854 resultados para Língua portuguesa Contexto Teses


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A presente pesquisa objetiva auxiliar o professor no trabalho da interpretao, articulando a academia e a escola. Buscou-se entender melhor o que interpretao e o que pode ser ensinado ao aluno para que a pratique com mais proficincia. Partiu-se da hiptese de que no h uma metodologia precisa para o ensino de interpretao. Para test-la, aplicou-se uma atividade de interpretao baseada na crnica Povo, de Luis Fernando Verissimo, retirada de um livro didtico, s turmas de 8o ano do Ensino Fundamental e 2o ano do Ensino Mdio de 4 colgios pblicos do Rio de Janeiro (Cap UERJ, Cap UFRJ, CMRJ e CP II) Analisou-se como os alunos respondiam s questes propostas. Pretende-se mostrar, conforme a teoria de Orlandi (2002: 64), que interpretar no atribuir sentidos, mas explicar como o texto produz sentidos, inclusive, sentidos que podem ser sempre outros, divergentes do esperado pelo livro didtico ou pelo gabarito do professor. Imaginava-se que os resultados fossem semelhantes; toda via, o EF obteve 40% de acertos, enquanto o EM obteve 60,7%. Apesar dos resultados diferentes, foi possvel realizar a atividade em duas sries to distintas, porque a seleo do texto de interesse de ambas. Identificaram-se a inferncia, a polissemia, a metfora e o contexto como elementos que auxiliam a interpretao, pois se fizeram presente na anlise dos dados, mostrando que possvel pratic-los. Logo, apesar de no haver uma metodologia precisa e seriada para o desenvolvimento da interpretao, no significa que no haja o que se possa trabalhar. Defende-se que esses elementos podem ser aplicados em todas as sries e o que ir se diferenciar o grau de complexidades dos textos, que mudam a cada srie. necessrio trabalhar a interpretao em sala de aula com respaldo terico, operacionaliz-la, apontando estratgias, oferecendo subsdios aos alunos. O presente trabalho busca lanar luz sobre um campo profcuo justamente por tratar de um tema complexo com vrias divergncias de pensamento e nomenclaturas e, ao mesmo tempo, to relevante, porque, alm de fazer parte da vida estudantil, ultrapassa os muros da escola

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A aquisio de Língua Portuguesa pelo aluno surdo na proposta educacional bilngue se constitui como objeto desta dissertao. Na presente pesquisa pretendemos mergulhar no universo educacional bilngue: Língua de Sinais como primeira língua (L1) e Língua Portuguesa como segunda língua (L2) e observar como se d o ensino de Língua Portuguesa para o aluno surdo com idade de cinco anos e 11 meses a oito anos, filhos de pais ouvintes, matriculados em turmas dos anos iniciais do ensino fundamental, em trs ambientes educacionais no municpio do Rio de janeiro. As visitas aconteceram numa escola especial, em duas escolas pblicas inclusivas e numa escola particular inclusiva. O universo da pesquisa abrangeu seis profissionais: duas professoras de turma comum, dois professores de atendimento educacional especializado (AEE), um instrutor surdo e uma professora de classe especial. Tambm participaram 12 crianas com as caractersticas supra citadas, sendo que 10 delas fazem uso de aparelho auditivo: quatro com uso de implante coclear (IC), seis usam aparelho de amplificao sonora individual (Aasi), e dois no usam nenhum aparelho auditivo. Destes 12 alunos, dez so acompanhados por atendimento fonoaudiolgico na prpria escola, e dois no fazem nenhum tipo de atendimento. Em relao s aulas na sala de recursos multifuncional (SRM), oito deles participam das aulas na prpria unidade escolar; um deles frequenta aulas na SRM de uma escola prxima a sua residncia, e trs no frequentam sala de recursos por serem de classe especial. Para responder pergunta principal do estudo: Como se d o ensino da Língua Portuguesa para a criana surda na proposta educacional bilngue? foi necessrio conhecer os professores e demais profissionais envolvidos no processo educacional da criana surda afim de verificar as suas necessidades, potencialidades, interesses e limitaes. Outro elemento fundamental na proposta do estudo foi priorizar os momentos de ensino de Língua Portuguesa, o que exigiu planejamento prvio da pesquisadora e dos profissionais envolvidos. A pesquisa foi desenvolvida em espaos educacionais observados e filmados durante uma hora, sem interveno, no perodo de junho de 2013 a dezembro de 2014. Foi utilizada anlise qualitativa dos resultados com a categorizao das atividades. Durante o desenvolvimento do estudo foram realizadas filmagens das atividades pedaggicas para ensino de Língua Portuguesa e anotaes de campo, bem como as entrevistas com os profissionais, e orientaes aos familiares com informaes sobre a importncia da participao no estudo. Com base nas entrevistas, filmagens, observaes e anotaes de campo foram levantadas as principais atividades realizadas e categorias foram formuladas a respeito da comunicao destes alunos e do tipo de atividades para o ensino da Língua Portuguesa. Os resultados demonstraram que a participao no estudo levou os profissionais envolvidos a refletirem sobre o tema, reverem as suas atuaes e as suas crenas. O estudo conclui que a educao bilngue um caminho promissor para as crianas com surdez desenvolverem plenamente suas habilidades e potencialidades, e cresam independentes e conscientes dos seus direitos e deveres. Sujeitos participantes e ativos na sociedade a qual pertencem

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A tese estuda a obra potica de Adlia Prado sob o ponto de vista da Estilstica. Mostra que a metfora o recurso mais afeito a construir a língua literria e, no caso da poetisa, model-la em portugus. O estudo atesta que a linguagem conotativa da poetisa alcana os trs nveis da língua e promove o inesperado e o distante da expresso comum. Afirma a importncia da polifonia e da intertextualidade , alm da excelncia do discurso indireto livre na criao literria, no s da poetisa, mas de todo uso da língua portuguesa como ferramenta de expresso potica, principalmente se a inteno do autor criar o discurso surrealista. A pesquisa mostra que h, na obra, um grande nmero de poemas em que predomina a linguagem religiosa catlica. Ocorre a expresso da alma feminina , marcada com orgulho pela poetisa. A autora cria prosodemas, inaugura neologismos ,aproveitando todos os processos de criao vocabular. Assim, a obra se notabiliza pelo aproveitamento da sonoridade das palavras, pela escolha lexical indita, por uma estrutura frasal apositiva, evocativa, sucinta e nominal, no escravizada s regras do registro culto como padro literrio. A tese reconhece que a autora lida eficientemente com as classes de palavras, com a construo nominal e com uma estruturao sinttica peculiar, em que sobressai a orao adjetiva com funo de sujeito, apesar de conter verbo: a orao adjetiva subjetivada. A essncia da pesquisa so os conjuntos metafricos, verdadeiros modelos universais, que permitem reconhecer a possvel existncia de uma língua literria em portugus. No mesmo contexto, focaliza um grupo de poemas chamados de telegrficos, curtos e de teor filosfico. Tal qualidade metafrica mostra a importncia da poetisa Adlia Prado para a articulao da língua literria em língua portuguesa

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese objetiva a anlise de provas discursivas de Língua Portuguesa de vestibulares, na perspectiva da leitura, focando a compreenso de texto, suas estratgias e os conhecimentos prvios necessrios ao egresso do Ensino Mdio. So analisadas as provas discursivas de Língua Portuguesa da UERJ, UNIRIO, UFF e UFRJ, realizadas nos vestibulares 2006, 2007 e 2008. Parte-se das seguintes hipteses: as provas solicitam conhecimentos prvios baseados nos programas, habilidades e competncias a serem desenvolvidos no nvel mdio; a dificuldade apresentada na realizao das questes est relacionada no s ao conhecimento disciplinar de língua portuguesa, mas tambm capacidade/estratgia de leitura dos enunciados e dificuldade de seleo e interao de diferentes conhecimentos especficos relacionados ao seu uso pragmtico. A partir de tais hipteses, propem-se os seguintes objetivos: levantar os conhecimentos especficos relativos ao ensino de língua portuguesa; compreender a relao do processo de leitura na ativao do conhecimento prvio; relacionar o processo de avaliao do vestibular ao contexto da educao bsica; buscar explicao para as questes com nota mdia baixa. Para atingir os objetivos, contextualiza-se o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Mdio; aborda-se a leitura, no vis da compreenso de texto, focalizando principalmente conhecimentos prvios e inferncias; faz-se uma breve histria do vestibular, seus objetivos e seu papel; a seguir, analisam-se as provas indicadas, levantando-se conhecimento prvio, habilidades e competncias envolvidas no processo de compreenso de texto. As principais concluses so: as questes das provas analisadas esto de acordo com os programas publicados pelas universidades e com os PCNs; o nvel de exigncia graduado, conforme as competncias e habilidades variadas; o conhecimento prvio organizado e esquematizado fundamental para a realizao de inferncias adequadas

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve a finalidade de descrever, num corpus literrio de iniciao, tanto a metfora conceptual e suas manifestaes lingsticas quanto intertextualidade, como caminhos possveis para um processo de compreenso construtivo e autnomo, em textos de língua portuguesa produzidos em culturas diferentes. Selecionamos, como material de investigao dos aspectos estudados, na literatura brasileira, uma trilogia metaliterria de Lygia Bojunga Nunes, na literatura portuguesa, dois contos de Sophia de Mello Breyner Andresen, e na literatura africana, optamos pela representao moambicana com uma novela de Mia Couto. As obras das duas primeiras autoras so lidas por jovens entre 14 a 17 anos nos seus pases de origem e a obra de Mia Couto est aqui relacionada por ser uma possibilidade e um enriquecimento para o leitor em formao. Trabalhamos com a metfora inserida nos fundamentos da Semntica cognitiva, porque traz como preceito bsico o desvelamento das associaes que vo embasar nossos esquemas mentais e cujo conhecimento vai-nos habilitando a uma autonomia para relacionar sentidos e perceber que at a mais obscura emisso vai ganhar ares de previsibilidade por conta das nossas experincias, dos textos que buscamos na memria e do contexto que construmos com os dados lingsticos que preenchem a moldura de um dado cenrio. A metfora, porm, se mostrou produtiva em nossas anlises porque associamos a sua gnese conceptual com a sua funo pragmtica. nessa fuso que ela se faz língua, se faz pujante, desviante e revela para o interlocutor as marcas que a remetem para a circularidade original, ou seja, o conceito da qual ela foi gerida. Verificamos, na aplicao da teoria no corpus analisado, que, atravs dos fundamentos da metfora conceptual e da intertextualidade, podemos compreender o que universal e o que cultural nas nossas expresses literrias e que a fronteira entre essas duas dimenses no fratura o dilogo que se faz urgente e necessrio, para a defesa de uma cultura lusfona

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Dentro do contexto da avaliao formativa, as prticas de correo dos textos produzidos devem ser entendidas no como medio da aprendizagem, mas principalmente como uma pesquisa, elas devem avaliar o aluno, o professor, o processo, as prticas enunciativas, a mediao, a escola e mesmo a famlia. Contudo, apesar de essa abordagem sobre a avaliao ser compatvel com a concepo scio-histrica e cognitiva da linguagem, que por sua vez consoante com as orientaes dos PCN de Língua Portuguesa, ela parece ainda se mostrar distante dos mtodos adotados pelos professores. O objetivo geral desta dissertao identificar as abordagens tericas que subjazem aos mtodos avaliativos de professores do ensino fundamental em relao produo textual. Como objetivos especficos buscou-se (i) mapear os modelos de correo textual utilizado por esses professores a fim de oferecer um panorama sobre a realidade do ensino-aprendizagem da escrita; e (ii) organizar um material terico capaz de embasar a prtica avaliativa no apenas como um componente do ato pedaggico, mas tambm como componente simblico da construo da imagem que o aluno tem sobre si e sobre sua capacidade de escrever. Trata-se de uma pesquisa qualitativa constituda por dois corpora, organizados a partir dos seguintes instrumentos: entrevista semiestruturada com sete professores que lecionam no terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental em escolas pblicas e/ou particulares; e textos escritos por alunos e corrigidos pelos mesmos professores-informantes. Constituindo um total de 35 documentos, cinco de cada professor e 3h48min de gravaes transcritas. Para anlise dos corpora optou-se pelo paradigma interpretativista, aliado ao paradigma indicirio, que busca olhar para alm das recorrncias, os dados episdicos, singulares, dados que possam ajudar a levantar hipteses sobre uma realidade no observvel por via direta. Em relao s abordagens tericas, podem-se perceber trs manifestaes: (i) as que so focadas no sistema, observvel quando o professor privilegia aspectos formais e quando suas marcaes, ainda que busquem o aspecto discursivo, no so suficientes para que os alunos efetuem reflexes sobre o uso da língua; (ii) as que flutuam entre o estruturalismo e o sociointeracionismo, quando o professor, embora se utilize de prticas mais interacionais ainda deixa amplo espao para correes formais; (iii) as que so eminentemente sociointeracionistas, em cujas marcas avaliativas pode-se observar respeito pela autoria, apreciao do texto, interferncia significativa e convite reflexo. Dessas prticas emergem dois papis sociais dicotmicos assumidos pelo professor: o de revisor, que tem profunda relao com prticas avaliativas de medio, e o de leitor-avaliador, em que se pode perceber, alm de mtodos ligados ao sociointeracionismo e s prticas avaliativas formativas um outro aspecto singular: a afetividade. Para discorrer sobre cada um desses aspectos propostos, construiu-se uma reviso bibliogrfica que buscou incorporar discusso terico-metodolgica questes de ordem subjetivas, que orientam pensar a escrita no s sob seu aspecto scio-histrico e cognitivo, mas tambm afetivo

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo pretende analisar o processo da reintroduo da Língua Portuguesa no Sistema Educativo timorense e a forma como, em articulao com as diversas línguas nacionais, tem contribudo para a consolidao da identidade lingustica e sociocultural do povo de Timor-Leste, atravs de um melhor conhecimento das suas línguas, culturas e tradies. Neste sentido, nosso objetivo identificar a trajetria da língua portuguesa no Sistema Educativo de Timor-Leste desde a sua chegada ilha, nos meados do sculo XVI e tendo sido inicialmente língua de Evangelizao, depois como língua de administrao e de instruo. No seu convvio com as línguas timorenses, ao contrrio do que se tem passado com outras línguas, a língua portuguesa coexistiu com estas línguas no decorrer de cerca de quinhentos anos. Do seu convvio no paraso lingustico, como lhe chama Soares (2014), deu-se a transmisso de valores lingustico-culturais atravs do emprstimo de novos termos sobretudo na rea da religio, da administrao, sade, educao, entre outras. Este enriquecimento lingustico foi um fator importante que deixou marcas profundas, tendo contribudo para estabelecer a diferena sobretudo no perodo conturbado da ocupao indonsia. O ttum que era utilizado como língua veicular at chegada dos missionrios foi a que mais beneficiou com este contacto e enriquecimento, sendo ambas reconhecidas pela Constituio do pas com o estatuto de línguas oficiais. O processo da sua reintroduo no Sistema Educativo timorense passou por uma fase no menos difcil em virtude da longa interrupo no perodo da ocupao indonsia, em que foi totalmente banida do sistema educativo, tendo sido substitudo pela língua indonsia. Hoje est a ser retomada como língua de escolarizao e reconhecida pelo artigo 13 da Constituio do pas como língua oficial a par do ttum, pois a convivialidade desta língua com as línguas nacionais timorenses e o reconhecimento pela Constituio do pas tambm alargou os seus horizontes para alm das fronteiras como membro da CPLP, usufruindo de todos os benefcios atribudos a esta comunidade. A publicao da Lei de Bases da Educao assegurou o estatuto destas línguas, tendo assim adquirido maior visibilidade. A língua portuguesa assume a funo de língua escrita, assumindo o ttum a funo da oralidade assim como as demais línguas nacionais, uma vez que a cultura timorense essencialmente oral. Estas funes podero ser assumidas com o apoio de uma formao eficiente e adequada dos docentes, pois o domnio lingustico deficiente por parte do professor ter tambm impacto menos positivo nos alunos. Na LBE tambm dado um especial enfoque formao de professores do Ensino Bsico, sobretudo na rea da língua portuguesa, uma vez que se pretende atingir os ODMs a mdio prazo, em 2015 e a longo prazo, em 2030. A formao contnua dos professores, assegurada pelo INFORDEPE, que no seno a prossecuo da formao inicial, pode ser vista como forma de criar condies para a sua constante atualizao cientfica, pedaggica e didtica, de forma a responder s exigncias impostas pela LBE e pelo Regime de Carreira Docente. Alm disso, os docentes tambm tero oportunidade de se atualizar e adquirir as competncias necessrias para o desempenho das suas funes na preparao da nova gerao, exposta a novos desafios e novos obstculos que nem sempre sero fceis de ser ultrapassados. A introduo das línguas maternas no incio da escolaridade bsica proposta pelo Projeto Educao Multilingue baseada no Ensino da Língua Materna que est em funcionamento em trs distritos do pas tem por objetivo criar as condies mnimas de forma a apoiar aprendizagem das crianas, facilitando a sua assimilao nos nveis mais avanados, uma vez que nem todas as crianas chegam escola com domnio da(s) língua(s) de escolarizao. Apesar destas vantagens, porm, necessrio pensar melhor e ter em conta outros fatores, entre eles, a falta de professores com formao nestas línguas. Sabemos que, de facto, o projeto pode trazer benefcios porque constitui no s a forma de evitar o desaparecimento das referidas línguas por serem ainda maioritariamente grafas, mas tambm cria uma aproximao entre a escola e as crianas e as prprias famlias, mas necessita de ser melhor pensado. Isto porque a carncia de professores especializados nas diferentes línguas que necessitam de formao e capacitao pode ainda constituir um elevado custo para o Estado.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Atravs da observao desenvolvida durante o estgio curricular no FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa procuro compreender de que forma a conjuntura poltica nos pases seleccionados para competio na 6. Edio deste Festival (Angola, Brasil, Cabo Verde, Moambique e Portugal) influencia a cinematografia apresentada e discutida durante o mesmo. Sublinhando a relevncia de acompanhar a construo de uma identidade cultural para a unio dos povos de língua portuguesa, aprofundo neste documento as preocupaes presentes em cada um e introduzidas nas respectivas produes cinematogrficas: desde as migraes, as guerras, o meio ambiente, a sade, o sistema poltico vigente, a relao entre tradio e modernidade, entre outras. Ao aliar o conhecimento poltico adquirido na licenciatura em Cincia Poltica e Relaes Internacionais (FCSH-UNL) e a sensibilidade analtica para as questes cinematogrficas conquistada durante a componente lectiva deste mestrado, tenho em considerao a relao entre o cinema nacional e os grandes acontecimentos poltico-sociais, incindido sobre a dimenso subjectiva e auto-reflexiva do cinema como esforo para construo de uma identitria nacional.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A presente pesquisa investiga como os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem de Portugus no curso de formao de professores do Bacharelato emergencial em Cincias Naturais, ofertado em Timor-Leste pela cooperao brasileira no perodo entre outubro/2009 e dezembro/2010, traduzem / interpretam o discurso de (re)introduo da língua portuguesa nesse pas. A pesquisa baseia-se em dados produzidos ou reconstitudos a partir de minha experincia como professora do curso de formao de professores em língua portuguesa, atravs do Programa de Qualificao e ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste (PQLP), coordenado pela Fundao CAPES. Para proceder discusso, tomo como ferramentas terico-metodolgicas conceitos de Maingueneau (2008), especialmente os de interincompreenso e simulacro, como tambm os conceitos de estratgia e ttica de Michel de Certeau (2012), que compem seu modelo polemolgico das apropriaes culturais. As anlises apontam que a maneira como cursistas e formador se apropriam do discurso da poltica de (re)introduo da língua portuguesa em Timor determinada por formaes discursivas diferentes, e que a relao interdiscursiva estabelecida entre elas desencadeia o fenmeno da interincompreenso. Compreender como essas formaes discursivas se traduzem mutuamente na sala de aula, dentro das atividades que a princpio se destinariam ao ensino e a aprendizagem do portugus, contribui para que se possa (re)definir as intervenes didticas das aulas de Portugus na formao de professores, assim como a poltica de (re)introduo do portugus em Timor-Leste. Defendemos que o ensinoaprendizagem do portugus, no contexto de Timor-Leste, precisa ser compreendido no apenas do ponto de vista didtico, no que diz respeito construo e mediao de saberes entre alunos e professores, como tambm do ponto de vista ideolgico, uma vez que nesse pas as propostas de formao atuais representam um projeto que pode conflitar com valores e crenas existentes na sociedade a respeito do idioma portugus e da relao entre a escola e outras instituies.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Ps-graduao em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Nesta ltima dcada notamos uma srie de polticas que visam ampliar a presena da língua portuguesa no mundo, tais como a inaugurao da TV Brasil Internacional (2010), no mbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortogrfico de 1990 (2009), no mbito da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa (CPLP), organizao internacional formada por todos os pases de língua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa prope-se a contribuir para a compreenso do papel de polticas lingusticas na configurao do que seja a expanso do portugus no mundo contemporneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso polmico pelo princpio da interincompreenso constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto poltico-jurdico-normativo busca apagar, superar essa polmica e construir um sentido nico. Esse caminho terico-metodolgico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polmica nos documentos de polticas lingusticas para a expanso do portugus? Quais coeres foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagaes nos levem a discutir relaes de poder que sustentam essas polticas lingusticas de expanso do portugus nesta ltima dcada. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de anlise, declaraes e resolues da Conferncia de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difuso e promoo da língua portuguesa, por causa do poder poltico e simblico, que essa organizao representa em relao temtica. Assim, pudemos identificar quatro posies/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compem um enunciador, que chamamos de super graas a sua memria e a sua competncia interdiscursivas e sua maneira especfica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequncias discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adeso do coenunciador, articula alianas (a língua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposies (diversidade cultural dos pases, a língua inglesa) na construo de uma aparente homogeneidade lingustica a fim de superar a heterogeneidade fundante da prpria CPLP. Desse modo, as polmicas so silenciadas e podemos notar um processo de construo de um novo sentido de língua portuguesa, homogeneizante em contraposio a outro j em curso de gramatizao e heterogeneizao das línguas portuguesas nacionais

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho tem por objetivo apresentar o gnero textual parte e suas implicaes para o ensino. Para isso, fizemos uma descrio do gnero, tendo por base a perspectiva de Mikhail Bakhtin de anlise do discurso em um dilogo com a perspectiva de anlise do discurso de Patrick Charaudeau. A parte segundo as Instrues Gerais para a Correspondncia, as Publicaes e os Atos Administrativos no mbito do Exrcito (IG 10-42), a correspondncia que tramita no mbito de uma OM, por meio da qual o militar se comunica com um de seus pares ou superior hierrquico, em objeto de servio, podendo ser utilizado suporte eletrnico (...), ou ser substituda por mensagem eletrnica, sempre que houver meios fsicos adequados. (BRASIL, 2002, p. 18). Portanto, ele um documento oficial de circulao interna que exige uma linguagem formal para relatar, solicitar ou informar algo a alguma autoridade, dentre outras possibilidades, ou seja, o propsito comunicativo da parte, de maneira genrica, relatar uma ocorrncia, solicitar algum direito, informar dados necessrios para a confeco de algum outro documento etc. Por estar inserido no domnio discursivo militar, em que as formas padronizadas orientam a produo dos gneros que neles esto circunscritos, deve seguir regras para a sua escrita. Por essa razo, o ensino da parte est presente no currculo da Academia Militar das Agulhas Negras, que forma o oficial combatente de carreira do Exrcito Brasileiro em bacharel em Cincias Militares. Dessa forma, apresentamos neste trabalho uma proposta para o ensino do gnero, tendo como aporte terico as sequncias didticas postuladas pela Escola de Genebra. Apesar de essa Escola trazer uma proposta didtica para o ensino de gneros no ensino fundamental, observamos que a teoria adequada ao ensino de um gnero em qualquer nvel de escolaridade quele que est sendo inserido em um domnio discursivo

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo ressaltar a importncia dos contedos da disciplina Histria da Língua Portuguesa para a formao do graduando do curso de Letras. O ensino de Língua Portuguesa se d, por questes didticas, de forma recortada, sendo cada um de seus recortes (Morfologia, Fontica, Sintaxe etc.) trabalhado em semestres diferentes. A forma fragmentada de estudar a língua parece induzir o graduando a uma viso tambm fragmentada (e fragmentria) de seu objeto de estudo, prejudicando a formao do futuro professor/pesquisador da língua. A anlise dos fenmenos lingusticos sob a tica da diacronia em que uma alterao fontica pode, por exemplo, resultar em alteraes morfolgicas e sintticas possibilita a viso da língua em seu funcionamento como um todo, com suas partes interagindo e se interpenetrando. Essa viso mais ampla, segundo cremos, poder capacitar o aluno para conectar as informaes de diferentes recortes, a fim de alcanar conhecimentos novos e mais complexos. Procuramos evidenciar os benefcios da abordagem diacrnica apresentando o contedo programtico da disciplina Histria da Língua Portuguesa e tecendo comentrios que apontam a relevncia de cada contedo para a formao do graduando. Acrescentamos, algumas vezes, sugestes de atividades didticas com o intuito de granjear o interesse do aluno para a disciplina

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Orao sem sujeito toda e qualquer orao destituda de SN sujeito, exceto nos casos em que tal SN encontra-se em elipse. Sua manifestao na língua pode se dar tanto em termos pessoais quanto impessoais. Estas incluem ocorrncias essenciais, aqui chamadas de fenomenolgicas e acidentais, denominadas impessoalizadas. J aquelas se apresentam nos casos de indeterminao de agente por omisso do SN sujeito, tradicionalmente alcunhados casos de sujeito indeterminado e por meio do processo de ergativizao em sua verso secundria, aquele que atua sobre verbos no causativos e tem sido porta de entrada concretizao de oraes destitudas de SN sujeito no portugus brasileiro. Objetivamos neste trabalho a descrio de todas as estruturas apontadas, em termos de seus comportamentos morfossintticos na língua, pois compreendemos que descrever a orao sem sujeito portuguesa identificar contextos morfossintticos de dispensa, em distintos graus, do SN sujeito. Para tanto, valemo-nos de um enfoque prototpico da língua, atravs do qual dialogamos com a natureza escalar de nosso objeto de estudo

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese de doutorado desenvolve consideraes a respeito do humor verbal e o seu aproveitamento pedaggico em livros didticos de Língua Portuguesa. Nosso interesse foi examinar o humor verbal e os mecanismos lingusticos que o provocam, para verificar de que forma foram abordados pelos livros didticos. Antes de proceder anlise, fizemos breve exposio das principais teorias que estudaram o humor verbal (aquele provocado pelos recursos que a língua oferece). Tratamos tambm da relevncia da escolha das palavras para o texto de humor. Abordamos como os aspectos semnticos (polissemia, homonmia, paronmia, sinonmia, antonmia), semiticos (o papel da iconicidade lexical e da lingustico-gramatical) e pragmticos (pressupostos, inferncias, entre outros) podem contribuir para a construo do(s) sentido(s) do texto humorstico. Como os fenmenos lingusticos no ocorrem isoladamente, uma vez que s se materializam em textos, examinamos em especial os gneros de humor; os aspectos da textualidade (em especial, a coeso e a coerncia) e a relao entre a leitura e o humor (como o desenvolvimento de habilidades e competncias de leitura do texto de humor podem ser aplicadas a textos de natureza no humorstica). Realizamos breve retrospecto da histria do livro didtico no Brasil para compreender de que maneira o texto de humor foi sendo incorporado a esse material didtico. Analisamos nosso crpus, procurando observar como os textos humorsticos foram abordados: em sua condio de gneros textuais ou apenas com o propsito de exemplificar ou servir de pretexto para o ensino de algum contedo de cunho gramatical; se o humor verbal foi aproveitado e de que forma ocorreu essa abordagem (se a expressividade dos recursos lingusticos foi salientada). O humor verbal oferece rico material sobre a língua portuguesa e pode enriquecer as aulas de língua materna, o que vem a confirmar a relevncia da presente pesquisa