656 resultados para Mawsonia gigas


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Representados aualmente por apenas duas espécies: Latimeria chalumnae e L. menadoensis, os celacantos (Infraordem Actinistia) já foi muito mais numeroso, prolífico desde os tempos de seu surgimento no Devoniano Inferior. Dentro de Actinistia a família Mawsoniidae se destaca por abranger as maiores espécies do grupo, algumas atingindo até três metros de comprimento. A entrada de Mawsoniidae no continente Gondwana se deu durante o Jurássico superior, período o qual é atribuído a espécie Parnaibaia maranhoensis da bacia do Parnaíba (Maranhão). No cretáceo a família se ramificou em dois outros gêneros Mawsonia (com conhecidas ocorrências brasileiras e africanas) e Axelrodichthys (gênero brasileiro com alguns indícios de presença na África). Este trabalho teve por objetivo realizar uma redescrição e comparação de seis espécies do ramo gondwânico da família Mawsoniidae: Parnaibaia maranhoensis, Axelrodichthys araripensis, Mawsonia gigas, M. minor, M. lavocati e M. brasiliensis. Os espécimes estão depositados em oito instituições: três nacionais e cinco internacionais. Após uma criteriosa descrição anatômica dos exemplares caracteres foram selecionados para a realização de uma análise filogenética restrita ao grupo. Os resultados das observações anatômicas revelaram diversas estruturas ainda não descritas na literatura, incluindo o primeiro elemento medial do esqueleto apendicular de Mawsoniidae a ser observado, além de diversas diferenças e afinidades entre as seis espécies. P. maranhoensis apresentou um conjunto de caracteres plesiomórfico que foram interpretados como sendo o resultado de um evento de neotenia, algo inédito na literatura de celacantos. Todas as espécies do gênero Mawsonia apresentaram características diagnósticas que validam sua separação em espécies distintas. A análise filogenética resultou em duas árvores igualmente parcimoniosas. Ambas concordam com a posição de Parnaibaia na base do grupo. Mas diferem com relação à posição de A. araripensis e as espécies do gênero Mawsonia. Conclui-se que Parnaibaia é o gênero mais plesiomórfico do grupo, estando na base do ramo gondwânico da família. Axelrodichthys representa a ligação deste com as demais espécies do gênero.

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A Bacia sedimentar do Araripe é uma das mais ricas localidades fossilíferas do mundo e representa algumas das principais fases da evolução tectônica ligadas ao processo de abertura do Atlântico Sul. Essa bacia se subdivide em dois pacotes estratigráficos distintos: o Grupo Cariri (constituído pelas formações Cariri, Missão Velha e Rio Batateiras) e o Grupo Araripe (constituído pelas formações Crato, Ipubi, Santana e Exu). No caso do Grupo Cariri, apenas a Formação Missão Velha (= Brejo Santo para alguns autores) apresenta restos de peixes fósseis. Essa fauna, típica da fase rift da separação da parte oeste do Gondwana, pode ser comparada à ictiofauna já descrita no Grupo Bahia e à fauna encontrada em diversas bacias interiores do Nordeste do Brasil. O presente trabalho constou da realização de coletas na Formação Missão Velha, identificação, preparação e descrição dos espécimes coletados; comparação da paleoictiofauna dessa formação com a de outras bacias de mesma idade; análise da distribuição paleobiogeográfica dos grupos ali presentes. Apesar de desarticulados, foram identificados seis táxons de peixes, assim como fragmentos de teleósteos não identificados. Os táxons identificados a partir do material coletado são: dentes, espinhos cefálicos e espinhos de nadadeira dorsal de Hybodontiformes; escamas, dentes e ossos desarticulados de Lepidotes sp.; escamas de Pleuropholidae; diversos ossos desarticulados de Mawsonia cf. gigas; placa dentária e outros ossos isolados de Ceratodus sp. Essa fauna é muito importante, pois representa uma biota lacustrina do Neocomiano do Brasil, depositada durante os estágios pré-rift/rift da separação do oeste do Gondwana. Durante a fase pré-rift e rift pode ser observada uma correlação estratigráfica entre a Formação Missão Velha e as bacias marginais da África ocidental. Portanto, a biota presente na Formação Missão Velha auxilia a compreensão da diversidade faunística presente nos estágios pré-rift e rift do Brasil e da África.

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Dosidicus gigas is a large pelagic cephalopod of the eastern Pacific that has recently undergone an unexpected, significant range expansion up the coast of North America. The impact that such a range expansion is expected to have on local fisheries and marine ecosystems has motivated a thorough study of this top predator, a squid whose lifestyle has been quite mysterious until recently. Unfortunately, Dosidicus spends daylight hours at depths prohibitive to making observations without significant artificial interference. Observations of this squid‟s natural behaviors have thus far been considerably limited by the bright illumination and loud noises of remotely-operated-vehicles, or else the presence of humans from boats or with SCUBA. However, recent technological innovations have allowed for observations to take place in the absence of humans, or significant human intrusion, through the use of animal-borne devices such as National Geographic‟s CRITTERCAM. Utilizing the advanced video recording and data logging technology of this device, this study seeks to characterize unknown components of Dosidicus gigas behavior at depth. Data from two successful CRITTERCAM deployments reveal an assortment of new observations concerning Dosidicus lifestyle. Tri-axial accelerometers enable a confident description of Dosidicus orientation during ascents, descents, and depth maintenance behavior - previously not possible with simple depth tags. Video documentation of intraspecific interactions between Dosidicus permits the identification of ten chromatic components, a previously undescribed basal chromatic behavior, and multiple distinct body postures. And finally, based on visualizations of spermatophore release by D. gigas and repetitive behavior patterns between squid pairs, this thesis proposes the existence of a new mating behavior in Dosidicus. This study intends to provide the first glimpse into the natural behavior of Dosidicus, establishing the groundwork for a comprehensive ethogram to be supported with data from future CRITTERCAM deployments. Cataloguing these behaviors will be useful in accounting for Dosidicus‟ current range expansion in the northeast Pacific, as well as to inform public interest in the impacts this expansion will have on local fisheries and marine ecosystems.

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Dosidicus gigas, the only species in the genus Dosidicus, is commonly known as the jumbo squid, jumbo flying squid (FAO, see Roper et al., 1984), or Humboldt squid. It is the largest ommastrephid squid and is endemic to the Eastern Pacific, ranging from northern California to southern Chile and to 140oW at the equator (Nesis, 1983; Nigmatullin, et al., 2001). During the last two decades it has become an extremely important fisheries resource in the Gulf of California (Ehrhardt et al., 1983; Morales-Bojórquez et al., 2001), around the Costa Rica Dome (Ichii et al., 2002) and off Peru (Taipe et al., 2001). It is also an active predator that undoubtedly has an important impact on local ecology in areas where it is abundant (Ehrhardt et al., 1983; Nesis, 1983; Nigmatullin et al., 2001; Markaida and Sosa-Nishizaki, 2003).

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Today there are approximately 230 published scientific papers on queen conch, Strombus gigas. Publication on this species began in the 1960's and increased rapidly during the 1980's and 1990's (Fig. 1). The increase in publication after 1980 was associated with three particular areas ofendeavor. First, many articles were published to document the rapid depletion of conch stocks throughout the Caribbean Sea. Second, substantial progress was made in understanding processes related to growth, mortality, and reproduction in queen conch. Third, because of the apparent and widespread decline in conch, several research laboratories, especially in Florida, Puerto Rico, Venezuela, and the Turks and Caicos Islands began experiments related to hatchery production of juvenile conch. The primary intent was to replenish wild stocks by releasing hatchery-reared animals. Today, hatchery production has been relatively well perfected, and the increase in numbers of scientific papers related specifically to culture has slowed. A thorough review of the history of conch mariculture was provided by Creswell (1994), and Davis (1994) summarized the details of larval culture technique.