678 resultados para IMAGINÁRIO


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho tem como recorte espacial o condomínio Península, localizado no Bairro Barra da Tijuca, baixada de Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Nosso objeto de estudo em questão é a paisagem. Com base em uma abordagem cultural desta categoria analítica da geografia e entendendo-a, assim como Berque (2004), como fruto de uma ou mais culturas que, em um dado momento, deixa suas “marcas”, buscamos, primeiramente, identificar os indivíduos – ou de certa forma, culturas – responsáveis pelo ato de “grafar” e, principalmente, pela criação de certos “objetos”. Estes, por sua vez, irão se tornar em diversos “símbolos”, estando de acordo com àqueles que os “lêem”. Dessa forma, buscaremos também entender as intencionalidades por detrás da “edificação” desses “símbolos”. Alem disso, tentaremos identificar quais são os “símbolos” contidos nos objetos da paisagem deste condomínio. Por fim – mas não acabando por aqui – objetivamos defender a idéia de que as paisagens, assim como do nosso recorte espacial, são construções sociais, aonde se pode projetar nela um imaginário.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Caminhos de águas marcadas por remadas, em tempos pretéritos; hoje rabetas e barcos regionais conduzem vidas que passam a perceber a realidade amazônica, no sentido de ver o que existe na comunidade e se apoderar de toda representação natural, social e cultural. É neste contexto que se faz presente a cartografia nas escolas das comunidades ribeirinhas do Baixo Amazonas, porque permite mostrar o lugar cartograficamente; assim explorando o papel dos mapas junto às comunidades tradicionais e analisando as construções gráficas no ensino de Geografia, passou-se a compreender o imaginário e o pensar de quem está construindo a cartografia do lugar. Será apresentado o estudo de caso, destacando a escola no Baixo Amazonas. Escola que exercita o fazer cartográfico nos desenhos das crianças, retratando o seu cotidiano familiar e o que aprendem nas pescarias ou caminhadas pela margem do rio. A pesquisa confirma a relevância dos mapas e dos desenhos para resgatar e valorizar a identidade cultural dessas populações ribeirinhas, como os espaços vividos e percebidos pelas crianças, no Ensino de Geografia. Foram propostas atividades práticas, desenvolvidas em sala de aula, de forma a contemplar os valores, história e experiências dos ribeirinhos, exercitadas  nas comunidades  e escolas do Baixo Amazonas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Um dos objetivos do trabalho é a análise e compreensão de considerações iniciais sobre o território de uma população específica, a Comunidade caiçara da Enseada da Baleia, localizada no Parque Estadual da Ilha do Cardoso – PEIC, município de Cananéia, Estado de São Paulo. Para tanto, há importância de se entender como estava acontecendo a permanência de uma comunidade tradicional no interior de uma Unidade de Conservação, uma vez que muitas encontraram dificuldades, ao longo da história de institucionalização dessas Unidades, para continuar habitando tais espaços. Como está previsto em lei, os Parques Estaduais impõem certas restrições aos moradores locais e permitem o desenvolvimento de outras atividades desde que de modo equilibrado. O território engloba a situação dos caiçaras no Brasil, focando os moradores de Unidades de Conservação, uma vez que essas comunidades lutam contra a esfera do poder político pelo direito da permanência no interior desses locais, assim como lutam pelo direito de manutenção dos hábitos e costumes que preservam de seus antepassados. O cotidiano é marcado pela caracterização única da comunidade, que mantém relações de trocas com outras ‘territorialidades’, concretizam nesses espaços a história e o imaginário, além de possuírem conceitos próprios ligados a religião e à visão política.