29 resultados para Hyperandrogenism


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1. Adrenal ectopic tissue has been detected in the paragonadal region of normal women. In patients with congenital adrenal hyperplasia due to 21-hydroxylase (21-OH) deficiency, the manifestation of hyperplasia of paragonadal accessory adrenal tissue has been usually reported to occur in males. Probably, this is the first report of a female with 3beta-hydroxysteroid dehydrogenase (3beta-HSD) deficiency with ectopic adrenal tissue in ovaries. However, the occurrence of hyperplasia of adrenal rests among women with classical congenital adrenal hyperplasia may not be rare, especially among patients with a late diagnosis.2. We report a woman with 3beta-HSD deficiency whose definitive diagnosis was made late at 41 years of age immediately before surgery for the removal of a uterine myoma. During surgery, exploration of the abdominal cavity revealed the presence of bilateral accessory adrenal tissue in the ovaries and in the para-aortic region. The patient had extremely high levels of ACTH (137 pmol/l), DHEA (901.0 nmol/l), DHEA-S (55.9 mumol/l), androstenedione (70.2 nmol/l), testosterone (23.0 nmol/l) and 17alpha-hydroxypregnenolone (234.4 nmol/l) suggesting 3beta-HSD deficiency.3. In view of these elevated androgen levels, with an absolute predominance of DHEA and DHEA-S, we evaluated the effect of this hormonal profile on carbohydrate tolerance and insulin response to glucose ingestion.4. The patient presented normal glucose tolerance but her insulin response was lower than that of 14 normal women (area under the curve, 3beta-HSD = 17,680 vs 50,034 pmol/l for the control group over a period of 3 h after glucose ingestion).5. These results support recent data suggesting that patients with increased serum DHEA and DHEA-S levels do not present resistance to insulin.

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Na última década, surgiram evidências de que a Síndrome Metabólica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem início na vida intrauterina e seus sinais e sintomas já estão presentes na adolescência, porém, ainda faltam critérios diagnósticos específicos para essa faixa etária. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal não apenas do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO), do útero e do aparelho genital, mas também, do equilíbrio metabólico do organismo. Alterações no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilíbrio e anormalidade. A SM está também relacionada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), disfunção ovariana caracterizada por oligoanovulação, hiperandrogenismo e/ou ovários policísticos. A resistência à insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relação dos componentes tanto da SM como também da SOP. A RI é compensada pelo aumento da produção de insulina pelas células beta pancreáticas, e essa hiperinsulinemia compensatória tem conseqüências no endotélio, nos fatores inflamatórios, no metabolismo glicídico e lipídico, além de afetar o ciclo menstrual pelo estímulo da androgênese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padrão da secreção pulsátil do GnRH. Estas alterações menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alterações metabólicas da RI, portanto, a avaliação atenta do padrão menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metabólico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parâmetros da Síndrome Metabólica e sua relação com o ciclo menstrual em adolescentes através de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presença de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliação clínica com levantamento de dados antropométricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerídeos, Teste Oral de Tolerância a Glicose (Glicose 120), Insulina pré (insulina jejum), pós TOTG (insulina 120), Folículo-Estimulante (FSH), Hormônio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A média da idade ginecológica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na análise estatística das diferenças nas variáveis clínicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerídeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associação significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na população estudada. Todas as adolescentes com diagnóstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnóstico de SOP. O nosso estudo chama a atenção para o comportamento do ciclo menstrual na adolescência em relação aos riscos cardiovasculares e metabólicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta população.

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A síndrome dos ovários policísticos é uma desordem frequente e complexa, com grande variabilidade fenotípica, predominando os sinais de disfunção ovariana. Alterações metabólicas, inflamatórias e vasculares vinculadas à resistência à insulina são muito prevalentes nessa desordem podendo manifestar-se precocemente. O objetivo principal deste estudo foi investigar a presença de alterações microvasculares em mulheres jovens e não obesas portadoras da síndrome dos ovários policísticos, através de videocapilaroscopia periungueal e dosagem dos níveis séricos de endotelina-1. O objetivo secundário foi verificar a existência de associações entre os achados vasculares, níveis séricos de androgênios, parâmetros clínicos, bioquímicos, metabólicos e inflamatórios relacionados ao risco cardiovascular. Em estudo observacional, transverso e controlado avaliamos 12 mulheres com diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, segundo os critérios estabelecidos pelo consenso de Rotterdam e nove voluntárias saudáveis. A idade (22,82,3 X 24,62,7), o índice de massa corporal (22,53,4 X 23,73,1) e a circunferência da cintura (7510,1 X 77,38,1) foram semelhantes nos dois grupos. As portadoras da síndrome apresentavam hiperandrogenismo clínico. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quando analisados os níveis séricos de estradiol, testosterona total, androstenediona ou o índice de testosterona livre, entretanto a SHBG mostrou-se significativamente mais baixa no grupo de estudo (p=0,011). A glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e o perfil lipídico foram normais e sem diferença entre os grupos. A amostra com síndrome dos ovários policísticos não apresentava intolerância à glicose ou Diabetes Mellitus pelo teste oral de tolerância à glicose. Os níveis séricos dos marcadores inflamatórios (leucócitos, ácido úrico, adiponectina, leptina e proteína c reativa) e do marcador de função endotelial avaliado também foram similares nos dois grupos. A velocidade de deslocamento das hemácias no basal e após oclusão foram significativamente menores nas pacientes de estudo (p=0,02), mas o tempo para atingir a VDHmax e os parâmetros relativos à morfologia e densidade capilar foram semelhantes. Não observamos correlação entre a velocidade de deslocamento das hemácias e níveis plasmáticos de endotelina-1, androgênios ou parâmetros de resistência insulínica. A velocidade de deslocamento das hemácias associou-se positivamente aos níveis plasmáticos de estradiol (r= 0,45, p<0,05) e negativamente aos de colesterol total e LDL colesterol (r= -0,52, p<0,05; r=-0,47, p<0,05, respectivamente). Em conclusão nossos resultados fornecem evidência adicional de dano precoce à função microvascular em mulheres portadoras de síndrome dos ovários policísticos. Através da capilaroscopia periungueal dinâmica, demonstramos que mulheres jovens com moderado hiperandrogenismo, sem obesidade, RI, hipertensão ou dislipidemia, já apresentam disfunção microvascular nutritiva, caracterizada por redução na velocidade de fluxo das hemácias no basal e após oclusão. Estes achados micro-circulatórios não foram acompanhados de elevações nos níveis plasmáticos de endotelina-1.

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Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is a complex disorder encompassing reproductive and metabolic dysfunction. Ovarian hyperandrogenism is an endocrine hallmark of human PCOS. In animal models, PCOS-like abnormalities can be recreated by in utero over-exposure to androgenic steroid hormones. This thesis investigated pancreatic and adrenal development and function in a unique model of PCOS. Fetal sheep were directly exposed (day 62 and day 82 of gestation) to steroidal excesses - androgen excess (testosterone propionate - TP), estrogen excess (diethylstilbestrol - DES) or glucocorticoid excess (dexamethasone - DEX). At d90 gestation there was elevated expression of genes involved in β- cell development and function: PDX-1 (P<0.001), and INS (P<0.05), INSR (P<0.05) driven by androgenic excess only in the female fetal pancreas. β- cell numbers (P<0.001) and in vitro insulin secretion (P<0.05) were also elevated in androgen exposed female fetuses. There was a significant increase in insulin secreting β-cell numbers (P<0.001) and in vivo insulin secretion (glucose stimulated) (P<0.01) in adult female offspring, specifically associated with prenatal androgen excess. At d90 gestation, female fetal adrenal gene expression was perturbed by fetal estrogenic exposure. Male fetal adrenal gene expression was altered more dramatically by fetal glucocorticoid exposure. In female adult offspring from androgen exposed pregnancies there was increased adrenal steroidogenic gene expression and in vivo testosterone secretion (P<0.01). This highlights that the adrenal glands may contribute towards excess androgen secretion in PCOS, but such effects might be secondary to other metabolic alterations driven by prenatal androgen exposure, such as excess insulin secretion Thus there may be dialogue between the pancreas and adrenal gland, programmed during early life, with implications for adult health Given both hyperinsulinaemia and hyperandrogenism are common features in PCOS, we suggest that their origins may be at least partially due to altered fetal steroidal environments, specifically excess androgenic stimulation

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El vello facial no deseado es un problema común en las mujeres, los tratamientos láser han mostrado efectividad para su manejo. Objetivo: Evaluar los resultados de la depilación láser en cara de las pacientes tratadas a largo plazo (20 sesiones o más ) luego de un seguimiento de 6 meses durante los años 1997 y 2012. Metodología: 55 mujeres que con tipo de piel II a V recibieron 20 o más sesiones de láser con seguimiento mayor a 6 meses posterior al la última sesión. Resultados: la edad promedio fue (32 ± 9,3 años), el 18,2 % presentaban SOP o Hiperandrogenismo el número de sesiones en cara fue de (30,84 ± 12,132), un promedio de disparos de (6,330 ± 7,804), los Kilojulios acumulados tuvieron un promedio de (126,5 ± 161,4) la fluencia promedio fue (18,5 ± 3,2 Julios/cm2), el láser de Alexandrita fue utilizado en el 98% de las pacientes. Se encontró cambios significativos entre el conteo inicial y el final de vello facial (484,9 ± 568.9 (med=300) vs. 103,33± 138,63 (med=60), p<0.001, Test de Wilcoxon). El 32.7% mostraron reducción > 90% (5,5% reducción del 100%). Conclusión : El tratamiento con de depilación con láser mostro una reducción significativa del vello facial, en mujeres mayores de 14 años con un tratamiento a largo plazo (20 sesiones o más), con una tasa de reducción mayor del 90% en 32.7% de las pacientes y un promedio de reducción del grupo de 79,36 ±15,51 %, similar a lo reportado en los diferentes estudios (77%).

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Valproic acid (VPA) is used widely to treat epilepsy and bipolar disorder. Women undergoing VPA treatment reportedly have an increased incidence of polycystic ovarian syndrome (PCOS)-like symptoms including hyperandrogenism and oligo- or amenorrhoea. To investigate potential direct effects of VPA on ovarian steroidogenesis we used primary bovine theca (TC) and granulosa (GC) cells maintained under conditions that preserve their 'follicular' phenotype. Effects of VPA (7.8-500 µg/ml) on TC were tested with/without LH. Effects of VPA on GC were tested with/without FSH or IGF analogue. VPA reduced (P<0.0001) both basal (70% suppression; IC(50) 67±10 µg/ml) and LH-induced (93% suppression; IC(50) 58±10 µg/ml) androstenedione secretion by TC. VPA reduced CYP17A1 mRNA abundance (>99% decrease; P<0.0001) with lesser effects on LHR, STAR, CYP11A1 and HSD3B1 mRNA (<90% decrease; P<0.05). VPA only reduced TC progesterone secretion induced by the highest (luteinizing) LH dose tested; TC number was unaffected by VPA. At higher concentrations (125-500 µg/ml) VPA inhibited basal, FSH- and IGF-stimulated estradiol secretion (P<0.0001) by GC without affecting progesterone secretion or cell number. VPA reversed FSH-induced upregulation of CYP19A1 and HSD17B1 mRNA abundance (P<0.001). The potent histone deacetylase (HDAC) inhibitors trichostatin A and scriptaid also suppressed TC androstenedione secretion and granulosal cell oestrogen secretion suggesting that the action of VPA reflects its HDAC inhibitory properties. In conclusion, these findings refute the hypothesis that VPA has a direct stimulatory action on TC androgen output. On the contrary, VPA inhibits both LH-dependent androgen production and FSH/IGF-dependent estradiol production in this in vitro bovine model, likely by inhibition of HDAC.

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Objetivo: Avaliar o padrão pulsátil da secreção da testosterona em mulheres normais. Métodos: Oito mulheres saudáveis com ciclos ovulatórios foram selecionadas. Amostras sanguíneas foram coletadas a cada dez minutos durante seis horas, começando entre 7 e 8 h da manhã, após dez horas de jejum, nas três fases do ciclo menstrual: folicular média (Dia 7), folicular tardia (Dia 12) e lútea (Dia 21). Foram mensurados: testosterona, LH e, no basal, também SHBG. Resultados: A frequência dos pulsos de testosterona, média da amplitude do pulso, porcentagem do incremento da amplitude, duração e intervalos dos pulsos foram similares nas três fases (p > 0,05). A pulsatilidade do LH foi estatisticamente diferente entre as três fases (p < 0,001), caracterizando padrão característico do ciclo ovulatório normal. Conclusões: Esses dados aumentam o conhecimento sobre o padrão de secreção da testosterona no ciclo menstrual humano e representam uma contribuição para a investigação clínica, tanto no hiperandrogenismo como na síndrome de insuficiência androgênica __________________________________________________ ABSTRACT Objective: To evaluate the pattern of the pulsatile secretion of testosterone in normal menstrual cycle. Methods: Eight healthy women with ovulatory menstrual cycles were enrolled. Blood samples were collected at ten-minute intervals for six hours, starting between 7 and 8 am, after a ten-hour fasting, in three phases: mid-follicular (Day 7), late follicular (Day 12) and mid-luteal phase (Day 21). Samples were assayed for testosterone, LH and the baseline also for SHBG. Results: Testosterone pulse frequency, mean amplitude pulse, percentage of increment in pulse amplitude, mean duration of pulses and pulse interval were similar in the three phases. LH pulsatility was statistically different among the three phases (p < 0.001) representing normal ovulatory cycles. Conclusions: These data increase the knowledge about the testosterone secretion profile in the human menstrual cycle and can be used as a contribution to clinical investigation in both hyperandrogenism and androgen insufficiency syndrome

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FUNDAMENTOS: Acne é dermatose comum que acomete ambos os gêneros e todas as faixas etárias. Mulheres apresentam diferentes padrões clínicos da doença, além de frequente persistência da acne após a adolescência. OBJETIVO: Analisar características clínicas e epidemiológicas associadas às diferentes faixas etárias acometidas por acne feminina. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo mulheres com diagnóstico de acne, atendidas em ambulatório de dermatologia geral. Variáveis relacionadas à doença e às pacientes foram avaliadas com o emprego de questionário padronizado. RESULTADOS: Avaliaram-se 103 pacientes, cuja idade média na época da consulta foi 21,7 ± 7,3 anos. Definiram-se dois subgrupos com idade de corte de 21 anos e idades médias de 15,8 ± 2,3 e 28,0 ± 5,1 anos. Houve correlação entre a duração do quadro e a idade das pacientes na consulta (R = 0,7). Observaram-se diferenças entre os grupos nas frequências de uso de contraceptivo oral combinado (OR = 48,1), lesões no colo (OR = 11,6), lesões no dorso (OR = 0,2), predominância na topografia superior da face (OR = 0,1) e idade de início das lesões (OR = 1,8). No grupo de mulheres adultas, 80% relataram início do quadro antes dos 20 anos. CONCLUSÕES: Identificaram-se padrões clínicos cronológicos e topográficos que caracterizaram a acne feminina em diferentes faixas etárias, alertando para a importância da abordagem diagnóstica e terapêutica individualizada.

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Purpose. To evaluate whether menstrual irregularity in morbidly obese women is indicative of metabolic dysfunction.Patients and Methods. Fifty-seven women with morbid obesity were evaluated. They were divided into two groups: one comprising women without menstrual dysfunctions or hirsutism (Group 1), and another obese women showing menstrual dysfunction with or without hirsutism (Group 2). The following were evaluated: age, colour, childbirth, marital status, profession, socio-economic level, education, age at menarche, body weight, height, body mass index, presence of hirsutism (Ferriman Gallwey Index), abdominal circumference, hip circumference, waist-to-hip ratio, menstrual cycle, blood pressure, presence of acanthosis nigricans, insulin resistance (IR), fasting glycaemia, total cholesterol, HDL-C, LDL-C, triglycerides, thyroid-stimulating hormone, free T4, luteinising hormone (LH), follicle-stimulating hormone, prolactin, total testosterone, dehydroepiandrosterone sulfate, insulin and the Homeostasis Model Assessment (HOMA test).Results. Clinical and epidemiological aspects did not present statistical differences. Clinical and laboratory parameters did not show statistically significant alterations; however, HOMA test values for Group 2 were significantly higher than those for Group 1.Conclusions. The presence of IR in class III obese women can cause menstrual dysfunctions such as amenorrhoea or oligomenorrhoea even in the absence of hyperandrogenism, suggesting that IR plays an important role in the ovarian mechanisms involved in the menstrual cycle control.

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We report on the results of a double-blind, randomized, controlled clinical trial comparing two preparations of ethinylestradiol and cyproterone acetate in the treatment of women of reproductive age presenting menstrual irregularities of hyper-androgenic origin. After obtaining informed consent, subjects were randomized to a 4-month treatment period consisting of one daily dose of 0.035mg ethinylestradiol + 2mg cyproterone acetate. The treatment regimen cycle consisted of one pill, once daily for 21 days, followed by a 7-day pill-free period. We compared the efficacy of two presentations of the drug combination after each treatment cycle (Visits 2, 3, 4, and 5) in establishment and maintenance of menstrual regulation, intensity of menstrual flow, and dysmenorrhea, as well as a comparison of the two presentations in terms of Global Satisfaction and Drug Satisfaction assessments performed by the patients and the investigating physician. At each study visit, drug compliance and use of concomitant medications, as well as incidence, severity and duration of adverse events were recorded. A total of 86 subjects were randomized to treatment, with 43 subjects in each treatment group. At Visit 2 and each subsequent visit, all patients in both treatment groups reported an episode of withdrawal bleeding during the 7-day hormone-free period. We observed a statistically significant (p<0.0001) decrease in the incidence of dysmenorrhea at each study visit in relation to the pretreatment assessment. There was a significant reduction (p<0.0001) in the number of subjects reporting intermenstrual bleeding at each study visit in both treatment groups. Global Satisfaction scores by the patient and physician increased significantly at each successive study visit in both treatment groups. There were no clinically significant changes in vital signs, weight, and body mass index throughout the study period in either group. The number of subjects reporting adverse events at each visit did not vary between treatment groups. The combined oral contraceptive pill containing ethinylestradiol and cyproterone acetate was found to be both effective and safe in the menstrual irregularities of hyper-androgenic origin (amenorrhea, dysmenorrhea, and intermenstrual bleeding) assessed in this study. © Copyright Moreira Jr. Editora. Todos os direitos reservados.

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PURPOSE: To evaluate the clinical, ultrasonographic, biochemical and metabolic alterations of adolescents with polycystic ovary syndrome (PCOS). METHODS: Retrospective observational study conducted on 44 adolescents aged 12 to 19 years, diagnosed with PCOS according to the Rotterdam Consensus. Metabolic changes were assessed according to the recommendations of the International Diabetes Federation, considering: waist circumference (WC) ≥90th percentile (10-15 years of age) or >80 cm (age >16 years), fasting glucose >100 mg/dL, triglycerides >150 mg/dL, HDL <40 mg/dL, and blood pressure ≥Hg 130/85 mm. RESULTS: Mean age was 16.7±2.2 years and age at menarche was 11.8±1.4 years. The menstrual irregularity most frequently observed was amenorrhea (72.7%) followed by oligomenorrhea (27.3%); hirsutism was observed in 86.4% and acne in 56.8%. Polycystic ovaries were observed by ultrasound only in 27.3%. Mean BMI was 30.3±6.6 kg/m2. According to BMI, 52.3% of adolescents were obese, 13.6% were overweight and 6.8% had a healthy weight. Increased waist circumference (63.6%, 28/44) and the reduction of HDL-C (34.1%, 15/44) were the metabolic changes most frequently observed. Increased triglycerides were observed in 27.3% (12/44) and increased blood pressure and impaired fasting glucose were found in 9.1% (4/44) and 4.5% (2/44) of cases, respectively. Acanthosis nigricans was observed in 52.3% and insulin resistance in 62.8% of the adolescents with PCOS. Metabolic syndrome was identified in six children (13.6%), all of them obese or overweight. CONCLUSION: In the adolescents with PCOS studied here, menstrual irregularity and hirsutism were the most common clinical manifestations, while the sonographic findings consistent with polycystic ovaries were less prevalent. Obesity associated with insulin resistance predisposes these adolescents to a higher frequency of metabolic disorders.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB