem sido apontado como de grande relevncia principalmente diante das situaes atuais de desmatamento e mudanas climticas, que exigem recuperao de reas degradadas e prospectar como as espcies nativas sobreviveram diante deste ambiente de aceleradas mudanas. Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi investigar a dinmica de crescimento de Tabebuia rosea, por meio do monitoramento mensal da fenologia apical e cambial caulinar e dos teores dos pigmentos fotossintetizantes: clorofilas a, b, totais e carotenoides. Os resultados obtidos foram correlacionados entre si e tambm com a sazonalidade das variveis ambientais: temperatura, precipitao e fotoperodo. No que se refere aos teores dos pigmentos fotossintetizantes, foi tambm avaliada as oscilaes observadas nas folhas obtidas nas orientaes geogrficas: norte, sul, leste e oeste. O trabalho foi desenvolvido no Campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. A fenologia dos pices caulinares foi acompanhada mensalmente a partir de observaes qualitativas e quantitativas em 15 indivduos. As amostras contendo a zona cambial foram obtidas por mtodo no destrutivo e processadas segundo as tcnicas usuais em histologia vegetal. A extrao dos pigmentos fotossintticos foi realizada em acetona 80%, com posterior centrifugao e anlise ao espectrofotmetro em diferentes comprimentos de onda. Tabebuia rosea apresentou aumento na largura da zona cambial em nmero de camadas celulares e em micrmetros, diminuio do dimetro radial da clula inicial fusiforme e aumento em micrmetros da camada de clulas em processo de alongamento e diferenciao do xilema secundrio no mesmo perodo em que a copa das rvores estava ocupada por folhas adultas e com os teores mais elevados de clorofilas nas folhas, coincidindo com o perodo em que as variveis ambientais apresentaram-se elevadas, corroborando os resultados j obtidos para outras espcies nativas da Mata Atlntica se desenvolvendo no estado do Rio de Janeiro. A maior concentrao de carotenoides foi observada no perodo em que as variveis ambientais apresentavam ndices elevados e as plantas estavam mais expostas radiao luminosa, possivelmente em funo de um maior investimento em fotoproteo. Cabe destacar que o lado oeste da copa das rvores mostrou uma tendncia em apresentar maiores concentraes dos pigmentos fotossintticos estudados, resultado ainda no observado na literatura at o momento, o que pode ser uma estratgia da espcie em compensar nveis baixos de radiao solar com acmulo de clorofilas.

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O desenvolvimento de software livre de Jacobiana para a resoluo de problemas formulados por equaes diferenciais parciais no-lineares de interesse crescente para simular processos prticos de engenharia. Este trabalho utiliza o chamado algoritmo espectral livre de derivada para equaes no-lineares na simulao de fluxos em meios porosos. O modelo aqui considerado aquele empregado para descrever o deslocamento do fluido compressvel miscvel em meios porosos com fontes e sumidouros, onde a densidade da mistura de fluidos varia exponencialmente com a presso. O algoritmo espectral utilizado um mtodo moderno para a soluo de sistemas no-lineares de grande porte, o que no resolve sistemas lineares, nem usa qualquer informao explcita associados com a matriz Jacobiana, sendo uma abordagem livre de Jacobiana. Problemas bidimensionais so apresentados, juntamente com os resultados numricos comparando o algoritmo espectral com um mtodo de Newton inexato livre de Jacobiana. Os resultados deste trabalho mostram que este algoritmo espectral moderno um mtodo confivel e eficiente para a simulao de escoamentos compressveis em meios porosos.

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Passiflora pohlii Mast., conhecida como maracuj-do-campo ou maracujazinho, uma espcie nativa do Brasil que apresenta caractersticas de interesse agronmico, principalmente em relao tolerncia a patgenos do solo pertencentes ao gnero Phytophtora sp, que provocam grandes prejuzos cultura de maracuj. Embora ainda existam poucos trabalhos sobreesta espcie, estudos recentes com espcies do gnero descreveram atividades biolgicas e farmacolgicas em extratos de diferentes rgos, incluindo folhas e razes. O objetivo deste trabalho foi o estabelecimento de culturas de razes adventcias a partir de segmentos caulinares e radiculares excisados de plantas in vitro de P. pohlii e a avaliao do perfil fitoqumico e do potencial antioxidante dos extratos obtidos a partir de diferentes materiais obtidos in vitro, em comparao com plantas mantidas in vivo. Foram testados diferentes sistemas de cultura, alm de tipos e concentraes de auxinas para a induo de razes adventcias in vitro a partir de segmentos caulinares e radiculares. As culturas foram mantidas temperatura de 252C, na presena ou ausncia de luz. As respostas obtidas variaram de acordo com o tipo de explante utilizado. Segmentos internodais apresentaram a melhor taxa de induo de rizognese em meio solidificado com gar e suplementado com ANA a 2,7 μM, na ausncia de luz, enquanto que segmentos radiculares tiveram maior taxa de proliferao em meio lquido sob agitao, suplementado com AIA a 2,85 μM, na ausncia de luz. Os materiais botnicos produzidos in vitro, incluindo plantas completas e razes adventcias obtidas a partir de segmentos internodais e radiculares, assim como plantas obtidas in vivo, foram utilizados para a produo de extratos etanlicos para a avaliao do perfil fitoqumico e da atividade antioxidante. As anlises por CCD e CLAE-UV indicaram a presena de flavonoides e saponinas nos extratos de folhas de plantas mantidas in vivo e obtidas in vitro, enquanto que os extratos de razes apresentaram apenas saponinas. Os extratos de folhas foram ainda submetidos anlise por CLAE-UV-IES-EM visando identificao da massa molecular das substncias encontradas. Foram identificados dois flavonoides, possivelmente ismeros, com massas moleculares de 607,2, nos extratos de folhas de plantas mantidas in vivo e obtidas in vitro. O potencial antioxidante dos diferentes materiais foi determinado pelos ensaios de 2,2-difenil-1-picril-hidrazila e CCD-DPPH. As maiores atividades antioxidantes foram observadas nos extratos de razes primrias e secundrias excisadas de plantas mantidas in vivo. As estratgias de cultura de razes in vitro descritas neste trabalho foram aplicadas com sucesso para P. pohlii. Alm disso, a caracterizao do perfil fitoqumico do material obtido in vitro e de plantas mantidas in vivo, assim como do seu potencial farmacolgico, foi realizada pela primeira vez para a espcie

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Estudos epidemiolgicos tm mostrado rpido aumento na prevalncia de sobrepeso e obesidade, tanto na populao adulta quanto em crianas e adolescentes, sendo o exerccio fsico considerado uma importante estratgia tanto na preveno quanto no tratamento do ganho de peso. Apesar disso, estudos que avaliam os efeitos isolados do exerccio fsico no controle ponderal tm apresentado resultados conflitantes. Esses achados podem ser explicados por um possvel efeito compensatrio provocado pela sesso de exerccio nas atividades fsicas realizadas em perodos subsequentes. Portanto, o objetivo deste estudo avaliar o efeito de diferentes intensidades do exerccio fsico no gasto energtico com atividades fsicas em adolescentes com excesso de peso. O desenho do estudo foi experimental do tipo crossover com realizao de trs sesses (controle, exerccio moderado e exerccio vigoroso). Vinte e quatro adolescentes de 11 a 13 anos, estudantes da rede municipal de ensino de Niteri-RJ, do sexo masculino e com excesso de peso concordaram em participar do estudo. O gasto energtico com atividades fsicas foi avaliado por acelermetros triaxiais colocados durante as sesses experimentais e retirado aps seis dias. Os dados referentes ao gasto energtico associado s atividades fsicas foram avaliados na 1 hora de utilizao do acelermetro e durante os seis dias de acompanhamento. Alm disso, os valores tambm foram tratados de forma cumulativa, tendo sido calculado o gasto energtico total de 24, 48, 72, 96, 120 e 144 horas. Anlise de varincia foi utilizada para avaliar as possveis diferenas entre o gasto energtico na primeira hora de registro entre os trs grupos seguida do teste post hoc de Scheff. A comparao das variaes das mdias de gasto energtico (por dia e acumuladas) foi realizada por meio de modelos lineares mistos. A comparao do gasto energtico durante a 1 hora de registro demonstrou diferena significativa entre todos trs grupos, com mdias de 82, 286 e 343 kcal para os grupos controle, moderado e intenso, respectivamente (p<0.001). O mesmo padro de diferena para o gasto energtico entre os grupos se manteve ao final de 24 horas (704 vs 970 vs 1056 kcal, p<0.001) e no gasto energtico acumulado durante os seis dias de acompanhamento (5102 vs 5193 vs 5271 kcal, p<0.001). A anlise do gasto energtico por dia demonstrou uma reduo do gasto energtico dos grupos moderado e vigoroso a partir do segundo dia e que se manteve at o sexto dia de acompanhamento. Desse modo, pode-se concluir que uma nica sesso de exerccio fsico aerbio parece modificar o comportamento das atividades fsicas espontneas realizadas ao longo de 6 dias em adolescentes com excesso de peso. Entretanto, apesar do efeito compensatrio observado, o gasto energtico acumulado durante os seis dias para os grupos que realizaram as sesses de exerccios foi superior ao da sesso controle, tendo o grupo vigoroso apresentado o maior dispndio acumulado para o perodo de acompanhamento. Futuros estudos so necessrios de modo a investigar a compensao do gasto energtico em obesos e no obesos e o efeito de um nmero maior de sesses de treinamento.